quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Produtor de banana orgânica mexicano pretende dobrar a produção em 2017

 
A Coliman Organics é atualmente a maior produtora de banana orgânica no México, com foco na produção, desenvolvimento e comercialização no estado de Colima. Coliman Organics além de ser organicamente certificada, também possuem o certificado de Comércio Justo e foi recentemente certificada pela Rainforest Alliance.O principal objetivo da Coliman para 2017 é aumentar a produção em 50%, aumentando assim a sua quota de mercado no setor da banana orgânica. Seu crescimento tem sido em grande parte devido às suas práticas de cultivo sustentáveis.
Além de bananas orgânicas eles também produzem pimentas, abacates e mamão. Como um produtor socialmente responsável eles têm seus próprios viveiros onde crescem as plantas, para que eles posam controlar o processo de crescimento orgânico da semente à colheita. Atualmente, mais de 80% da produção de banana orgânica é exportada do México para outros países, principalmente para a Europa, Estados Unidos e Nova Zelândia. No entanto, eles estão desenvolvendo novos mercados para as bananas orgânicas na Ásia, mais precisamente no Japão e Coréia, que têm sido tradicionalmente importadores de bananas convencionais.


Fonte: http://www.coliman.com/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Mercado mundial de alimentos orgânicos aumentará 14% ate 2021

O mercado mundial de alimentos orgânicos está projetado para crescer em mais de 14% de 2016 a 2021, por conta da alta demanda por alimentos orgânicos em lojas de varejo, restaurantes, escolas e refeitórios de empresas.
O aumento das preocupações com a saúde devido à incidência crescente de doenças de estilo de vida, tais como diabetes, pressão arterial, problemas cardíacos, etc., e a crescente conscientização sobre os efeitos nocivos do consumo de ingredientes sintéticos e pesticidas impulsionou a demanda por alimentos orgânicos em todo o mundo, durante 2011-2015.
Além disso, o aumento do foco de organizações governamentais e fabricantes de alimentos orgânicos no sentido de promover benefícios associados com o consumo de alimentos orgânicos, o aumento dos gastos anuais per capita em alimentação, a fácil disponibilidade de produtos orgânicos e o desenvolvimento de infra-estrutura na cadeia de abastecimento e rede de distribuição projetam um bom augúrio para o mercado global de alimentos orgânicos ao longo dos próximos cinco anos.


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Produtores da Catalunha esperam produzir 100 toneladas de maçãs orgânicas de montanha

Produtores de maçã orgânica das montanhas na Espanha, agrupadas sob a marca Bio Lord, estão confiantes de que eles serão capazes de colher cerca de cem toneladas de frutas este ano. No momento, a época de colheita está em seu pico e eles vão começar a colher a variedade Ouro (uma das sete variedades existente). A iniciativa começou a quatro anos no Vall de Lord, em Solsonès, com a plantação de 2 hectares e o projeto conta atualmente com quinze parceiros de Solsonès, Cerdanya e Pallars Sobirà, que juntos têm 12 hectares. Apesar das dificuldades que os produtores têm encontrado "devido à falta de experiência em plantações de montanha", como explica o presidente da Montain agriculture Organic Association, Josep Pintó, "todos os anos a área cultivada cresce e a resposta do mercado tem sido muito boa. "
Apesar deste crescimento exponencial nos últimos anos, Pintó não esconde as dificuldades envolvidas no cultivo de um produto destas características. "Nós começamos um projeto muito ousado, com plantas que ninguém estava familiarizado. Acima de tudo, falta de informação e experiência quando se trata de o cultivo de produtos de montanha", explicou o empresário, que acredita que, apesar de tudo, vão conseguir chegar a cem toneladas. Embora a produção de maçã orgânico da montanha ainda é pequena, Pintó explicou que a demanda continua a crescer. "O resultado comercial é muito melhor do que esperávamos, principalmente porque a qualidade das maçãs também é muito melhor do que o previsto antes de iniciar o projeto", disse o produtor. Por último, o presidente da associação destacou o fato de que as maçãs Bio Lord também entraram no mercado “mainstream", embora eles custem quatro vezes mais do que uma maçã convencional, não-orgânica.


Fonte: ACN

domingo, 27 de novembro de 2016

O que é que os consumidores alemães pensam quando vêem "orgânico"?


Os produtos orgânicos estão vendendo como pão quente. Em 2015, as vendas geradas na Alemanha aumentaram cerca de 11% em relação ao ano anterior. No entanto, a aplicação da regulamentação da União Europeia em matéria de produção biológica varia muito entre os membros individuais da Comunidade. É por isso que a UE pretende adotar um novo conjunto de regras de produção e de rotulagem orgânica. Mas o que os consumidores associam com a palavra "orgânico" na embalagem? Uma pesquisa recente realizada pela TÜV SÜD na Alemanha fornece mais informações.  Nem todos os consumidores associam as mesmas características com o rótulo "orgânico" nos alimentos. Segundo a pesquisa da TÜV SÜD, um quinto dos consumidores pensa que os produtos não têm de cumprir critérios claros quando o rótulo "orgânico" é usado. No entanto, a maioria dos consumidores associam a palavra "orgânico" com menor uso de herbicidas, pesticidas e medicamentos nos animais na produção de alimentos. Além disso, alguns consumidores associam as formas tradicionais de cultivo ou dos cuidados com animais com o rótulo "orgânico".
Enquanto 13% dos entrevistados associam a palavra com a prevenção da poluição ambiental. Apenas 11% dos inquiridos pensam sobre os limites químicos de resíduos de produto orgânico. Segundo a pesquisa, os consumidores tendem a associar a palavra "orgânico", principalmente com o tipo e forma de produção, em vez de com o cumprimento de limites específicos.
A implementação das normas de produção orgânica atuais da UE remonta a 1992, e variam muito entre os diferentes Estados-Membros. Essas diferenças incluem numerosas exceções em requisitos de produção, por exemplo, o tipo de alimentação fornecida nas fazendas. Agora, a produção orgânica tem sido definida como uma agricultura sustentável que respeite as regras locais precisas e verificações anuais. Em 2014, os limites específicos para os resíduos não autorizados teria mudado a definição do termo "orgânico", colocando um foco muito maior sobre especificações de produtos. "O cumprimento destas regras de limite não necessariamente demonstram a conformidade com os requisitos das normas orgânicas relativas ao processo de produção de alimentos. No entanto, é muito importante para os consumidores ", afirma o Dr. Andreas Daxenberger, especialista em comida da TÜV SÜD, referindo-se aos resultados da pesquisa atual.
Após o início das negociações de Junho de 2015, o projeto de regulamentação foi revisto novamente em resposta a numerosas acusações. A UE decidiu não introduzir limites de resíduos de substâncias não autorizadas. No entanto, os requisitos especiais para os controlos da produção biológica e cumprimento das normas de produção continuará a ser uma parte dos regulamentos. Além disso, uma inspeção anual no local será obrigatória para as fazendas orgânicas. O novo projeto também inclui novos requisitos de transição e de produção focada nas práticas das fazendas orgânicas. As negociações desta proposta de compromisso estão previstas para ser concluída no final de 2016. Depois disso, o Parlamento da UE e do Conselho da UE terá de decidir sobre esta proposta.

