
Sabemos que isto ocorre também com os indígenas que vivem num ambiente menos poluído e totalmente integrados com a natureza. Não queremos, é claro, voltar atrás no tempo, mas sim nos adaptarmos à vida urbana, onde è perfeitamente possível ter a saúde em dia, devido à enormidade de recursos que a cidade nos fornece.Voltando ao termo sensibilidade, o excesso de sabores pré-fabricados, a dose de açúcar que ingerimos diariamente, agridem o paladar, não nos deixando mais perceber o quanto é doce uma fruta, uma cenoura ou o quanto é saborosa uma semente crua.

À medida que transformamos nossos hábitos, utilizando alimentos mais frescos, vegetais e integrais, eliminamos a crosta que envolve nossa língua, formada por aqueles aditivos químicos que embotam o verdadeiro paladar. Assim poderemos sentir realmente um novo sabor! Sentir mais o gosto, significa sentir mais prazer!
E mais, é preciso lembrar que os sabores e os sentidos são regidos pelos sistemas excretores, que uma vez estressados e intoxicados, não conseguem nos passar com clareza a informação, o que a sensibilidade deveria estar nos passando.Quando as toxinas foram eliminadas e o corpo se mantém limpo por dentro, todos os nossos sentidos se aguçam: o olfato se toma mais sensível, a ponto de cheirarmos um alimento e percebermos os efeitos deste no organismo. Exatamente como os animais. Os sons ficam mais claros e a pele mais sensível ao tato. As cores também se tornam mais vivas, devido à sensibilidade da visão. Assim reconhecemos a importância da alimentação nas nossas vidas e. quando sentimos mais, percebemos mais e vivemos mais intensamente!
Não conseguimos resgatar nossa sensibilidade, assim como saborear a vida, sem desintoxicar o organismo e seus sistemas excretores, e, conforme a vida vai passando, nosso número de papilas vai reduzindo, motivo pelo qual não podemos perder tempo.
Uma curiosidade: ao nascermos temos em média 10.000 papilas gustativas. Aos 80 anos em geral restam-nos apenas cerca de 3.000. Entretanto, com a alimentação moderna, acredito jdificilmente fazemos uso sequer de metade delas, tornando mais difícil os estímulos orgânicos, sensoriais e de prazer aos quais se propõem.
Fontes: Alimentação Light - Ro Kupfer - editora Ícone
A verdade sobre a comida - Jill Fullerton-Smith - editora Intrínseca
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