quinta-feira, 31 de março de 2011

Mercado Orgânico continuou a crescer em 2010 na Suiça

A organização suiça Bio Suisse divulgou os números mais recentes sobre o desenvolvimento do setor orgânico no país. Mais uma vez o número de produtores e a área orgânica diminuíram ligeiramente. O mercado, porém, continuou a crescer, em mais de seis por cento.A área d produção de orgânicos na Suíça é de cerca de 119.000 hectares ou 10,8 por cento da terra agrícola. O número de produtores é de 5.900 ou 11 por cento de todos os produtores (dados de 2010).

Em 2011, no entanto, a certificação orgânica dos produtores mais que dobraram comparando-se com os anos anteriores registrados pela BioSuisse.O mercado orgânico se desenvolveu positivamente: Ele continuou seu crescimento dinâmico e aumentou as vendas em 6,1% chegando a 1.639 milhões de francos suiços.


Fonte: http://www.bio-suisse.ch/

quarta-feira, 30 de março de 2011

Venda online de frutas e verduras orgânicas cria nova perspectiva para agricultores

Mika e Rafel Serrano são agricultores pouco convencionais. Eles quase não possuem terra, criam pouco gado e mesmo assim conseguem sobreviver da agricultura. Eles fornecem verduras de seu plantio orgânico e outros produtos biológicos plantados por amigos aos habitantes da ilha mediterrânea de Maiorca, na Espanha.Há pouco tempo eles começaram a vender o que colhem também numa loja online, através da qual os agricultores das Ilhas Baleares podem comercializar não só frutas, verduras, ovos e carne orgânica, como também produtos manufaturados, como é o caso do azeite de oliva.
O site foi produzido com a ajuda da administração da ilha, através de uma fundação de tecnologias inovadoras do ministério espanhol da Indústria, Turismo e Comércio. Muitas vezes, reclama Serrano, o governo dificulta a vida dos agricultores por exigir uma série de documentos, certificados e controles. No entanto, a página de internet, que as autoridades implementaram juntamente com os agricultores de produtos orgânicos, só recebe elogios. "Nunca houve algo semelhante nas Ilhas Baleares", comenta Mika Serrano.

Mais clientes online

Com o serviço online, os agricultores podem dispensar intermediários e ao mesmo tempo dispõem de uma estratégia de propaganda. E tanto o produtor quanto o comprador saem lucrando, pois o produto fica mais barato para o cliente e, por outro lado, acaba sobrando mais dinheiro no final para os agricultores.
Carsten Reichel vive há quatro anos em Maiorca. Na sua pausa para café, ele gosta de ir à feira onde Rafel vende alfaces, azeite de oliva e cremes vegetais para passar no pão. Chegando lá, só precisa pegar sua encomenda – a mercadoria já foi escolhida na noite anterior através de um clique de mouse.Primeiro, ele pensou no que iria cozinhar nos dias seguintes, então reuniu os ingredientes do cardápio da semana. Reichel aprecia bastante a qualidade dos produtos que compra através da internet.

Compradores online são mais bem informados

Serrano e seus amigos agricultores compilaram no seu website uma série de informações sobre seus produtos e granjas. Num fórum de discussões, os clientes podem manifestar sua opinião e fazer perguntas aos agricultores. Tanta informação não se encontra disponível para alguém que faz suas compras num supermercado.
"A vitória da transparência" chama-se um recente estudo da agência Trendwatching, que observa tendências de consumo em todo o planeta. O estudo indica que quanto mais o cliente estiver informado sobre a mercadoria, maior a chance de ele comprá-la. E isso vale principalmente para produtos orgânicos. Nesse meio tempo, o agricultor Rafel Serrano já possui uma página de internet própria, cujo conteúdo engloba seu currículo, fotos de seus canteiros bem cuidados e dicas para cultivar a própria horta. Atualmente, outros agricultores da ilha também possuem suas próprias lojas online, através das quais suas laranjas e vinhos conseguem chegar até mesmo à Alemanha.


Fonte: http://www.dw-world.de

terça-feira, 29 de março de 2011

Novo método de análise distingue ovo orgânico do normal

A fraude do ovo de produção normal comercializado como se fosse um produto orgânico – recentemente detectada em grande escala no mercado britânico – pode estar chegando ao fim. Com a utilização de técnicas analíticas que avaliam o teor de caroteno do ovo, pesquisadores do RIKILT (ou Instituto de Segurança Alimentar da Universidade de Wageningen, na Holanda) desenvolveram um método que – segundo anunciam – permite diferenciar o ovo normal daquele produzido dentro dos preceitos da produção orgânica.
O método desenvolvido simplesmente efetua a leitura das “impressões digitais” dos componentes da gema. Uma vez identificadas as “impressões” de um ovo caracterizado como orgânico, os resultados obtidos são colocados em um banco de dados onde é feita a comparação com dados relativos a ovos de produção normal. Isso permite identificar se os componentes do produto analisado estão mais próximos de um ovo orgânico ou de um ovo comum.

O método, claro, pode ser aplicado a uma ampla gama de alimentos, bastando tomar como referência um componente específico que, assim, se torna a “impressão digital-chave” do produto. No caso do ovo adotou-se como referência os carotenóides da gema após constatar-se que eles apresentam número de variações suficiente para fazer clara e indiscutível distinção entre o produto orgânico e o não-orgânico.
A consistência e a credibilidade dos resultados obtidos vêm sendo confirmadas em campo.
No momento, o banco de dados dos pesquisadores de RIKILT contém informações provenientes de 75 produtores de ovos orgânicos – mais da metade dos produtores de ovos orgânicos da Holanda – e de [perto de] 75 produtores de outros tipos de ovos – de gaiola, de cama e de criações “free-range”.
Clique aqui para obter (em inglês) mais detalhes sobre o método desenvolvido no RIKILT e que tende a se disseminar mundialmente. E não só para os ovos.



Fonte:http://avisite.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2011

Moradores de Nova York se organizam em cooperativa de alimentos orgânicos

A cooperativa surgiu nos anos 70. “Os Estados Unidos estavam no auge da contra cultura: movimento pelos direitos civis, contra a guerra do Vietnã. A gente, além de pensar em política, começou a pensar em comida: de onde vem? Podemos confiar no agrobusiness? Como viver sem agrotóxicos?", afirma Joe, um dos fundadores.Joe arregaçou as mangas e organizou um grupo de pessoas. Eles selecionaram fornecedores e juntos começaram a trabalhar.As mercadorias não podem custar mais do que 21% do preço de custo.
Os funcionários são os associados. Eles não recebem salário e o pagamento é o direito de comprar na cooperativa. Os empacotadores, a moça do caixa, faxineiros... são todos associados.A professora universitária Marcella se equilibra na escada para arrumar as prateleiras. “Como italiana, gosto muito de cozinhar e de produtos frescos”, garante. Ela conta com a ajuda da professora de yoga, para estocar os saquinhos de batata.Cada associado precisa trabalhar pelo menos 2h45 por mês.
No subsolo, uma equipe se divide para embalar pedaços de queijo, ervas, frutas, secas.Laurie é designer de uma loja sofisticada em Manhattan. Ela prepara os saquinhos de cerejas. “A gente faz com amor", ela diz.Além dessa preocupação grande com o que as pessoas comem, existe também um cuidado com o meio ambiente. A energia elétrica usada no local vem dos ventos. A companhia de eletricidade de Nova York oferece um plano em que as pessoas podem optar por usar energia limpa e é essa que está iluminando as prateleiras, a gôndola, todo o supermercado.A conta de luz fica 15 mil dólares mais cara, por ano, mas ninguém reclama de pagar mais. Nesse caso, é para proteger o meio ambiente.O mercado não dá lucro.
O dinheiro das vendas é usado para comprar mais mercadoria e para manter a cooperativa. A brasileira Fernanda trabalha no caixa. “Totalmente hippie, super hippie. O que é mais legal é esse ambiente de comunidade que eu não vejo em São Paulo. Todo mundo se ajuda, todo mundo se conhece, uma vida de bairro, um dia você está trabalhando, outro dia você conhece vizinhos, é uma vida de bairro”, conta.



Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 27 de março de 2011

O mercado e a produção de orgânicos na Ásia estão aumentando

A produção e consumo de orgânicos está crescendo rapidamente na Ásia. De acordo com uma recente pesquisa da Research and Markets, países como a China e a Índia estão se tornando produtores mundiais de alimentos orgânicos, enquanto outros países estão se tornando grandes consumidores. A demanda dos consumidores por alimentos orgânicos está crescendo, em parte por causa da onda de escândalos sobre alguns produtos alimentícios que envolvem a China.
Os consumidores estão se voltando para os alimentos orgânicos por causa de temores quanto à segurança alimentar. Grandes varejistas de alimentos estão respondendo através da introdução de produtos orgânicos, algumas sob seu controle. A distribuição também está se expandindo nos canais não varejistas, como restaurantes e estabelecimentos de food service.



Fonte: http://www.researchandmarkets.com

sábado, 26 de março de 2011

Curitiba possui o único mercado municipal do país só de orgânicos

Em Curitiba, já existe até uma espécie de shopping center só para essa nova categoria de produtos. No mesmo lugar, você encontra restaurante, mercearia, açougue, roupas, verduras. Tudo sem produtos químicos. É um mercado diferente, o único mercado municipal só de orgânicos do país. Nele, quem vende tem clientes fiéis e quem compra encontra uma variedade de produtos. A experiência que está dando certo é uma aposta para um futuro melhor para a cidade. O mercado nasceu para incentivar tanto o plantio quanto o consumo sem agrotóxicos e, assim, evitar a contaminação dos rios que abastecem a cidade.
“Ao redor de Curitiba, a gente tem um cinturão verde da onde vêm praticamente todas as hortaliças que nós consumimos no município, mas é também o lugar de onde vem praticamente toda a água que nós consumimos. Então, existia sempre uma preocupação muito grande com a qualidade dessa água, não só para hoje, mas uma visão futura”, afirma Marcelo Munaretto, diretor de unidades de abastecimento de Curitiba.
O administrador Marcos Mews vai ao mercado matar a saudade. Para ele, comer um alimento orgânico é resgatar os sabores da infância. “O sabor de antigamente, quando você plantava na sua casa, na sua horta. Isso dá o diferencial, é esse o gosto que você sente”, comenta. Quem sabe essa volta ao passado não é o caminho para o futuro?



Fonte: http://g1.globo.com

sexta-feira, 25 de março de 2011

Nasce a Aliança Orgânica

Intercâmbio de boas práticas, promoção, reconhecimento mútuo dos sistemas de certificação e de elaboração de normas: esses são os objetivos comuns estabelecidos por oito organizações européias de orgânicos que fundaram a Aliança Orgânica, na seqüência foi assinada por ocasião da Biofach 2011 em Nuremberg,um memorando de entendimento para promover a agricultura orgânica no continente.
As organizações que aderirem à aliança incluem a Icea (Itália), Bio Austria (Áustria), Bioforum (Bélgica), CAAE (Espanha), DEBIO (Noruega), Krav (Suécia), Naturland (Alemanha), Soil Association (Reino Unido).
"A Aliança pretende ser um laboratório de ativos - disse o presidente da ICEA italiana, Nino Paparella - para explorar as questões éticas e ambientais que estão por trás do nascimento e difusão da agricultura orgânica na Europa, para garantir a sua aplicação no setor agro-alimentar e nas áreas não regulamentadas."
De acordo com Francis Blake da Soil Association (que convocou a primeira reunião do grupo já em 2008): "Todas as nossas organizações estão profundamente enraizadas no movimento orgânico, com valores e aspirações, partilhando uma visão comum de um mundo que é verdadeiramente orgânico, de acordo com os princípios da IFOAM. E todos nós percebemos que nós podemos alcançar objetivos comuns de forma mais eficaz, trabalhando em conjunto e não separadamente.”
"A nossa colaboração - acrescentou José Luis García Melgrati da CAAE, que será o anfitrião da próxima reunião em maio - será o intercâmbio de boas práticas em diversos setores da agricultura (certificação e organização), partilha de idéias na promoção e defesa de direitos, no reconhecimento mútuo dos sistemas de certificação e desenvolvimento de normas.”
"Estes desafios incluem o fato de que a palavra 'orgânico' é agora definida por lei", diz Lars Nellmer da Krav, organizador da segunda reunião em 2010. "É um bom ponto de partida, mas há uma diferença significativa entre o que é verdadeiramente orgânico no sentido mais profundo. Acreditamos que é nossa responsabilidade fazer avançar a legislação para facilitar o seu avanço na direção certa e para promover a compreensão do mundo orgânico na opinião pública. "
A Aliança Orgânica (LOA) foi criada como uma rede, e as organizações partilham de tarefas administrativas e de gestão. O atual coordenador é o CAAE (www.caae.es). A Aliança será aberta a outras organizações, tanto na Europa como no mundo, que possuem os requisitos para assinar o Memorando de Entendimento.




Fonte: http://en.greenplanet.net

quinta-feira, 24 de março de 2011

Com cerca de 80% dos produtos orgânicos certificados, o Restaurante e Armazém Fruto Amarelo é uma opção em Sorocaba

A lasanha de legumes crocante é um dos pratos servidos no restaurante Fruto Amarelo

Plantio biodinâmico, produtos orgânicos e ainda sucos produzidos artesanalmente fazem parte de um processo por uma culinária mais saudável, que se distancia de alimentos com hormônios ou agrotóxicos.Com cerca de 80% dos produtos orgânicos certificados, o Restaurante e Armazém Fruto Amarelo é uma opção em Sorocaba para os que apreciam sabor e saúde nas refeições.O cardápio inclui um prato especial para cada dia da semana, com mudanças de itens a cada semana. Entre eles, está a lasanha de legumes crocante, que contém berinjela, abobrinha, cenoura, além de ricota, molho vermelho e parmesão ralado. Para a assistente de logística Elizabeth Ferreira Lima, 23 anos, o mais interessante é o conjunto de benefícios que a alimentação saudável traz ao organismo.
“Sinto mais leveza no dia a dia, porque a comida não pesa no estômago”, afirma. Outro destaque do almoço do Fruto Amarelo é a refeição servida no quintal, à sombra de uma árvore.A maioria do público do restaurante é de pessoas não vegetarianas, que estão em busca de alternativas à alimentação industrializada. Além do prato quente e da salada, o cardápio inclui sopas, acompanhamento e sucos especiais, diferentes a cada dia. Os pratos quentes não incluem nenhum tipo de carne, mas como a alimentação natural ainda não está disseminada, seja pelo custo ou por falta de opções no mercado, a proprietária Sandra Mara sentiu a necessidade de incorporar no cardápio pratos com frango, como filé de frango Korin grelhado, frango ao curry com maçãs e frango desfiado com batatas ao curry.
Os valores variam: R$ 23 para os pratos quentes; R$ 17,80 para o PF (prato do Fruto), que têm como acompanhamento arroz, feijão e legumes. Uma das linhas mais procuradas no armazém é a dos produtos que não contêm glúten. De acordo com as funcionárias do local, há clientes que procuram esses produtos por recomendação médica, por terem intolerância ao glúten. Todos os pratos do cardápio do restaurante foram criados pela proprietária Sandra Mara Sanches e vários deles não contêm glúten na composição.
Segundo Elizabeth Ferreira, que trabalha no restaurante e observa diariamente o movimento do local, a maioria das pessoas associa o produto orgânico àquele que não recebe agrotóxicos. Mas a agricultura orgânica envolve produtos vegetais que não recebem nenhuma química, como pesticida ou fertilizante, e aderem ao princípio da sustentabilidade. É um sistema de produção diferente, que conta como uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Em busca de qualidade de vida, os adeptos do movimento orgânico pregam o respeito ao solo e ao ar, gerando benefícios ao ser humano.



