Quem diria que o nascimento de uma criança mudaria a vida de mais de 60 famílias. O pequeno Guilherme fez isso. É que ele foi o responsável por sua mãe, Anahi Philbois, ter a inovadora ideia de criar a O Baby, uma papinha 100% orgânica – a primeira do mercado brasileiro – e movimentar uma cadeia que, hoje, está melhorando diretamente a vida de, pelo menos, 63 famílias de agricultores orgânicos de Campo Grande."Quando engravidei fiquei preocupada com a minha alimentação, comecei a consumir produtos orgânicos e, quando meu filho nasceu, quis continuar oferecendo alimentos assim pra ele.
Como não havia nada do tipo no mercado, comecei a criar as receitas", conta Anahi. Atualmente, existem duas marcas de papinha orgânica no Brasil, porém, são congeladas, de mais difícil manuseio, já que não podem, por exemplo, acompanhar o bebê nos passeios e viagens, por serem extremamente perecíveis. A criada por Anahi, com a ajuda de especialistas em alimentos, é inédita, não tem nenhum aditivo químico e, em temperatura ambiente, dura até 24 meses.E como ela fez isso? Empreendendo. Anahi é dentista mas se tornou empresária e foi atrás de toda ajuda possível para tornar o alimento do filho disponível a outros bebês.
"Procurei o Sebrae, fui em busca de orientação. Aproveitei toda ajuda que existe hoje para quem quer abrir um negócio em termos de cursos e consultorias e comecei na Incubadora Municipal", disse. Todo o processo de desenvolvimento dos seis sabores que estão na linha de produção demorou em torno de um ano e meio e isso mexeu com a vida de muita gente. O gerente da comissão de comercialização da Organocoop, Vanderlei Fernandes, que o diga. Os 63 produtores de orgânicos da cooperativa de Campo Grande ganharam novos horizontes na atividade.
"Ela nos trouxe garantia de venda e renda. Antes vendíamos nossa produção apenas na feira e, mais recentemente começamos com a merenda escolar. Mas, neste próximo ano, só a fábrica de papinhas vai representar 40% de toda nossa comercialização", calcula.Por conta da dificuldade de encontrar produtos orgânicos certificados, Anahi fechou parceria exclusiva com a cooperativa. A partir de 2012, eles devem fornecer, por mês, cerca de cinco toneladas de frutas e verduras, entre elas banana, abobrinha, couve, cebolinha, beterraba – tudo com a rastreabilidade exigida pelo selo de certificação de orgânicos. Na fábrica, outros quatro empregos diretos chegarão a produzir por mês 40 mil unidades do produto.
Já foram fechados contratos com rede de farmácias, supermercados e uma loja de produtos naturais. E o objetivo é de, daqui para frente, só crescer já que mercado não falta para a única papinha 100% orgânica do Brasil que não tem a necessidade de refrigeração. E, ao contrário do que muitos pensam, a O Baby não é muito mais cara que a comum, custa entre R$ 2,10 e R$ 2,40, enquanto que, as normais, são vendidas hoje, em Campo Grande, com valores entre R$ 1,90 e R$ 7.
Fonte:http://www.correiodoestado.com.br
Como não havia nada do tipo no mercado, comecei a criar as receitas", conta Anahi. Atualmente, existem duas marcas de papinha orgânica no Brasil, porém, são congeladas, de mais difícil manuseio, já que não podem, por exemplo, acompanhar o bebê nos passeios e viagens, por serem extremamente perecíveis. A criada por Anahi, com a ajuda de especialistas em alimentos, é inédita, não tem nenhum aditivo químico e, em temperatura ambiente, dura até 24 meses.E como ela fez isso? Empreendendo. Anahi é dentista mas se tornou empresária e foi atrás de toda ajuda possível para tornar o alimento do filho disponível a outros bebês.
"Procurei o Sebrae, fui em busca de orientação. Aproveitei toda ajuda que existe hoje para quem quer abrir um negócio em termos de cursos e consultorias e comecei na Incubadora Municipal", disse. Todo o processo de desenvolvimento dos seis sabores que estão na linha de produção demorou em torno de um ano e meio e isso mexeu com a vida de muita gente. O gerente da comissão de comercialização da Organocoop, Vanderlei Fernandes, que o diga. Os 63 produtores de orgânicos da cooperativa de Campo Grande ganharam novos horizontes na atividade.
"Ela nos trouxe garantia de venda e renda. Antes vendíamos nossa produção apenas na feira e, mais recentemente começamos com a merenda escolar. Mas, neste próximo ano, só a fábrica de papinhas vai representar 40% de toda nossa comercialização", calcula.Por conta da dificuldade de encontrar produtos orgânicos certificados, Anahi fechou parceria exclusiva com a cooperativa. A partir de 2012, eles devem fornecer, por mês, cerca de cinco toneladas de frutas e verduras, entre elas banana, abobrinha, couve, cebolinha, beterraba – tudo com a rastreabilidade exigida pelo selo de certificação de orgânicos. Na fábrica, outros quatro empregos diretos chegarão a produzir por mês 40 mil unidades do produto.
Já foram fechados contratos com rede de farmácias, supermercados e uma loja de produtos naturais. E o objetivo é de, daqui para frente, só crescer já que mercado não falta para a única papinha 100% orgânica do Brasil que não tem a necessidade de refrigeração. E, ao contrário do que muitos pensam, a O Baby não é muito mais cara que a comum, custa entre R$ 2,10 e R$ 2,40, enquanto que, as normais, são vendidas hoje, em Campo Grande, com valores entre R$ 1,90 e R$ 7.
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