Fonte: http://www.tuv-sud.com/

sábado, 26 de novembro de 2016

Quem deve decidir se hidropônico é orgânico?

O USDA (United States Departament of Agricultures) está atualmente estudando a possibilidade dos cultivos hidropônicos ganharem o selo de orgânico e seriam denominados Hidropônicos orgânicos. Os adeptos desta cultura estão esperando ganhar esse status desde 2002. Mas isso pode mudar graças a uma nova força tarefa aquaponica que está fazendo estudos sobre o assunto. Havia sugestões em meados da década de 1990 que consideravam a hidroponia como orgânica, mais anos mais tarde estas sugestões não prosperaram. Uma recente reunião  da agência que está deliberando sobre a emissão de certificado de orgânico para hidroponia, terminou com a aceitação desta denominação.
A ideia de que cultivos hidropônicos podem ser classificados como orgânico, está causando sofrimento considerável entre os muitos agricultores que acreditam que os EUA, como em outros lugares do mundo, devem proibir a certificação orgânica de alimentos cultivados em outra coisa senão do solo. Os defensores da hidroponia orgânica têm um forte argumento para continuar a querer que este termo seja aceito pelo USDA. Ele se concentra na esfera do direito. Marianne Cufone, uma professora de direito ambiental na Universidade Loyola New Orleans, lista os muitos benefícios da agricultura hidropônica em uma recente entrevista na CNN onde afirmou, "certo número de cientistas, pesquisadores e especialistas da indústria apoiam que muitas fazendas hidropônicas são ideais para o cultivo orgânico, porque, entre outros benefícios, eles fazem uso inteligente de recursos e, assim, tem um impacto menos negativo sobre o meio ambiente natural.” Assim hidroponia orgânica seria o fim do mundo? Ou ao invés disso, o seu salvador? As pessoas precisam decidir isso. Não é difícil reconhecer que o solo é o centro para o conceito de "orgânico" como qualquer outra idéia ou coisa. Quando o movimento de cultivar alimentos de forma orgânica teve início na América o solo estava no coração da primeira certificação do país, concedida pela Oregon Tilth, que foi fundada no início de 1970 e ainda serve como um certificador orgânico hoje. A palavra "tilth" significa solo cultivado.
Por outro lado, também não é difícil reconhecer que o solo não é centro para o conceito do que é ou não é orgânico. Enquanto a maioria de nosso alimento é cultivado no solo, apenas uma pequena percentagem deles são"orgânicos" sob as regras do USDA. Em outras palavras, se dizer que o alimento é cultivado no solo pouco nos é útil saber se esse alimento é "orgânico" ou não. É importante notar também que, a particula "hydro" de hidropônico refere-se à água, que é orgânica por qualquer definição concebível. É tanto um composto que ocorre naturalmente como um componente necessário para a agricultura orgânica. Na verdade, é necessário de forma que o solo não é. Sem solo, há hidroponia.Sem água, não há vida. E não há agricultura orgânica.
Tudo o que a professora disse, parecem ser argumentos robustos sobre o assunto. A única desvantagem para esse debate é que se refere à regulamentação, e que um lado vai ganhar não porque prevaleceu o que se discutiu dentro do campo das idéias, mas porque ele conquistou a maioria dos membros de uma comissão nomeada pela USDA.

Fonte: http://reason.com/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Manual Horta Orgânica Domestica

A agricultura convencional que utiliza os agro químicos fertilizantes e agro tóxicos, dispõe de diversas técnicas para o crescimento e cultivo dos vegetais, outrossim, a certeza do crescimento e da beleza das plantas levou os produtores a esquecerem da importância nutricional para manutenção e saúde dos seres vivos. Ineficiência nutricional dos vegetais cultivados no sistema agrícola convencional é um dos fatores que devem determinar a montagem de uma HORTA ORGÂNICA DOMÉSTICA, outro fator de suma importância é o respeito com o meio ambiente e a qualidade de vida. Dispondo de apenas 10m2 de espaço em local ensolarado já é o suficiente para se iniciar uma horta que vai alimentar duas pessoas. Mesmo que a quantidade de pessoas seja maior para o desfrute da HORTA esse não deve ser motivo para não fazê-la.
Veja como fazer nesse manual, Horta Orgânica Doméstica.

Para baixar o manual clique na figura abaixo

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A Tunísia é o segundo maior exportador orgânica da África

O Centro Tunisiano para a Promoção de Exportações (CEPEX) e a Direção Geral de Agricultura Orgânica, acaba de anunciar que a Tunísia fez grandes avanços na agricultura orgânica a tal ponto que tornou-se o segundo maior exportador orgânica na África, para 30 países nos cinco continentes.De acordo com Aziza Htira, CEO da CEPEX, a Tunísia tem atualmente 2.987 produtores orgânicos, 66 por cento dos quais são exportadores, que não só fornece a população tunisiana produtos que são bons para a saúde e respeitadora do ambiente, mas também cria empregos.
Entre os produtos orgânicos principais exportados pela Tunísia são, laranja maltesa tunisiana,Harissa,Bsissa, tâmaras, plantas aromáticas e medicinais, vários vinhos e bebidas e azeite de oliva.  Samia Maamer, diretora do setor de agricultura orgânica do Ministério da Agricultura, dos Recursos Hídricos e Pescas, afirma que este setor é muito promissor. "Somos o único país do mundo árabe a ter colocado em prática um regulamento técnico sobre o uso do solo para, mas vamos ter que pensar sobre uma nova estratégia, um novo modelo de agricultura orgânica com todas as suas realizações", disse ela.
Deve-se notar que a Tunísia é o único país Africano e árabe a se beneficiar do reconhecimento da equivalência com a União Europeia para a exportação de produtos orgânicos desde 2009. Este reconhecimento foi renovado em Junho de 2015 para um período indefinido.