Fonte: http://www.redebomdia.com.br/

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cooperativa de agricultores familiares foca na produção sustentável de café

Café produzido de maneira orgânica e sem agrotóxicos. Esse é o fruto do trabalho do agricultor familiar Mariano Azevedo, 64 anos, há 20 atuando na cafeicultura. Ele é um dos 28 trabalhadores rurais que integram a Cooperativa de Produtores Orgânicos e Biodinâmicos da Chapada Diamantina (Cooperbio), cuja sede fica na cidade de Seabra, interior da Bahia.
A propriedade de Azevedo tinha 6 hectares mas foi reduzida a 2 desde o ano 2000, quando passou a atuar na cooperativa e produzir café sem o auxílio de fertilizantes químicos, melhorando a qualidade do produto final. “Eu tenho certeza de que a produção orgânica é a tendência natural dos agricultores familiares, já que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde e o bem-estar”, destacou.
O cafeicultor foi uma das 600 pessoas, entre produtores baianos, empresários, representantes de organizações não governamentais (ONGs) e autoridades políticas que estiveram presentes na abertura do 12ª Simpósio do Agronegócio Café. O evento, que acontece no Bahia Othon Palace Hotel, no bairro de Ondina, em Salvador, iniciou nesta segunda-feira (21) e vai até a próxima quarta-feira (23), tendo como tema central o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro.
Para o diretor de Operações do Sebrae Bahia, Lauro Ramos, o desenvolvimento do agrocafé na estado necessita de informações de mercado. “É preciso identificar essas oportunidades mercadológicas, de forma que esses produtores aumentem os rendimentos, usando novas tecnologias, e incorporando modelos de gestão e atuação”, disse. Outra questão importante que Ramos levantou foi a necessidade de uma articulação conjunta com o governo estadual no intuito de atrair políticas públicas para o setor.
Também presente à solenidade de abertura do simpósio, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), e do Conselho Deliberativo do Sebrae, João Martins da Silva Júnior, acredita que esse evento abre perspectivas para os cafeicultores baianos. “É importante para que eles conheçam as novas tecnologias que se podem adotar e novos nichos de atuação. Faz com que eles descortinem a atividade e ampliem horizontes”, afirma.
A presidenta da Cooperbio, Brígida Salgado, comemora o aumento da procura do café orgânico, que chega a 10% por ano. “Com o apoio e assessoria do Sebrae, nós estamos conseguindo desenvolver”, afirma. Outro motivo de alegria para Brígida é que a cooperativa, que conseguiu negociar, em 2010, com a Maratá e até com o mercado estrangeiro, participa, pela primeira vez, de um dos maiores eventos do país sobre a área. “Tendo em vista que mais de 50% do café produzido no Brasil vêm da agricultura familiar, é muito relevante podermos trocar experiências com outros produtores, sempre com o objetivo de melhorar o produto que chega à mesa das pessoas”, aponta.
O secretário estadual da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Eduardo Salles, aproveitou o momento para lançar o Diagnóstico e Propostas para a Cadeia Produtiva do Café da Bahia. O material, elaborado pelo engenheiro agrônomo Renato Fernandes, identifica os problemas e traz dados da produção de café em diversas regiões da Bahia e suas devidas peculiaridades, com o objetivo de solucioná-los através de um planejamento estratégico. “Esse trabalho é um panorama da cafeicultura baiana. Agora o Estado precisa ouvir dos produtores o que é necessário para melhorarmos a produção baiana”, ressaltou.
A programação do 12º Simpósio do Agronegócio Café inclui palestras e cursos para todos os estágios da cadeia produtiva e aborda políticas públicas agrícolas e de meio ambiente, além de tecnologia e mercado. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João Lopes Araújo, uma das grandes conquistas celebradas nesta edição é a entrada do café lavado brasileiro, despolpado ou cereja descascado, na cotação da Bolsa de Nova Iorque, um privilégio, até dois meses atrás, dos cafés especiais da Colômbia. “Lutávamos por isso há muito tempo. Agora, nosso café especial terá como parâmetro internacional de preço não mais o valor da commodity, mas o seu próprio valor”, diz.
O evento é uma realização da Assocafé, juntamente com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Faeb, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e do Centro de Comércio de Café da Bahia, tendo como patrocinadores o Governo do Estado da Bahia, através da Seagri e da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), Ministério da Agricultura (MAPA), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sebrae e Petrobras.



Fonte: Agência Sebrae de Notícias

terça-feira, 22 de março de 2011

Itália vai provar carne orgânica do Pantanal

Com apoio do governo de Mato Grosso do Sul, a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO) – ABPO Pantanal Orgânico – em parceria com o WWF realiza na próxima quinta-feira (24) uma apresentação da carne orgânica do Pantanal a um público especializado dos setores de alimentos e varejo na cidade de Mosciano Sant'Angelo, região de Abruzzo, na Itália.A ação faz parte de um conjunto de atividades voltadas para a divulgação da economia de Mato Grosso do Sul. Em 2010 um grupo de representantes italianos visitou as fazendas associadas à ABPO e conheceu in loco o sistema produtivo da carne orgânica do Pantanal, analisando seus aspectos técnicos e sanitários. Uma remessa da carne orgânica do Pantanal foi levada para a Itália para passar por testes específicos de qualidade e sanidade, sendo então aprovada.
“Essa ação é resultado das estratégias de divulgação do governo do Estado no exterior, através das viagens do governador e da secretária Tereza Cristina Correa da Costa, que têm se esforçado no sentido de dar visibilidade ao nosso Estado no exterior, através de alianças comerciais. Esse evento será uma grande degustação da nossa carne orgânica do Pantanal em uma região da Itália que também tem a pecuária como tradição”, explica o presidente da ABPO, Leonardo Leite de Barros.Em fevereiro, ele e o coordenador do Programa Pantanal para Sempre do WWF Brasil, Michael Becker, estiveram na feira mundial de produtos orgânicos de Nuremberg, na Alemanha, onde explanaram para um público especializado sobre as qualidades da carne orgânica do Pantanal.
Realizada anualmente, em fevereiro, a Biofach Alemanha é considerada a maior feira de orgânicos do mundo e se caracteriza como um evento de negócios, no qual não é permitida venda direta de produtos.“Todo ano participamos desse evento que é um dos mais expressivos do mundo, e neste ano inovamos, fazendo uma apresentação institucional da parceria entre o WWF e a ABPO para 80 convidados, destacando a convivência harmoniosa da atividade econômica com o meio ambiente, com destaque para a cultura pantaneira. Estiveram presentes empresários interessados em comprar nossa carne orgânica do Pantanal, bem como a comunidade ambientalista.
Foi um sucesso!”, conta Leonardo.“Após Nuremberg, fomos à Itália para encontrar pessoas que contatadas pelo governo do Estado de Mato Grosso do Sul, que tinham visitado nossas propriedades no Pantanal em 2010. Lá, depois de contatos com empresários locais, resolvemos oferecer uma degustação em um famoso restaurante da região, tendo como responsável pelo cardápio um chef local. O evento contará com a presença de empresários e autoridades da região. É um grande passo que estamos dando, graças a um esforço conjunto de todos os parceiros no sentido de viabilizar as exportações. É nossa carne do Pantanal entrando na Europa”, finaliza Leonardo.
A Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO) foi criada em 2001 por pecuaristas da região do Pantanal que identificaram a Pecuária Orgânica Certificada como uma atividade econômica promissora do ponto de vista econômico, ambiental e social. Essa alternativa produtiva agrega valor à carne do Pantanal através da melhoria da rentabilidade do negócio pecuário, associado a baixos impactos socioambientais, garantindo a manutenção do meio ambiente, da biodiversidade, a preservação e sustentação da cultura do homem pantaneiro e de sua família.Atualmente, a entidade está buscando novos associados de outros segmentos, como por exemplo pequenos produtores e assentados do município de Rio Negro (MS) que produzem maracujá orgânico, com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva e fomentar a produção de orgânicos no Estado.
A associação envolve 20 fazendas localizadas nas sub-regiões da Nhecolândia e Nabileque no Pantanal sul-mato-grossense, totalizando mais de 110 mil hectares, com um rebanho estimado em 55 mil cabeças de gado. A ABPO, por desenvolver atividade inédita na qual preza pela conservação do Pantanal, espera ainda apoio do governo estadual no sentido de viabilizar incentivos fiscais, como ocorre em outras áreas e atividades inovadoras.



Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Agricultura Orgânica na Sérvia

Agricultor Sérvio


Com sua abundância de terras agrícolas e à sua longa tradição agro-industrial, a Sérvia pode olhar para o futuro para transformar esses fatores favoráveis em oportunidades de exportação e revigorar seu mercado interno. O Plano Nacional de Ação para a Agricultura Orgânica dos sérvios mostra que seus políticos perceberam o potencial do país para a agricultura orgânica e começaram a preparar a estrutura necessária para transformar estas oportunidades em negócios reais. O GIZ(Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) tem apoiado o desenvolvimento do Plano de Ação Nacional e está ajudando a Sérvia a reduzir as restrições e os gargalos que impedem o desenvolvimento do setor agrícola em geral, e do sub-setor orgânico, em particular.
Atualmente 8.660 hectares, ou 0,17 por cento das terras agrícolas estão sendo manejados com técnicas orgânicas na Sérvia. Há quase três mil produtores de orgânicos no país.


Fonte:http://www.giz.de

domingo, 20 de março de 2011

Mercado mundial de alimentos orgânicos - Análise de Tendências

O mercado mundial de alimentos orgânicos está se recuperando da crise financeira global com as receitas sendo projetados para atingir mais de US $ 60 bilhões até o final de 2011. O mercado foi afetado negativamente durante a recessão que registrou taxa de crescimento ligeiramente superior a 4,5 por cento em 2009 em comparação ao crescimento de dois dígitos no ano anterior. Durante 2009, o mercado europeu foi o mais afetado com os varejistas de alimentos minimizando a sua gama de alimentos orgânicos, citando a baixa dos gastos dos consumidores como a principal razão. Entre outras regiões, o mercado norte-americano teve um bom desempenho e é atualmente responsável por cerca de 50% do valor do mercado mundial de alimentos orgânicos, enquanto a tendência de consumir produtos orgânicos começou a pouco nos mercados asiáticos e latino-americanos. Globalmente, a indústria parece ser atraente do ponto de vista de investimento e novas oportunidades estão surgindo nos países emergentes.

- Dentre todos os segmentos, as frutas e legumes orgânicos têm registrado o crescimento mais significativo da procura nos mercados desenvolvidos. Apoiado por fatores como a melhoria da renda per capita e os gastos com alimentos saudáveis, em 2009,os alimentos orgânicos e vegetais registraram um crescimento de mais de 11 por cento que é mais que o dobro do crescimento da indústria em geral.

-Varejistas do mercado de massa (supermercados, lojas especializadas / armazém e hipermercados) melhoram constantemente a sua quota de mercado devido à expansão de suas redes em todo o mundo. Globalmente varejistas convencionais contribuíram com mais de 50 por cento das vendas globais em 2010. A demanda por alimentos orgânicos é crescente em lojas de alimentos convencionais devido ao desenvolvimento de marcas próprias e de interesse crescente de grandes varejistas, como Wal-Mart, Tesco, Safeway entre outras.

-A nível mundial os países que têm o maior número de produtores de alimentos orgânicos são a Índia, Uganda e o México. Além disso, mais de um terço dos produtores orgânicos estão na África. Isso indica que há perspectivas animadoras para os exportadores desses países em desenvolvimento.

sábado, 19 de março de 2011

A área de uva orgânica plantada no mundo aumentou 27 por cento em 2009

Segundo a última pesquisa sobre agricultura orgânica em todo o mundo (dados de 2009) realizado pelo Instituto de Pesquisa de Agricultura Orgânica (FiBL) e pela Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), a área total de uva orgânica plantada esta agora em mais de 190.000 hectares ou 2,6 por cento da área global de uva plantada(7,4 milhões de hectares).
A área de uva cresceu 27 por cento em comparação com 2008. Os países com maiores áreas de uva plantadas são a Espanha (54.000 hectares), Itália (44.000 hectares) e França (39.000 hectares).

Terras cultivadas com uva orgânica(Por continente)



Fonte: http://www.ecoweb.dk/

sexta-feira, 18 de março de 2011

Prejuízo da agricultura orgânica foi menor que o dos produtores convencionais na serra fluminense

Embora os produtores orgânicos tenham sofrido perdas em decorrência das fortes chuvas que assolaram a região serrana fluminense em janeiro, os prejuízos registrados pelo setor foram menores que os da agricultura tradicional. Essa é a principal conclusão do relatório apresentado hoje (18) pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). A exemplo do que ocorreu com os agricultores convencionais, os produtores orgânicos foram afetados também por dificuldades no escoamento e pela falta de energia, entre outros problemas. Mas, devido às práticas agroecológicas, que incluem não desmatar e cuidar dos rios e das matas ciliares, as propriedades foram menos afetadas pelas fortes enxurradas de janeiro e, consequentemente, perderam menos.
“Por mexer menos na natureza, por cuidar mais do meio ambiente, ter áreas de produção, além de uma produção variada. Eu acho que essa lição deve ser pensada nos municípios”, disse à Agência Brasil a diretota da SNA Sylvia Wachsner. O relatório foi divulgado pelo Fórum de Desenvolvimento Estratégico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em Teresópolis.A Comissão da Produção Orgânica do Rio de Janeiro (CPOrg-RJ), ligada ao Ministério da Agricultura, levantou informações referentes ao período de janeiro até o dia 17 de fevereiro que mostram que a situação mais crítica foi enfrentada pelos produtores orgânicos no assentamento agrário Fazenda Alpina, em Teresópolis.
Naquele assentamento, 45 das 93 famílias perderam tudo, incluindo casas, benfeitorias e terras agricultáveis. No Sítio Solstício, o produtor rural Renato Agostini, que já fazia a comercialização de seus produtos no varejo, sofreu perdas de lavoura não só pelas chuvas, mas pela falta de energia que se seguiu à enxurrada. No distrito de Itaipava, em Petrópolis, a família do produtor rural Shigeharu Katsumoto perdeu toda a produção em 500 metros de estufas, mais mil metros quadrados de mudas de árvores frutíferas e hortaliças.Em Nova Friburgo, foi registrada perda parcial do galpão de flores e frutas de produtores da localidade de Vargem Grande. Em São José do Rio Preto, uma fábrica de ração teve perda de maquinário e matéria prima, além de produto final.
No município de Bom Jardim, produtores do Sítio das Quaresmeiras perderam toda a produção de goiabada e bananada orgânicas armazenada em geladeiras e câmaras frias.A SNA apresentou propostas para que os municípios se recuperem economicamente e possam estar preparados para os eventos ambientais e esportivos de nível mundial, que ocorrerão no Rio de Janeiro já a partir deste ano. Para a diretora, é preciso “aprender com o problema e ver como os municípios ficam mais fortes, ajudando-os a pensar no futuro nos próximos seis a sete anos”.Entre as propostas, Sylvia destacou a continuidade das práticas agroecológicas, com menor interferência na natureza, utilizando menos agrotóxicos.
“É muito importante para a saúde dos produtores e do município. Menos pessoas doentes custam menos à saúde pública”. Outra iniciativa é ajudar os bancos de sementes e adubos verdes por meio dos programas de apoio do Ministério da Agricultura e das empresas nacional e estadual de pesquisa agrícola (Embrapa e Emater, respectivamente).Ela disse ainda que é preciso facilitar o acesso a câmaras frias para a conservação de produtos, sobretudo no verão, mediante o pagamento de um aluguel às prefeituras. “A perda é menor e os produtos chegam vivos às feiras e ao varejo”. A criação de pequenas indústrias de beneficiamento e a melhoria de embalagens foram outras sugestões apresentadas pela SNA em benefício dos produtores orgânicos da região serrana do Rio de Janeiro.


