segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pesquisas ajudam a aumentar produção de leite orgânico

O mercado de alimentos orgânicos cresce de 20% a 30% ao ano. Com o leite não poderia ser diferente. Apesar da escala ainda pequena, o aumento da demanda tem sido responsável pelo desenvolvimento de pesquisas que auxiliam os produtores a aumentar a produção. Rico em cálcio e proteínas, o leite faz parte da alimentação dos brasileiros, que consomem 28 bilhões de litros por ano. Agora as atenções se voltam para o produto orgânico, livre de qualquer tipo de resíduo de medicamento.
“Normalmente os sistemas convencionais utilizam produtos químicos para controle de parasitas, que é o que mais acomete nos rebanhos leiteiros nessa região e em todo o Brasil e o processo de substituição desses produtos químicos por produtos homeopáticos e fitoterápicos, que não deixam nenhum tipo de resíduo nem no leite nem na carne, são utilizados em sistemas orgânicos de produção”explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, João Paulo Guimarães.Uma rede de pesquisa foi implantada para aprimorar esse segmento, cabe à Embrapa Cerrados desenvolver uma pastagem livre de insumos químicos.“Nenhum desses produtos usados convencionalmente pela lei e a Instrução Normativa podem ser usados para sistema orgânico. Então, nós vamos avaliar produtos alternativos para fixação de nitrogênio no solo a saída são as leguminosas, fósforo pode ser substituído pelo fosfato de rocha natural e o potássio pelo pó de rocha”declara o pesquisador.O objetivo é estimular a cadeia de leite orgânico no país. Hoje são produzidos cinco milhões de litros por ano. O que representa apenas 0,01%.
O cultivo diferenciado rende aos produtores um valor 50% maior do que o leite comum. Além disso, é garantia de uma bebida mais saudável. “A idéia do orgânico é muito interessante porque hoje cada vez mais tem se utilizado substâncias para aumentar essa produtividade, aumentar essa qualidade, mas que por outro lado, está indo contra aspectos nossos porque a partir do momento que a gente consome muitos alimentos com esses resíduos químicos a gente acaba também ingerindo e tendo a necessidade de usar muito por exemplo do nosso fígado para biotransformar , como chamamos, e eliminar esses resíduos químicos do nosso organismo”informa a nutricionista, Luciane Félix.



Fonte: http://www.canalrural.com.br

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Produção orgânica se diferencia por respeitar a natureza

As técnicas de produção orgânica são destinadas a incentivar a conservação do solo e da água e reduzir a poluição. O produto hidropônico, por exemplo, não faz parte desta categoria, pois em seu cultivo são utilizados produtos químicos.
Segundo o Instituto Biodinâmico (IBC), um certificador brasileiro reconhecido internacionalmente, a produção orgânica no Brasil cresce 30% ao ano e ocupa atualmente uma área de 6,5 milhões de hectares de terras, colocando o País na segunda posição dentre os maiores produtores mundiais de orgânicos principalmente devido ao extrativismo sustentável de castanha, açaí, pupunha, látex, frutas e outras espécies das matas tropicais, com destaque para a Amazônia.
No mercado interno, os produtos mais comuns são as hortaliças, seguidos de café, açúcar, sucos, mel, geléias, feijão, cereais, laticínios, doces, chás e ervas medicinais. Pelo menos 80% dos projetos certificados no Brasil são de pequenos agricultores familiares (cerca de 20 mil agricultores). Muitas famílias consomem e vendem o que plantam.
O selo de certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos orgânicos isentos de qualquer resíduo tóxico. O sistema de cultivo orgânico observa as leis da natureza, respeita as diferentes épocas de safra e todo o manejo agrícola está baseado na preservação dos recursos naturais, além de respeitar os direitos de seus trabalhadores.



Fonte:http://www.moginews.com.br

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Surya participa pela quinta vez da feira de cosméticos orgânicos Vivaness

A Surya Brasil participou pela quinta vez da maior e mais importante feira de produtos orgânicos, a Biofach Nuremberg, junto com o grupo do Projeto Organics Brasil, que tem estande na VIVANESS, espaço exclusivo para negócios com cosméticos.A empresa apresentou suas linhas de produtos com ingrediente da biodiversidade da floresta Amazônica, que despertou o interesse dos compradores internacionais. “A Surya já tem clientes consolidados na Europa e Ásia, mas este ano tivemos uns 30 contatos muito importantes e de países como Noruega, Suécia, Turquia e o leste europeu com demanda para linha para cabelos”, explica Vinicius Vasconcelos, responsável por exportação da empresa.



Fonte:http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cadastro nacional registra 10 mil produtores orgânicos

Cerca de 10 mil agricultores que trabalham com produtos orgânicos estão regularizados desde o fim do ano passado, prazo dado ao setor para a adequação às regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segundo o coordenador de Agroecologia do ministério, Rogério Dias, a expectativa agora é que, até abril, a base de dados do Cadastro Nacional de Orgânicos esteja disponível na internet a toda a sociedade.
“Pretendemos colocar o cadastro no sistema do Mapa [sigla do ministério] na próxima semana e, depois de acrescentar algumas informações e checá-las, acredito que, em um mês, [o cadastro] estará à disposição da sociedade”, afirmou Dias. Segundo ele, o principal objetivo do cadastro é possibilitar o controle social da produção orgânica no país.
O consumidor poderá obter informações variadas, como a quantidade de produtores orgânicos em cada região, municípios onde atuam, variedades produzidas e se determinado agricultor que lhe fornece alimentos está cadastrado no banco de dados. O sistema, que será acessado pelo site do ministério, deve ser atualizado periodicamente pelas certificadoras que atestam a produção orgânica.
O coordenador disse que, até o final do ano, o ministério pretende cadastrar todo o universo de produtores orgânicos, estimado de 15 mil agricultores. Segundo ele, cerca de 80% desse total são agricultores familiares. Segundo ele, a escassez de dados dificulta a mensuração e elaboração de políticas públicas para o setor. Mesmo trabalhando com um número que pode estar subestimado, Dias acredita que pode haver uma surpresa positiva em relação à quantidade de produtores na atividade orgânica.



