quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Técnica melhora qualidade das mudas de cebola orgânica

A Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) de Ituporanga desenvolveu uma técnica simples e barata de melhorar a qualidade das mudas de cebola e que já está sendo utilizada por produtores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A produção de mudas de cebola de qualidade geralmente exige atenção especial quanto ao controle das ervas espontâneas, sob pena de comprometer drasticamente o desenvolvimento das mudas.
Especialmente para os agricultores orgânicos, isso significa várias intervenções durante o ciclo de desenvolvimento das mudas, com o arranquio manual dos inços. "Além do trabalho demorado e penoso, em geral os resultados não são muito animadores", explica o pesquisador Hernandes Werner lembrando que, se o manejo for realizado tarde, a competição com o mato prejudica as mudas.
Para facilitar a atividade e melhorar a qualidade das mudas é que a técnica foi desenvolvida e consiste em cobrir o canteiro com uma camada de folhas de jornal ou bobina de papel Kraft, com gramatura de 80 gramas por metro quadrado -- uma bobina de 20 quilos cobre em torno de 250 metros quadrados de canteiro. A técnica consiste em preparar o canteiro, irrigar e cobrir com apenas uma folha de jornal ou com o papel Kraft, sobre este é depositado uma camada de composto de 2 a 4 cm de altura. Faz-se então a semeadura da cebola, utilizando-se 2,5 g/m² de sementes, que são cobertas com uma camada de 1 a 2 cm de serragem.
As sementes dos inços que estão abaixo do papel não conseguem emergir. E o composto, além de servir de leito e adubação orgânica equilibrada para as sementes, induz uma melhor sanidade das mudas, e pode ser preparado na propriedade ou adquirido de empresas idôneas. Recomenda-se complementar a técnica utilizando um sistema de irrigação com fita Santeno, mais apropriado para irrigar as frágeis plântulas de cebola na fase inicial de crescimento.A técnica está sendo utilizada por produtores ecológicos.
"Os produtores perceberam que com a técnica não há necessidade de arranquio manual para controlar as plantas espontâneas e que o resultado são mudas mais sadias e de melhor qualidade, que não sofreram competição com os inços", relatou Werner. Além disso, o sistema diminui o custo do produtor com mão-de-obra e também por não utilizar adubos químicos, herbicidas ou outros agrotóxicos. A técnica também pode ser utilizada para a produção orgânica de mudas de outras hortaliças como, por exemplo, a beterraba ou a cenoura em plantio definitivo.


Fonte: http://www.agrosoft.org.br

domingo, 28 de agosto de 2011

OMSCo, a maior e mais antiga fornecedora de leite orgânico do Reino Unido

A OMSCo (Cooperativa Britânica de Fornecedores de Leite Orgânico)foi formada em 1994 quando cinco produtores de leite orgânico uniram forças para vender seu leite orgânico. Agora, com cerca de 500 membros, a OMSCo é a maior e mais antiga fornecedora de leite orgânico estabelecida no Reino Unido. A OMSCo e gerida por um grupo de produtores de leite orgânico britânicos comprometidos em trazer o melhor em termos de leite orgânico.
A marca OMSCo é a garantia da mais alta qualidade do leite orgânico britânico.A OMSCo é gerida por agricultores, para os agricultores, dando-lhes uma voz coletiva e permitindo-lhes obter um preço justo para o seu leite.A Coop foi pioneira em relacionamentos honestos e abertos entre os agricultores, processadores e varejistas, que deram a estabilidade que é tão crucial para os produtores de leite - garantindo o futuro para eles e suas famílias.
Os associados da OMSCo sabem que uma vida confortável,torna as vacas contentes com vidas mais longas e saudáveis.É por isso que as vacas OMSCo vagueiam e pastam em prados verdejantes grande parte do ano. Elas gostam de uma dieta natural de forrageiras, tais como ervas, feno, trevo, silagem e cereais. Durante os meses de inverno, quando as vacas não estão nas pastagens, existe uma abundância de espaço e cama confortável em celeiros bem arejados.
Medicamentos homeopáticos e fitoterápicos são usados para manter as vacas orgânicas saudáveis tratando suas doenças. O uso de antibióticos é limitado a quando a vaca está realmente doente e não pode ser usado um tratamento de rotina preventiva. Eles também podem ser usados para aliviar o sofrimento. Leite de vacas em tratamento com antibióticos não podem ser captados para o processamento até sete dias completos após o término do tratamento.
Os associados da OMSCo não usam a pesticidas químicos e fertilizantes artificiais que podem prejudicar flores silvestres, pássaros, borboletas e outros animais selvagens.Eles continuamente adaptam e adotam uma série de práticas que protegem a vida selvagem e fornecem abrigo e alimento para insetos, aves e mamíferos.


