terça-feira, 31 de agosto de 2010

Native é a empresa mais sustentável do Brasil, segundo ranking da Revista Imprensa


A Native, maior exportadora de açúcar orgânico do mundo, conquistou a primeira posição do ranking "As 100 empresas mais sustentáveis segundo a mídia", no segmento de Alimentos, Bebidas e Fumo, ficando à frente da AmBev e da Coca-Cola. O levantamento, realizado pela Revista Imprensa e publicado em sua última edição, foi feito com base na análise das companhias que melhor trabalharam sua imagem diante dos formadores de opinião através de reportagens dos principais veículos do setor.
Segundo Rodrigo Manzano, diretor editorial da revista, o ranking não revela quais empresas são mais sustentáveis, mas sim as que melhor são representadas diante da mídia, entre eles as redações. "Trata-se de uma iniciativa pioneira e exclusiva que põe foco na capacidade de multiplicação que os meios de comunicação têm", afirma Manzano.
A estratégia de comunicação da Native, desenvolvida pela Communicação Assessoria Empresarial, foi decisiva para que ela chegasse a esse patamar. A agência vem trabalhando para difundir os conceitos de agricultura orgânica do Grupo Balbo. “No início, o trabalho da Communicação foi o de construção da marca. Após a sua consolidação no mercado, o foco agora é mantermos a Native sempre como um case de sucesso no segmento, uma referência para todos os jornalistas que cobrem o setor. Isso vem acontecendo de forma progressiva e, por isso, a mídia espontânea cresce a cada ano”, analisa Graziele do Val, diretora da assessoria externa do Grupo.
A avaliação aponta as empresas que estiveram presentes no noticiário em função de suas boas práticas e ações sustentáveis, de acordo com um levantamento de conteúdo realizado pela Mídia B. A pesquisa analisou matérias publicadas nas revistas Veja, IstoÉ, IstoÉ Dinheiro, Época, Época Negócios, Exame, Carta Capital, América Economia e Amanhã-RS, que foram classificadas em quatro temas: Meio Ambiente, Transparência, Relações com os Diversos Públicos e Comunidade.
Em seu terceiro ano, o ranking da Revista Imprensa passou a considerar o desempenho de setor a setor, como Telecomunicações, Serviços Públicos, Papel e Celulose, Mineração e Comércio Varejista. No ranking geral, a Native também ocupou colocação de destaque, ficando com o terceiro lugar.

Pioneirismo na produção orgânica

Reconhecida por suas iniciativas pela preservação da natureza, a Native detém importantes certificações, como do IBD (Instituto BioDinâmico), Ecocert e EcoSocial, que estabelecem critérios de âmbito sócio-ambiental e exigem a adoção de programas de melhoria contínua, fomentando o desenvolvimento sustentável desde a base da cadeia produtiva.
Entre suas ações em prol do meio ambiente estão a mecanização de 100% da colheita de cana-de-açúcar; a adubação orgânica, muitas vezes provenientes de resíduos do próprio cultivo; e a auto-suficiência energética, resultado da queima limpa do bagaço da cana, sem emissão de gases do efeito estufa.
Além de açúcar, a linha de produtos da Native inclui café, achocolatado, suco de laranja e de maracujá, granola, cookies, azeite e bebida à base de soja, todos desenvolvidos a partir dos rígidos princípios da lavoura orgânica.


Fonte:Communicação Assessoria Empresarial

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Agricultores aumentam a renda com venda direta

No pomar do produtor rural Sidnei Barrel, no município de Socorro, saem cerca de três mil quilos de morango por ano. O agricultor cultiva só frutas orgânicas e a safra deste ano está excepcional, com frutos grandes e bem vermelhos.
Depois de colhidos, os morangos são embalados na própria fazenda. Um a um, colocados em bandejas, eles são comercializados em caixas maiores. Parte vai para atacadistas da região.
O agricultor entrega os frutos num empório mantido por uma associação de produtores orgânicos. O pequeno mercado fica perto da plantação e há quatro anos se tornou uma alternativa para aumentar a renda dos agricultores.
Na atual safra, praticamente metade da produção de Sidnei vai ser vendida diretamente ao consumidor: "Na venda direta eu ganho cerca de 50% a mais", diz.
Quando vende o morango para um atacadista, os produtores de Socorro recebem em média R$ 2,00 por caixa. Com a venda direta, eles ganham R$ 1,00 a mais. O consumidor também sai ganhando. Esse mesmo produto custa mais ou menos R$ 5,00 num supermercado ou loja especializada. O que representa uma economia de R$ 2,00 na compra direta.
E não é só a vantagem do preço que atrai compradores. Por ser orgânico, o fruto é mais saboroso e não possui tóxicos que fazem mau para a saúde.
Esse tipo de comercialização, diretamente ao consumidor, é um mercado em crescimento. Cornélio Cavazan, um dos mais antigos produtores de morango da região, seleciona as frutas no próprio empório. O trabalho manual necessita dedicação, mas o ganho compensa.
Normalmente, o negócio começa pequeno e cresce com o tempo. Um exemplo típico do produtor de figos do município de Valinhos, Antônio Gilberto Pelegrini.No princípio, ele vendia a fruta num caminhão na beira da estrada, depois passou para uma casa pequena e hoje está num estabelecimento bem maior.
Um outro produtor de Valinhos fez uma aposta mais ousada. Mauro Bazetto se especializou neste comércio e vende direto para o consumidor toda a produção de frutas que colhe no sítio.
Com a opção pela venda direta, o produtor deixa de perder 30% sobre os produtos. "Cada ano que passa há mais procura, a cidade vai aumentando e nós vamos acompanhando", diz o produtor Mauro Bazetto.



domingo, 29 de agosto de 2010

Lingerie de algodão orgânico:Empresa lança linha ecologicamente correta

A sustentabilidade chegou na moda. Osklen, Prada, Gucci, Levi's e Stella McCartney são algumas das marcas que vêm investindo em materiais orgânicos em suas linhas de produção. E agora chega à moda íntima também: a empresa PACT fez uma parceria com o designer Yves Behar para desenvolver uma linha sustentável de lingeries. As peças são produzidas lá na Turquia, todas em algodão orgânico - inclusive as embalagens, feitas com tecidos reaproveitados das sobras da fábrica.
O resultado é uma linha de underwear bonita e confortável assinada por um dos estilistas mais experientes em moda ecologicamente correta: Yves passou mais de três anos estudando a criação de uma caixa ecológica em parceria com a marca esportiva Puma.
No caso da linha de lingeries da PACT, o elastano (que não é orgânico) ainda está presente na confecção dos produtos. Para transformar as peças em produtos 100% ecológicos, a fabricante teve uma iniciativa diferente: convida os internautas a sugerirem materiais substitutos para o elastano no site da marca. Lá você também confere os modelos da linha de algodão orgânico, super bacanas e coloridos. Calcinhas, shortinhos e também cuecas e samba-canção para eles.



sábado, 28 de agosto de 2010

A venda de óleo de oliva orgânica andaluz superou 9 milhões de quilos em 2009

A venda de óleo de oliva orgânica andaluz superou 9 milhões de quilos em 2009, dos quais 2.9 milhões de quilos foram vendidos na Espanha, enquanto o restante, pouco mais de seis milhões quilos, foi vendido para 33 países nos cinco continentes.
De acordo com a Ecoticias, os países mais importantes para a exportação foram a França (1.7 milhões de quilos), Itália (1.3 milhões de quilos) e Japão (711,453 quilos). Em uma conferência para a imprensa, o presidente do Comitê da Andaluzia para a Agricultura Orgânica (CAAE), Francisco Casero, e o delegado do Conselho de Agricultura e Pescas em Córdoba, Francisco Zurera, destacou o crescimento sustentável da produção e venda de azeite andaluz orgânicos nos últimos anos, de 5,3 milhões de quilos em 2006 para 8,6 milhões em 2007 e 8,7 milhões de quilos em 2008. Neste período, o consumo interno na Espanha também aumentou as vendas, passando de 864 mil quilos em 2006 para 2.400.000 quilos em 2007 e 2,6 milhões de quilos em 2008.
Casero salientou que 34% do montante total do azeite orgânico produzido, ou um pouco mais de três milhões de quilos, vendidos na Espanha e no exterior também foram acondicionadas na Espanha, que foi considerado um fato "muito importante", porque isso implica em agregar valor e, portanto, riqueza para a Andaluzia”, mas ainda assim a maioria da produção (5,9 milhões de quilos em 2009) foi vendida a granel, de acordo com dados fornecidos pelas 42 empresas certificadas pela CAAE da Andaluzia. A área de olival na Andaluzia em 2009 foi a maior da Espanha, com 46.648 hectares (41.556 em 2008), seguida da Extremadura (38.220 hectares) e Castilla-La Mancha (27.862 hectares). Quanto à venda da produção orgânica, por província, Córdoba estava na liderança, com mais de 6,6 milhões de quilos vendidos em 2009, seguido de Jaén com 955.845 quilos, Sevilla (615.125 quilos), Málaga (411.200), Almería (155.882 quilos), Cádiz (155.145 quilos) e Granada (51774) quilos).



Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Curso sobre Produtos Orgânicos já produz resultados em Juquiá

O curso, iniciado a seis meses, não visa somente preparar os agricultores para uma produção de qualidade, sem agrotóxico e, sim prepará-lo para a venda do produto final, que é um assunto complexo e difícil de ser equacionado, mas é o ponto crucial da atividade e onde o produtor pode ter uma maior rentabilidade.
Atualmente, o segmento orgânico representa um mercado crescente e os produtores estão cada vez mais se profissionalizando. Vários fatores levam algumas pessoas a consumir estes produtos – por exemplo, a preocupação com a própria saúde. Hoje, os orgânicos podem valer até 30% mais do que os produtos comuns. Pesquisas comprovam que sete entre dez entrevistados consumiriam produtos orgânicos, se houvesse boa oferta nos supermercados. E mais da metade também aceitariam pagar até 20% mais caro pelo produto orgânico.
Em março de 2010 teve início em Juquiá de um curso dentro do Programa de Olericultura Orgânica, promovido pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sindicato Rural em parceria com o Departamento de Agricultura, Abastecimento e Turismo da Prefeitura Municipal. O programa é dividido em módulos, com previsão de termino no mês de novembro. Com aulas práticas e teóricas sobre diversos assuntos que vão desde a escolha do local, o preparo de solo, coleta de solo para análise em laboratório, semeadura de espécies para adubação verde, manejo e controle de pragas e doenças, até a comercialização.
O Instrutor do programa, Mario Terashima, afirma que a intenção do curso não é somente preparar o produtor para uma produção de qualidade, sem agrotóxico e, sim prepará-lo para a venda do produto final, que é um assunto complexo e difícil de ser equacionado, mas é o ponto crucial da atividade e onde o produtor pode ter uma maior rentabilidade. O diferencial deste programa é a parceria com o Departamento que disponibiliza durante a realização um técnico para auxiliar os produtores durante e após o curso. A olericultura é o ramo da horticultura que abrange a exploração de um grande número de espécies de plantas, comumente conhecidas como hortaliças, e que engloba culturas folhosas, raízes, bulbos, tubérculos e frutos diversos.
O diretor do departamento de agricultura, abastecimento e turismo de Juquiá, Ilso Luis dos Santos diz que a iniciativa está contribuindo para diversificação da produção de hortifrutigranjeiros e para abrir novos mercados para os produtores do município. “Quando assumi o departamento, em outubro de 2009, fui ao Sindicato Rural para firmar a parceria e o comprometimento com a realização dos cursos e programas promovidos pelo Senar. Essa sempre minha preocupação com o pós curso, pois no término das capacitações, os programas e os produtores ficavam “órfãos”. Com essa parceria disponibilizamos o técnico para acompanhar o grupo nos programas, o que conseqüentemente cria uma afinidade entre técnico e produtor. Aliado a esta parceria temos a Apafarga e Coopafarga duas organizações representando a nossa agricultura familiar, ansiosa e de portas aberta para operacionalizar acomercialização de produtos orgânicos junto aos programas praticados em parceria da COOPAFARGA, APAFARGA e a CONAB (como o programa de aquisição de alimentos, doação simultânea) e os 30% da alimentação escolar” destacou Ilso.
A técnica Agrícola Flavia Godói, funcionária do departamento confessou ficar encantada após cada realização do programa. Ela comenta que é gratificante participar e auxiliar o Instrutor Mario Terashima, que também é produtor. “Minha maior satisfação é quando durante as assistências técnicas a campo nos deparamos com produtores preocupados com as questões ambientais e de saúde, buscando informação e alternativas nos controles de pragas e doenças”, comentou Flávia ressaltando que “já temos produtores alunos deste programa com produção de Berinjela Orgânica – e isso é uma realização profissional e motivadora”.
Entre os produtos orgânicos que os agricultores alunos do programa pretendem oferecer ao mercado, estão: o palmito pupunha, beterraba, berinjela, cenoura, pepino, couve, couve-flor, rúcula, tomate, alface, abóbora, vagem, e temperos. Com a realização deste programa e a parceria com a Aovale esta se construindo uma parceria onde os alunos já estão recebendo visitas técnicas de técnicos da Aovale (Associação de Produtores Orgânicos do Vale do Ribeira) no projeto de ATER (Assistência Técnica e extensão Rural), focando a certificação participativa. “A busca de qualidade de vida do produtor e de seu produto, esta sendo o nosso diferencial”, ressalta o prefeito Merce Hojeije destacando que “hoje o município adquire os 30% da alimentação escolar dos nossos produtores locais, além de adquiriemos do agricultor produtos através de pregões. E quando se fala em alimentação escolar estamos falando de qualidade de vida dos nossos alunos que recebem produtos de qualidade e dos produtores que conseguem uma geração de renda a mais. Se somarmos estas compras ao programa de Doação Simultânea em parceria com a Coopafarga, Apafarga e Conab é mais geração de renda para os agricultores. Em números o município atualmente atende 1630 famílias no programa PAA modalidade doação simultânea”, concluiu o prefeito Merce.



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Crescimento verde

Com foco em qualidade de vida e bem-estar, a Via Verde, especializada em Produtos Naturais, está em plena expansão. Fundada há 12 anos, a Via Verde Produtos Naturais possui sua sede em Petrópolis, onde é possível encontrar uma diversificada de produtos diet e light, sem glúten, fitoterápicos, alimentos integrais e orgânicos, suplementos alimentares e artigos esotéricos.
A rede conta com 11 lojas no estado do Rio de Janeiro, duas no estado de São Paulo (Santo André e Presidente Prudente), uma em Santa Catarina (Baldeário de Camboriu) e uma em Juiz de Fora, Minas Gerais. Recentemente inaugurou a nova unidade em São Francisco, Niterói, com um novo conceito: o bistrô "Café Via Verde" - que serve café que não contém agrotóxico no cultivo dos grãos. A nova previsão de inauguração de lojas Via Verde será para o mês de setembro. São Paulo receberá, no bairro de Perdizes, uma unidade também com o novo projeto de bistrô “Café Via Verde”.

