Segundo a revista Defesa Vegetal, da Andef, o consumo de agrotóxicos (chamados de defensivos) no Brasil totalizou 733,9 milhões de toneladas, cujas vendas somaram US$ 7,125 bilhões, colocando o Brasil como o maior mercado mundial no consumo de agrotóxicos. Superamos os Estados Unidos, que consumiu 646 milhões de toneladas, ou US$ 6 bilhões em vendas. Os números se referem a 2008. No Brasil, o maior consumo de agrotóxicos se deu na soja, seguida pelo milho, cana de açúcar e algodão – coincidentemente, os cultivos com os maiores investimentos em transgênicos.Por outro lado, no final de 2008,a comissária para Agricultura do bloco, Mariann Fischer Boel, já apontava sinais preocupantes de que variedades de organismos geneticamente modificados não aprovados pela UE começaram a ser usados nas plantações da soja brasileira. O Brasil poderá ter problemas para exportar soja transgênica para a União Européia no futuro próximo. A crescente rejeição aos transgênicos e o aumento da demanda por grãos convencionais motivaram um grupo de empresas a criar a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados - Abrange. A entidade pretende levar informações ao mercado consumidor sobre os produtos convencionais.
Como estratégia de ação, a Abrange promoverá iniciativas focadas no aumento do consumo e na melhoria da qualidade dos produtos não-transgênicos; destacar seus atributos sustentáveis do ponto de vista produtivo, ambiental e social e informar o mercado consumidor da regularidade e consistência da oferta de soja e derivados não-geneticamente modificados no Brasil.“A partir de agora, não somos uma ou outra empresa, somos uma voz única para falar para o mercado que existe volume suficiente [de grãos] para atendê-lo”, explica Ricardo Souza, secretário-executivo Abrange. As empresas que formaram a associação têm as mesmas dificuldades no processo de segregação entre os grãos transgênicos e convencionais. Por isso,pretendem trocar informações sobre os melhores métodos de separação desde o plantio até a entrega do produto no destino final.A Europa, assim como a Austrália, a Coréia e o Japão são mercados abertos aos grãos brasileiros que não foram modificados geneticamente. “A associação ajudará também a valorizar o produto”, diz Ricardo Souza.“Com a constituição da entidade, o Brasil firma-se como o maior produtor certificado de grãos e derivados não geneticamente modificados”, diz o presidente da nova associação, César Borges de Sousa.“Abrange também está articulando a criação de um banco de dados de referência para atender demandas de clientes nacionais e internacionais, além de investir na certificação dos diversos elos da cadeia produtiva”, informa o secretário-executivo da entidade, Ricardo Tatesuzi de Sousa.
Como estratégia de ação, a Abrange promoverá iniciativas focadas no aumento do consumo e na melhoria da qualidade dos produtos não-transgênicos; destacar seus atributos sustentáveis do ponto de vista produtivo, ambiental e social e informar o mercado consumidor da regularidade e consistência da oferta de soja e derivados não-geneticamente modificados no Brasil.“A partir de agora, não somos uma ou outra empresa, somos uma voz única para falar para o mercado que existe volume suficiente [de grãos] para atendê-lo”, explica Ricardo Souza, secretário-executivo Abrange. As empresas que formaram a associação têm as mesmas dificuldades no processo de segregação entre os grãos transgênicos e convencionais. Por isso,pretendem trocar informações sobre os melhores métodos de separação desde o plantio até a entrega do produto no destino final.A Europa, assim como a Austrália, a Coréia e o Japão são mercados abertos aos grãos brasileiros que não foram modificados geneticamente. “A associação ajudará também a valorizar o produto”, diz Ricardo Souza.“Com a constituição da entidade, o Brasil firma-se como o maior produtor certificado de grãos e derivados não geneticamente modificados”, diz o presidente da nova associação, César Borges de Sousa.“Abrange também está articulando a criação de um banco de dados de referência para atender demandas de clientes nacionais e internacionais, além de investir na certificação dos diversos elos da cadeia produtiva”, informa o secretário-executivo da entidade, Ricardo Tatesuzi de Sousa.
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