Fonte: http://www.organicmilk.co.uk

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Agricultura orgânica é aplicada em Marataízes-Espírito Santo

A agricultura orgânica tem se destacado como uma das alternativas de renda para pequenos agricultores em diversos municípios brasileiros, devido à demanda por alimentos mais saudáveis. Em Marataízes, Espírito Santo, a técnica começa a ser conhecida e ensinada a um grupo de pequenos agricultores, através da iniciativa da Prefeitura por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Humano, em parceria com o Sindicato Rural e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR.O primeiro módulo do curso de agricultura orgânica aconteceu entre os dias 22 a 24 de agosto, no Camping Barracuda. Ministrado pelo engenheiro agrônomo, Paulo Henrique Radaik, o curso abordou, na prática, como aproveitar matérias-primas produzidas pela natureza, que, ao invés de descartadas são transformadas em adubo orgânico, inseticidas e biofertilizantes.
“Buscamos acabar com o mito que produzir produtos orgânicos é difícil. Trabalhamos basicamente com a reciclagem. Esta área do camping é perfeita para os treinamentos. Encontramos materiais perfeitos para a aplicação do curso. Investir na agricultura orgânica é oferecer benefícios à saúde, tanto do produtor quanto do consumidor.” Explica o engenheiro. Os materiais utilizados foram diversos, troncos de bananeiras, folhas de castanheiras, esterco de animais, cinza de fogão e outros elementos presentes no local. Técnicas alternativas de sistema de irrigação e de inseticida também foram aplicadas.
“Ensinamos aos produtores a economizar os recursos hídricos, através de uma irrigação feita com hastes de cotonetes e garrafas pets e outra, para afastar as pragas sem uso de agrotóxicos, ensinou a produzir a partir de uma planta muito conhecida na região, chamada de Santa Barbára, que, misturada ao álcool 70 vira um excelente inseticida natural.” Acrescenta. Maria da Penha Carvalho, moradora de Lagoa Funda, demonstrou muito entusiasmo com as novas técnicas, e afirma que colocará em prática em sua pequena lavoura de aipim e em sua horta, pois deseja oferecer à sua família e aos seus consumidores alimentos mais saudáveis.
“Agradeço à prefeitura pela oportunidade de estar aqui fazendo esse curso, fiquei muito feliz e maravilhada com o que aprendi e, de todas as técnicas, fiquei surpresa com o sistema de irrigação com cotonete, além de reciclar o material estamos economizando água. Vivendo e aprendendo.” Surpreende-se a produtora. Segundo o Secretário de Trabalho e Desenvolvimento Humano, José Rubens Brumana, a técnica além do baixo custo para o produtor, é um passo muito importante e necessário o que se refere a produção de alimentos mais saudáveis na mesa da população, além de abrir novos horizontes para os pequenos produtores da região.
O segundo módulo, que tratará da comercialização da agricultura orgânica, com orientações para tornar o negócio sustentável deve acontecer em breve. “Dependerá da demanda desse grupo a aplicação do próximo módulo, mas da estão interessados, e fazendo planos de formar um grupo fornecedor de produtos orgânicos na região, em breve daremos prosseguimento ao curso de agricultura orgânica em Marataízes.” Finaliza o secretário.