Fonte:http://www.dci.com.br

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Croácia apresenta baixos níveis de produção orgânica

A falta de medidas tecnológicas para o avanço no campo da agricultura é a principal razão do atraso do desenvolvimento da agricultura orgânica croata. A produção orgânica na Croácia é ainda limitada, embora seja uma tendência crescente na indústria mundial de alimentos. Este atraso é em grande parte devido à falta de tecnologia apropriada e incentivos do governo limitando o desenvolvimento.No entanto, os consumidores do país dos Balcãs consideram positivamente o valor e a qualidade dos alimentos "saudáveis", estando dispostos a pagar um preço maior se obter uma elevada qualidade, de acordo com os resultados de uma pesquisa realizada pela Dida Boza, empresa especializada no desenvolvimento de geléias orgânicas.
Por outro lado, os países que mais tem investido fortemente na evolução biológica tem criado um quadro legal adequado para empresas que operam neste segmento. Enquanto isso, a Croácia só esboçou algumas orientações básicas que promoveram a produção e crescimento durante o ano passado e aumentou a confiança do consumidor nos rótulos orgânicos.


Fonte: http://en.greenplanet.net

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O consumo de orgânicos na Áustria continua em ascensão


No início do ano novo, a Áustria conta com 21.798 agricultores orgânico. Isso significa 16,2% do total de agricultores austríacos. Os produtores que escolheram a agricultura orgânica agora cobrem 19,4% da área cultivável. Entre 2004 e 2009, as vendas européias de produtos orgânicos cresceram de 10,7 para 18,4 bilhões de Euros.
Zamut Hubert, diretor do Departamento de Mercado da Bio Austria disse: "2010 foi o ano de maior sucesso para o mercado de orgânicos na Áustria A quantidade de produtos vendidos aumentou 22%, as vendas aumentaram 18,7%.." A inclusão de produtos orgânicos no Hofer (http://www.hofer.at/) foi importante para atingir estes resultados. Em 2010 os supermercados austríacos têm registrado um volume de negócios de produtos orgânicos de 306 milhões de euros, um resultado nunca antes alcançado.


Fonte: http://en.greenplanet.net

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Copa do Mundo 2014 pode alavancar mercado de alimentos orgânicos no Brasil

Com o objetivo de difundir o conhecimento sobre a produção e o desenvolvimento do mercado de alimentos orgânicos no Brasil será realizada, de 21 de fevereiro a 24 de julho, a Caravana Copa Orgânica. O evento, organizado pelo Instituto BioSistêmico, conta com a Jasmine Alimentos como uma das principais patrocinadoras. Tal iniciativa converge com as ações governamentais e com as propostas de desenvolvimento da Copa do Mundo de 2014.A Caravana é composta por três unidades móveis personalizadas que irão percorrer as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, além dos principais polos de produção agrícola de suas regiões metropolitanas.
Durante a visita do projeto às cidades, uma programação de palestras e cursos será oferecida aos produtores, empresários e consumidores da região. Os assuntos tratados abordam a importância da produção, comercialização e consumo de produtos orgânicos. O projeto também terá um espaço para a divulgação de alimentos do ramo, já existentes no mercado, a fim de introduzi-los no comércio local.
A Jasmine participará do projeto, oferecendo produtos para a degustação e apresentando toda a sua linha de alimentos durante o evento.A Caravana Copa Orgânica começa sua apresentação nesta segunda-feira em Suzano, no interior de São Paulo, passando por Mogi das Cruzes, São Paulo, Iniúna no estado de São Paulo e Colombo, Curitiba, Campo Largo e São José dos Pinhais encerrando o primeiro mês de atividades.Ela pretende atingir um público total participante de três mil pessoas beneficiadas com os eventos, sendo produtores rurais, empresários do setor de alimentação e consumidor final de 44 cidades de 12 estados brasileiros.

PERÍODO
Fevereiro a Junho de 2011.

CRONOGRAMA


Sobre a Jasmine:

A Jasmine Alimentos é uma empresa paranaense, referência no segmento de alimentação saudável efuncional.São vinte anos de atuação no mercado brasileiro e de alguns países no exterior, oferecendo produtos alinhados à filosofia de promover saúde e qualidade de vida através de alimentos saudáveis e nutritivos, com sabor e qualidade diferenciados.A filosofia da Jasmine Alimentos, é que norteia todo o desenvolvimento de produtos naturais, integrais e orgânicos, com a utilização de matérias-primas rigorosamente selecionadas, isentos de aditivos químicos e outros alimentos nocivos ao ser humano e ao meio ambiente.
Hoje, a empresa tem em sua linha de alimentos naturais, integrais e orgânicos, mais de 120 itens. Destes, 25 são produtos orgânicos, certificados pelo Instituto Biodinâmico (IBD), de acordo com normas internacionais de controle e rastreabilidade, desde a produção no campo até o processamento e empacotamento.Os produtos Jasminesão facilmente encontrados pelos consumidores, pois são distribuídos para as principais redes de supermercados nacionais e regionais, além de lojas especializadas, lojas de conveniência, farmácias e drogarias, em todo o Brasil, além do comércio exterior.A Jasmine Alimentostambém comercializa, com exclusividade no Brasil, os azeites espanhóis de oliva orgânicos Sierra Cádiz, além de pastas especiais, molhos e geléias orgânicos da marca italiana Alce Nero.