Fonte: http://www.jb.com.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

A produção de orgânicos no Peru

Em 2009, o Peru teve um total de 445.852 hectares dedicados à produção orgânica. Destes, 54.905 hectares estavam em processo de transição e 390.947 hectares tinham certificação orgânica (incluindo a recolha de produtos silvestres). Os departamentos de Junín, Cusco, Loreto têm as maiores áreas de cultivo agrícola orgânico.
Nos últimos três anos, o mercado de orgânicos cresceu consideravelmente, assim como o número de agricultores orgânicos também. A maioria dos cerca de 55 mil agricultores estão concentradas nos departamentos de Cuzco, Cajamarca e Junín.
Os produtos orgânicos mais importantes são a castanha, café, palmito, cacau, grãos andinos, e manga, no entanto, muitos outros produtos são produzidos e exportados em quantidades menores.
A Autoridade Nacional SENASA(Serviço Nacional de Sanidade Agrária), supervisiona as atividades das entidades certificadoras que atuam no país. Em 2009, os organismos de certificação foram registrados pelo SENASA BCS Ôko Garantie Perú S.A.C., Control Union Perú S.A.C., IMO Control Latinoamerica Perú S.A.C. and International OCIA Perú S.A.C.


Fonte: http://www.senasa.gob.pe/

quarta-feira, 16 de março de 2011

Leite orgânico aumenta a renda do agricultor

A produção de leite orgânico registrada em 2010 chegou a quase 5,5 milhões de litros, o equivalente a 1% do comércio total do produto. Produzido em sistema diferente do processo habitual, representa uma fonte de renda alternativa para o agricultor. É uma variedade da bebida tradicional sem resíduos químicos a preços atrativos, porém com os mesmos valores nutritivos do convencional.“A mudança do sistema produtivo pode ser bastante positiva, já que estudos mostram que o leite orgânico é valorizado no mercado e o preço chega a ser 50% maior do que o convencional em algumas regiões”, explica o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), João Paulo Guimarães Soares, zootecnista da unidade Cerrados da Embrapa, no Rio de Janeiro.
O valor pago pelo leite convencional é de R$ 0,80 por litro enquanto com o leite orgânico o produtor pode ser remunerado com até R$ 1,20 por litro.A produção de leite no sistema orgânico ainda é em pequena escala (a média diária varia entre oito e dez litros). Isso acontece porque existirem poucos produtores certificados no Brasil, adequados à Lei 10.831 e à Instrução Normativa nº 64 do Ministério da Agricultura.
Os custos de produção são menores, pois o produtor usa menos insumos. Esse sistema evita a utilização de máquinas agrícolas, trabalha com plantio direto e compostos orgânicos, porém, exige mão-de-obra maior e mais qualificada.Para adotar o sistema orgânico de produção é necessário ter, no mínimo, um período de 12 meses de manejo sustentável necessários para a conversão, principalmente das pastagens. Somente depois desse período, o produto é considerado orgânico.

Pesquisa

Para desenvolver e fortalecer a cadeia produtiva do leite orgânico foi implantada uma rede de pesquisa interinstitucional coordenada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Embrapa Cerrados integra o grupo que planeja investimentos de R$ 1 milhão em pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias de fomento à cadeia produtiva.
Uma das pesquisas na Embrapa Cerrados relacionada a esse projeto é o estudo sobre a produção de biomassa de forragem para sistemas agroecológicos de leite no bioma Cerrado. A pastagem será avaliada durante três anos e não será utilizado nenhum insumo químico. As fontes de adubo são substituídas por fontes naturais e o sistema de pasto é do tipo rotativo.
As pastagens foram instaladas na sede da Embrapa Cerrados, localizada em Planaltina (DF), e também na escola agrícola do município de Unaí (MG), que possui um projeto ligado a pequenos agricultores. O estudo das pastagens levará 36 meses. Em seguida, serão avaliadas as condições do pasto e, por fim, validada a pesquisa junto aos produtores do DF e entorno. O projeto de agricultura orgânica é direcionado aos pequenos agricultores, responsáveis por quase 60% de toda a produção de leite do país.



Fonte: http://www.jornalnovafronteira.com.br

terça-feira, 15 de março de 2011

Governo e Indústria estabelecem um plano para aumentar a produção orgânica na Escócia

O Plano de Ação Orgânica estabelece a forma como o governo e as indústrias podem trabalhar juntos para desenvolver políticas que irão suportar o crescimento sustentável do setor, que vale 55 milhões de Libras por ano.
Em particular, ele promete continuar o apoio financeiro para a conversão orgânica e manutenção no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural Escocês; outros apoios para desenvolver o setor, incluem informações sobre a cadeia de abastecimento orgânico e transferência de conhecimentos através da Scottish Agricultural College, e informação aos consumidores sobre alimentos orgânicos e agricultura.
Ele também diz que os benefícios da agricultura orgânica vão ser "mais plenamente refletida em todas as políticas do governo escocês, nomeadamente em matéria de desenvolvimento sustentável, mudança climática, biodiversidade, solos, bem-estar animal e o desenvolvimento rural".
"É fundamental que as empresas orgânicas desfrutem de um crescimento econômico sustentável. Para isso, os compradores têm de saber os benefícios dos produtos orgânicos e apreciar a inovação, experiência e evolução do setor", disse Richard Lochhead, secretário para assuntos rurais.

Números da produção orgânica na Escócia (2009-10)

• Mais de 600 produtores orgânicos e 200 processadores;

• 221 mil ha de terra sob manejo orgânico (quase 30% do total da área biológica do Reino Unido);

• 7400 bovinos de corte orgânico;

• 96.000 cordeiros orgânicos;

• 27 mil t de cereais, feijões e ervilhas;

• 27 milhões de litros de leite orgânico;

• 5000 toneladas de salmão orgânico


http://www.fwi.co.uk

segunda-feira, 14 de março de 2011

Albânia, o país das águias e dos produtos orgânicos

Albânia, “o país das águias”, é um dos menores países da Europa. Muito isolado durante a última década da era comunista sua economia estava próximo ao colapso quando o sistema comunista terminou em 1992. Os anos seguintes, marcadas por enormes turbulências políticas e econômicas, ocorreu um processo de distribuição de terras, que resultou na criação de 460.000 propriedades para agricultura familiar com uma dimensão média de menos de 1 hectare.
A década de 1990 também viu os primeiros passos da Albânia em direção à agricultura orgânica. Eles começaram com especialistas albaneses em viagem ao exterior para aprender sobre a agricultura orgânica e especialistas estrangeiros que entraram no país para instruir e dar palestras sobre temas como ecologia, meio ambiente e biodiversidade.
O efeito restritivo da infra-estrutura do país no desenvolvimento da agricultura orgânica foi equilibrado com as vantagens naturais da Albânia. Com favoráveis condições geográficas e climáticas - uma temperatura média anual de 16 ° C nas áreas costeiras, solo adequado e disponibilidade de água boa para irrigação – a Albânia teve uma base ideal para a agricultura orgânica prosperar.
Em 2001, um grande projeto foi iniciado. Financiado pelo governo suíço (SDC) e com conhecimentos técnicos e de gestão do FiBL (Instituto Suíço de Pesquisa em Agricultura Orgânica), o objetivo principal do projeto foi de apoiar o desenvolvimento rural através do melhor acesso ao mercado de produtos de alto valor.
Iniciativas técnicas de produção orgânica, com foco em vegetais, frutas, uva e produção de azeitona, foram desenvolvidas e divulgadas em todo o país. A produção de gado orgânico foi logo incluída no trabalho. Não demorou muito antes das primeiras ervas frescas e especiarias serem exportados para a Suíça, seguida da exportação de um azeite de alta qualidade em 2004. Ao mesmo tempo, o mercado local de produtos orgânicos foi também desenvolvido e apoiado, para que barracas nos mercados verdes em Tirana, capital da Albânia, começasse a vender uma pequena gama de produtos frescos e produtos orgânicos processados.