Fonte: http://www.marataizes.com.br/

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rio vai aproveitar eventos esportivos internacionais para divulgar agricultura orgânica fluminense

O governo fluminense vai aproveitar a realização de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 para divulgar a agricultura orgânica do estado e os chamados produtos ecoamigáveis, aqueles que cumprem a legislação, têm um parâmetro rigoroso de fiscalização, com uso de agroquímicos dentro das margens de segurança e, por isso, vão ter um atestado específico.
“Eu diria que o somatório desses dois níveis vai dar ao produtor do estado do Rio de Janeiro oportunidade de se preparar para usufruir um mercado cuja remuneração é sensivelmente melhor do que o produto convencional, tradicional, que ele hoje oferta”, disse o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo. Com esse objetivo, o governo promoverá a capacitação e treinamento desses produtores, e concederá crédito e certificação específicos.
De acordo com Áureo, o trabalho será desenvolvido “debaixo do guarda-chuva da sustentabilidade. Porque há nichos específicos para orgânicos. A nossa ideia é que o fornecimento de comida para as delegações e um público bem específico da Copa de 2014 possa ser tratado no âmbito de orgânicos, que são alimentos mais puros e têm uma seleção mais rigorosa”.
Para ele, é preciso dar regularidade às cadeias de produtores orgânicos e racionalidade à produção desses alimentos. Mas, observou que o aumento da produção não pode ser incentivado sem antes organizar a demanda que será formada. A pauta de sustentabilidade para a Copa vai estar abrigada no programa Rio Rural, que até 2014 terá US$ 140 milhões em execução, com recursos do Banco Mundial (Bird), fora as contrapartidas do governo.
O secretário estimou que existam em torno de 1.000 produtores orgânicos certificados no estado do Rio, olhando-se somente a cadeia de hortifrutigranjeiros. Ele avaliou que todas as regiões fluminenses apresentam potencial para a produção de orgânicos. A idéia de Áureo é sensibilizar os agricultores tradicionais a converterem, pelo menos parte da produção, em uma produção orgânica, livre de agrotóxicos.
O secretário estadual de Agricultura participou hoje (23) do seminário Green Rio-Oportunidades e Desafios da Copa 2014”, promovido pelo portal Planeta Orgânico na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ).


Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Brasil e Dinamarca preparam projeto para pesquisa de produção orgânica de aves e suínos

Depois de três dias de discussões e acompanhamento de práticas de produção orgânica para a suinocultura e a avicultura no país, pesquisadores brasileiros e dinamarqueses começam agora a elaborar propostas para a redação de um projeto que possa ser submetido a editais de pesquisa. O pesquisador Elsio Figueiredo da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, diz que hoje existe uma grande demanda para os produtos orgânicos e que se busca atender esse mercado. Para isso, é preciso resolver algumas questões.
"Precisaríamos pesquisar o desenvolvimento de raças mais resistentes, para evitar o uso de medicamentos, por exemplo. A produção orgânica, por suas definições e propriedades, também exige do produtor maior mão-de-obra, que no caso dinamarquês é mecanizada", explica o pesquisador.
O próximo passo será dado em novembro, quando serão discutidas as propostas elaboradas por grupos de trabalho durante o workshop internacional "Desenvolvimento de novas estratégias para a produção pecuária: Dinamarca & Brasil", promovido em parceria entre a Embrapa e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) na última quarta-feira, 17.O contato entre a Embrapa Suínos e Aves e instituições dinamarquesas começou há cerca de quatro anos, com um memorando de entendimento. Depois, a Unidade recebeu pesquisadores das universidades dinamarquesas de Copenhague e Aarhus.


Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br/

domingo, 21 de agosto de 2011

Gargalos impedem expansão do cultivo de orgânicos em Alagoas

A intensidade do aumento no consumo de alimentos orgânicos em Alagoas não acompanha a tendência nacional. Até mesmo na capital, Maceió, o comportamento e a percepção das pessoas em relação a estes produtos ainda continuam em ritmo lento, se for comparar com os dados apontados na pesquisa realizada, semana passada, em 7 estados, por duas empresas, a Organic Services e a Vital Food. Apesar da maré contrária, um aspecto do estudo, porém, soa como positivo e chama a atenção de consumidores, agricultores e técnicos: as alagoanas têm optado, cada vez mais, pelos orgânicos, assim como nas demais regiões.
Mesmo sem estudos e, portanto, dados oficiais, a produtora rural Rosilene Cardoso Ramalho – que é membro da Cooperativa Terra Agreste, a única do Estado que trabalha com o cultivo de alimentos orgânicos – frisa que às mulheres pertencentes a variadas faixas etárias têm optado mais pelos orgânicos nas suas compras semanais e mensais. Ela percebe isso na Feira Agroecológica, que é realizada uma vez por semana em Maceió e duas vezes em Arapiraca.“A gente nota que o público feminino tem sido cada vez maior, sobretudo entre as mulheres mais velhas (acima de 50 anos) e entre as jovens mamães. O motivo dos dois grupos é distinto. Enquanto o primeiro tem como prioridade combater algum problema de saúde, o segundo almeja a prevenção, sobretudo para os filhos”, explica Rosilene.
É o caso da museóloga Marta Melro. Há dois anos, quando voltou a morar em Maceió, trouxe consigo um velho hábito adotado no Rio de Janeiro, onde morou por mais de 30 anos: o gosto pelos alimentos orgânicos. Ela argumenta que o preço um pouquinho mais salgado compensa os riscos à saúde bem maiores na alimentação tradicional. “Confesso que gasto em média 10% a mais do que se estivesse comprando alimentos convencionais. Porém, se for colocar na balança, isso termina sendo o de menos”, declara.


Fonte: http://www.ojornalweb.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Técnicos da Dinamarca visitam Centro Paranaense para conhecer produção de leite orgânico

Uma comitiva de técnicos da Dinamarca visitou o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, nesta quinta-feira (18) para conhecer o processo de produção de leite orgânico. A comitiva foi recebida pelo diretor presidente do CPRA João Carlos Zandoná. A instituição está gerando sistemas de produção em leite e avicultura orgânicos, viáveis ao agricultor familiar.
A partir dessa visita, poderá ser construída uma parceria entre o CPRA, a Embrapa Gado de Leite e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para ampliar a difusão dessa tecnologia para o agricultor rural. O CPRA desenvolveu um sistema de produção de leite orgânico a partir de um plantel de 48 animais das raças Holandesa, Jersey e Pardo Suiço, que rendem uma produção mensal de quatro mil litros.
Os dinamarqueses vão conhecer toda a tecnologia utilizada no processo de produção como o pastoreio racional Voizin, sistema silvipastoril, manejo de dejetos e resíduos e manejo sanitário do rebanho leiteiro.


Fonte: http://www.aen.pr.gov.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Chapada Diamantina produz mel orgânico certificado

Com uma produção anual de 15 toneladas de mel de abelha orgânico, o Vale do Capão, - distrito do município de Palmeiras, na Chapada Diamantina -, já é destaque nacional. Os apicultores locais estão vinculados à Associação de Apicultura do Vale do Capão (Flor Nativa), que obteve a certificação de qualidade do Instituto Biodinâmico (IBD). Na década de 90, os técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) perceberam o potencial regional para a produção do mel e passaram a capacitar os agricultores.
A empresa promoveu curso de Iniciação à Apicultura (convencional) em 1998 e ajudou a fazer os projetos para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) a partir de 2003. Em 2005, por iniciativa própria, a Flor Nativa começou a trabalhar com o mel orgânico, visando melhorar a qualidade do produto.Com 27 associados e 1.200 colmeias, a Flor Nativa apresenta os requisitos exigidos para o trabalho com o mel orgânico. O primeiro passo é não alimentar artificialmente as abelhas.
Outra condição a ser seguida é que os apiários sejam colocados em matas nativas, com a distância mínima de 3 km da área urbana e de qualquer cultura que trabalhe com agrotóxico, ou seja, locais que possam contaminar o mel. Como as caixas e melgueiras só podem ser pintadas externamente, os apicultores estão substituindo as tintas convencionais por materiais orgânicos como cera e própolis.


Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Aditivo foi certificado para uso em sistemas de produção orgânica.