Outra unidade inaugurará na Barra da Tijuca, no Rio, dentro do supermercado Guanabara, e outras em Aracaju e Salvador, seguindo o plano de expansão no nordeste. A loja de Aracaju será aberta dentro de um SPA chamado "Espaço Aurora". A ideia é lincar equilíbrio e saúde. Será a primeira loja da rede aberta com esse perfil. Em outubro está prevista a inauguração da loja no Recreio Shopping, também no estado do Rio de Janeiro. Até o final do ano a previsão será de mais cinco unidades espalhadas pelo Brasil. E para janeiro de 2011 já tem previsão de inauguração de mais uma unidade no Recreio, dentro do novo supermercado Prezunic, no Rio.Com as novas unidades, a rede totaliza 18 lojas.
Segundo o diretor de franquias da Via Verde, Paulo Roberto Sattler Junior, "com essas novas franquias a Via Verde Produtos Naturais vai conseguir chegar a 70% da sua meta para abertura de novas franquias em 2010'. A rede busca franqueados que queiram apostar no novo formato de loja com o bistrô "Café Via Verde". Sendo assim, espera ter um aumento de 30% nas vendas com o novo projeto.Desde 2003 a Via Verde vem mantendo ritmo constante de crescimento. Por ano, está sendo registrado um aumento de 20% no faturamento médio de cada loja, que gira em torno de R$ 70 mil mensais. Segundo Paulo Sattler Junior, cada unidade recebe todos os meses cerca de 10 mil pessoas, que variam desde atletas a grupos da terceira idade em busca de uma melhor qualidade de vida.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

USDA estende prazo para uso de metionina na produção do frango orgânico

O USDA Organic, braço do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que administra a produção de alimentos orgânicos, anunciou nesta terça-feira uma alteração na Lista Nacional de Substâncias Proibidas e Liberadas, que estende a permissão da utilização de metionina sintética na produção do frango orgânico. A norma provisória, que foi publicada no Federal Register (jornal oficial do Governo norte-americano) e está em consulta pública, é baseada na recomendação do National Organic Standards Board, que tem a missão de fazer recomendações sobre a proibição ou não de substâncias na produção de orgânicos.
A liberação da metionina para este tipo de criação é válida até outubro de 2012, com os seguintes limites máximos admissíveis por tonelada de ração: 1,81 Kg para poedeiras, 2,2 Kg para frangos e 2,73 Kg para perus e todas as outras aves. A metionina é um aminoácido essencial na dieta de aves para o crescimento celular e o desenvolvimento de penas. Ela está naturalmente presente nas rações avícolas, mas não em quantidade suficiente para as necessidades das aves. O National Organic Standards Board concluiu que a não utilização da metionina sintética poderia prejudicar economicamente o mercado de orgânicos nos EUA.A nova regra entra em vigor em 1º de outubro e as sugestões podem ser enviadas até o dia 25 de outubro através do www.regulations.gov.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Projeto Organics Brasil conta com três novos associados

A Cascaju Agroindustrial oferta 40 mil toneladas anuais
de castanha de caju orgânica
O Projeto Organics Brasil, que reúne empresas e produtores orgânicos do país em torno de uma marca única, anunciou nesta terça-feira (24/08) três novos associados: Jalles Machado, Cascaju Agroindustrial S/A e Art da Terra. Agora, o projeto reúne 77 empresas. A Jalles Machado, localizada no interior de Goiás, produz o açúcar orgânico Itajá, com embalagem adequada para exportação, de 1,2 quilo e 5 quilos. A Cascaju Agroindustrial S/A, do grupo Edson Queiroz, fica em Cascavel, no litoral do Ceará. A empresa é pioneira na produção de amêndoas de castanha de caju orgânicas no Brasil, com oferta de cerca de 40 mil toneladas ao ano.
A Art da Terra é uma empresa de produtos artesanais, de Tocantins, que produz colares, brincos e pulseiras de capim dourado, uma espécie de palha que só é encontrada no Jalapão. “As empresas se associam ao projeto em um momento promissor e com grandes oportunidades de negócios. Nesse segundo semestre, estamos com a agenda confirmada para três importantes feiras de produtos orgânicos: a Biofach Japão [ 21 a 23 de setembro, em Tóquio], Biofach América [14 a 16 de outubro, em Boston, EUA] e Biofach América Latina [ 03 a 05 de novembro, em São Paulo]”, afirma Ming Liu, coordenador-executivo do Organics Brasil.


domingo, 22 de agosto de 2010

Agricultores familiares produzem frutas sem uso de agrotóxicos

A Ecocitrus, Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, foi formada em 1994, em Montenegro, no Vale do Caí, por 15 pequenos agricultores como uma alternativa à agricultura convencional, dependente do uso de agrotóxicos. Preocupados em manter suas famílias no campo, em diminuir os custos de produção e reduzir a poluição dos arroios e rios, os produtores passaram a plantar e colher frutas usando adubo orgânico, sem agredir a natureza.



sábado, 21 de agosto de 2010

Orgânicos são vendidos a preços baixos no Paço Municipal de Campo Grande

A Feira de Orgânicos que já está instalada há cerca de um ano na praça do Rádio Clube, onde funciona toda quarta-feira, agora também está aos sábados no estacionamento da prefeitura de Campo Grande.Apesar dos orgânicos serem pelo menos 30% mais caros que as hortaliças produzidas do modo tradicional, neste caso, a situação não se repete.Como o processo de produção dos legumes e verduras é feito em sua totalidade pelas famílias que participam do projeto, os custos caem, segundo confirmou o secretário Natal Baglione (Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Agronegócio).Quem participa do projeto, que tem apoio da prefeitura e Ministério da Agricultura, produz o próprio adubo (não são permitidos fertilizantes químicos), cultiva e colhe as hortaliças.
“Aqui o preço é equivalente e em alguns casos menor que os dos supermercados”, complementou o secretário.Ao todo, são 28 barracas, mas nem todas são ocupadas por apenas um produtor. Na prática, são 130 famílias vendendo orgânicos, algumas de assentamentos.“Achamos que vai dar certo porque sábado é um dia ocioso, as pessoas têm mais tempo para fazer compras”, continuou Natal Baglioni, lembrando que esta era uma reivindicação tanto da população quanto dos próprios produtores.O produtor Cícero de Oliveira, de 49 anos, já participa da feirinha de orgânicos há um ano na praça do Rádio Clube e vai observar o movimento para saber se também comercializará seus produtos aos sábados. Para comprovar que as hortaliças são vendidas a preços populares, ele exemplificou o valor cobrado pelo pé de alface: um real.Lucinéia de Jesus Domingos é presidente da Associação Quilombola da Chácara Buriti, onde vivem 18 famílias que vivem da agricultura familiar. “Pretendo vir todo sábado, acho que tem tudo para dar certo, principalmente com o trabalho de divulgação que está sendo feito”, disse.
Dona Nair Dias, aposentada de 67 anos, disse que não tem habito de comprar orgânicos, mas que gostou muito da feira e pretende virar cliente. “Os preços são bons, as hortaliças são muito bonitas e agora quero adquirir hábitos saudáveis”, afirmou.O prefeito Nelsinho Trad disse que o projeto tem grande alcance social. “Ficamos felizes porque é uma feira que vai trazer saúde. O estacionamento ficava ocioso no sábado e este é um projeto que dá oportunidade ao produtor pequeno de vender o seu produto e não apenas cultivar para subsistência”, disse.




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pesquisa nacional mostra que alimentos orgânicos representam agora maior parte do total de alimentos adquiridos

A Whole Foods Market, supermercado líder na venda de alimentos naturais e orgânicos anunciou hoje os resultados de sua pesquisa anual de tendências realizado on line em junho pela Harris Interactive ®, que concluiu que os alimentos orgânicos estão tendo um impacto maior nas escolhas de compra dos consumidores em 2010. Enquanto cerca de três em cada quatro adultos continuam adquirindo produto natural e / ou alimentos orgânicos, o número de produtos orgânicos encontrados em sua cesta básica aumentou. Notavelmente, 27 por cento dos adultos dizem que os alimentos orgânicos representam mais de um quarto das suas aquisições de alimentos totais este ano, contra apenas 20 por cento um ano atrás.
Comemorando seu 30 º aniversário em setembro, a Whole Foods Market também pesquisou em junho (via Harris Interactive) asatitudes alimentares e hábitos de compra hoje em relação há três décadas atrás. Mais de quatro quintos dos adultos dizem que agora estão mais preocupados com o que comem (84%), lêem rótulos nutricionais mais de perto (84%) e tem uma melhor compreensão de como a comida é produzida (83%) do que em 1980.
"Houve uma grande mudança nos últimos 30 anos em atitudes do cliente em relação à comida com um apetite crescente por informações sobre como e onde o alimento é produzido e quais os impactos na saúde", disse Michael Besancon, vice-presidente sênior global de aquisição, distribuição e marketing para a Whole Foods Market. "Olhando para o futuro, a Whole Foods Market continuará a ser uma fonte confiável para os nossos clientes que estão fazendo mais perguntas sobre os alimentos, enquanto se esforça para comer de forma mais saudável."
Para obter um uma resposta instantânea de como os hábitos de compra de alimentos mudou nos últimos 30 anos, a Whole Foods Market Boomers pediu para classificar alguns itens, quase sempre na despensa / frigorífico, em 1980, comparados a hoje:

