A produção de alimentos orgânicos, livres de praguicidas e fertilizantes, vem crescendo no México, onde se exportam entre 85 e 90 por cento dessas ofertas, sustenta uma especialista da Universidade Autônoma de Chapingo.Rita Schwentesius, pesquisadora dessa prestigiosa academia agropecuária nacional, afirmou que o mercado interno de produtos livres de agroquímicos ainda se encontra em uma etapa incipiente e só ocupa cinco por cento da oferta na demanda doméstica.Acrescentou que a maioria da população não conhece os produtos orgânicos e aqueles que os consomem buscam mudar hábitos de alimentação para reverter problemas de saúde.A especialista da Universidade de Chapingo, localizada nas periferia do Distrito federal, explicou que desde 2003 foram feitos esforços para impulsionar esse setor, com a promoção de pequenos mercados aos quais vão os produtores diretos.Afirmou que as áreas onde se produzem e processam os orgânicos ocupam 10 por cento do potencial agrário do país, enquanto se calcula que suas exportações geram rendimentos de 300 milhões de dólares.Entre as colheitas livres de agroquímicos destacam-se as de cogumelos, cacau, cereais, café e as culturas de agave e maguey para a produção de mezcales e tequilas, entre muitos outros.Ao referir-se ao desenvolvimento da rede de mercados com produtos orgânicos nas diferentes regiões do país, pontualizou que estados do sul do país como Oaxaca, Chiapas e também Veracruz, destacam-se entre as 10 demarcações com mais avanços.Schwentesius explicou que a nível nacional essas produções estão regulamentadas pela Lei de Produtos Orgânicos e se requer certificação oficial para a criação de empresas.Referiu-se que os alimentos orgânicos têm a virtude de estarem livres de hormônios, antibióticos, resíduos de metais pesados, colorantes e aromatizantes artificiais.Comentou que como promoção desses produtos na própria Universidade de Chapingo são instalados todos os sábados 40 postos de ofertas e onde se detectou que vão pessoas até de três gerações de uma mesma família.
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