A COOPERCUC – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá – criada em 2004, é formada por 141 cooperada(o)s.Seu ambiente é a Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro e o mais expressivo da região Nordeste, ocupando cerca de 850 mil Km2 ou 10% do território nacional.
Sua missão é contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar com vista na produção ecológica, economicamente viável e socialmente justa e solidária.Sua visão é promover a melhoria da qualidade de vida dos agricultores(as) familiares de Canudos, Uauá e Curaçá a partir da organização e comercialização da produção.
Sua missão é contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar com vista na produção ecológica, economicamente viável e socialmente justa e solidária.Sua visão é promover a melhoria da qualidade de vida dos agricultores(as) familiares de Canudos, Uauá e Curaçá a partir da organização e comercialização da produção.
Elas começaram pequenas e imaturas, lá em Uauá, sertão da Bahia, Nordeste do Brasil.Como um umbuzinho duro e verde, mas guerreiro, sabendo que um dia vai granar.Eis que, no final da década de 1980 chegaram à cidade, em missão, três freiras para chacoalhar a vida pacata daquelas mulheres que se revezavam entre as tarefas da casa e os cuidados com as cabras, galinhas e hortas de subsistência. As religiosas começaram a trabalhar com a comunidade a questão da participação da mulher na geração de renda e nas decisões políticas. Logo, mulheres de comunidades vizinhas se juntaram a elas. Primeiro as de Curaçá, depois, as de Canudos. Quando, no final da década de 1990, tiveram treinamento sobre beneficiamento de frutas, já eram articuladas, unidas, produtivas.
Aí foi só esperar mais uma safra de umbu, que vai de dezembro a abril, para começar a vender as delícias que saíam de suas cozinhas. Apresentaram antes as geléias para os vizinhos, que aprovaram, queriam mais.
Em seguida, foram para a feira e, de lá para cá, ganharam o mundo. Em 2004, a Coopercuc foi oficializada, com quarenta e quatro cooperados. Hoje, passam de cento e quarenta, trabalhando com dignidade e alegria.
Uma das coisas que encanta na paisagem destas terras áridas são os centenários pés de umbu, do Tupi Guarani, Ymb-u, ou “árvore que dá de beber”, que resistem a secas e intempéries. Mas não ao descaso e maus tratos dos homens. Felizmente umbuzeiros centenários têm sido explorados e multiplicados de forma sustentável pela Cooperativa.
Graças à sua presença em feiras internacionais, com o apoio do Slow Food e outros parceiros, os produtos da Coopercuc, de indiscutível excelência gastronômica e produzidos de forma limpa e justa, ganharam fama nos países europeus. Agora, são exportados para França e Áustria, através do comércio justo e, quem sabe, neste momento, uma geléia de umbu não repousa suculenta sobre uma metade quente de croissant?
Mas, sorte nossa, o umbu ainda está por aqui e se transforma e se divide, pelas mãos habilidosas destas mulheres, em conserva dos xilopódios, doces em pastas, sucos e geléias. Sem falar nos outros deleites como a geléia de maracujá da Caatinga, doce de goiaba, compota de manga e doce de banana com maracujá.
Aí foi só esperar mais uma safra de umbu, que vai de dezembro a abril, para começar a vender as delícias que saíam de suas cozinhas. Apresentaram antes as geléias para os vizinhos, que aprovaram, queriam mais.
Em seguida, foram para a feira e, de lá para cá, ganharam o mundo. Em 2004, a Coopercuc foi oficializada, com quarenta e quatro cooperados. Hoje, passam de cento e quarenta, trabalhando com dignidade e alegria.
Uma das coisas que encanta na paisagem destas terras áridas são os centenários pés de umbu, do Tupi Guarani, Ymb-u, ou “árvore que dá de beber”, que resistem a secas e intempéries. Mas não ao descaso e maus tratos dos homens. Felizmente umbuzeiros centenários têm sido explorados e multiplicados de forma sustentável pela Cooperativa.
Graças à sua presença em feiras internacionais, com o apoio do Slow Food e outros parceiros, os produtos da Coopercuc, de indiscutível excelência gastronômica e produzidos de forma limpa e justa, ganharam fama nos países europeus. Agora, são exportados para França e Áustria, através do comércio justo e, quem sabe, neste momento, uma geléia de umbu não repousa suculenta sobre uma metade quente de croissant?
Mas, sorte nossa, o umbu ainda está por aqui e se transforma e se divide, pelas mãos habilidosas destas mulheres, em conserva dos xilopódios, doces em pastas, sucos e geléias. Sem falar nos outros deleites como a geléia de maracujá da Caatinga, doce de goiaba, compota de manga e doce de banana com maracujá.
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