A Nature & More fez um
estudo pra analisar o custo social dos alimentos orgânicos da empresa Krispijn
van den Dries. Os resultados mostram que na Holanda os números para os
alimentos orgânicos são melhores do que para os produtos convencionais. As
cenouras multicoloridas da Krispijn proporcionam um benefício social de 1382
euros por hectare por ano devido ao seu baixo impacto no clima, na água e no
solo, em comparação com as cenouras convencionais.
A
diferença entre orgânico e convencional é especialmente grande em termos de
impacto no solo. A produção de
alimentos sempre tem todos os tipos de custos ocultos, como os custos para a
purificação das águas subterrâneas. Estes “custos externos” não são pagos
pela cadeia produtiva e, por conseguinte, não serão expressos no preço do
produto, para garantir que o preço para o consumidor permaneça baixo. Um
projeto de lei a respeito disso chegará ao governo eventualmente e por esse
caminho ele chegara no preço para o contribuinte, que pensava que estava melhor
financeiramente, por exemplo, por causa do imposto sobre a água.
Graças a Organização
Mundial de Alimentação (FAO), os custos ocultos podem agora ser calculados, e se
conhecerá a pegada da produção. A Nature & More, distribuidora
internacional de frutas e vegetais orgânicos, começou a calcular esses valores
para seus produtores e esta tornando público. Depois de várias frutas
importadas, agora os custos das cenouras tradicionais holandesas da Krispijn
van den Dries de Ens foram calculados.
As avaliações foram
realizadas pela Soil More International. Os números mostram que as
cenouras da Krispijn, comparadas às cenouras convencionais, têm um benefício
social de 125 euros para o clima, 108 euros para a água e 1149 euros para o
solo, por hectare por ano. Os benefícios para a biodiversidade, saúde e
impacto social não foram utilizados nestes cálculos. Por quilo, as
diferenças também são positivas. "Nós somos muito cuidadosos com o
nosso solo. Primeiro, temos uma rotação de culturas muito extensa de 12
anos e usamos muito composto caseiro. Fazemos apenas o mínimo na lavoura,
o que significa que não aramos, e plantamos a um máximo de 10 a 15
centímetros. Isso mantém vivas as criaturas que vivem no solo. E
temos um sistema de pista de condução para evitar a compactação do solo.” Afirmou
um dos produtores orgânicos da Krispijn.
O jovem produtor orgânico
acrescenta: "Eu desejo que o verdadeiro custo dos alimentos fosse
calculado para mostrar quais os custos que economizamos a sociedade como
agricultores orgânicos. É importante criar um jogo igualitário para os
produtores sustentáveis, porque isso não é o caso agora”, finalizou.
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