Fonte:NQM Comunicação

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Estudo define área certificada de orgânicos no Brasil

Um estudo inédito do Projeto Organics Brasil com as certificadoras aferiu que a área total orgânica certificada no Brasil para atividade agropastoril é de 331.637 hectares e para extrativismo é de 6.560.001 hectares. Toda essa área é explorada por 7.721 produtores orgânicos, que produzem 5.215.490 toneladas/ano. O mercado de produtos orgânicos no Brasil está em pleno crescimento com mais consumidores e empresas que desenvolvem produtos, que antes eram direcionados somente ao mercado externo. Há 1.200 projetos com certificação internacional, creditados pelas certificadoras IBD, OIA, Ecocert, IMO, BCS.
”No controle deste mercado, o Brasil adotou sua própria regulamentação marcando de vez o posicionamento no mercado mundial. A rastreabilidade e a credibilidade do mercado internacional vai proporcionar mais negócios para o país”afirma Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil.O programa apresentou o estudo em seminário promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na terça, dia 15, em Nuremberg (Alemanha), onde acontece a BIOFACH, maior e mais importante feira internacional de orgânicos para compradores e distribuidores de 124 países.
”Os números mostram para os maiores compradores que há muita área no país para aumentar a produção de orgânicos. Em relação à área de outros países, o Brasil está atrás da Austrália e da Argentina. O potencial de investimento do Brasil é enorme”complementa Ming.O Projeto Organics Brasil é resultado de uma ação conjunta da iniciativa privada com o IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). De acordo com a assessoria do programa, em 2010, as 72 empresas associadas exportaram US$ 108,2 milhões e a previsão de crescimento é de 20% para 2011.



Fonte: http://www.canalrural.com.br

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Orgânicos em crescimento no Rio de Janeiro

Criado há quatro anos com objetivo de gerar renda e popularizar produtos orgânicos no Rio, o projeto Hortas Cariocas está em expansão nos bairros de Jacarepaguá, Vargens e Recreio. Presente na comunidade do Jardim Anil, em Jacarepaguá, desde 2007, a iniciativa acaba de chegar à Escola Municipal Claudio Besserman Vianna, em Rio das Pedras, no mesmo bairro. De acordo com o coordenador do projeto, Julio Cesar Barros, o núcleo que funcionava no Conjunto Cesar Maia, em Vargem Pequena, até julho do ano passado, deve ser reativado em breve.
”Pretendemos expandir ainda mais o projeto na região. Temos cerca de 30 pedidos de comunidades de Grumari, Recreio, Vargens e Jacarepaguá. Estamos estudando a viabilidade de implantação”explica Barros.Localizada na Estrada Curipós, a horta do Anil conta com uma equipe de seis pessoas. O espaço, que pertence à Fundação Parques e Jardins, tem dois hectares e meio de área plantada. São 300 quilos de verduras, legumes, frutas e hortaliças colhidos mensalmente.
Os agricultores não usam defensivos nem adubos químicos. Assim como todas as 25 hortas do projeto espalhadas pelo Rio, a unidade conta com um sistema de compostagem, que transforma o lixo orgânico em adubo. Metade de toda a produção mensal é enviada a escolas, asilos e abrigos da região. A outra parte é comercializada pelos trabalhadores. A fim de facilitar essas vendas, estão previstas para março feiras livres itinerantes em áreas carentes da região. A periodicidade ainda não foi definida.



Fonte: http://oglobo.globo.com

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Produção de leite orgânico é a nova aposta da Embrapa