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A produção de ovos orgânicos em São Paulo


Uma fazenda em Rio das Pedras em São Paulo se especializou na criação de galinhas para produção de ovos orgânicos. O negócio que começou pequeno, agora conta com quatro granjas em 2 hectares com 5.200 aves.No local, boa parte da fazenda está coberta com pasto. Segundo a legislação, galinhas puedeiras orgânicas precisam ser criadas soltas em vez de gaiolas, como acontece nas granjas convecionais.Na prática, cada aviário tem um galpão equipado com coxes, bebedouros, ninhos para as galinhas botarem e poleiros, porque as aves dormem no local. Além disso, cortinas nas laterais para barrar o vento nos dias mais frias e que ficam abertas quando faz calor."Com o último barracão que a gente construiu, a gente calculou uma média de estrutura de R$ 50 reais por ave", explica o agrônome Leonardo Pierre.
As aves alternam entre dois píquetes na fazenda, que descansam a cada 45 dias para que a plantação se recupere. No sistema orgânico, os animais devem ficar em ambientes em que possam expressar seu comportamento animal natural. No caso das galinhas, isso inclui espaço para andar e ciscar à vontade.A criação de animais no sistema orgânico tem um gargalo, que é a alimentação, que deve ser preferencialmente orgânica. Porém, a oferta destes alimentos no Brasil ainda é pequena e os preços são altos. A legislação permite que o produtor coloque até 20% de produtos convecionais na formulação da ração, mas não podem ser transgênicos e ainda é preciso pedir autorização do órgão certificador para poder usar.Outra questão importante é a saúde das aves. Vacinas são obrigatórias, mas o uso de medicamentos alopáticos deve ser evitado ao máximo. Homeopatia e fitoterapia são liberados.
"Até hoje não fizemos uso de nenhum medicamento, nenhum tratamento alopático aqui", diz Leonardo, que usa tronco de bananeira para combater a verminose nas galinhas.Com saúde e bem alimentadas, as 5.200 aves do local produzem cerca de 4.800 ovos por dia. No mercado, eles chegam a valer quase 100% mais que o ovo convencional.


Fonte: http://g1.globo.com/

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A quantidade de terra dedica à agricultura orgânica nos EUA é agora a maior de todos os tempos

Mais de 4 milhões de acres de terras agrícolas dos EUA agora são dedicadas à agricultura orgânica, de acordo com um novo relatório da empresa de pesquisa de mercado Mercaris , um recorde que representa um aumento de 11 por cento em relação há dois anos . O número de fazendas orgânicas certificadas está chegando perto de 15.000, subindo pouco mais de 6 por cento desde 2014.
Os focos de demanda dos consumidores por alimentos orgânicos, como Califórnia e Nova York estão entre os estados líderes na área total de terra com agricultura orgânica, perfazendo um total de 688.000 acres, a Califórnia está em primeiro lugar, Montana, Wisconsin, e Dakota do Norte completando os cinco primeiros estados com maior área plantada. O aumento de 30 por cento do estado de Montana com 100.000 acres de área orgânica desde 2014 o coloca em segundo lugar, enquanto o aumento de mais de 40.000 acres de Dakota do Norte empurra Oregon para baixo, e agora está em sexto lugar. Colorado e Texas completam os oito primeiros estados com as maiores áreas. No entanto, a quantidade de terras com cultivo orgânico nos EUA permanece de forma tímida comparando-se com o volume de terras utilizadas na agricultura convencional, apenas uma pequena parte do total global. A plantação de milho, trigo e soja orgânicos representam menos de 1 por cento do número total de acres plantados para cada cultura. A maior produção orgânica,a aveia, é responsável por apenas 3,6 por cento de toda a aveia produzida em os EUA
Mas o crescimento de dois dígitos das terras orgânicas é de se comemorar, pois é como seria de esperar, uma tendência estimulada por uma demanda dos consumidores por produtos orgânicos, que continua a crescer. De acordo com a Organic Trade Association (OTA), a venda de produtos orgânicos cresceu quase 11 por cento no ano passado, o quarto ano consecutivo de crescimento de dois dígitos. Compare isso com a taxa relativamente escassa do crescimento do mercado para produtos alimentícios em geral (3,3 por cento em 2015), e você pode ver por que as grandes empresas de alimentos, como a General Mills estão comprometendo-se na expansão da produção de orgânicos e porque estão lançando programas destinados a aumentar a quantidade de terra agrícolas orgânicas nos EUA.


Fonte: http://www.takepart.com/

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Um dos maiores varejista dos EUA trabalha para aumentar a oferta de alimentos orgânicos auxiliando os agricultores

Em resposta ao desejo crescente dos americanos para consumir mais alimentos orgânicos, a Costco, uma empresa varejista norte americana, anunciou o seu recente esforço para trabalhar com os agricultores para ajudá-los a comprar terras e equipamentos que irão permitir-lhes aumentar a produção de orgânicos. Quanto mais orgânicos são cultivados, mais orgânicos a Costco será capaz de fornecer aos seus clientes e poderá atender à crescente demanda por esses alimentos mais saudáveis como resultado. 
De acordo com a Organic Trade Association (OTA), as vendas de alimentos orgânicos saltou de $ 11,13 bilhões em 2004 para US $ 35,95 bilhões em 2014 nos EUA - um ritmo que a loja está tendo dificuldade para atender. "Não podemos repor orgânicos suficientes para dia útil após outro", Declarou o CEO da Costco Craig Jelinek a investidores em uma reunião de acionistas.
Agora, o plano esta apenas no estágio inicial. No momento, ela está trabalhando com apenas um parceiro neste esforço, com um plano que envolve emprestar dinheiro para ajudar uma fazenda de produtos orgânicos frescos baseado em San Diego a comprar equipamentos, bem como mais de 1.000 acres de terra no estado mexicano de Baja Califórnia. "Ao ajudar-lhes com financiamento, temos acesso e a compra de cerca de 145.000 caixas de framboesas orgânicos que normalmente não teríamos acesso," disse Jeff Lyons, vice-presidente sênior de alimentos frescos da Costco.
a empresa tem planos futuros semelhantes em mente, incluindo o trabalho com um grande grupo que possui operações no Chile e no México. O fato de que a Costco tem intensificado trabalhar com os agricultores, a fim de atender a crescente demanda por alimentos orgânicos é certamente louvável. Isso demonstra que eles estão atentos ao fato de que as pessoas estão preocupadas com o que está na sua fonte de alimento e que eles estão gravitando firmemente para opções dos orgânicos. 
Por outro lado, seria bom se a empresa trabalhasse com agricultores desta forma o tempo todo - sem o desequilíbrio na oferta de alimentos orgânicos e a procura dos clientes (e lucro da loja) - agindo como um motivador chave. Mas, pelo menos, a iniciativa está em vigor o que acaba sendo um contínuo esforço bem sucedido.