Fonte: http://www.organic.org.al/

domingo, 13 de março de 2011

Agricultura Orgânica na América Latina em 2010 (dados 2008)

Na América Latina, 260.000 produtores utilizaram 8,1 milhões de hectares de terras agrícolas organicamente em 2008. Trata-se de 23 por cento de terra orgânica do mundo. Os países líderes são Argentina, Brasil e Uruguai. A maior parte das terras agrícolas orgânicos está nas Ilhas Falkland (37 por cento), Guiana Francesa, a República Dominicana e Uruguai. A maioria dos produtos orgânicos provenientes de países latino-americanos é vendida na Europa, América do Norte ou nos mercados japoneses. Os produtos mais populares são especialmente aqueles que não podem ser produzidos nessas regiões, bem como os produtos fora de época.
As culturas mais importantes são as frutas tropicais, grãos e cereais, café, cacau, açúcar e carnes. A maioria das vendas de alimentos orgânicos nos mercados domésticos dos países ocorre nas grandes cidades, como Buenos Aires e São Paulo. Dezoito países têm legislação sobre a agricultura orgânica, e três outros países estão atualmente desenvolvendo os regulamentos orgânicos.

Os tipos de apoio nos países latino-americanos vão desde programas de promoção da agricultura orgânica para apoiar o acesso ao mercado de agências de exportação. Em alguns países, o apoio financeiro limitado está sendo dado para pagar os custos de certificação durante o período de conversão. Um processo em curso importante em muitos países da América Latina é o estabelecimento de normas e padrões para o setor de orgânicos.




Fonte: The World of Organic Agriculture, edtion 2010

sábado, 12 de março de 2011

Em 2010,aumentou o número de fazendas orgânicas na República Tcheca

Em 2010, o número de fazendas orgânicas na República Tcheca aumentou 31%, atingindo 3.517. A área cultivada, com 50.000 hectares, cresceu mais de 10,5%, segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura Tcheco. O número de produtores de alimentos orgânicos cresceu 26%, chegando a quase 626. As metas estabelecidas em 2004 foram, assim, alcançadas no ano passado. O Governo tinha definido como meta para chegar até o final de 2010, com a agricultura orgânica, em 10% das terras aráveis.
O novo plano aprovado em dezembro do ano passado prevê um crescimento da área de agricultura orgânica para 15% do total em 2015.A parte dos alimentos orgânicos vai crescer de 1% a 3%. Mais da metade dos alimentos orgânicos está sendo importado. Com este plano, o governo tcheco quer virar a maré em favor dos produtos orgânicos nacionais.



Fonte: http://en.greenplanet.net

sexta-feira, 11 de março de 2011

Maracujá orgânico vira alternativa para produtores de MS

A prefeitura da cidade de Rio Negro, município do centro-norte do Mato Grosso do Sul firmou uma parceria com o Sebrae, a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO) e o Sindicato Rural para aprimorar o cultivo e o consumo do maracujá orgânico na cidade.
Os produtores participarão do processo de gestão empresarial para propriedades rurais, adequação para certificação orgânica, difusão tecnológica e aprimoramento do cultivo, e ainda terão acesso à comercialização. De acordo com o técnico do Sebrae no estado Eder Camargo, a intenção é vender 60% da produção, capacitar 100% dos produtores em gestão e ter 60 % das propriedades certificadas em produção orgânica até dezembro de 2012.



Fonte: http://revistagloborural.globo.com

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mundo Verde e Hermes anunciam acordo operacional inédito no varejo

A rede de franquias Mundo Verde, especializada na venda de produtos naturais e orgânicos, anunciou nesta quarta-feira (9) uma parceria com a Hermes, empresa de vendas por catálogos. O acordo faz parte do ambicioso projeto de expansão da varejista, que até 2015 visa atender 450 franqueados – atualmente são 180 franquias espalhadas pelo país. O negócio firmado entre as companhias beneficiará os franqueados da Mundo Verde, que ganharão mais agilidade e produtividade, segundo Eduardo Nogueira, diretor de logística da empresa. “A redução do tempo de reabastecimento diminuirá estoques de produtos e necessidade de estoques de segurança”, explica Nogueira.
Por meio de um site, que opera desde dezembro de 2010, os franqueados da Mundo Verde terão a possibilidade de comprar e controlar a estocagem e a distribuição dos produtos nas lojas.
Atualmente, há 180 franqueados em 20 estados e DF. No negócio entre as empresas, a Hermes usará a sua estrutura já consolidada de distribuição. “O objetivo é acompanhar o processo de expansão da Mundo Verde, atendendo toda a sua rede de franqueados”, diz Gustavo Bach, diretor de marketing do Grupo Hermes.
Há 22 anos no mercado, a Mundo Verde, uma das maiores franquias de produtos orgânicos e naturais da América Latina, passou a investir de forma mais agressiva em sua expansão após ser adquirida pelo fundo de private equity AxxonGroup, no segundo semestre de 2009. A série de melhorias que estão sendo implementadas na empresa tem como objetivo acelerar o crescimento da varejista nos próximos cinco anos.


Fonte: http://revistapegn.globo.com

quarta-feira, 9 de março de 2011

Orgânicos têm primeiro levantamento baseado no censo

Levados ao pé da letra, os números soam exagerados. Mas se forem considerados como indicativos sobre que direção tomar para políticas de fomento, tornam-se valiosos. Trata-se da primeira depuração de estatísticas ligadas ao setor de orgânicos com base no Censo Agropecuário de 2006. Ou seja, do primeiro levantamento baseado em números oficiais, no caso, os do IBGE.
No censo de 2006, algumas perguntas relativas à produção orgânica foram inclusas, como se o produtor usava ou não adubo químico ou agrotóxicos e se ele tinha algum tipo de certificação orgânica.
Os resultados, contabilizados pelo Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD Orgânicos), estão no trabalho recém-concluído "Perfil do mercado orgânico brasileiro como processo de inclusão social". Vale lembrar que em 2006 a Lei dos Orgânicos, embora promulgada, ainda não estava regulamentada (o que ocorreu só em dezembro de 2007) e, que, portanto, não era exigida certificação para agricultores que comercializassem produtos orgânicos.

Área

Os resultados mais grandiosos apontam que o País possuía, em 2006, 4,4 milhões de hectares ocupados com lavoura ou pecuária orgânicas (sem contar o extrativismo). Deste total, 517 mil hectares, ou 10,5%, eram certificados. Em relação aos estabelecimentos que se declararam orgânicos (certificados ou não), depurou-se o número de 90.498, sendo 10,5% deste total certificado.
Além disso, em 2006, o valor da produção orgânica no País foi de R$ 1,2 bilhão. Dentro deste número, lavouras temporárias representam R$ 478 milhões; lavouras permanentes, R$ 408 milhões; horticultura, R$ 144 milhões. O restante, outras atividades. Entre os Estados, os que mais se destacam na produção orgânica são Bahia, Minas, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraná, Piauí e São Paulo. O Piauí surpreendeu, segundo o coordenador-executivo do Projeto Organics Brasil, Ming Liu, por possuir a maior área certificada entre todos os Estados: 70.341 hectares em 2006. Mas em relação à diversidade dos produtos certificados, o Paraná é campeão, com 49 atividades orgânicas.
Com base nesses números, o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, pretende se guiar para propor políticas de fomento, enquanto o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos não estiver pronto.