A onda dos produtos orgânicos no Brasil deve ganhar mais um reforço; trata-se do leite orgânico. Hoje o Brasil produz somente 5,5 milhões de litros. - São Paulo
A Embrapa Cerrados e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se uniram para desenvolver, fortalecer e fomentar a produção e consumo do leite orgânico no país, que representa 0,01% da produção total de 28 bilhões de litros por ano.Para isso, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irá disponibilizar R$ 1 milhão para o desenvolvimento de pesquisas no segmento.O leite orgânico, apesar de possuir os mesmos valores nutritivos que o convencional, é mais saudável para o ser humano por não conter resíduos químicos de qualquer espécie, já que desde o pasto até os cuidados com os bovinos nenhuma substância química pode ser utilizada.
No Brasil estima-se que a produção de leite orgânico seja de 5,5 milhões de litros. A região Sul é a maior produtora desse produto, ao todo são 10 mil litros por dia, ou 3 milhões de litros por ano. O Distrito Federal considerado a principal aposta do setor, chega a produzir por dia aproximadamente 3 mil litros de leite orgânico, e ao final de um ano quase 1 milhão de litros. O Sudeste mantém 1,8 mil litros por dia, com quase 650 mil litros por ano. Já no Nordeste a produção não ultrapassa os 500 litros por dia. "O nosso objetivo é fornecer tecnologia para a produção orgânica de leite para diversas regiões brasileiras. Entre as pesquisas desenvolvidas o manejo correto de pastagens é um fator fundamental para isso. Queremos produzir pastagem em sistema orgânico", afirmou o líder do projeto, e pesquisador da Embrapa Cerrados, João Paulo Soares.Os principais nutrientes para a produção de pastagens são o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Soares contou que como fonte de nitrogênio usa-se convencionalmente a uréia, que não é permitida no sistema orgânico. Para isso, utiliza-se adubação verde, com leguminosas fixadoras de nitrogênio. "Como fonte de fósforo, são usados fosfatos de rochas naturais e para suprir de potássio, no lugar do cloreto de potássio, usamos o pó de rocha. Tudo é natural e não tem nada de adubo químico", contou Soares.
O projeto, que já foi iniciado, deve levar ainda mais três anos de pesquisas. Para Soares, além da vantagem nutritiva ao consumidor, o produtor também terá benefícios na hora de vender o leite orgânico, que em alguns estados chega a valorizar 87%. "A vantagem para o produtor é que o leite orgânico tem um preço maior, dado a qualidade do produto. Hoje o leite orgânico no Rio de Janeiro custa R$ 1,2 o litro, enquanto o leite convencional está a R$ 0,80. Em São Paulo o produto é ainda mais caro superando a marca de R$ 1,50 por litro", disse.No Paraná, o incentivo à produção de leite orgânico já é uma realidade. Mas tanto a produção quanto o consumo ainda são muito pequenos. Segundo Paulo Lizarelli, coordenador de agricologia do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR), os consumidores brasileiros ainda não demandam muito o leite orgânico, diferentemente dos europeus. "O leite orgânico ainda é uma cadeia produtiva que busca se estabelecer, a comercialização ainda é pequena e o consumo também. Agora, para envasar e certificar é necessário uma escala maior, e para ter escala é preciso que a demanda aumente, e os produtores se unam em uma cooperativa. Os países europeus consomem diversos produtos orgânicos, e exportar também é uma boa alternativa", disse ele.
O movimento pelos produtos orgânicos está cada vez mais intenso no Brasil, começando por frutas e verduras, passando por produtos cosméticos, e chegando até a carne de bovinos e suínos. A demanda por esses produtos é crescente, entretanto o leite, que acabou de ingressar nesse movimento, deve levar um tempo maior para ganhar uma linha exclusiva nas gôndolas dos supermercados. Segundo Elias José Zydek, diretor executivo da indústria láctea Frimesa, há cinco anos atrás a empresa tinha desenvolvido um estudo para uma linha de produtos orgânicos. Mas a baixa procura e os baixos preços ofertados inviabilizaram o projeto. "Após a conclusão de nossos estudos, vimos que ainda não havia mercado para os lácteos orgânicos. Estimamos que os custos seriam de 30 a 35% a mais que os tradicionais, e isso não compensa".



Fonte: http://www.dci.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Empresas brasileiras priorizam o mercado nacional de orgânicos

Cada vez mais os alimentos orgânicos – produzidos sem agrotóxicos e outras substâncias químicas – ganham espaço no supermercados e feiras livres. As empresas brasileiras, que antes exportavam seus produtos para o exterior, estão de olho, agora, no mercado interno.“É muito mais difícil para o exportador brasileiro colocar o produto acabado no mercado internacional, porque isso envolve investimento e promoção da marca. Com isso, as empresas voltaram a focar o mercado interno”, disse Ming Liu, coordenador executivo do projeto Organics Brasil presente na Biofach.A feira, a maior do mundo em seu gênero, prossegue até sábado (19/02) em Nurembergue, na Alemanha, e tem a presença de 2.522 expositores de 85 países. Ainda de acordo com Liu, o mercado brasileiro de orgânicos está passando por um processo de crescimento.
Ele cita que, de 2009 para 2010, somente no Pão de Açúcar, a maior rede de supermercados do Brasil que trabalha com produtos orgânicos, houve um crescimento de 40%.Outro sinal de que o mercado interno continua em alta é o aparecimento de redes de produtos naturais de redes não convencionais, mas especializadas em orgânicos. “Essas lojas acabam se tornando um importante ponto de distribuição”, complementou.De acordo com Liu, o mercado brasileiro de produtos orgânicos está de bola cheia, porque cada vez mais as pessoas têm buscado produtos da linha saudável. “E aí os orgânicos acabam sendo beneficiados, porque eles estão na categoria do produto light, diet, sem glúten. É um nicho que acaba beneficiando também o produto orgânico”.

Selo

Com a recente regulamentação, que entrou em vigor no país em 1º de janeiro deste ano, todos os produtos orgânicos brasileiros precisam ter, obrigatoriamente, o selo do Ministério da Agricultura atestando que se trata de um produto orgânico.Seguindo as tendências de outros países onde houve a regulamentação, “os produtos vão crescer de forma bastante forte” prevê o coordenador executivo do projeto Organics Brasil. “Isso faz uma grande diferença para o consumidor, porque é um atestado de credibilidade”.O selo só pode ser usado após empresas ou produtores passarem por um processo de acreditação pelos certificadores. Além disso, eles precisam ser auditados e acreditados oficialmente pelo Inmetro.

Preço alto

O alto preço dos orgânicos – não só no Brasil, mas também na Alemanha – assusta o consumidor. Este sempre foi um grande obstáculo aos orgânicos, cujo preço é influenciado, em grande parte, pela logística e pelo volume produzido, explicou Liu.Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Ming Liu diz que criação de selo deve aumentar venda de produtos orgânicosMas a educação da população é um importante fator para se entender o alto preço desses produtos: “O consumidor tem que saber dos seus benefícios para a saúde, já que não tem produtos químicos nem agrotóxicos. Além disso, tem que saber que há uma preocupação ambiental e social que envolve toda a cadeia de produção”.Segundo Liu, hoje, o consumidor procura saber o que há atrás desses produtos, quais as comunidades beneficiadas. “A questão do preço, então, passa a ser secundária”, salienta.