Em 1980, os cinco principais itens foram:
Leite (89%)
Enlatados ou legumes congelados (83%)
Pão branco (74%)
Soda (74%)
Alface americana (66%)

Em 2010, os cinco principais itens são:

Frutas frescas (83%)
Leite (82%)
Produtos hortícolas frescos (79%)
Trigo ou pão de grãos integrais (77%)
Enlatados ou legumes congelados (69%)



Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Emma Watson, atriz de Harry Potter lança coleção para grife ecológica

A atriz Emma Watson, que vive a personagem Hermione na saga Harry Potter, irá mostrar em setembro as peças da coleção que desenvolveu em parceria com a marca People Tree. O desfile não irá acontecer em uma semana de moda, mas sim durante um festival chamado A Garden Party To Make A Difference.
Segundo informações da revista britânica Vogue, o festival acontece em Londres e tem uma temática ecológica. Emma criou sua primeira linha de roupas, toda feita com tecidos orgânicos, no ano passado. Segundo ela, a ideia de desenhar uma coleção surgiu após sentir falta de opções destinadas a pessoas da sua idade.



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Geléias Orgânicas Engenho da Terra


As geléias orgânicas Engenho da Terra estão no mercado desde 2002 em seis sabores: Amora, Atemóia, Framboesa, Kiwi, Morango e Uva. Em fevereiro de 2008 o sabor Caju foi lançado em edição limitada. A framboesa, morango, kiwi são cultivados em nossa propriedade em Campos do Jordão dentro do Horto Florestal e atemóia em Conceição dos Ouros, o que nos garante frutas frescas.
As geléias são feitas manualmente, garantindo o ponto certo. Todos os ingredientes são 100% orgânicos e certificados, garantindo sua procedência e a ausência completa de agrotóxicos e pesticidas. Seu sabor é especial pois são produzidas diariamente de maneira artesanal.
As receitas que compõem essas maravilhosas delícias são de origem européia, garantindo que todo o sabor e características originais da fruta sejam mantidas. Pequenos pedaços da fruta podem ser sentidos ao degustar as geléias. Em média nossas geléias possuem 60% de fruta.



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Algodão colorido da Paraíba terá selo de procedência

Os produtos têxteis feitos de algodão colorido da Paraíba receberão um investimento de R$ 200 mil para elevar sua produção e competitividade. O projeto da Coopnatural, formada por 35 cooperados de Campina Grande, foi um dos selecionados pelo Sebrae nacional para o Indicações Geográficas Brasileiras, após a solicitação do registro de produto com identidade regional. Indicação Geográfica é a identificação de um produto ou serviço como originário de um local, região ou país, quando determinada característica e qualidade podem ser vinculadas essencialmente a esta questão.
É uma garantia quanto à origem de um produto, já que deve ser produzido sob determinadas regras. “Fazer parte dessa seleção dá notoriedade à região”, ressaltou o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae-PB, Fernando Ronaldo Araújo. Ele acrescentou que o Sebrae Paraíba estimulou empresas locais a participarem da seleção dos projetos. Além dos têxteis de algodão colorido, outros produtos paraibanos também estão sendo trabalhados para o Indicações Geográficas, como a renda renascença do Cariri, o arroz vermelho do Sertão, a carne de sol de Picuí e o labirinto da região de Chã dos Pereira.
Para a presidente da Coopnatural, Maysa Gadelha, essa seleção é de extrema importância para a Paraíba. “Vamos ter um produto com a nossa identidade e referenciado no mundo inteiro. Vamos mostrar para o mundo que o algodão colorido da Paraíba tem um selo que certifica a sua qualidade”, completou. Dentre as ações do projeto da Coopnatural estão o registro da marca nos Estados Unidos e em países da Europa, o planejamento estratégico de marketing, a criação de um manual de identidade visual, uma pesquisa de mercado, dentre outras. O interesse pelo registro de Indicações Geográficas é cada vez maior no Brasil. Vinte e quatro pedidos estão em análise no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O volume é três vezes maior que o número de autorizações concedidas pelo órgão desde 2002, quando foi autorizada a primeira região com a denominação, a do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul.

12 territórios brasileiros selecionados

Ao todo, 12 territórios foram selecionados dentro da Encomenda de Projetos de Apoio à Gestão das Indicações Geográficas Registradas e Depositadas. O Sebrae vai liberar R$ 1,7 milhão. São cinco territórios que já têm o registro: Vale dos Sinos, produtor de couro acabado; Paraty, fabricante da cachaça; Vale dos Vinhedos e Pinto Bandeira, que fabricam vinho; e Cerrado Mineiro, que produz café.
E outras sete regiões vão receber o apoio para desenvolverem seus projetos: Goiabeiras (panela de barro), Litoral Norte Gaúcho (arroz), Pelotas (doces tradicionais e confeitaria de frutas), Cachoeiro (mármore), Norte Pioneiro do Paraná (café), Costa Negra (camarão) e Paraíba (têxteis de algodão naturalmente colorido). Os valores individuais concedidos para cada região vão variar de R$ 50,8 mil a R$ 200 mil. Os produtores têm 24 meses para executar os projetos e implementar as ações previstas. Do valor total liberado pelo Sebrae, 50% estará disponível nos próximos dias. A outra metade será liberada em 2011, após a comprovação da execução de, no mínimo, 80% da primeira parcela.

O algodão colorido da Paraíba

O algodão colorido da Paraíba, chamado também de “algodão ecologicamente correto”, ganhou o mundo e o interesse de vários investidores e pesquisadores. O apelo ambiental da nova tecnologia foi o principal fator para agregar valor internacional ao desenvolver um produto sustentável, com apelo ético e com responsabilidade socioambiental. Diferentemente do algodão branco convencional, o algodão colorido, desenvolvido pela Embrapa Algodão, vem de uma semente modificada plantada sem produtos químicos que origina a fibra com variações naturais de cores como verde e marrom e não provoca alergia.
A certificação do algodão colorido orgânico da Paraíba segue o padrão da International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam) e atende à legislação de produtos orgânicos da Comunidade Européia e dos Estados Unidos. A Coopnatural, fundada no ano 2000, gera em torno de 850 empregos diretos e indiretos e suas vendas para o mercado exterior representam 40% do total. A cooperativa trabalha desde o plantio do algodão colorido até a produção dos fios que trançam as peças de roupas que fazem uma releitura da cultura nordestina vinculada às tendências da moda internacional

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ministério do Desenvolvimento Agrário organiza redes de plantas medicinais e orgânicos

Nesta quarta-feira (18/08) e quinta-feira (19/08), acontece em Brasília, DF, o V Encontro da Rede Temática de Ater de Produtos e Mercados Diferenciados. O objetivo desta edição do evento , promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), é apresentar um balanço da Rede Temática de Produtos e Mercados Diferenciados (PMD) e constituir duas redes: a de plantas medicinais e fitoterápicos e a de produtos orgânicos. A apresentação do balanço dos trabalhos realizados nos estados acontecerá a partir das 8h30 do primeiro dia do encontro. Em seguida, estratégias de implantação das novas redes serão apresentadas, além de debates sobre o planejamento da atuação da novidade. A proposta da Rede de Plantas Medicinais e Fitoterápicos é promover a integração de profissionais de diversas áreas, como produtores, agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos, biólogos e pesquisadores. Já a Rede de Orgânicos visa o desenvolvimento do segmento no país, promovendo a aproximação de diversos componentes da agricultura familiar orgânica, desde pequenos produtores até instituições de extensão rural, de pesquisa, de ensino público e privado, além de certificadoras e órgãos governamentais responsáveis pelo tema.
Arnaldo de Campos, diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, afirma que o desafio dessas redes é criar um ambiente de desenvolvimento tecnológico e de melhoria da qualidade dos serviços técnicos para os agricultores familiares e comunidades. “As redes ajudam a planejar e encontrar diferentes atores que podem colaborar entre si, trocar experiências e também trabalhar em conjunto para resolver problemas”. A Rede Temática de PMD, cujas atribuições serão transferidas para as novas redes de serviços, é responsável pelos temas da sociobiodiversidade, orgânicos, comércio justo e solidário, plantas medicinais e fitoterápicos.




domingo, 15 de agosto de 2010

Campanha: De bem com a vida


A Mate Herbal orgânico, está lançando a campanha De bem com a vida, que é também o novo slogan da marca. Para eles esse slogan traduz de forma simples a filosofia da empresa, que é o respeito com a vida das pessoas, das florestas, dos animais e da sociedade como um todo.
Para o lançamento da campanha, você está convidado a compartilhar os seus momentos "de bem com a vida". Para participar basta enviar sua foto, com seu nome e local onde foi tirada, para o email organico@mateherbal.com.br e depois vê-la publicada no blog http://mateherbal.blogspot.com/.


