Caixas
cheias de alimentos. As verduras são orgânicas. A produção é tanta que enche o
caminhão. Dá até para imaginar que se trata de uma região agrícola bastante
produtiva, mas toda essa fartura saiu de hortas comunitárias na Zona Leste de São
Paulo.Hans Dieter Temp é gaúcho, mas foi durante um período em que morou na
Alemanha que ele teve a ideia de criar a organização Cidades sem Fome.A horta
São Mateus é uma das mais antigas e maiores do projeto. São 8 mil metros
quadrados de área na Zona Leste de São Paulo que antes eram tomados por lixo e
entulho. Hoje, quatro famílias conseguem tirar o sustento do que colhem
naqueles canteiros.
Depois
de 12 anos, já são 21 hortas comunitárias. Funciona assim: a organização
negocia com os donos a utilização dos terrenos e ensina as técnicas de
plantação. Quem trabalha nas hortas, além de consumir os alimentos, pode lucrar
com a venda dos produtos. E já são 115 famílias beneficiadas. O melhor é que a
maioria dos agricultores estava aposentada ou desempregada e voltou a ter uma
ocupação, a se sentir útil. Quase todas as hortas foram plantadas em terrenos
baldios ou que estavam mal aproveitados. Cada horta tem uma característica, uma
pegada diferente de acordo com a demanda da comunidade. A horta da dona Bela,
por exemplo, produz muitas plantas ornamentais que servem para decoração. Assim
ela aumenta a clientela e a renda também.
Fonte:
http://g1.globo.com/
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