http://www.naturalnews.com

domingo, 20 de novembro de 2016

Estudo indica que uma semana de consumo de orgânicos leva a uma redução de 90% de envenenamento por pesticidas

Uma pesquisa recente mostrou que a ingestão de alimentos orgânicos em um pouco mais de uma semana pode reduzir drasticamente a quantidade de pesticidas encontrados no corpo. O estudo descobriu que adultos que comem apenas alimentos orgânicos, durante sete dias tiveram uma queda de 89 % em biomarcadores urinários que indicam a presença de pesticidas  organofosforados (OP), organophosphate pesticidas em inglês. Pesticidas OP (como o glifosato) podem causar "infertilidade e problemas no crescimento e desenvolvimento" tanto em homens quanto em mulheres. 
Os homens expostos a pesticidas OP têm a qualidade da produção de sêmen prejudicada, incluindo a redução do volume seminal e a percentagem de motilidade, bem como uma diminuição na quantidade de espermatozóides por ejaculação. No sexo feminino, uma vez que a idade de menstruação é atingida, perturbação do ciclo menstrual pode ocorrer, gravidez mais longa, abortos espontâneos, bebês mortos, e alguns efeitos no desenvolvimento das crianças têm sido associados à exposição do pesticida. Pesquisas já relacionaram os pesticidas a efeitos neurotóxicos nos seres humanos e também pode ser responsável por um aumento do risco de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e autismo em crianças. A Dr. Liza Oates da Universidade RMIT na Austrália foi à pesquisadora do estudo que mostrou a queda nos metabolitos de pesticidas na urina associados à ingestão de alimentos orgânicos. Ela afirma que a pesquisa indica que a ingestão de alimentos é a principal fonte de exposição a pesticidas em seres humanos. Os alimentos orgânicos  possuem geralmente em torno de 20% de pesticida. Uma razão que eles não são 100% livre de pesticidas é o fato de que existem cerca de 315 pesticidas naturais que são aprovados pelo Programa Nacional Orgânico dos EUA para uso em  agricultura orgânica "sob restrições específicas impostas pelos certificadores orgânicos." 
Pesticidas sintéticos também são por vezes encontrados em alimentos orgânicos devido a "deriva, e transporte do solo, ou o movimento no ar.” Embora quase não haja 100 % de alimentos orgânicos isentos de pesticidas disponíveis, o estudo mostrou que uma dieta de alimentos orgânicos ainda é muito mais saudável em termos de exposição a pesticidas do que os alimentos convencionais.


Fonte: http://www.naturalnews.com/

sábado, 19 de novembro de 2016

Diferenças entre Vinhos orgânicos e biodinâmicos

As práticas sustentáveis têm ganhado força no Brasil e no mundo. No universo vinícola não é diferente: a agricultura cria uma geração de consumidores conscientes, que busca cada vez mais aliar seu bem-estar ao cuidado com o meio ambiente. Ao buscar leveza e autenticidade, os amantes de vinhos são direcionados a um mercado inovador que garante mais qualidade e menos impacto ambiental. Você já deve ter ouvido falar sobre os vinhos orgânicos, e biodinâmicos, não é mesmo? Veja agora a diferença entre eles!
Vinho Orgânico
Na realidade, a designação de vinho orgânico não é totalmente correta, pois ele é obtido simplesmente de uvas cultivadas organicamente. A filosofia da produção de vinhos orgânicos:
- proíbe produtos fabricados industrialmente, tais como fertilizantes químicos e defensivos químicos (pesticidas, inseticidas, herbicidas e fungicidas);
- proíbe o uso de organismos modificados geneticamente (OGM);           
- permite uso moderado de enxofre elementar contra o oídio;
- permite uso moderado de calda bordalesa (sulfato de cobre, cal e água) contra o míldio.
A grande maioria deles traz no rótulo a declaração correta: “produzido com uvas cultivadas organicamente”, ou outra expressão correlata. Por causa do crescente interesse de muitos consumidores, cada vez mais atentos à saúde, existe a tendência de esse tipo de bebida tornar-se dominante dentro de poucas décadas.
Vinho Biodinâmico
Já a viticultura biodinâmica é uma prática extrema da viticultura orgânica. Os seus princípios foram definidos, em 1924, por Rudolf Steiner:   
- Valorização do solo e da planta em seu habitat natural, através do uso de preparações e compostos de origem vegetal, animal e mineral (parte biológica);
- Aplicação das preparações e compostos em épocas precisas, levando em conta as influências astrais e os ciclos da natureza (parte dinâmica);  
- Outras práticas       
As preparações biodinâmicas básicas são fermentadas e aplicadas em doses homeopáticas em compostos biodinâmicos, em estrume, no solo ou diretamente na planta, após diluições e agitações, chamadas de dinamização.As preparações biodinâmicas complementares são infusões de plantas medicinais usadas com duas finalidades: serem misturadas aos compostos biodinâmicos; ser borrifada nas folhas das parreiras, para prevenir doença fúngica na planta.Os compostos biodinâmicos são fundamentais para reciclar estrume animal e rejeitos vegetais, estabilizar o nitrogênio, criar húmus no solo e manter o solo saudável. Após o empilhamento dos materiais do composto, inoculam-se as preparações biodinâmicas complementares, cobre-se a pilha com solo e palha e deixa-se descansando por 6-12 meses.
Outras práticas empregadas são:
- Plantação de coberturas vegetais entre as fileiras de videiras, usando plantas como colza, mostarda, rabanete, chicória, etc., além de outras lavouras como centeio, aveia, ervilhaca, etc. Visa acumular nutrientes no solo, controlar nematóides, proteger o solo e fixar nitrogênio;
- Rotação de lavoura entre fileiras para restaurar o húmus e a matéria orgânica do solo, pois a viticultura é uma monocultura;   
- Adubação verde que consiste em incorporar ao solo qualquer lavoura ou foragem quando ainda verde, ou logo após a floração, para melhorar o solo.
O calendário das atividades vitícolas (elaboração das preparações BD e compostos BD, quando plantar e quando colher) é baseado na conjunção dos astros e em resultados empíricos.