Cosméticos naturais

As grandes novidades brasileiras na Biofach deste ano são os cosméticos que têm em seus ingredientes ativos frutas como açaí e laranja produzidas organicamente. “O setor de cosméticos tem crescido de forma substancialmente forte nos últimos anos. Cada vez mais a indústria tem buscado princípios ativos naturais na fabricação de produtos de beleza”, contou Liu.E as empresas brasileiras se beneficiam deste “boom”, através de acordos com grandes multinacionais de cosméticos. Com isso, o Brasil tem uma grande vantagem, já que seu mercado de cosméticos convencionais é o segundo maior do mundo.“Dentro dessa realidade, há uma inclusão cada vez maior de produtos à base de alimentos na indústria de beleza, isso é uma tendência”, conclui.


Fonte: http://correiodobrasil.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estudo define área certificada de orgânicos no Brasil

Um estudo inédito do Projeto Organics Brasil com as certificadoras aferiu que a área total orgânica certificada para atividade agropastoril, no Brasil, é de 331,6 mil hectares e para extrativismo é de 6,5 milhões de hectares. Toda essa área é explorada por 7,7 mil produtores orgânicos, que produzem 5,2 milhões de toneladas por ano.
Segundo a pesquisa, o mercado de produtos orgânicos no país está em pleno crescimento com mais consumidores e empresas que desenvolvem produtos que antes eram direcionados somente ao mercado externo. Há 1,2 mil projetos com certificação internacional, creditados pelas certificadoras – IBD, OIA, Ecocert, IMO, BCS.
“No controle deste mercado, o Brasil adotou sua própria regulamentação marcando de vez o posicionamento no mercado mundial. A rastreabilidade e a credibilidade do mercado internacional vai proporcionar mais negócios para o Brasil”, afirma Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil. O Projeto Organics Brasil apresenta o estudo em seminário promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), nesta terça-feira (15/02), em Nuremberg (Alemanha), onde acontece a BIOFACH, uma das maiores feiras internacionais de orgânicos para compradores e distribuidores de 124 países. “Esses números mostram para os maiores compradores que há muita área no país para aumentar a produção de orgânicos. Em relação à área de outros países, o Brasil está atrás da Austrália e da Argentina. O potencial de investimento do Brasil é enorme”, complementa.


Fonte: http://revistagloborural.globo.com

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Seminário na Alemanha discute agricultura familiar brasileira

O evento contará com 10 cooperativas aptas para exportação
que trabalham com produtos como cacau, café, castanha
de caju, mel, umbu, cachaça, açúcar e guaraná

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Planeta Orgânico realizam nesta terça-feira (15/02), em Nuremberg, na Alemanha, um seminário para mostrar o crescimento da agricultura familiar brasileira nos mercados de produtos orgânicos, doméstico e internacional. O evento Sociobiodiversidade Brasileira e a Copa 2014 acontece na véspera da Biofach, maior feira de produtos orgânicos que recebe 43 mil profissionais do segmento de 124 países, também realizada na cidade. O MDA participa do estande do Projeto Organics Brasil, que terá oito empresas expositores e mais de 20 como visitantes na Biofach e ainda contará com 10 cooperativas aptas para exportação que trabalham com produtos como cacau, café, castanha de caju, mel, umbu, cachaça, açúcar e guaraná.
Segundo informações dos organizadores do evento, o coordenador do Projeto Organics Brasil, Ming Liu, vai mostrar as oportunidades de negócios para os produtores familiares, os dados mais recentes do setor no Brasil e como explorar o potencial da marca Brasil. O tema do painel de abertura do seminário agregará destacará as oportunidades de parceria com o setor privado, particularmente com o projeto Talentos Brasil Rural.Entre os palestrantes estão Julio Pinho, gerente de Agroextrativismo do Ministério do Meio Ambiente; Iran Trentim, presidente da Associação Brasileira da Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista; Rogério Ern, da Secretaria da Agricultura Familiar; Maria Beatriz Martins Costa, diretora executiva do Planeta Orgânico; e Jedielson de Jesus Oliveira, representante da Copoam, PA, e Terezinha Maria de Oliveira Medeiros, representante da Coopercaju, RN. O Seminário espera receber convidados das principais redes de distribuição de orgânicos da Europa e Estados Unidos.


Fonte: http://revistagloborural.globo.com

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Projeto vai desenvolver fruticultura orgânica no MS


O Sebrae MS, a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO) e o Sindicato Rural de Rio Negro assinam hoje, termo de parceria para execução do projeto Juntos pelo Agronegócio, que visa desenvolver a fruticultura orgânica na cidade de Rio Negro.A solenidade reúne representantes das entidades parceiras e os produtores rurais que irão participar do projeto, que tem foco na produção e comercialização do maracujá orgânico.
Segundo o técnico do Sebrae, Éder Camargo, a proposta contemplará ações de capacitação em gestão empresarial, adequação para certificação orgânica, difusão tecnológica, aprimoramento da produção e acesso a mercados. A assinatura acontece a partir das 10 horas, no Sindicato Rural de Rio Negro.



Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Produtos orgânicos ganham espaço na amazônia

