Uma propriedade de Rondonópolis ingressou em uma área, até então, inexplorada no município: a plantação comercial da goiaba. O investimento foi feito no município pelo agropecuarista José Vianei Lopes Torres, na Estância Fabiana, localizada na Gleba Rio Vermelho, em Rondonópolis. Iniciada há dois anos, a atividade já apresenta bons resultados. A ideia de montar um goiabal surgiu por conta da monografia de conclusão de curso da filha de José Vianei, a engenheira agrônoma Fabiana David Torres. Na época, a filha abordou como tema a avaliação da goiaba paluma no sistema orgânico e convencional, e o pai acabou achando viável a cultura.
“Com os resultados obtidos, tanto no sistema orgânico como no convencional, a produtividade era a mesma”, lembrou-se. Um dos primeiros atrativos é que a goiaba se adapta a qualquer clima e solo, não apresentando um manejo de mão-de-obra dispendioso. Fabiana Torres conta que a escolha da paluma não foi por acaso, pois era uma cultivar pouco encontrada na nossa região, sendo mais conhecida em São Paulo e no Nordeste. Além disso, salientou o aproveitamento em escala industrial da variedade, com frutos que podem chegar até 510 gramas.
O início na atividade foi feito todo com investimento próprio. José Vianei plantou dois hectares da goiaba paluma, que surgiu de um cruzamento das variedades rubi com a suprema. Adquiriu as mudas produzidas por estaquia, sendo clones de uma mesma mãe. Segundo a engenheira agrônoma, o investimento inicial necessário não foi considerado alto. O goiabal da propriedade possui nove talhões. Visando manter uma produção constante, para abastecer sempre o mercado, Fabiana argumenta que se buscou fazer um escalonamento na produção.
Ela diz que as goiabeiras começam a produzir a partir dos seis meses. Do florescimento até a fase de colheita são cerca de 150 dias em média. Através da irrigação da lavoura e com podas programadas, a Estância Paluma consegue colher durante todo o ano. Os pés das goiabeiras são deixados em um tamanho médio entre 2 e 2,5 metros de altura, para facilitar os tratos culturais, como aplicação de defensivos, podas e a colheita.
RENDA
A produção de goiabas da Estância Fabiana é comercializada em Rondonópolis mesmo, sendo a maior parte para uma rede de supermercados local e uma frutaria. Por ciclo, estima-se uma produção de cerca de três toneladas de goiaba. Hoje, a engenheira agrônoma Fabiana Torres diz que está satisfeita com a rentabilidade da atividade. A caixa de goiaba é vendida no mercado atualmente por cerca de R$ 60,00. “No início, ficamos apreensivos porque era uma coisa nova…”, recorda-se.
Fonte:A Tribuna/Mato Grosso
Sou Engº agronomo, extensionista rural da EMATER - PA, em Dom Eliseu, há quatro anos, estamos trabalhando com tecnologias de manejo agroecologico para a cultura da goiaba, no município, orientando 40 (quarenta) pequenos produtores de goiaba, e dia 13 de junho (sabado) estaremos realizando o 5º Dia de Campo, sobre o cultivo de goiaba organica, pois uma atividade sustentável, e viavel economicamente.
ResponderExcluirOduvaldo R. Oliveira
Achei super interessante,gostaria de saber se existe a possibilidade de um goiabal de cultura convencional se tornar organico
ResponderExcluirOla, somos fabricanttes de sacos em TNT para encamisar as goiabas com finalidade de proteger contra açao de insetos e raios solares, estamos a disposiçao para consultas visto que nosso projeto vai de encontro a frutos com menos agrotoxico. obrigado (19) 3546-6207
ResponderExcluirSou produtora orgânica no sul de minas e me deparei com um imenso goiabal de crescimento expontaneo, em área que antes era pasto e agora destinado ao reflorestamento. Gostaria de entrar em contato com algum especialista em goiabas, na região sudeste, para saber se a lavoura é viável economicamente.Obrigada.
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