Fonte: Os Segredos do Vinho, de J. O. A. Amarante  

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Compostagem orgânica vegetal

A compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica. A técnica de compostar ajuda na redução das sobras de alimentos , tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa residência.Confira o vídeo: 



Fonte https://www.embrapa.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

No noroeste fluminense o numero de produtores orgânicos aumentou 10 vezes em 3 anos

Temperaturas elevadas, solo desgastado, falta de chuva e de mão-de-obra. Mesmo longe das condições ideais para qualquer plantação, resultados surpreendentes vêm sendo obtidos no cultivo de alimentos orgânicos no Noroeste Fluminense, região do estado com maior quantidade de terras degradadas. Há três anos, apenas nove agricultores vendiam produtos orgânicos. Hoje, 89 são credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para realizar essa atividade – um aumento de mais de 10 vezes.A movimentação do setor e a adoção de práticas agroecológicas são resultados do trabalho da Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologia e Serviços Sustentáveis – mais conhecida como Rede de Agroecologia, articulada desde 2012 pelo Rio Rural, programa da secretaria de Agricultura do estado do Rio de Janeiro. O grupo, coordenado pela Pesagro-Rio, conta com a participação de órgãos públicos e privados, como MAPA, Embrapa, Sebrae, Cedro (Cooperativa de Consultoria, Projetos e Serviços em Desenvolvimento Sustentável) e Emater-Rio.
Nos últimos três anos, a Rede de Agroecologia identificou e capacitou agricultores familiares que queriam substituir a produção convencional – com uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos – pela cultura orgânica, que utiliza processos naturais de nutrição vegetal. No Noroeste Fluminense, o destaque é a produção de hortaliças.
Do “pedregulho” ao oásis
Rodeada por centenas de pés de salsinha, cebolinha, taioba e brócolis, Luciana Andrade não sente falta da agricultura convencional. “Só plantava couve e trabalhava no sol. Eu vendia tudo para o atravessador”, lembra a produtora de São José de Ubá.Ela fez a transição para a produção orgânica por meio do sistema de mandala, em que a plantação toma o formato de um círculo. A recuperação do terreno, com solo empobrecido e cheio de pedras, se deu de forma lenta.“Quando a terra é degradada, o trabalho de recuperação ambiental demora mais, pois é preciso devolver os nutrientes e, principalmente, matéria orgânica”, explica o consultor do Sebrae, João Batista dos Santos.
A produtora afirma que a espera valeu a pena, pois a produção foi diversificada – a preferência é pelo cultivo de hortaliças que rebrotam, já que ela trabalha sozinha e economiza tempo no plantio – e começou a ser vendida em feiras, além do fornecimento para a merenda escolar. “Ganhei independência financeira e me orgulho de ver a propriedade viva, com pássaros e insetos. Virou o meu oásis”, confessa. Luciana Andrade é beneficiária de projetos do Rio Rural, entre eles a proteção de nascentes, que ajuda a manter a oferta hídrica para irrigar sua lavoura.
Certificação
Um alimento cultivado sem agrotóxicos ou adubos químicos não é, necessariamente, orgânico. O Ministério da Agricultura estabelece normas de produção para a concessão da certificação orgânica, entre elas, o uso de adubação natural e a construção de barreiras entre propriedades rurais, a fim de evitar que produtos químicos sejam espalhados pelo vento e atinjam lavouras orgânicas.A certificação é importante para garantir ao consumidor a segurança na qualidade dos produtos que ele adquire. No caso dos agricultores familiares que fazem a venda direta ao consumidor, os produtos não precisam ter, obrigatoriamente, um selo. No entanto, para que os produtores provem a autenticidade dos alimentos – espécie de declaração de produção orgânica –, eles precisam fazer parte de uma Organização de Controle Social (OCS), entidade credenciada junto ao MAPA.A organização é administrada pelos próprios produtores que, por meio de visitas às lavouras, fiscalizam uns aos outros, para observar se a legislação está sendo cumprida. No Noroeste, existem 11 dessas organizações. A comprovação garantida pela OCS também é importante para que os agricultores familiares orgânicos acessem programas institucionais de comercialização de alimentos, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal.
Expansão
Para estreitar a relação com o público e promover o intercâmbio produtivo entre as cidades, os agricultores do Noroeste pretendem implantar na região um projeto semelhante ao Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, presente em 19 bairros da capital e Região Metropolitana do Rio.
“Melhorar a estratégia de comercialização é um desafio. A troca de experiências vai ser muito positiva. Na capital já deu certo”, sinaliza o agricultor de Varre-Sai, Jorge Luiz Martins. Os desafios e estratégias para evolução da cadeia de orgânicos do Noroeste são debatidos regularmente em seminários promovidos pela Rede de Agroecologia.O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, afirma que as ações do Rio Rural tendem a fortalecer cada vez mais a produção de alimentos saudáveis no interior fluminense. “O produtor tinha apenas vontade. Agora possui incentivo, conhecimento e assistência técnica. Orgânico é qualidade de vida no campo e na cidade”, enfatiza Áureo. Para Ana Paula Pegorer, consultora do Rio Rural e uma das articuladoras da Rede de Agroecologia, o apoio dos municípios é essencial para a expansão do setor. “No Rio, 64 cidades têm produção orgânica, ou seja, 70% do estado. Quanto mais as prefeituras comprarem orgânicos na merenda escolar e ajudarem com espaço para feiras, mais o pequeno agricultor terá a oferecer”, defende.


Fonte: Ex Libris Comunicação Integrada

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Um resultado positivo para a BioFach 2016 América

De 22 a 24 de setembro, o tema orgânica estava no centro de tudo o que aconteceu no Centro de Convenções de Baltimore, que foi anfitrião da BioFach América 2016. De acordo com os organizadores da Nürnberg Messe,  mais de 28.000 visitantes internacionais vieram para a costa leste dos Estados Unidos. No ano passado, o número de visitantes foi de cerca de 1.000 a menos. Os visitantes procuraram informações de cerca de 190 expositores orgânicos (2015 foi de 159) sobre matérias-primas e bens de produção orgânica de setores alimentar e não alimentar.
A produção de orgânicos continua em uma trajetória de sucesso. De acordo com a Sondagem Conjuntural da Indústria Orgânica da OTA (Organic Trade Association ), os americanos gastaram 43,3 bilhões de dólares em alimentos orgânicos em 2015. É um crescimento de 11% em comparação com 2014. A BioFach América , foi promovida sob o lema "Todas as coisas orgânicas", foi além disso, mais uma vez foi muito internacional:pois países como a Coréia do Sul e Argentina estarem presentes, cada um com seu próprio pavilhão, o Conselho de especiarias da Índia participou. No total, as empresas de 28 países apresentaram-se ao público na BioFach. Além de participar da exposição, visitantes e expositores puderam tirar proveito de um programa de conferências habitualmente de muito prestígio e uma variedade de workshops. Para Katharina Neumann, gerente da Nürnberg Messe , o resultado é positivo: "Havia grandes expectativas para este ano na América BioFach porque as reservas se encerraram muito cedo,  na primavera de 2016. Eu estou ainda mais satisfeita que todos os expositores orgânicos pois eles ficaram completamente satisfeito ",Concluiu Katharina.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