O aditivo Orego-Stim®, fabricado pela Meriden Animal Health e distribuido no Brasil pela empresa Qu4trocomex, foi certificado para uso em sistemas de produção orgânica.
O composto é produzido com óleos essenciais 100% naturais que são fornecidos exclusivamente à Meriden Animal Health da Inglaterra. A reconhecida organização britânica dos Agricultores e Criadores Orgânicos (Organic Farmers and Growers Limited) aprovou o Orego-Stim® para a utilização em sistemas de criação orgânica, certificando que pode ser incluído nos alimentos seja pela água de bebida ou na ração de aves e suínos de criações orgânicas.
O aditivo tem sido utilizado como aditivo alimentar nas dietas de frangos de corte por mais de dez anos em produção comercial de frangos, ovos e reprodutoras. Foi o primeiro aditivo fitogênico comercial para frangos e continua com seu prestígio no mercado global. Dados combinados de parâmetros de médias de crescimento em três continentes em similares explorações de frangos comerciais, cada uma testando mais de 30.000 frangos, mostraram que o Orego-Stim aumenta o ganho de peso, reduz a taxa de conversão alimentar e mortalidade além de melhorar o índice Europeu de eficiência produtiva.
Esse produto atua como um flavorizante e melhorador de apetite tendo ainda outros benefícios positivos ao animal devido suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes.


Fonte: http://www.suinoculturaindustrial.com.br

domingo, 14 de agosto de 2011

Na Espanha, a área de produção de orgânicos continuou a crescer em 2010

A área de produção de orgânica na Espanha continuou a crescer em 2010 constituindo quase 1,7 milhões de hectares no final do ano, um aumento de quatro por cento em comparação com 2009. Uma grande parte da área de orgânicos está na Andaluzia (0.9 milhões de hectares). Do total da área orgânica, 1,5 milhões de hectares são terras agrícolas, sendo o restante florestas e áreas de coleta silvestre. Seis por cento da terra agrícola agora produz orgânicos. Mais de 1,1 milhões de hectares são totalmente convertidos.Assim, em 2010, a Espanha foi o país com a maior área da agricultura orgânica na Europa.
Maior parte das terras agrícolas são as áreas de pastagem permanente, estas constituem quase 60 por cento das terras agrícolas orgânicas, seguido por culturas permanentes (quase 20 por cento) e terras aráveis. As culturas chaves são: cereais (166.000 hectares), azeitonas (126.000 hectares) e nozes (90.000 hectares). O número de produtores orgânicos aumentou dez por cento e está agora em 27.877, há 2.747 processadores (Um percentual maior em comparação com 2009).Juntamente com a apresentação dos novos números, a ministra da Agricultura Rosa Aguilar anunciou um novo plano de ação para os alimentos e a agricultura, seguindo o plano de primeira ação da Espanha (2007-2010).


Fonte:Ministério da agricultura da Espanha

sábado, 13 de agosto de 2011

Vendas no mercado interno do Canadá atingem 2,6 bilhões de dólares em 2010


A Canadian Organic Trade Association (COTA) calcula que o mercado canadense de orgânicos cresceu de 2 bilhões de dólares canadenses em 2008 para mais de 2,6 bilhões em 2010.As empresas canadenses exportam anualmente mais de 390 milhões de dólares canadenses no valor de commodities orgânicos, ingredientes e produtos para os EUA, União Européia e outras partes do mundo.
Desde 2008,a COTA tem coordenado uma estratégia internacional de longo prazo para o setor de orgânicos, com cerca de 500.000 dólares canadenses acumulados no fundo de contrapartida, utilizados no apoio através de programas as empresas canadenses de produtos orgânicos em todo o mundo.
O reconhecimento de padrões orgânicos do Canadá, tanto pela UE e os EUA mostra que os padrões orgânicos do Canadá estão entre os melhores do mundo, disse Matthew Holmes, Diretor Executivo da Organic Trade Association do Canadá. "Este acordo também significa que os consumidores sabem que padrões rígidos têm sido seguidos na entrada de produtos orgânicos no nosso país, ao eliminar os custos onerosos de múltiplas certificações orgânicas agora realizado por agricultores, processadores e comerciantes."