Fonte:http://economia.estadao.com.br

terça-feira, 8 de março de 2011

A empresa italiana de produtos orgânicos Almaverde Bio, não pára o seu crescimento

A empresa italiana de produtos orgânicos Almaverde Bio, não pára o seu crescimento, sua marca atingiu um faturamento de € 29,4 milhões em 2010, um aumento de 12,4% em relação a 2009.Os excelentes resultados da Almaverde Bio Itália são a prova da vitalidade do setor da agricultura orgânica na Itália e na Europa. A comercialização dos produtos da marca Bio Almaverde centra-se hoje no mercado italiano (85%), enquanto 15% são destinados ao mercado externo, entre as quais a União Européia, em particular, Alemanha e Grécia.
A penetração dos produtos Almaverde Bio no mercado ocorreu através de grandes varejistas, com uma quota de mercado de 75%, enquanto 25% das vendas são focados em lojas especializadas, comércio normal e canais de food service. Estes dados confirmam uma proposta adequada para todos os canais de vendas.
A gama de produtos da marca Bio Almaverde descreve os bons resultados das novas propostas em 2010 com um crescimento significativo em muitos setores, incluindo o de frutas frescas, legumes e carne.
"O mercado percebeu o valor de nossa marca e este resultado é uma confirmação da política que buscamos a fim de garantir ao consumidor a identidade e o reconhecimento dos produtos orgânicos Almaverde Bio", disse Renzo Piraccini, presidente da empresa.
"Nossas empresas que têm uma forte especialização em produtos orgânicos estão se concentrando em desenvolver a marca na Itália e no estrangeiro", concluiu Piraccini.


Fonte: http://www.almaverdebio.it/

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pesquisa comprova lucratividade e benefícios ambientais da produção de soja orgânica

O produtor rural Valdir Bologhnini não se arrepende de ter reservado uma parte de sua propriedade, em São Pedro do Ivaí, para produzir soja sem adubo químico e sem pesticida. “Convertido” ao cultivo orgânico há 10 anos, Bologhnini contabiliza lucros financeiros e benefícios ao meio ambiente, somando-se às 7.527 propriedades paranaenses que já abriram espaço para este tipo de cultura. A cada ano, desde 2002, elas aumentam em 20% a produção total de orgânicos do Paraná, destinada a um mercado cujo potencial é muito grande.
De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná colheu 124.323 toneladas de produtos orgânicos em 2009, em 12.821,51 hectares. Parceiro da Emater e um pioneiro no estudo da viabilidade da soja orgânica biodinâmica, Valdir Bologhnini é um entusiasta do assunto.
De acordo com o agricultor, o custo de produção de soja orgânica é equivalente ao da soja convencional, mas o preço de mercado chega a ser até 50% maior. “É lucro certo”, comemora Bologhnini. Mesmo em dias de alta de preços da soja convencional, a matemática continua favorável à orgânica. A cotação da primeira, na última sexta-feira (4) chegou a R$ 46,70, enquanto que a orgânica permanecia estável a R$ 64,00 – 37% a mais.
Valdir Bologhnini é parceiro da Emater e um pioneiro no estudo da viabilidade da soja orgânica biodinâmica. Dos 210 hectares da propriedade da família, 50 hectares abrigam a cultura e, há oito anos, são um laboratório de experimentos ao ar livre, onde são avaliadas as variedades de soja que melhor se adaptam ao sistema orgânico, as formas mais eficazes de combate a pragas e doenças e os índices de produtividade. A previsão para este ano é de que sejam colhidas em torno de 65 sacas por hectare cultivado, 11 a mais do que no ano passado.
Orientado pelo pesquisador do Iapar Ademir Calegari, especialista em plantas de cobertura para sistemas agroecológicosValdir optou pela produção de soja orgânica por plantio direto com rotação de culturas. “É o produtor que faz a validação tecnológica das pesquisas. E a propriedade do seo Valdir comprova como a rotação ajuda a enriquecer a vida no solo e evita o desperdício de insumos e de dinheiro”, avalia.
Para a produção de soja e milho, Calegari recomenda intercalar com o plantio de leguminosas, como a ervilhaca peluda e o nabo forrageiro, e gramíneas, como a aveia e o centeio. “Essas culturas proporcionam boa cobertura, enriquecem o solo e aumentam a fixação do nitrogênio, fundamental para manter a fertilidade”, diz.

SOS Natureza

Para combater pragas e doenças, o socorro vem da própria natureza. Um dos maiores vilões da cultura de soja é o percevejo. Em lavouras convencionais, os agricultores chegam a fazer nove aplicações de veneno para combatê-lo. A alternativa adotada na produção orgânica é colocar armadilhas feitas de garrafa pet com uma mistura de urina de vaca, sal e água. Usada desde o início da cultura, ela atrai os insetos, que entram na garrafa e acabam morrendo.
Para detectar a chegada da temível ferrugem asiática e permitir que o agricultor aja a tempo de evitar perdas, a Embrapa desenvolveu e está testando um coletor de esporos. O aparelho monitora a intensidade da presença do fungo e sinaliza a hora certa de iniciar a aplicação dos defensivos naturais.
Um deles é a calda bordalesa, feita de sulfato de cobre, cal e água limpa. A lagarta da soja também é combatida com seu inimigo natural – o baculovirus, também aplicado em calda, que garante a sanidade da soja.
“A divulgação dos resultados que vêm sendo obtidos na propriedade do seo Valdir são importantes para ajudar a mudar a mentalidade dos agricultores. Obter o controle de pragas sem herbicidas era inimaginável para o produtor que estava habituado a seguir as prescrições feitas para o cultivo tradicional”, avalia o agrônomo Vagner Mazeto, da Emater.

Desperdício

Pesquisas comprovam que a falta de avaliação das condições do solo antes do plantio está resultando em desperdício de fertilizantes e gasto desnecessário de dinheiro. “O agricultor está acostumado a aplicar o fertilizante de acordo com um calendário padronizado pela indústria. Mas as avaliações que fazemos individualmente nas propriedades mostram que, em grande parte delas, o solo já está muito rico em nutrientes e que a adubação para cumprir calendário resulta em desperdício e em gastos desnecessários”, afirma o coordenador da área de grãos da Emater, Nelson Harger.


Fonte:http://www.aen.pr.gov.br

domingo, 6 de março de 2011

Acerola da Nutribotanica consolida mercado na Biofach Nuremberg com Projeto Organics Brasil

A empresa cearense Nutribotanica, associada ao Projeto Organics Brasil, é a maior empresa do mundo em plantação de acerola pelo método orgânico voltada para a produção de ingredientes naturais concentrados.
Durante a Biofach Nuremberg, maior e mais importante feira de produtos orgânicos, que reuniu 43 mil profissionais da área, a Nutribotanica se consolidou como a maior exportadora de acerola para fármacos, alimentos e cosméticos.
“Essa feira é uma oportunidade de encontrar todos os principais distribuidores e fabricantes de orgânicos ou de produtos que precisam de acerola orgânica. Além de fazer contatos com novos mercados, como o coreano, mantivemos contato com os clientes já consolidados do mercado europeu e asiático”, destaca o gerente comercial de exportação da Nutribotanica, Antonio Santos.


Fonte:http://www.organicsbrasil.org

sábado, 5 de março de 2011

Recessão faz cair o consumo de orgânicos na Hungria

Desde 2000, a Hungria tem visto um aumento anual na compra de alimentos orgânicos no montante de 20%. No entanto, por causa da recessão, esse número caiu para 4,7% em 2009. Uma pesquisa orientada mostrou que atualmente apenas 13% dos consumidores húngaros compram alimentos orgânicos. Segundo a empresa de pesquisa de mercado Nielsen, que analisou os padrões de consumo em 54 países, essa proporção é de 35% na Europa.