Participe.


Veja como é bom dividir esses momentos com quem também está de bem com a vida!

sábado, 14 de agosto de 2010

A indústria Orgânica recebe financiamento da União Européia para a campanha promocional

A Sustain (Aliança para uma melhor alimentação e agricultura )anunciou que a União Européia aprovou financiamento para a campanha genérica do Reino Unido, a primeira promoção para aumentar a consciência dos benefícios da alimentação orgânica e agrícola, dando um impulso de 2 milhões de libras esterlinas para a indústria orgânica no Reino Unido, nos próximos três anos.
A campanha terá início em 2010, com duração de três anos e terá como objetivo dar aos consumidores uma melhor compreensão dos benefícios dos alimentos orgânicos e agricultura. O objetivo do programa é reverter a queda nas vendas de alimentos orgânicos através de uma campanha de mídia para reacender o interesse do consumidor. A campanha vai enfatizar os muitos benefícios dos alimentos orgânicos, incluindo publicidade na imprensa e uma campanha digital.
Mais de 75 organizações prometeram dinheiro para a campanha, incluindo os principais varejistas, Sainsbury's, Tesco e Waitrose, bem como grandes marcas orgânicos, tais como a Green & Black's, Organix, Rachel e Vale Yeo.
Catherine Fookes da Sustain,comentou, "É uma grande conquista que não seria sido possível, sem o apoio de todos os envolvidos do nosso setor, a Soil Association e a Câmara de Comércio Orgânico. Nós acreditamos que teremos fundos substanciais para promover os benefícios da alimentação orgânica para os próximos três anos. Gostaríamos ainda de obter contribuições de sociedades que não se comprometeram ainda, assim podemos ampliar a campanha. "
Huw Bowles, presidente da Câmara de Comércio Orgânico observou "Nós temos trabalhado sobre este projeto por vários anos e é um impulso fantástico a nossa indústria. Ele vai nos dar uma grande oportunidade de crescimento em todos os setores orgânicos assim que as vendas começarem a aumentar novamente. "Matt Peach, gerente da marca Tesco orgânicos, comenta:" Estamos muito satisfeito que o financiamento tem sido assegurado por esta campanha genérica. É uma ótima notícia para a indústria e irá permitir que o varejo ajude a promover os muitos benefícios dos alimentos orgânicos, tornando mais fácil para as pessoas entenderem os benefícios dos orgânicos no local de compra. Atualmente a Tesco ajuda milhões de pessoas comprarem orgânicos cada semana e estamos empenhados em continuar a fornecer o melhor valor, qualidade e variedade de alimentos orgânicos destes clientes. "
A Sustain, defende políticas e práticas de agricultura que melhoram a saúde e o bem estar das pessoas e animais, melhorando e enriquecendo o ambiente de trabalho, a sociedade,cultura e a promoção de capital próprio.A Sustain representa cerca de 100 organizações nacionais de interesse público, incluindo todas as principais organizações orgânicas do Reino Unido, trabalhando a nível internacional, nacional, regional e local. O projeto intitula-se: Reino Unido Orgânico - Uma campanha promocional e de informação para aumentar a consciência dos benefícios dos alimentos orgânicos e agricultura para incentivar o aumento da freqüência de aquisição de produtos orgânicos na Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte de 2010 a 2013.




quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cultivo de orgânicos começa a ganhar impulso na Tanzania

Agricultora Tanzaniana

O movimento da agricultura orgânica da Tanzânia (Toam) está colocando 240.000 Euros em um projeto de sustentação aos pequenos agricultores para cultivar orgânicos enquanto a campanha para promover a agricultura orgânica ganha força.
A sustentação deste projeto será dada pela ONG Hivos sediada nos Países Baixos, é um projeto que financiará principalmente os pequenos agricultores orgânicos que estão sendo negligenciados pelas iniciativas nacionais de sustentação e promoção da agricultura naTanzânia.
“A concessão é um grande benefício para a produção orgânica dos pequenos agricultores da Tanzânia. A produção orgânica tem o potencial de produzir alimento suficiente e de alta qualidade,” disse o Dr. Mwatima Juma presidente do Toam que recebeu a concessão recentemente.
Ao redor de 8.000 pequenos proprietários que plantam gengibre e hibiscus orgânicos em regiões de Tanga, Kilimanjaro, Dodoma e de Songea beneficiar-se-ão com o projeto nos próximos três anos.
Uma ONG baseada no Reino Unido, a Skillshare internacional, juntou-se a campanha para promover o projeto do Toam ajudando à organização a tornar-se mais eficaz em dar suporte para o cultivo orgânico naTanzânia.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Source Organic:Produtos orgânicos de todo o mundo


A empresa Source Organic oferece um volume de oportunidades de compra de produtos orgânicos frescos, direto do produtor. Representando os produtores orgânicos de todo o mundo, a Source Organic fornece disponibilidade durante todo o ano das melhores frutas orgânicas frescas da Califórnia, Nova Zelândia, Espanha, Brasil, Peru, Chile, Equador, Guatemala e México. Os produtos incluem bananas, citricos, frutos vermelhos, abacate, abacaxi, manga, morangos, maçãs e peras.
Segundo Melody Meyer (vice-presidente de Iniciativas Globais), "temos orgulho de representar os produtores de orgânicos, que têm um histórico comprovado de produção de alimentos de alta qualidade utilizando métodos de agricultura biológica sustentável. Somos representantes diretos dos produtores orgânicos com que trabalhamos, assim escolher a parceira com a Source Organic significa trabalhar diretamente com os melhores produtores de orgânicos no mundo ".
A Source Organic suporta produtos do Comércio Justo, incluindo bananas organicamente cultivadas, mangas e amoras. Os itens principais que estão atualmente disponíveis incluem produtos orgânicos provenientes da Argentina, abacaxi orgânico do Equador, maçãs orgânicas da Nova Zelândia, e banana orgânica do Equador e Peru.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Cacau e café orgânico do Peru


As instituições governamentais e organizações de cooperação internacional promovem projetos destinados a melhorar a qualidade e a produtividade do cacau orgânico, sustentável, a fim de ampliar a oferta exportável e atingir uma quantidade maior de compradores de cacau certificados Andino. Exportações peruanas de cacau e seus derivados têm mostrado uma relevante importância nos últimos anos, experimentando as maiores taxas de crescimento em 2009, com 77,66 milhões de dólares em vendas e 24 toneladas em volume. De acordo com o Departamento de Comércio e Promoção do Turismo do Peru, Promperu, a cadeia de produção de cacau é um dos mais importantes do país, com um impacto direto sobre as economias em cada região.
O governo regional de Junín no Peru central vai investir 2,6 milhões de dólares em um projeto na província de Chanchamayo para apoiar os pequenos agricultores de café orgânico que deseja exportar o seu café para o mundo.O Gerente Regional de Agricultura Oscar Calizto Gavino disse que o projeto será lançado em agosto e é destinada a promover uma produção sustentável de café orgânico em microbacias dos distritos de perene e San Luis Shuaro em Chanchamayo. Seiscentos agricultores dos distritos de San Luis de Shuaro e perene serão beneficiados deste projeto. Uma tecnologia adequada deve ser aplicada para obter produtos de alta qualidade para serem exportados para Europa, Ásia e mercados da América do Norte.
De um total de cinco milhões de sacas de café produzidas por ano, cerca de 1,2 milhões correspondem a variedades de alta qualidade biológica, disse César Rivas Peña, presidente do Conselho Nacional do Café (JNC). Ele também enfatizou que, com 75.000 hectares de cultivo certificados, o Peru tinha se tornado o primeiro país produtor de café orgânico no mundo. Ele estima que as vendas sejam de cerca de 650 milhões de novo sol este ano. A produção está concentrada principalmente em Chanchamayo, Satipo, San Martin, La Convencion, Sandia, Quillabamba, San Ignacio e de Rodriguez Mendoza, de acordo com os relatórios do governo Peruano. Os principais mercados para o café orgânico peruano são os Estados Unidos, Japão e países da União Européia, que recebem 99% da produção.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Empresa lança lingerie de algodão orgânico


