Um painel de ciência da Organização das Nações Unidas (ONU) exortou os governos a proibirem o pesticida endosulfan, amplamente utilizado nas lavouras, por risco de causar danos nervosos a trabalhadores do campo e animais selvagens.
Os 31 integrantes do Comitê de Revisão de Poluentes Orgânicos Persistentes pedem que o agrotóxico seja colocado em uma lista de produtos químicos que deveriam estar fora de uso. Um porta-voz do Programa Ambiental da ONU, que hospeda o painel, diz que os governos devem decidir em abril de 2011 se seguem a recomendação, durante uma reunião dos signatários da Convenção de Estocolmo sobre produtos químicos nocivos.
Michael Stanley Jones disse nesta terça-feira, 19, que 60 países já proibiram o endosulfan, incluindo os Estados Unidos, que não fazem parte da Convenção de Estocolmo. O pesticida é usado em algumas frutas e legumes, além de plantações de algodão, café, cana-de-açúcar e soja.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou em agosto a retirada total do endosulfan do mercado em um prazo de três anos e a proibição da importação a partir de 31 de julho de 2011. Algumas normas, como a suspensão do uso para controle de formigas e o envasamento em embalagens metálicas já entraram em vigor.
Segundo a Anvisa, a medida é fundamentada em estudos toxicológicos que ligam a aplicação do pesticida a problemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população em geral. O endossulfan já está banido em 44 países e sofreu fortes restrições em mais 16. O agrotóxico foi colocado em reavaliação em 2008, mas, por uma série de decisões judiciais, sua reavaliação ficou impedida por quase um ano.
Os 31 integrantes do Comitê de Revisão de Poluentes Orgânicos Persistentes pedem que o agrotóxico seja colocado em uma lista de produtos químicos que deveriam estar fora de uso. Um porta-voz do Programa Ambiental da ONU, que hospeda o painel, diz que os governos devem decidir em abril de 2011 se seguem a recomendação, durante uma reunião dos signatários da Convenção de Estocolmo sobre produtos químicos nocivos.
Michael Stanley Jones disse nesta terça-feira, 19, que 60 países já proibiram o endosulfan, incluindo os Estados Unidos, que não fazem parte da Convenção de Estocolmo. O pesticida é usado em algumas frutas e legumes, além de plantações de algodão, café, cana-de-açúcar e soja.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou em agosto a retirada total do endosulfan do mercado em um prazo de três anos e a proibição da importação a partir de 31 de julho de 2011. Algumas normas, como a suspensão do uso para controle de formigas e o envasamento em embalagens metálicas já entraram em vigor.
Segundo a Anvisa, a medida é fundamentada em estudos toxicológicos que ligam a aplicação do pesticida a problemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população em geral. O endossulfan já está banido em 44 países e sofreu fortes restrições em mais 16. O agrotóxico foi colocado em reavaliação em 2008, mas, por uma série de decisões judiciais, sua reavaliação ficou impedida por quase um ano.
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