A demanda por leite orgânico na Alemanha continua aumentando

Os alemães gostam de beber leite e eles consomem uma média de 54 litros por ano. Consumidores alemães também estão dispostos a gastar mais dinheiro na compra de leite orgânico, com o pressuposto de que a qualidade e preço andam juntos. A demanda por leite orgânico na Alemanha continua a subir e o fornecimento esta ficando para trás. Isso faz com que fornecedores estrangeiros estejam interessados nesse mercado. Dinamarca, Áustria e alguns produtores de leite orgânico suecos exportam leite para a Alemanha. Produtores orgânicos alemães só conseguiram suprir a demanda, em parte. Em 2015, 156.000 vacas leiteiras produziram um total de 732 milhões de litros de leite orgânico, informa o Instituto de pesquisa de mercado alemão AMI . 
A revista alemã Foco explica, por exemplo, que a marca Bärenmarke , um dos mais famosos produtores de leite na área de língua alemã, é duas vezes mais caro do que o leite convencional. No entanto, embora a marca não oferece outros valores agregados, tais como produtos livres de OGM(Organismos Geneticamente Modificados) ou que os bovinos sejam criados ao ar livre, os consumidores ainda pagam mais dinheiro pela a marca. Portanto, o leite da Bärenmarke é freqüentemente listado por organizações de proteção animal entre os produtores de baixo custo. A marca, Berchtesgadener Land Bio-Alpenmilch no entanto, recebeu a mais alta classificação. 

Fonte: http://www.ifoam-eu.org/

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Paraná é o maior produtor nacional de orgânicos

O Dia Mundial da Alimentação foi celebrado no dia 16 de outubro e o Paraná comemorou a data com o título de maior produtor de alimentos orgânicos do país e o segundo Estado brasileiro com o maior número de propriedades certificadas para a produção de orgânicos. São 1.966 propriedades, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atrás apenas do Rio Grande do Sul.
Produção - O Paraná tem uma produção de 130 mil toneladas de alimentos por ano, segundo o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Bom desempenho - O bom desempenho do Estado se deve, principalmente, ao Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos (PPCO), o único programa público no País a orientar e capacitar os produtores, auditar e certificar a produção de alimentos orgânicos.
Envolvimento - O Programa envolve a Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio das universidades estaduais; o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que é o órgão certificador.
Propriedades certificadas - Só nos últimos quatro anos, foram mais de 290 propriedades certificadas, em todas as regiões paranaenses. A iniciativa não favorece apenas o produtor que tem assistência técnica gratuita, mas também a população paranaense com acesso a alimentos mais saudáveis, produzidos sem agrotóxicos, hormônios ou transgênicos, levando em consideração o meio ambiente e a vida dos agricultores e seus familiares.
Investimento - Em quatro anos, o Governo do Paraná já investiu no Programa R$ 5,5 milhões que, somados aos valores da fase 3 - que começou em 2016 e segue até 2018 -, totalizam R$ 8 milhões por meio do Fundo Paraná. Até o término da fase 3, a meta é certificar cerca de 1.040 produtores, ressaltando que a certificação é válida por um ano, tendo a necessidade de renová-las a cada encerramento.
Importância - O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, destacou a importância do programa para que o Paraná continue entre os estados com o maior número de produtores de orgânicos certificados. “O programa registra excelentes resultados e contribui para a valorização da produção de orgânicos no estado, por isso estamos trabalhando para a continuidade”, afirma.
Incentivo - O coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Luiz Cézar Kawano, disse que o programa é uma das únicas ações governamentais para o incentivo da produção orgânica no Brasil, fornecendo subsídio e acompanhamento técnico. “Hoje o Paraná tem a maior produção de orgânicos do País, além disso consegue fomentar a inovação tecnológica e a organização de pequenos agricultores para que eles possam melhorar a sua renda e levar à população um alimento de melhor qualidade”, afirmou.
Capacitação e certificação - Os agricultores que pretendem passar da produção convencional para a orgânica são orientados por técnicos e estudantes das sete universidades estaduais paranaenses, que fazem acompanhamento técnico e a capacitação dos produtores. Para que receba a certificação, a propriedade deve atender a uma série de normas, que inclui a troca de agrotóxicos e insumos químicos por técnicas agroecológicas, preservação dos ecossistemas, promoção do uso saudável do solo e da água e adotar critérios de comércio justo.
Conhecimento - Na medida em que os profissionais estão interagindo com o produtor, o conhecimento tem chegado a ele e a sua família, e isso tem aumentado o nível de segurança do agricultor em mudar o modelo convencional pelo orgânico, mostrando que dá para ter produtividade, qualidade e mercado.
Aumento - “Com esse apoio aos agricultores temos conseguido aumentar o número de produtores orgânicos certificados no nosso Estado”, diz o professor Rogério Barbosa Macedo, coordenador do Núcleo de Estudos de Agroecologia e Territórios, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
Auditoria - A certificação é auditada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que é responsável pela capacitação dos bolsistas que atuam no programa. Os alimentos orgânicos produzidos em propriedades rurais e certificados pelo Tecpar podem ser encontrados em três categorias: origem animal, vegetal e em processamento.
Bolsistas - Hoje, são 34 bolsistas trabalhando no programa de certificação de orgânicos. Cada uma das sete universidades estaduais conta com um professor orientador, um aluno da graduação e três profissionais recém-formados das áreas de Agronomia, Veterinária e Biologia, que são responsáveis pela orientação e acompanhamento dos produtores.
Conciliação - O Programa também é fundamental para conciliar alunos em fase de graduação e os recém-formados, que integram as equipes que trabalham nos núcleos. Desta maneira, os profissionais ingressam no mercado de trabalho melhor preparados e conscientes da valorização das práticas de produção de alimentos mais saudáveis.
Mudança no perfil - “Temos percebido uma grande mudança do perfil dos estudantes e dos nossos profissionais. Vários estudantes que participaram desse programa estão ligados a grandes projetos de agricultura familiar dentro e fora do Paraná”, destaca o professor Macedo.
Agricultura familiar - O professor Macedo destaca que o programa é voltado para as pequenas propriedades, fortalecendo o trabalho da agricultura familiar. O modelo de produção orgânico está adaptado à realidade da agricultura familiar, que é extremamente importante econômica e socialmente no País.
Benefícios - “Não queremos substituir o agronegócio, mas dentro do escopo da agricultura familiar ao lado do agronegócio é possível ter uma produção de orgânicos que traga mais renda, mais saúde e mais satisfação ao pequeno produtor”, afirma Macedo.
Sem custo - O Programa faz a certificação para agricultores familiares do Estado de forma gratuita, além de capacitar a comunidade acadêmica para atuação em serviços de extensão rural, formando mão de obra qualificada para o Estado e promovendo a inserção de produtos com o selo “Orgânico Brasil” no mercado.
Valorização - Com a certificação, os agricultores familiares contam com o incentivo econômico, já que há uma valorização do produto orgânico, e também são habilitados para programas públicos, como a venda de alimentos para a merenda escolar e para o Programa de Aquisição de Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
Especialização profissional - Outra iniciativa para fortalecer a produção de orgânicos no Estado é o Mestrado Profissionalizante em Agroecologia, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O Paraná foi o segundo estado do Brasil a implantar o curso, em 2014, uma iniciativa pioneira em território paranaense.
Fruto - Esse mestrado é fruto do trabalho de docentes da UEM e também de professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e da Universidade da Califórnia (University of California), com apoio da Secretaria do Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Fomento - A proposta do curso é fomentar pesquisas em produção agroecológica familiar, aumentar o conhecimento sobre a natureza, o funcionamento e os indicadores de qualidade e de sustentabilidade dos agroecossistemas e apoiar e potencializar a Rede Paranaense de Pesquisa em Agroecologia.
Objetivo - De acordo com o coordenador do curso, professor José Ozinaldo Alves, o objetivo é aliar o conhecimento acadêmico à experiência prática de agricultores, para atender a grande demanda do Estado por profissionais especializados. “A especialização é fundamental para a qualificação dos profissionais que atuam não só em instituições públicas e privadas do estado como também para os pequenos agricultores”, destaca.
Dia de Campo - Outra iniciativa para incentivar a produção de orgânicos no Estado é a promoção do primeiro Dia de Campo, com tecnologias de produção. A ação acontecerá de 11 a 12 de novembro, na Estação Experimental Agroecológica Terra Livre, em Bandeirantes, no Norte do Estado.
Dia Mundial da Alimentação- A celebração foi estabelecida em novembro de 1979 pelos países membros na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Neste dia promovem-se muitas atividades relacionadas com a nutrição e a alimentação, com a participação de cerca de 150 países. A data também marca o aniversário de 71 anos da FAO, criada em 1945.
Tema - O tema escolhido para este ano é “O clima está mudando. A alimentação e a agricultura também”. As estimativas indicam que o número de habitantes do planeta vai superar os nove bilhões de pessoas em 2050, e a FAO calcula que a produção mundial de alimentos vai ter que aumentar em 60% para atender a demanda. Os pequenos agricultores familiares “que produzem a maior parte dos alimentos que consumimos” estão entre os mais afetados pelas altas temperaturas, as secas e os desastres relacionados a uma meteorologia adversa relacionada às mudanças climáticas.
Soluções - A intenção é refletir e buscar soluções para os desafios do clima no mundo, pensar em como alimentar um número cada vez maior de pessoas, aliando práticas sustentáveis, preservando o meio ambiente e primando por alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxicos.
Relação - Para o professor Rogério Barbosa Macedo, é possível ter essa relação. Na medida em que se tem uma tecnologia adaptada a uma realidade socioeconômica e ambiental respeitando as características de cada região, o que dá uma característica de maior sustentabilidade para este tipo de produção. “Entre os princípios da agricultura orgânica está o respeito às condições diferentes que a gente encontra no planeta terra”, enfatiza.