Nada melhor do que usar uma roupa íntima bonita e confortável. Mas, uma empresa promete acrescentar a isso um toque sustentável, lançando uma linha orgânica de calcinhas e cuecas. A empresa PACT, em parceria com o designer Yves Behar, desenvolveu uma linha de lingeries sustentável. As peças são produzidas com algodão orgânico e todo o processo fabril é projetado para evitar desperdícios e materiais que agridam o meio ambiente.
O produto é feito na Turquia e possui todo o processo de confecção certificado, da colheita do algodão à produção.A embalagem das peças também é sustentável, feita com tecidos reaproveitados da própria fabrica. A caixa utilizada para vendas é feita com plásticos biodegradáveis. Apesar de todo o pensamento ecologicamente correto, os produtos contém 5% de elastano, material não orgânico, mas que aumenta a vida útil das calcinhas e cuecas. O próprio site da empresa pede sugestões de outros materiais orgânicos que substituam o elastano.


www.ecodesenvolvimento.org

domingo, 8 de agosto de 2010

Os Emirados Arabes Unidos terão mais 40 fazendas orgânicas até Junho de 2011


Os Emirados Árabes Unidos estão planejando investimentos na indústria de orgânicos, a fim de aumentar o número total de fazendas orgânicas no País. Até a metade do ano em curso, treze fazendas orgânicas foram registradas no Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, um aumento de 25 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, disse o Eng. Mansour Al Mansouri, diretor de Desenvolvimento Agrícola do Ministério.
"Vamos começar a trabalhar em setembro para transformar 23 fazendas convencionais em pomares orgânicos até Junho de 2011", acrescentou em um comunicado ao jornal árabe Al Ittiahd,da Emirates News Agency WAM. Ele afirmou ainda que o Ministério conversou em Julho com 172 agricultores para oferecer benefícios. O processo de distribuição irá continuar até o final do ano corrente, disse ele.
Segundo Al Mansouri, o Ministério está pretendendo regular a comercialização dos produtos orgânicos produzidos localmente ou importados, em parceria com o setor privado. O Ministério tem praticamente concluída a elaboração dos regulamentos executivos em matéria de insumos e produtos orgânicos, revelou. Segundo a lei, os agricultores colocarão selos nos produtos após o regulador garantir que esses itens estão em conformidade com as especificações e critérios aprovados. Ele disse que no ano passado, o país tinha 585 casas verdes, cada uma com 240 metros quadrados. Estas casas são o resultado de culturas produzidas todo o ano, como parte dos esforços de atingir a auto-suficiência a partir de vegetais orgânicos, disse ele.



Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

sábado, 7 de agosto de 2010

Piauí tem a primeira cajuína com certificação orgânica

A Cajuína Cristal é a primeira do Piauí a receber certificação como produto orgânico. A bebida, a base de caju, é fabricada no Distrito Irrigado dos Tabuleiros Litorâneos, Ditalpi, há mais de cinco anos.Além da certificação orgânica, a Cajuína Cristal também deverá receber o Selo de Indicação Geográfica, IG, que caracteriza a cajuína produzida no Estado.A produção da Cajuína Cristal vem se expandindo ano a ano e o objetivo da empresa é atender a crescente demanda de mercado. “Com a certificação como produto orgânico e com o selo de IG vai ser possível fazer produtos de melhor qualidade que atendam as necessidades do mercado, ampliando nosso poder de comercialização”, explica o empresário, Josenilton Lacerda Vasconcelos, proprietário da Cajuína Cristal.Incentivado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, Vasconcelos buscou a certificação para a tradicional bebida.
A certificação foi concedida no final do mês de julho, pelo Instituto Biodinâmico, IBD, empresa brasileira que realiza o processo de certificação em diversos países.Segundo a gestora do Projeto Agroindústria do Caju do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua, essa iniciativa partiu da necessidade de melhorar o cenário da produção de cajuína no Estado. “Sentimos a necessidade de agregar valor a esse produto, por isso resolvemos incentivar a melhoria da qualidade da cajuína e a busca pelas certificações. O mercado de produtos orgânicos é exigente por isso as certificações são tão importantes. Com os selos essa bebida ganha novas dimensões mercadológicas”, conta Geórgia.
Os orgânicos têm o diferencial da não utilização de produtos químicos em sua produção. “Esse reconhecimento é muito importante para nós, pois assegura para o mercado que a nossa cajuína é produzida com respeito ao meio ambiente, tem qualidade, além de ser uma bebida natural, o que sem dúvida é um grande atributo”, reitera Vasconcelos.O empresário também destaca os pontos positivos do selo de IG. “O selo é um símbolo, e marca as características físicas e sensoriais da cajuína produzida no Piauí. Isso dá uma diferenciação maior ainda para o produto”, aponta.Ainda de acordo com Geórgia, o selo orgânico é uma conquista para os produtores do setor e principalmente para o mercado, que ganha um produto livre de agrotóxicos e de qualidade comprovada. “Essa é uma conquista que valoriza a cajuína fabricada no Estado”, destaca.

Características da cajuína para IGOs

Atributos sensoriais analisados para a IG foram: cor, odor, homogeneidade, textura, sabor, acidez, adstringência e doçura. A cajuína do Piauí terá cor média, líquido brilhante e homogêneo, odor e sabor próprios de cajuína, não sendo relacionados diretamente ao caju; textura, acidez e adstringência leves; doçura média e sensação oral de frio forte. Para se ter a percepção dos demais atributos, a cajuína tem que ser consumida em temperaturas que variam de 7 a 10º C.



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ministério da Agricultura incentiva produção de orgânicos

Verduras, legumes, frutas, castanhas, carnes, pães, café, laticínios, sucos e outros produtos, tanto in natura, quanto processados, são considerados orgânicos quando cultivados sem agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias sintéticas, proporcionando alimentos mais saudáveis. A prioridade é empregar matéria orgânica e adotar boas práticas que harmonizem os processos biológicos.Em meados de 2003, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou o Programa de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Pró-Orgânico), que fortaleceu os segmentos de produção, processamento e comercialização, possibilitando implantar a Comissão Nacional da Produção Orgânica (CNPOrg) e comissões nos estados.
O coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias, destaca ações do Pró-Orgânico como a criação do marco legal para o setor, que prevê a implantação de selo oficial do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica nos produtos, a partir de 1º de janeiro de 2011, e a adoção de mecanismos de controle para a garantia da qualidade.Dias acredita na expansão do mercado, com o incentivo aos orgânicos e ao conceito de consumo responsável, previstos no programa. Outro ponto do Pró-Orgânico ressaltado é a articulação para adequar o ensino nas áreas de ciências agrárias, estimulando o desenvolvimento de sistemas orgânicos de produção e o acesso a produtos e processos apropriados.

