Pequenos produtores paranaenses de orgânicos estão tirando sem custo o certificado para a atividade. Um programa desenvolvido pela Universidade Estadual de Londrina, em parceria com o Instituto de Tecnologia do Paraná, presta consultoria e ajuda os produtores a se adequarem para receber o documento. O Estado tem o maior número de agricultores na atividade no país, mas o volume da produção ainda é baixo.
Em Jaguapitã, norte do Paraná, a agricultora Maria Palma passou a plantar orgânicos depois que o filho ficou doente. O médico disse que poderia ser consequência de resíduos de agrotóxicos que ela teria transmitido a ele durante a gestação. Atualmente, são 7,5 hectares com hortaliças e legumes que tanto alimentam o adolescente como ajudam na renda da família. Há quatro anos, Maria tentava obter certificação para os produtos, mas a burocracia e o preço, de cerca de R$ 4 mil, não permitiam. Com o Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos, da Universidade Estadual de Londrina, a produtora obteve o documento em três meses.
— Agora veio grátis. Graças a Deus, não precisei desembolsar nada, porque já lutamos muito para conseguir alguma coisa até agora — disse Maria.
O programa foi lançado no final do ano passado. A prioridade é para pequenos produtores, com renda insuficiente para pagar o processo, que pode chegar a R$ 5 mil. A equipe de agrônomos que atende aos produtores visita as propriedades e orienta as mudanças necessárias.
— Nas adaptações que estão sendo feitas, a gente tem encontrado maior dificuldade é na questão das barreiras, porque é exigência de lei, além dos processos burocráticos junto aos agricultores, a questão de estar anotando tudo o que está fazendo e o manejo, que é a rastreabilidade do produto — explicou a engenheira agrônoma Viviane Dutra.
Segundo a Emater, o Paraná tem hoje 4751 produtores de orgânicos. É o primeiro do país em quantidade de agricultores nesse segmento. Entretanto, ainda ocupa a quarta posição em volume de produção. Por isso, esse programa de certificação da Universidade Estadual de Londrina pode ajudar a melhorar o resultado final das propriedades.
No caso de Maria, foi preciso apenas trocar o local do depósito de material para compostagem, que estava perto da horta, e reorganizar o barracão de lavagem dos produtos. As barreiras naturais, com capim napier, e a mata ciliar para proteger a mina d’água estão adequadas. Foram criados seis núcleos de atendimento ao produtor no Estado, com assistência técnica gratuita. O programa prevê a certificação de pelo menos 300 propriedades em dois anos.
Em Jaguapitã, norte do Paraná, a agricultora Maria Palma passou a plantar orgânicos depois que o filho ficou doente. O médico disse que poderia ser consequência de resíduos de agrotóxicos que ela teria transmitido a ele durante a gestação. Atualmente, são 7,5 hectares com hortaliças e legumes que tanto alimentam o adolescente como ajudam na renda da família. Há quatro anos, Maria tentava obter certificação para os produtos, mas a burocracia e o preço, de cerca de R$ 4 mil, não permitiam. Com o Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos, da Universidade Estadual de Londrina, a produtora obteve o documento em três meses.
— Agora veio grátis. Graças a Deus, não precisei desembolsar nada, porque já lutamos muito para conseguir alguma coisa até agora — disse Maria.
O programa foi lançado no final do ano passado. A prioridade é para pequenos produtores, com renda insuficiente para pagar o processo, que pode chegar a R$ 5 mil. A equipe de agrônomos que atende aos produtores visita as propriedades e orienta as mudanças necessárias.
— Nas adaptações que estão sendo feitas, a gente tem encontrado maior dificuldade é na questão das barreiras, porque é exigência de lei, além dos processos burocráticos junto aos agricultores, a questão de estar anotando tudo o que está fazendo e o manejo, que é a rastreabilidade do produto — explicou a engenheira agrônoma Viviane Dutra.
Segundo a Emater, o Paraná tem hoje 4751 produtores de orgânicos. É o primeiro do país em quantidade de agricultores nesse segmento. Entretanto, ainda ocupa a quarta posição em volume de produção. Por isso, esse programa de certificação da Universidade Estadual de Londrina pode ajudar a melhorar o resultado final das propriedades.
No caso de Maria, foi preciso apenas trocar o local do depósito de material para compostagem, que estava perto da horta, e reorganizar o barracão de lavagem dos produtos. As barreiras naturais, com capim napier, e a mata ciliar para proteger a mina d’água estão adequadas. Foram criados seis núcleos de atendimento ao produtor no Estado, com assistência técnica gratuita. O programa prevê a certificação de pelo menos 300 propriedades em dois anos.
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