Fonte: Agência de Notícias do Paraná

domingo, 13 de novembro de 2016

PepsiCo lança novo gatorade orgânico

De olho no crescimento do mercado de produtos orgânicos, a PepsiCo lança uma versão orgânica do Gatorade com a certificação do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês). O curioso é que o produto foi desenvolvido em laboratório e é uma espécie de teste para saber se um produto desenvolvido nessas condições, com sabores artificiais pode se adaptar a esse mercado que cresce a passos largos naquele país.
Para ser considerado orgânico, o novo Gatorade G Organic teve que se livrar de ingredientes artificiais e a PepsiCo precisou aperfeiçoar o processo de fabricação. Segundo a fabricante, a linha contém apenas sete ingredientes, passando por água, sal marinho, açúcar de cana orgânico, ácido cítrico, saborizante orgânico, citrato de sódio e cloreto de potássio. Cada uma das etapas foi aprovada pelo USDA, a fim de garantir que os produtos orgânicos sejam mais naturais e menos prejudiciais ao meio ambiente.
“Escutamos em alto e bom som nos vestiários e em nosso trabalho com nutricionistas que há um interesse e um desejo entre os atletas de consumir produtos orgânicos”, disse o vice-presidente sênior e gerente-geral da Gatorade, Brett O’Brien. “Em torno de 10 a 12% dos atletas dizem que estão interessados em comprar produtos orgânicos”.
Após dois anos de pesquisas, a empresa agora está vendendo o G Organic de morango, limão e frutas vermelhas em alguns supermercados, disse O’Brien. A empresa pretende expandir o lançamento para alguns mercados, lojas de produtos naturais e lojas de conveniência nas próximas semanas. 
O G Organic, que contém sete ingredientes, é a primeira bebida esportiva grande a atender aos consumidores de alimentos e bebidas que buscam produtos com menos ingredientes e componentes mais naturais.
O Gatorade, que controla 70% do mercado de bebidas esportivas, está enfrentando uma pressão maior de novos concorrentes, como a água de coco, porque os consumidores estão mais concentrados do que nunca nos ingredientes. As vendas do setor de alimentos orgânicos nos EUA chegaram a US$ 43,3 bilhões em 2015, 11% a mais que no ano anterior, e as vendas do setor de alimentos como um todo avançaram 3%, de acordo com a Organic Trade Association.
Mas o lançamento do G Organic tem seus riscos. A PepsiCo foi criticada recentemente após a troca do adoçante usado na Diet Pepsi, o que obrigou a empresa a relançar uma versão com aspartame menos de um ano depois de retirá-la do mercado. Embora a empresa não esteja modificando os ingredientes do produto que é seu carro chefe, como a PepsiCo fez com a Diet Pepsi, uma ampliação da marca Gatorade — que já inclui o G2, de baixa caloria — poderia confundir os consumidores.
“Como eles podem se concentrar na possibilidade de modificar os ingredientes sem alterar o sabor, esta é uma situação que beneficia a todos”, disse Adam Fleck, analista de bebidas da Morningstar. “Mas é preciso tomar muito cuidado para não excluir os clientes atuais na tentativa de atrair clientes antigos que abandoaram a marca ou um público novo”.