Fonte:COTA

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Produtos no Brasil terão selo de garantia de comércio justo a partir de 2012

Café é um dos produtos brasileiros que podem receber

certificação internacional de comércio justo

Está em fase de ajustes a criação do primeiro selo de comércio justo disponível à sociedade brasileira. Produtos certificados com os parâmetros que definem esta prática comercial estarão nas prateleiras de lojas e supermercados em 2012. A iniciativa irá representar vantagens para a agricultura familiar. Mesmo para produtores orgânicos que exportam, principalmente para a Europa, e que sofrem com a valorização do real, o modelo deve permitir alternativas econômicas.
A mudança é significativa. Hoje, o mapa mundial de “fair trade”, como é conhecido o comércio justo, reflete uma idéia de divisão internacional do trabalho, na qual os países do norte são compradores de matérias-primas e os do sul, produtores. O Brasil será a segunda nação deste hemisfério a ingressar no rol de compradores, junto da Austrália.
“Esperamos que boa parte dos consumidores brasileiros consiga reconhecer que o produto (certificado) com o fair trade é de qualidade, com o objetivo de melhorar a vida da população”, afirma José Manoel do Nascimento. Ele é presidente da Cooperativa de Agricultores dos Frutos da Paz (Cooapaz), que reúne 80 famílias em Maxaranguape, no Rio Grande do Norte. Além das cooperativas, a Associação Brasileira de Comércio Justo e o Ministério do Trabalho somaram forças para colocar em prática o selo brasileiro.
O comércio justo nasceu na Europa e nos Estados Unidos no pós-Segunda Guerra Mundial, na segunda metade do século passado. Por lá, a definição de rígidos parâmetros sociais e ambientais se deu depois de os consumidores terem notado que eram muito baratos os alimentos comprados das nações mais pobres, o que levantou desconfianças quanto à remuneração justa da mão de obra. Desde então, os critérios foram aumentando em número e em qualidade, e cresceu também esta corrente de comércio, que movimenta o equivalente a R$ 7 bilhões ao ano, segundo a Fairtrade International, que reúne 24 organizações em sua sede em Bonn, na Alemanha.
A criação do selo no Brasil nasceu de uma parceria entre os produtores e a Fairtrade International. Atualmente, há produtos brasileiros que já são certificados quanto ao comércio justo, mas não chegam aos consumidores do país, sendo exportados majoritariamente para a Europa. A Cooapaz, por exemplo, obteve no começo deste ano o selo para três de seus produtos: coco, abacaxi pérola e limão. Além disso, há banana, manga, mel, café e castanha da Amazônia entre as variedades brasileiras reconhecidas pelos critérios.
Isso garante às cooperativas um bônus de 10% a 20% no valor obtido pela produção orgânica, que normalmente possui preço mais alto do que variedades convencionais. Um dos critérios da responsável por certificar agricultores e compradores, a FLO Cert, é que se pague o mínimo acertado pela tabela de preço justo. Além disso, os contratos devem ter duração que possibilite o planejamento de longo prazo das associações, que podem exigir a antecipação do pagamento.O destino do bônus a que têm direito deve ser definido dentro da comunidade, sempre de maneira coletiva. Centros de inclusão digital, posto básico de saúde, tratamento de água, área de lazer e maquinário para transporte dos alimentos têm sido alguns dos caminhos encontrados para estas verbas.


Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mercado de orgânicos cresce e se diversifica no país