Em Cacoal, os produtos orgânicos podem ser encontrados nas prateleiras de alguns grandes supermercados e agora também tem espaço no Feirão do Produtor, onde são vendidos todas as quintas-feiras. Ali oito agricultores de Cacoal que aderiram ao sistema orgânico de produção – sem utilização de agrotóxicos – e com adubos naturais como a compostagem e o húmus, vendem hortaliças, legumes e frutas produzidos de forma saudável, sem os nocivos herbicidas e pesticidas, que podem prejudicar a saúde de quem consome os alimentos.O agricultor Antônio Damião produz neste sistema há quatro anos.
Na propriedade da família na linha União, a 21 km de Cacoal, ele e outros familiares tem alface, almeirão, tomate, cebolinha, rúcula, couve, salsinha, abóbora, milho, banana, limão e doces naturais. O destaque fica por conta do tomate orgânico, cuja colheita foi encerrada em dezembro passado, com recorde de produção. Segundo Antônio as vendas na feira incrementaram o orçamento da família, que também costuma vender os produtos nas casas dos clientes, “O pessoal compra até na linha, a gente não tá no supermercado ainda”, disse. Segundo ele, apesar de ter mais trabalho com a horta ‘ecologicamente correta’, o esforço vale a pena, além disso, o custo é menor.
“Sai muito mais em conta só que dá mais trabalho e o pessoal quer mais é jogar o veneno lá que é rápido”, disse.Até o repelente usado para espantar os insetos é natural, feito na própria horta. Por enquanto os produtores não têm muito lucro, porque o produto orgânico é vendido na feira pelo mesmo preço daqueles em que são utilizados agrotóxicos, já que os agricultores ainda não têm o selo verde, que atesta a qualidade do produto, mesmo assim eles têm buscado informações para conseguirem a certificação, e desta forma agregar valor aos alimentos.



Fonte: http://www.diariodaamazonia.com.br

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A indústria orgânica francesa não pára o seu crescimento

Segundo a Agence Bio - o instituto de pesquisa francês sobre a agricultura orgânica - os primeiros dados sobre produção e consumo de produtos orgânicos em 2010 confirmam a tendência crescente dos últimos anos.
Conforme relatado por Bio Marché, apesar da crise, a agricultura orgânica continua expandindo. Do lado da produção, de acordo com estimativas iniciais, o número de 20 mil produtores orgânicos tem sido largamente ultrapassado. No final de 2010, a França tinha 20.600 agricultores orgânicos, 50% a mais que em 2008 e 25% a mais que em 2009, com mais de 4.100 agricultores novos em um ano.
Ainda de acordo com a Agence Bio, do lado do consumo, o mercado para produtos provenientes da agricultura orgânica também continuou a crescer em 2010. No entanto, com base na nova pesquisa CSA / Agence Bio, 43% dos franceses afirmam terem comido orgânicos pelo menos uma vez por mês em 2010, contra 46% em 2009. Apenas 7% informaram consumir todos os dias produtos orgânicos em 2010, contra 9% em 2009.




Fonte: http://en.greenplanet.net

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O poder terapêutico dos óleos essenciais e cosméticos orgânicos

Bastante difundida nos Estados Unidos e Europa, a utilização de óleos essenciais como medicina alternativa é uma prática antiga que vem ganhando força nos últimos anos, devido aos seus inúmeros benefícios para o corpo, como alívio de stress, redução de dores musculares, melhora de circulação sanguínea, flexibilidade, dentre outros.
Como os cosméticos orgânicos produzidos pela Hérbia são todos feitos com óleos essenciais, eles também têm função terapêutica e oferecem várias vantagens para saúde. Por ser uma grande referência no assunto, a empresa fará uma palestra para os alunos de Massoterapia e Estética Aplicada da Escola Técnica de Formação Profissional – IREI, na próxima quinta, dia 10, às 9h.
A Hérbia acredita no poder terapêutico que os óleos essenciais e os cosméticos orgânicos oferecem para o corpo e ao mesmo tempo para natureza. Por conta disso, a Hérbia incentiva o uso de tais produtos por massoterapeutas e esteticistas, e busca através dessa palestra conscientizar os futuros profissionais sobre seus benefícios e formas de aplicação

Sobre a Hérbia

É uma empresa de cosméticos orgânicos onde os produtos são formulados e produzidos exclusivamente com ingredientes naturais e orgânicos certificados. Os cosméticos são feitos com diversos extratos naturais e óleos essenciais puros de plantas medicinais e bioativas, Eles oferecem benefícios para saúde como propriedades regenerativas, antioxidantes, antissépticas, hidratantes, relaxantes, entre outras. A empresa possui certificação orgânica no Brasil, EUA e Mercado Comum Europeu, através dos selos IBD, IFOAM e USDA. Atualmente com pontos de revendas em nove estados brasileiros, sendo eles, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Bahia e Sergipe.




Fonte: EFEITO UAU ASSESSORIA

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tecnologia em favor da qualidade

Para garantir que as uvas da Cooperativa Aliança mantenham alto padrão, os empreendedores investem em tecnologia. Recentemente, foi importada do Chile uma máquina que vaporiza as parreiras a 170 graus. A alta temperatura não prejudica a planta, mas elimina todas as bactérias e fungos existentes. O custo de utilização do equipamento é de R$ 100,00 por hectare. Na propriedade em Encruzilhada, na atual safra 23 hectares foram tratados com o sistema, que elimina a necessidade de qualquer outro herbicida. “É um método natural de tratamento que dispensa a química”, explica.
Com o mundo cada vez mais voltado para o lado ecológico dos alimentos, Sérgio Monego reforça que nos próximos anos a tendência é de que se busque a certificação orgânica. “Precisamos nos adaptar sempre.” Além da máquina de vaporização, na propriedade estão sendo implantados cinco hectares de uvas orgânicas. Segundo o produtor, 2,5 hectares já estão completamente cultivados e devem produzir em até dois anos. O parreiral é de uvas comuns – cujo tratamento será exclusivamente com produtos orgânicos. Toda produção será utilizada na fabricação de sucos.

Vinificação

Empresas da serra gaúcha – região polo na produção de uvas –, investem significativamente no cultivo de parreirais em Encruzilhada do Sul. O clima favorável influi na qualidade das colheitas e, consequentemente, dos vinhos produzidos. No entanto, do total de uvas produzidas apenas 10% são vinificadas no município. O trabalho de transformação das frutas em vinhos é centralizado em pequenas vinícolas. Com o constante crescimento da produção, a administração municipal estima que já haja demanda suficiente para a instalação de mais cantinas no município.