Fonte: Bloomberg

sábado, 12 de novembro de 2016

Conferência de Cosméticos Naturais e Orgânicos em Berlim mostrou as tendências para o futuro

A 9ª edição da Conferência sobre Cosméticos Naturais e Orgânicos em Berlin aconteceu em 27 e 28 de setembro e ficou centrada em cenários para o futuro-orientado, exemplos de melhores práticas, tendências internacionais e os desafios resultantes da crescente digitalização no varejo. Mais de 230 convidados internacionais de vários segmentos de toda a indústria de cosméticos participaram do evento para reunir informações sobre temas atuais.  Durante dois dias, o público profissional entusiasmado ouviu especialistas internacionais e aproveitou a oportunidade para realizar discussões interessantes e conversas . O programa da conferência multi-facetada, mais uma vez trouxe várias abordagens e sugestões a partir de uma perspectiva mais ampla. 
No começo do programa da conferência, o presidente do evento Elfriede Dambacher confirmou que a demanda por cosméticos naturais e orgânicos continua aumentando em um nível global e que os cosméticos naturais e orgânicos são ainda o melhor segmento no mercado de cosméticos. Pela primeira vez, os números, recolhidos pela GfK para os primeiros seis meses de 2016 na Alemanha, apontaram que houve um crescimento de
6,7%, nos cosméticos naturais e estão mostrando um crescimento mais forte do que cosméticos naturais e orgânicos (4%). A situação é paradoxal, o especialista do setor afirmou. "O mercado de cosméticos naturais e orgânicos está longe de ser saturado. A Demanda e a realização da demanda está aumentando, mas raramente os consumidores encontram locais de compras atrativos que atendam às suas expectativas ", afirma Elfriede Dambacher. 
As apresentações de pesquisadores sobre as tendências orientadas para o futuro mostrou uma mudança no comportamento de compras dos consumidores nos dias atuais. Pascale Brousse, dono da Trend Sourcing Agency
  de Paris, França, bem como Inga Nandzik, Diretora da agência Sturm & Drang com sede em Hamburgo, Alemanha, destacaram os desafios resultantes para todo o mercado de cosméticos e a comunicação com os clientes.
Vários exemplos de boas práticas de varejistas (Prokopp - wie Gewußt perfumarias, Reformhaus Goll e Bio Feinkost Löwenzahn, Bielefeld) provaram que os cosméticos naturais e orgânicos podem ser bem sucedidos acima da média, se as ações forem baseadas no compromisso e planejamento estratégico. A conclusão dos peritos na conferência foi de que no futuro, cosméticos naturais e orgânicos vão desempenhar um papel importante tanto no varejo estacionário como no online.  Além disso, o aumento da "ecologização" de toda a indústria de cosméticos exige mensagens distintas. Mais uma vez, em 2016 os participantes ficaram muito satisfeitos com o evento e mostraram que a conferência foi um sucesso. Elfriede Dambacher, presidente da conferência e especialista do setor, finalizou dizendo que: "Este ano, a Conferência de Cosméticos Naturais e Orgânicos Natural mostrou ainda mais claramente o quão importante esta conferência é para a indústria, principalmente para se preparar para o futuro”.


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O ministério da Agricultura francês liberou um adicional de 50 milhões de euros para apoiar os agricultores orgânicos em 2016

Em uma reunião do Comité de pilotage du plan Ambition bio, o ministro da Agricultura frânces, Stephane Le Foll anunciou uma dotação adicional de € 50 milhões. Ela vai auxiliar os agricultores orgânicos e demais projetos no âmbito agro-ambiental e ação climática (CASM) em 2016. Desde 2015, os investimentos estão crescendo rapidamente, o que, para o ministério, "reflete a vontade dos agricultores de se envolver na direção da agro ecologia ". Para Stephanie Pageot, presidente da Federação Nacional de Agricultura Orgânica (PAAF), é um paliativo, mesmo que não está em conformidade com requisitos pelo PAAF pois segundo a Federação, seriam necessário 70 milhões de euros para 2016 e 90 milhões de euros para 2017. O orçamento para 2017 está definido para o próximo ano e é de 85 milhões para financiar compromissos vinculados a medidas agro-ambientais e apoio à agricultura orgânica.


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Alguns dados importantes sobre o mercado brasileiro de orgânicos no ano de 2015

Os produtos orgânicos estão se tornando uma grande tendência na área de alimentos no Brasil, isso ocorre principalmente porque mais consumidores estão à procura de produtos mais saudáveis e a produção de alimentos orgânicos tem crescido ao longo dos últimos anos. Neste post vamos dar uma olhada no mercado de alimentos orgânicos no Brasil no ano de 2015, com dados provenientes do guia Global Organic Trade:

- O tamanho total do mercado de alimentos embalados e bebidas orgânicas no Brasil em 2015 foi de US $ 79.2, tornando-se o 25º mercado no mundo por valor.

- Em termos Per capita os gastos com alimentos embalados e bebidas orgânicas no Brasil foi de US $ 0,40, o que o classifica em 40º pais como o maior gasto per capita no mundo.

- A maior empresa de vendas em alimentos embalados e bebidas orgânicas no Brasil é a Usina São Francisco SA, que mantém 16,5% das vendas totais. Ela é seguida pela Cooperativa de Citricultura e CIA Orgânica de Café.

- Alimentos embalados e bebidas orgânicas no Brasil tiveram um forte crescimento de cerca de 10% em 2015. Isto é muito maior do que o restante da região da América Latina, que experimentou um crescimento de cerca de 4% em de 2015.

-O Brasil manteve um mercado para alimentos embalados e bebidas orgânicas de US $ 79.2em 2015, o que o que corresponde a 0,2% das vendas da categoria global.

- Na região da América Latina, apenas o México supera o Brasil em vendas totais de alimentos embalados e bebidas orgânicas.

- Segundo previsões o Brasil vai experimentar um crescimento moderado de vendas de alimentos embalados e bebidas orgânicas de 7,8% até 2020

Tendências de mercado

- Alimentos embalados e bebidas orgânicas estão crescendo em popularidade, mas permanecem em um nicho restrito, e são dominados por atores regionais e especializados.

- O aumento da renda disponível e a crescente demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis ​​estão impulsionando o consumo de produtos orgânicos, embora a disponibilidade continua a ser baixa.

- Em uma tentativa de aumentar a visibilidade, os fabricantes apóiam e tentam educar os consumidores, organizações independentes e associações de agricultores, como a Associação Brasileira de Orgânicos e Associação de Agricultura Orgânica estão envolvidos em esforços de marketing fortes.


Fonte: http://www.globalorganictrade.com/