Orgânicos

A técnica ganhou força na década de 1920, quando surgiram movimentos contrários à adubação química. Essas ações foram agrupadas em quatro vertentes: agricultura biodinâmica, orgânica, biológica e natural. Com o tempo, surgiram outras denominações como método Lemaire-Boucher, permacultura, ecológica, ecologicamente apropriada, regenerativa, agricultura poupadora de insumos e renovável.Nos anos 70, o sistema foi chamado de agricultura alternativa. Em seguida, o termo agricultura orgânica passou a ser comumente usado com o mesmo sentido de agricultura alternativa. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) incorporou o tema em 1993. “Nesse período, outros governos começaram a estabelecer regulamentos oficiais para o setor em seus países”, lembra Rogério Dias.
O trabalho gerou um longo processo de discussão com a sociedade, culminando na publicação da Instrução Normativa Nº 7, em maio de 1999. “Iniciamos a articulação entre setores governamentais e não governamentais, com a criação do Colegiado Nacional da Produção Orgânica e seus correspondentes nos estados”, explica.O sistema orgânico de produção agropecuária conta com técnicas específicas, que dão prioridade ao uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e respeitam a integridade cultural da comunidade, segundo a Lei Nº 10.831/2003. O sistema busca sustentabilidade econômica e ecológica, maximizando os benefícios sociais, diminuindo a dependência de energia não renovável e empregando, sempre que possível, métodos biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos.

Confiança

O comércio de produtos orgânicos depende da relação de confiança entre produtores e consumidores, com base nos sistemas de controle de qualidade. As leis brasileiras abriram uma exceção à obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para os agricultores familiares, que podem vender diretamente aos consumidores, desde que sejam vinculados a uma Organização de Controle Social (OCS).
O coordenador de Agroecologia acredita que o grande desafio para ampliar o sistema orgânico de produção é aumentar o número de profissionais formados nas escolas técnicas e universidades, reforçando a assistência aos produtores interessados em converter o sistema convencional em orgânico. Desenvolvimento tecnológico específico, mecanismos que ampliem o acesso da população aos produtos orgânicos e à utilização dos instrumentos de controle para garantia da qualidade são também considerados importantes pelo coordenador.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Além de fazerem bem à saúde, alimentos orgânicos contribuem com a preservação do meio ambiente


Pesquisa mostra que cada vez mais brasilienses se tornam adeptos do consumo de alimentos orgânicos. Nos últimos anos, aumentou o número, principalmente de mulheres, nos mercados e feiras naturaisSônia Maria de Souza tem 65 anos e muito vigor. Ativa, ela se divide entre as tarefas domésticas e a confeitaria caseira. Faz caminhada diária e não se descuida da alimentação. Ela acredita que a boa saúde se deve principalmente aos hábitos que mantém há mais de uma década.
"Há quase 15 anos consumo alimentos orgânicos, principalmente frango e hortaliças. O sabor é melhor, além de serem livres de agrotóxicos. Sinto o meu corpo mais forte. Hoje, dificilmente vou ao médico".A alimentação orgânica é baseada no cultivo 100% natural e sustentável dos alimentos. São considerados orgânicos frutas, hortaliças, grãos, laticínios e carnes que não usam, em todo o processo produtivo, substâncias que possam colocar em risco a saúde de produtores e consumidores, como fertilizantes, agrotóxicos, antibióticos, aditivos químico-sintéticos e hormônios, dentre outros. Por isso, o cultivo de alimentos orgânicos também visa o consumo sustentável e a preservação do meio ambiente, uma vez que não agride o solo, as plantas e os animais.
Sônia faz parte de um número crescente de brasilienses que optam pelo consumo de alimentos orgânicos. Segundo pesquisa realizada pela Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da Universidade de Brasília (UnB) em 2008, esse público é formado, principalmente, por mulheres, pessoas com renda familiar acima de R$ 5 mil e nível educacional superior.
"O consumidor está compreendendo a importância de uma alimentação saudável e da responsabilidade que ele tem com o meio ambiente ",comenta Ana Maria Junqueira, agrônoma e coordenadora do estudo.A professora explica que a maioria das pessoas que consomem orgânicos é adulta e tem maior acesso a informações sobre os benefícios de uma alimentação natural.
A pesquisa mostra que o principal motivo pelo qual consumidores buscam os orgânicos é a preocupação com a saúde. Dos 400 entrevistados, 88% apontaram essa razão "principalmente em relação ao uso de agrotóxicos nas hortaliças convencionais, aos hormônios aplicados às rações dos animais e à contaminação dos solos de cultivo". O engenheiro Flávio Albuquerque é um desses consumidores. Comprador assíduo de orgânicos desde 1992, ele afirma nunca mais ter tido problemas com hipertensão.
"Como arroz, feijão, folhosos e queijos orgânicos com frequência. Após um ano com a mesma dieta, percebi a diferença em meu corpo. Não tenho mais alergias e minha pressão está estabilizada".A preocupação de Flávio está correta. Algumas substâncias usadas em fertilizantes e hormônios podem influenciar negativamente na digestão e absorção de nutrientes. É o que afirma a nutricionista Débora Sorgi, criadora do site
www.comerbemfazbem.com.br, que dá dicas sobre alimentação saudável.
"Além de perigosos para o organismo, alguns componentes de agrotóxicos e fertilizantes podem atrapalhar a absorção dos nutrientes dos outros alimentos. Eles se agregam ao nutriente e o transformam em algo que o corpo não entende como saudável'.Débora afirma que pode haver competição entre o componente saudável e o químico.
"O organismo acaba absorvendo uma substância menos nutritiva. Outro problema pode ocorrer na liberação incorreta de enzimas e nas variações do nível de acidez no estômago necessários para a digestão".Dessa forma, o consumidor de alimentos com excesso de ingredientes químicos está mais suscetível a doenças, já que não tem seu organismo nutrido de forma completa durante as refeições.
Preocupação com o ambiente Pata Sônia Maria de Souza, consumir orgânicos é tão importante quanto praticar a coleta seletiva e a reciclagem no condomínio onde vive, na Asa Norte.
"Sabemos que para estar em harmonia com nosso corpo também é importante estar em harmonia com o ambiente em que vivemos. Tento passar isso para as pessoas que conheço. Viver de forma mais natural é uma maneira de garantir a segurança e a qualidade de vida daqueles que ainda nem nasceram "acredita.Segundo o estudo realizado pela UnB, Sônia não é a única a defender essa filosofia. O cultivo sustentável dos alimentos é o terceiro motivo levantado pelos consumidores pesquisados para justificar o consumo de orgânicos: 33% deles disseram se preocupar com o meio ambiente.
O Ministério da Agricultura afirma no site
www.prefiraorganicos.com.br que uma das características fundamentais da produção orgânica é a preocupação com o meio ambiente. Os sistemas orgânicos de produção priorizam o uso responsável dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. A agricultura orgânica busca diversificar e integrar a produção de espécies vegetais e animais com o objetivo de criar ecossistemas mais equilibrados. Dessa forma, o consumidor contribui para o aumento da qualidade de vida para as gerações atuais e futuras.
Direto para o cardápio
Cooperativas e lojas distribuidoras contribuem para que a comercialização de orgânicos se mantenha estável e o carrinho do consumidor, sempre cheio. Verinaldo e Veronilde da Silva Sousa, proprietários de uma loja especializada em orgânicos e consumidores de orgânicos há mais de 15 anos, recebem produtos vindos direto das fazendas de cultivo e de algumas fábricas.
"A cada ano, contamos com mais produtores. E a procura também é maior. Para cumprirmos a demanda do consumidor, ainda é preciso trazer mercadorias de outros estados, como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina "explica Verinaldo.