Fonte: http://www.gaz.com.br/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As vendas de alimentos orgânicos para animais de estimação devem crescer 12% ao ano nos EUA

As vendas anuais no varejo de alimentos orgânicos e naturais para animais de estimação nos EUA devem crescer três vezes mais rápido que as vendas de alimentos tradicionais para animais de estimação até 2015, de acordo com um relatório da indústria a ser lançado esta semana pela empresa de pesquisas “Packaged Facts market”.
A edição on line do jornal LA Times relata que o analista David Lummis, autor do estudo, estima que os alimentos naturais e orgânicos para animais de estimação devem crescer 12% ao ano, em média, atingindo US $ 2,8 bilhões em 2015. Em compensação, ele espera um crescimento médio anual de 4% para o mercado de alimentos tradicionais para animais de estimação no mesmo período. Globalmente as vendas de alimentos para animais de estimação irão atingir US $ 22,1 bilhões em 2015, afirma Lummis.
"As pessoas estão tratando a comida de cachorro, como algumas pessoas tratam os alimentos para bebês", disse Todd Martin, vice-presidente de marketing da empresa Pet Castor & Pollux, empresa de Clackamas, Oregon, que faz pet food orgânicos e doces. "Eles querem saber o que é seguro, e eles querem saber se é de qualidade." Mesmo assim,os pet food orgânicos - que custa 30% a mais que os não-orgânico – constituem uma pequena parte do mercado global.
Muitas lojas independentes americanas, que estão na vanguarda do setor de alimentos orgânicos, tiveram um impulso nos negócios em 2007, quando os animais morreram ao comer alimentos que continham glúten de trigo importado e proteína de arroz contaminados com melamina. O contaminante tóxico apareceu mesmo em algumas marcas vendidas como sendo natural.
Assim como a comida para as pessoas, não há regulamentos que regem a palavra "natural",acontece o mesmo nos rótulos dos alimentos para animais de estimação. Mas, alimentos para animais comercializados como orgânicos devem atender as mesmas normas do Departamento de Agricultura dos EUA para a alimentação humana, na categoria, de acordo com o porta-voz do USDA Soo Kim.
As vendas anuais de alimentos para animais orgânicos aumentaram dez vezes de 2002 a 2009, quando as vendas atingiram US $ 84 milhões, segundo a Organic Trade Association.



Fonte: http://en.greenplanet.net/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Prefeitura de São Luís vai estimular a produção de alimentos orgânicos

A prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, vai incentivar a produção de alimentos orgânicos, entre os agricultores familiares da zona rural do município. Atualmente, os produtos de origem orgânica, além de agregar valor à produção familiar, disputam a preferência dos consumidores mais conscientes, nas feiras e supermercados, por serem produzidos de forma natural, sem o uso de adubo químico, fertilizantes e agrotóxicos.A produção de alimentos orgânicos vem crescendo no mundo todo e já apresenta números significativos no mercado consumidor brasileiro.
Já podemos encontrar, nas prateleiras dos supermercados, produtos ostentando o selo de orgânico, competindo com os produtos produzidos de forma convencional, apresentando diferenças no preço final.Para dar uma partida oficial ao programa de produção de alimentos de origem orgânica no município de São Luís, através da agricultura familiar, a Semapa vai realizar, no mês de junho, a I Semana de Alimentos Orgânicos. Nessa oportunidade, a Secretaria vai apresentar aos fiscais do Ministério da Agricultura um levantamento recente de toda área rural de São Luís, que apresente condições de iniciar e manter uma produção de alimentos orgânicos, de maneira sistemática.
O levantamento levará em considerando o nível de capacitação e organização dos agricultores familiares orientados pelos técnicos da Semapa, para produzirem hortifrutigranjeiros com alta produtividade, no sistema convencional. Os fiscais do Ministério da Agricultura vão fazer um planejamento dos meios necessários para realizar palestras e promover orientações sobre as vantagens de produzir alimentos hortifrutigranjeiros orgânicos, técnicas de produção e comercialização e mercado consumidor.

Produção

Segundo o titular da Semapa, Júlio França, não é mais admissível que nós continuemos a produzir alimentos na ilha de São Luís, sem observar, rigorosamente, as características naturais do nosso ecossistema. “São Luís é uma ilha, e como tal, possui características naturais especiais e próprias que devem ser respeitadas e preservadas na hora de exercermos qualquer atividade que altere as características do meio ambiente, como é o caso da produção hortifrutigranjeira. A produção deve estar em harmonia com a nossa natureza,” disse.
Júlio França reforçou a intenção da Secretaria e disse que o objetivo não é somente preparar o agricultor familiar para uma produção de qualidade, sem agrotóxico, e sim prepará-lo para a venda do produto final, nas feiras e mercados, com maior rentabilidade possível. Para completar, afirmou ainda que “a I Semana dos Alimentos Orgânicos pretende ser um marco dentro de uma campanha ininterrupta voltada ao esclarecimento da sociedade, mais especificamente, o consumidor urbano sobre o que é de fato é um alimento orgânico, seus benefícios e vantagens.
Para Walber Silva, fiscal federal agropecuário da divisão de política, produção e desenvolvimento do Ministério da Agricultura, promover o produto orgânico é uma maneira de incentivar também boas práticas no campo. “A nossa campanha procura clarear algumas dúvidas que a população possa ter sobre os orgânicos e transformar o consumidor urbano num aliado dos produtores”.Durante a I Semana dos Alimentos Orgânicos, serão distribuídos folders, adesivos e materiais publicitários com o objetivo de aproximar o consumidor do produto orgânico.



Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As vendas de alimentos orgânicos Franceses aumentaram 10 por cento em 2010

As vendas de alimentos orgânicos na França aumentaram 10 por cento em 2010 atingindo mais de 3,3 bilhões de euros (4,6 bilhões dólares), embora os franceses ingeriram menos alimentos orgânicos regularmente,afirmou o grupo de lobby orgânico "Agence Bio". Esta aparente contradição pode ser devida principalmente a um aumento na quantidade que cada consumidor de alimentos orgânicos compra. Elisabeth Mercier, diretora da Agence Bio, disse a repórteres na quinta-feira.
"Uma vez que você come alimentos orgânicos tende a comprar mais". Mercier disse ainda que muitas vezes as pessoas entraram no mercado de orgânicos devido a um bebê ou para a alimentação das crianças, com o leite sendo um dos produtos que mais atraiu novos consumidores. Os líquidos orgânicos tiveram uma ascensão em 2010, com um salto de 26 por cento nas vendas, impulsionada principalmente pelos sucos orgânicos vendidos nos supermercados.
As vendas de frutas e vegetais orgânicos, o item mais popular entre os consumidores de alimentos orgânicos franceses, aumentou quase 10 por cento em 2010. Mas uma pesquisa encomendada pelo CSA Agence Bio revela a proporção de pessoas que disseram que comiam alimentos orgânicos pelo menos uma vez por mês caiu para 43 por cento, de 46 por cento em 2009. A pesquisa, de uma amostra representativa de 1.028 pessoas, foi realizada entre os dias 26 e 03 de novembro de 2010. O número de agricultores que se voltou para a agricultura orgânica continuou a crescer, apresentando um salto de 25 por cento em 2010 e trazendo o aumento de mais de 50 por cento em dois anos.
A área dedicada à agricultura orgânica foi provisoriamente prevista para ter 2,9 por cento do total das terras aráveis na França, em 2010, contra 2,6 por cento em 2009, afirmou Mercier. Isso era ainda longe das metas da França, estabelecida em 2007, por conta da terra orgânica para 6 por cento das terras aráveis em 2012.O vinho orgânico foi se desenvolvendo rapidamente, com um crescimento na área indexado em 30 por cento em 2010 e uma duplicação prevista para 2012. "A viticultura é o setor onde o ritmo de contratação é a maior", finalizou Mercier.A Agence Bio salientou que a maioria de suas previsões eram provisórios e que precisam ser confirmados em março.



Fonte:http://www. reuters.com

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mercado interno de orgânicos cresce 40%

As vendas de produtos orgânicos no Brasil alcançaram R$ 350 milhões em 2010. O valor é 40% superior ao registrado em 2009, conforme os números divulgados pelo Projeto Organics Brasil, organização não-governamental (ONG) que reúne empresas exportadoras de produtos e insumos orgânicos. “Esse crescimento representa a difusão do setor. Cada vez mais pessoas buscam informações sobre produtos orgânicos e, consequentemente, consomem mais esse tipo de alimento”, destaca o coordenador do Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. “As novas regras para a cadeia produtiva de orgânicos, que passaram a ser obrigatórias a partir de 1º de janeiro deste ano, fomentam ainda mais o crescimento do setor”, diz.O mercado externo de orgânicos também cresceu em 2010.
As 72 empresas associadas ao Organics Brasil, que representam mais de 60% do setor, exportaram cerca de U$ 108 milhões no ano passado, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Esse valor é 30% superior às receitas geradas em 2009. Os produtos mais exportados são os do complexo soja (grão, farelo e óleo), açúcar, café, cacau e frutas (abacaxi, mamão e manga). Os principais países consumidores são Holanda, Suécia, Estados Unidos, França, Reino Unido, Bélgica e Canadá.Rogério Dias destaca também que o número de feiras de produtos orgânicos tem crescido bastante no país, o que também favorece e incentiva a comercialização.
Segundo o coordenador, hoje, os produtos orgânicos mais procurados pelos brasileiros são as hortaliças, legumes, frutas e produtos processados como sucos, arroz, açúcar e café. “O consumidor busca esses produtos nas feiras agroecológicas, onde há uma relação de confiança com o agricultor, que garante a origem dos alimentos oferecidos”, ressalta Dias.


Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Primeiro supermercado de produtos orgânicos abre na Grécia

Pouco antes do Natal, um antigo sonho da Petros Kyriakides foi finalmente realizado, com a abertura do primeiro supermercado da Grécia especializado em alimentos orgânicos, localizado no distrito de Alimos de Atenas. O objetivo principal da loja, que foi inaugurada oficialmente em 19 de dezembro, é fornecer uma alimentação de qualidade a preços acessíveis. A abertura do supermercado de alimentos orgânicos simboliza a integração dos alimentos orgânicos, desde o domínio exclusivo dos mercados de agricultores e pequenas lojas de alimentos naturais afirmou o Athens News.



Fonte:http://www. balkans.com

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Frutas e legumes fazem as vendas de orgânicos crescerem na europa

Frutas e legumes é a categoria mais importante de produtos orgânicos na Europa, com uma quota de mercado de 30%. O novo relatório publicado pela Organic Monitor mostra que o cenário europeu está mudando.Agora o controle da cadeia de abastecimento parece estar nas mãos de grandes fazendas convencionais.
Alemanha e Inglaterra são os dois mercados mais afetados pela crise econômica, enquanto um crescimento de dois dígitos envolveu França, Itália e Escandinávia.
Quanto à distribuição de alimentos orgânicos há um aumento substancial também devido à maior penetração do serviço de restaurantes e fast food, que atualmente perfazem 10% das vendas em algumas situações.


Fonte: http://en.greenplanet.net