Fonte: http://en.greenplanet.net

sexta-feira, 4 de março de 2011

Cosméticos: dá para aderir às causas ambientais sem estourar o orçamento

Em sua mais recente viagem ao Brasil, a supermodelo Gisele Bündchen lançou sua linha de cosméticos que é sustentável e vegan, ou seja, faz bem para a pele, ao mesmo tempo que não agride o meio ambiente e não é testada em animais. Nesta linha, especificamente, os produtos utilizados são os mais verdes possíveis, a fábrica utiliza luz solar e energia eólica e a embalagem é feita de tinta à base de soja.A causa é nobre e merece cada vez mais adeptos, mas antes de aderir é preciso evitar as compras por impulso, e fazer muita pesquisa para que esses produtos, além de não agredirem o meio ambiente, também não agridam seu bolso já que, muitos deles, são bens mais caros que os normais.O hidratante criado pela über model, por exemplo, vendido sob o nome de Sejaa, custa R$ 109, enquanto o mesmo produto de marcas conceituadas no País custa, em média, R$ 8.

Meio ambiente x orçamento

De acordo com a Associação Brasileira de Cosmetologia, esses produtos costumam mesmo ser mais caros porque nem sempre é possível encontrar matéria-prima com o mesmo preço, já que os ingredientes vegetais, principalmente se forem orgânicos, chegam a custar o dobro do preço.No entanto, não é preciso desfalcar o orçamento aderindo à causa. Algumas empresas que adotam os mesmos conceitos conseguem ter preços mais competitivos e que não diferem muito dos produtos não vegans e não sustentáveis.Por exemplo, a marca Surya Brasil – única no País a ter o selo Certified Vegan, da Vegan Action, produz cosméticos orgânicos, sem riscos e agressões ao ambiente nem à saúde. Para se ter uma ideia, a linha de loções hidratantes da marca pode ser encontrada por R$ 9,90 em lojas on-line.Já a Biotropic fabrica, entre outros produtos, o sabonete vegetal Baby, elaborado em base 100% vegetal e enriquecido com extrato natural de algodão e glicerina. O preço médio é de R$ 2,50.A suíça Weleda também é vegana e não possui nenhum aditivo sintético, conservantes, corantes ou matérias-primas derivadas de óleos minerais na linha Cleansing. O leite de limpeza facial (R$ 47,50) tem extrato de íris e hamamelis, óleo de gergelim e de jojoba, enquanto a loção tônica refinadora é enriquecida com extrato de hamamélis, rosa mosqueta e óleos essenciais. Os dois produtos levam o certificado Natrue Label, que valida produtos genuinamente naturais e orgânicos, da origem dos ingredientes ao processo de produção e finalização. A linha Oliva da L´Occitane, é um pouco mais cara, mas possui o selo da Ecocert, companhia francesa que exige um mínimo de 95% de ingredientes naturais ou de origem natural e mínimo de 10% do total dos ingredientes certificado como orgânico. Enquanto o creme de ducha orgânico custa R$ 55, o leite corporal orgânico custa R$ 85.Por fim, a Schraiber possui óleo para massagem por R$ 19, sabonete de chá verde e óleo de oliva por R$ 6,30 e gel de aloe vera e calêndula com ação calmante após a exposição ao sol por R$ 16.Vale lembrar que, enquanto pelo mundo há vários selos emitidos por organizações protetoras dos animais e do meio ambiente para identificar os produtos, no Brasil não há nenhum órgão que faça esse tipo de análise.


Fonte: http://economia.uol.com.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mate Herbal lança mate solúvel orgânico


A Mate Herbal, empresa paranaense de erva mate orgânica há 20 anos, lança o mate solúvel orgânico. O produto é inovador, porque alia a praticidade com a saúde. Basta misturar em água gelada, quente ou até ao leite para uma bebida saudável. Muitas pessoas estão substituindo o café solúvel, pelo mate, e essa tem sido uma tendência entre os apreciadores da erva. A empresa já comercializa o mate solúvel no Paraná, São Paulo e Santa Catarina, e está expandido para os outros estados.
” Dentro de alguns meses vamos introduzir o solúvel em todo o Brasil” comenta Paola Ceni, gerente de marketing. A erva mate orgânica é produzida pela própria empresa, e todos o processo é acompanhado de perto, desde o plantio da erva até o processamento do produto. Há dois anos a Mate Herbal lançou o chá mate orgânico em sachês, em quatro sabores e hoje , conta com o chimarrão embalado a vácuo e o mate solúvel. “Aumentamos a nossa linha conforme a demanda do mercado de orgânicos, e a nossa intençao é participar fortemnte nas ações de marketing para a copa de 2014.


http://www.mateherbal.com.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

Feira voltada à agricultura familiar incentiva produção de orgânicos no Rio Grande do Sul

Um cultivo bem conhecido de Idilia Eichelberger, 60 anos, é uma das apostas da 11ª Expoagro Afubra. A feira voltada à diversificação na agricultura familiar abriu os portões nessa terça, dia 1º, em Rio Pardo, região central do Rio Grande do Sul, e segue até esta sexta com uma novidade no espaço da Emater: a horta orgânica.
Foi essa alternativa de renda que mudou o cenário da propriedade da agricultora em Rincão de Nossa Senhora, no interior de Passo do Sobrado. Aos poucos o local, onde o fumo tomava o maior espaço, foi ganhando novas cores com plantações de abóbora, pepino, beterraba, rabanete, tomate e outros produtos.
Desde 2007, Idilia participa do grupo Mulheres Guerreiras. Dez produtoras rurais do município se uniram e criaram uma agroindústria, que hoje produz conservas para supermercados e feiras.
”É trabalhoso porque não se pode usar agrotóxicos e é preciso um tempo de adaptação para aprender as técnicas de cultivo, mas é bem mais saudável”diz a agricultora.
No parque da Expoagro, os produtores podem conhecer atividades como a horticultura agroecológica. O produtor aprende sobre técnicas como adubação verde e orgânica e manejo ecológico de parasitas,além de alternativas como floricultura, piscicultura e cultivo de abelhas sem ferrão. A Embrapa apresenta ainda opções como quintais orgânicos e avicultura colonial.
”Quando o produtor decide diversificar, precisa fazer uma avaliação da propriedade, do que é possível produzir. Para isso, a assistência técnica é essencial, principalmente quando se trata de uma cultura nova “explica o gerente da Emater regional de Estrela, Derli Bonine.


Fonte: http://www.canalrural.com.br

terça-feira, 1 de março de 2011

Aumentam as exportações de produtos orgânicos na Romênia

A Romênia conseguiu um recorde nas exportações de produtos orgânicos em 2010, alcançando a cifra de 100 milhões de euros,o presidente da Bio-Roménia, Marian Cioceanu afirmou na quinta-feira passada na BioFach 2011, feira mundial de comércio orgânico.
"As exportações de produtos orgânicos atingiram 100 milhões de euros em 2010, de acordo com as primeiras estimativas, que é um nível recorde em comparação com o ano anterior, com sementes oleaginosas, mel, frutas e legumes sendo o mais exportados, principalmente as matérias-primas e alguns produtos processados ", disse Cioceanu.
Ele mencionou que o aumento das exportações, depois de uma queda de 20 por cento em 2009, foi o resultado de subvenções públicas, dadas aos produtores de produtos orgânicos, que impulsionou as áreas de culturas e o número de produtores.
"O consumo de produtos ecologicamente certificadas foi de apenas 1 por cento do consumo total, na Romênia, mas a maioria desses produtos vieram do exterior porque a Romênia é ainda um mercado de exportação para matérias-primas e não produtos transformados”,explicou Cioceanu.
Existem atualmente mais de 4.500 operadores no mercado da Romênia para produtos orgânicos, que é avaliado em 10 milhões de euros, que praticam a agricultura,bem acima dos 2.900 de 2009, enquanto terras com culturas bio aumentou de 240.000 hectares em 2009 para 260.000 hectares em 2010.
A Alemanha é um dos destinos mais importantes para as exportações romenas de produtos orgânicos. A Holanda, Dinamarca, Itália e Reino Unido também são destinos importantes.
Dados da Bio-Roménia indicam uma maior demanda no mercado interno para os queijos, ovos, cereais e pães, enquanto as sementes de oleaginosas, cereais, proteínas e produtos transformados, incluindo queijos, mel, azeite e vinho são os mais elevados na demanda por exportação.


Fonte: http://en.greenplanet.net