Fonte:http://www.clicrbs.com.br

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Produtos orgânicos brasileiros em três feiras internacionais


O Projeto Organics Brasil, desenvolvido em parceria pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD) participará de três grandes e importantes feiras neste segundo semestre de 2010: Biofach Japão (21 a 23 de setembro, em Tóquio - Japão), Biofach América (14 a 16 de outubro, em Boston - EUA) e Biofach América Latina (03 a 05 de Novembro, em São Paulo - Brasil).O projeto, que reúne 74 empresas brasileiras exportadoras de produtos orgânicos, fechou o primeiro semestre com US$ 12 milhões em negócios, realizados por meio da participação em feiras internacionais e eventos do setor.
As feiras proporcionam grande exposição no mercado de alimentos, bebidas, tecidos e cosméticos e são excelentes oportunidades para reforçar a relação entre os associados do Projeto e os empresários internacionais.“Até o final do ano, esperamos ampliar os negócios, especialmente em produtos com valor agregado como cosméticos e têxteis. No Japão, há uma demanda por mate orgânico e frutas. Na América, destacam-se o açúcar e os insumos para a indústria de alimentos. As perspectivas são boas e os orgânicos do Brasil têm demanda garantida”, avalia Ming Liu, coordenador executivo do Projeto.Na Biofach America Latina, que acontece no Brasil, o diferencial será a promoção do Projeto Comprador.
A Apex-Brasil e o IPD trarão representantes de grandes distribuidoras e varejistas estrangeiras para rodadas de negócios com as empresas do Projeto Organics Brasil e com aquelas que iniciam o processo de exportação.Sobre o Projeto Organics Brasil - O Organics Brasil surgiu para promover os produtos orgânicos brasileiros no mercado internacional, reunindo empresas e produtores em torno de uma marca única, atendendo aos mais exigentes padrões de adequação sócio-ambiental. O Projeto Organics Brasil é resultado de uma ação conjunta da iniciativa privada com o IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), compondo uma sólida base institucional criada para fortalecer o setor brasileiro de orgânicos e viabilizar sua expansão no mercado internacional.

Fonte: Apex-Brasil

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Feira do Empreendedor discute certificação orgânica


A partir de janeiro de 2011, em decorrência da lei 10.831, todos os produtos que recebam a nomenclatura de agroecológicos, biológicos, biodinâmicos, naturais ou orgânicos devem obrigatoriamente apresentar um selo identificador de produção orgânica. Com pouco menos de seis meses para o final do prazo, esclarecer as principais dúvidas dos produtores rurais que já trabalham ou desejam investir na produção orgânica foi um dos destaques do primeiro dia da programação da Feira do Empreendedor, realizada pelo Sebrae/MS.A agricultura orgânica começou a ser regulamentada por lei a partir de 2003. De lá para cá, de acordo com o representante da Superintendência Federal da Agricultura (SFA/MS), Augusto César Faria, foram quatro anos de consulta pública a população buscando as melhores maneiras de certificar a esse tipo de produção.Faria, que palestrou sobre o tema na Feira do Empreendedor esclarece: “Existem três modelos de certificação disponíveis atualmente. A Organização por Controle Social (OCS), o Sistema Participativo de Garantia (SPG) e a Certificação por auditoria”. E ressalta: “Mesmo estando no meio do ano, até agora temos cerca de 10 produtores certificados. Todos pelo sistema de auditorias”.Na certificação por auditoria, o produtor deve contratar uma empresa especializada para visitar sua propriedade e caso esta se adéqüe as normas estabelecidas pela legislação, poderá utilizar em seus produtos o selo de orgânico. O processo é caro, e também pode ser demorado. É o que acontece na Fazenda Esmeralda, onde trabalha Lidiane Santos.
A propriedade rural, fica nos arredores de Campo Grande, que hoje trabalha com a produção de frutas e doces orgânicos. “Faz 15 anos que não se usa qualquer tipo de defensivo agrícola na terra”, conta Lidiane. E prossegue. “Mesmo assim, não conseguimos a certificação. Sempre surge algum problema, algum impedimento”, relata.Segundo Augusto César Faria, isso acontece porque o não uso de agrotóxicos é apenas um dos pontos levados em conta para a certificação. “Na verdade, o orgânico representa uma mudança de comportamento do indivíduo em relação à sua terra. Envolve muito mais do que a agricultura”. De acordo com ele, é preciso também se preocupar com a qualidade de vida do trabalhador, inserção social e preservação do meio ambiente.Um exemplo que pontua bem toda a abrangência da produção orgânica é o caso da Fazenda Vale das Palmeiras.
A propriedade pertence ao ator e produtor rural Marcos Palmeira e hoje é referência nacional no cultivo de orgânicos. “Quando comprei a fazenda, 15 anos atrás, ela estava toda desmatada e com o solo carregado de veneno. Os funcionários andavam todos de cabeça baixa e desmotivados”, relata ele. Palmeira ofereceu tratamento dentário para seus funcionários e incentivou todos a enviarem seus filhos a escola. Deixou de usar agrotóxicos e passou a preservar a vegetação nativa, carregando toda uma filosofia da produção orgânica e agroecológica.O sócio de Palmeira no empreendimento é o engenheiro agrônomo Aly Ndiaye, o idealizador do sistema PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) na propriedade. Os dois participaram da Feira do Empreendedor onde mostraram suas experiências na agricultura orgânica.
De acordo com Aly, atualmente, existem no Brasil aproximadamente 10 mil unidades Pais, distribuídas entre famílias de quilombolas, assentados de programa de reforma agrária e produtores rurais de baixa renda. Todos trabalhando segundo os preceitos da cultura orgânica.“Não é um processo fácil” relata o consultor do Sebrae Elio Sussumo que ministrou na Feira a palestra Processo Prático de Conversão da Agricultura Orgânica. Como no caso da Vale das Palmeiras, para a terra se livrar dos resquícios de veneno é preciso tempo. Segundo Sussumo, normalmente esse período de conversão é de um ano. “No entanto, no Pais, a gente trabalha com um prazo de dois anos”, declara o consultor. “É o tempo necessário para a limpeza da terra e para o serviço de capacitação do produtor rural, para apreender as técnicas de tecnologia social”.
É só depois do tempo de conversão completo que é possível conseguir a certificação de orgânicos. “A gente sabe que é difícil” relata Augusto César Faria, “mas não é impossível. Só depende da vontade de cada um”. O Palmeira defende a produção orgânica, e é categórico: “Pode até ser muito radical, mas eu não acredito mais na produção convencional. Dizem que a produção em grande escala, usando agrotóxicos, adubos químicos vai resolver a fome do mundo. Para mim, isso é uma grande mentira, o problema não está na produção, mas na distribuição”. Faria concorda, e finaliza: “Da forma convencional, a gente produz com veneno e come veneno. Eu não acho que o orgânico vai salvar o mundo. Mas é um caminho”.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mapa lança edital para selecionar consultores de orgânicos


Está aberta a fase de seleção de técnicos que queiram atuar como consultores de agricultura orgânica para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Podem participar Engenheiros Agrônomos e Biólogos com experiência em Agroecologia e metodologias participativas na área rural. As atividades serão realizadas na sede do MAPA, em Brasília, pelo período de um ano. O edital tem como objeto a seleção pública de pessoas físicas autônomas, especialistas, para exercer a função de consultor para planejar, organizar e ministrar oficinas de capacitação de agentes promotores da regularização de grupos de agricultores orgânicos aos mecanismos de garantia da qualidade orgânica no âmbito do Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade – PROBIO II.
A presente seleção não gera qualquer direito de contratação.Fica vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como de empregados de suas subsidiárias e controladas. Seleção - Os candidatos interessados em participar da presente seleção deverão encaminhar em envelope lacrado, os seguintes documentos: Currículo contendo todas as experiências profissionais, relacionadas com as atividades a serem desenvolvidas, conforme discriminações expressas no Termo de Referência (anexo I), atestado ou declaração referente ao relato de experiências, fornecido pela empresa / instituição, comprovando que o trabalho foi executado, cópia dos diplomas de graduação, pós-graduação, especialização e demais cursos segundo a titularidade declarada no currículo, declaração do candidato que não exerce cargo público, disponibilidade para viagens nacionais no cumprimento da tarefa e cópia dos da carteira de identidade e CPF.
A estimativa de valor global de consultoria para apresentação dos produtos do Anexo I – Termo de Referência (enviar em envelope lacrado separado dos demais documentos). O processo de seleção será realizado atendendo as seguintes etapas:

a) Primeira fase: análise e aprovação das declarações e documentos entregues;

b) Segunda fase: seleção e formação de lista reduzida dos candidatos mais aptos à execução dos serviços, conforme a ordem de classificação, segundo os critérios de seleção constantes do Termo de Referência (anexo I);

c) Terceira fase: Entrevista;

d) Quarta fase: resultado final. Endereço - Os profissionais interessados devem encaminhar currículos e comprovantes até o dia 20 de agosto para o seguinte endereço:
Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo – Ala B, sala 152, Coordenação de Agroecologia/CGDS/Depros/SDC/Mapa, CEP – 70043-900.