Embora o Brasil seja o mercado de fertilizantes que mais cresce no mundo, o cenário dos orgânicos está mudando para melhor. Com a modernização industrial e investimentos em tecnologia e pesquisa, o mercado orgânico oferece cada vez mais opções além das tradicionais hortaliças e leguminosas. Atualmente, é possível encontrar nas prateleiras uma crescente variedade de produtos como bolachas, sucos, pães, carnes e cosméticos.
De acordo com a Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), há cinco anos, os preços dos orgânicos eram, em média, 70% superiores aos convencionais. Hoje, o valor é 30% maior. “O mercado está com um crescimento anual que varia entre 20% e 30%, o que é bastante promissor”, conta Sandra Caires Sabóia, gerente comercial de alimentos orgânicos de uma rede de supermercados.
Para uma parcela da população, a falta de informações e os preços ainda elevados em relação aos produtos convencionais são empecilhos para aumentar o consumo de orgânicos. Além disso, produtores da área dizem que há falta de apoio e incentivos por parte do governo e da legislação vigente, que não estimula o crescimento da produção brasileira de orgânicos.
Mas no exterior, principalmente na Europa, o cenário é diferente. “Diferentemente do que acontece por aqui, os governos europeus incentivam os produtores a trabalhar com orgânicos”, afirma Sandra. “A produção brasileira ainda é muito pequena, e é muito caro abrir o negócio. O governo precisa investir mais nos produtores rurais, por meio de uma legislação favorável e medidas de incentivo que impulsionem a nossa produção.”


Fonte: http://eptv.globo.com

sábado, 6 de agosto de 2011

Native lança linha completa de cereais orgânicos

A Native, líder na exportação e cultivo de açúcar orgânico, lança uma linha completa de cereais orgânicos. São cinco opções em seis diferentes sabores: aveia, fibras, corn flakes, multi grain e granola (nos sabores tradicional e com cacau). A novidade completa a linha de matinais da empresa, que já conta com cafés, achocolatado, cookies, sucos e bebidas à base de soja.
Os produtos são ricos em fibras, já que levam em sua composição arroz, trigo, aveia, centeio, milho e trigo. Também são fontes de proteínas e ferro. De acordo com pesquisas da Universidade de São Paulo, o consumo regular de fibras auxilia na redução do colesterol total, triglicerídios, pressão sangüínea, no controle do diabetes e no aumento da sensação de saciedade, entre outros benefícios.
As características de cada tipo de cereal: Aveia: rico em proteínas e fibras e fonte de ferro |Fibras: uma porção de 40g traz 41% dos valores diários recomendados de fibras para o organismo.|Corn Flakes: à base de milho, crocante, é uma rica fonte de energia.|.Multi Grain: traz milho, trigo e arroz, fonte de proteínas, ferro e fibras. |Granola: rico em fibras, carboidratos, proteínas e minerais, é composta por cinco cereais: arroz, aveia, centeio, milho e trigo. Além disso, recebe uva passa e castanha de caju. Comercializada nos sabores tradicional e com cacau.
Além dos benefícios nutricionais, o cultivo da matéria-prima dos produtos segue os rígidos padrões de produção orgânica, excluindo das áreas de plantação as práticas não naturais. Isto foi determinante para que a nova linha se enquadrasse na nova regulamentação de orgânicos brasileira e recebesse a certificação Ecocert, uma das mais rigorosas agências reguladoras do mundo que inspeciona e garante todos os ingredientes e etapas do processo de produção.


Fonte: http://www.revistafator.com.br

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Produção de cogumelo orgânico têm norma publicada

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nesta quarta-feira, 3 de agosto, as instruções normativas que estabelecem o regulamento técnico para a produção orgânica de cogumelos comestíveis e de sementes e mudas. As Instruções Normativas nº 37 e 38 foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e aplicam-se a produtores, processadores e/ou embaladores de cogumelos e de sementes e mudas orgânicas. A extração de cogumelos comestíveis deverá cumprir as regras estabelecidas na Instrução Normativa. Além disso, a atividade tem de estar de acordo com as normas técnicas para os Sistemas de Produtos Orgânicos de Produção Animal e Vegetal (IN nº 64). A norma publicada determina as características do solo ideal para cultivo, da madeira utilizada no substrato ou produção, da água e do controle de pragas.
Os produtores de sementes também precisam seguir as normas de produção, beneficiamento, embalagem e transporte presentes na Instrução. A IN apresenta ainda a lista de produtos autorizados no processo de higienização de equipamentos e instalações. O coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, explica que as instruções publicadas já eram demandas aguardadas pelo setor. “Os produtores estavam ansiosos pela regulamentação porque o cultivo desses produtos aumentou e todos precisam estar certificados para entrar no mercado”, afirma.


Fonte: http://www.pantanalnews.com.br