O volume de alimentos orgânicos comercializados no mundo tem crescimento médio de 25% e atingiu, em 2007, US$40 bilhões. O encontro, no dia 18 de fevereiro, no Centro de Treinamento da Epagri de Agronômica aconteceu para discutir a ampliação da produção, formas de comercialização e a certificação dos alimentos orgânicos em Santa Catarina e reuniu mais de 120 participantes.
Agricultores, técnicos, representantes de prefeituras municipais, organizações não governamentais, empresas públicas e privadas e certificadoras participaram do evento. “A ampliação do cultivo de alimentos orgânicos depende hoje em dia mais de incentivos de comercialização e organização do que propriamente das técnicas de produção, apesar delas serem fundamentais no processo”, afirmou a engenheira agrônoma da Epagri de Rio do Sul, Rosa Agovino, coordenadora do I Seminário de Comercialização e Certificação de Orgânicos. Pelo expressivo aumento do volume de produtos orgânicos comercializados no mundo, segundo informações da empresa de importação e exportação Comvex, é grande o interesse em contatar produtores orgânicos para exportar a vários países. ”Existe grande demanda nacional e mundial por orgânicos mas, por falta de produção, perdem-se importantes mercados”, afirmou o representante da Comvex, Bruno Cunha, que revelou também que países vizinhos ao Brasil, por exemplo a Argentina e o Peru, investem com seriedade no setor de orgânicos e possuem programas nacionais de apoio a produtores orgânicos. O Peru atualmente possui incentivos governamentais e políticas públicas para ajudar agricultores da região andina, árida e pedregosa, para produção de alimentos orgânicos e naturais com demandas especiais para o orégano, quinoa, cactus, entre outros produtos.
Por outro lado, os representantes das certificadoras Ecocert, Fernanda Scarpov e Douglas Harada, da Mokiti Okada discorreram sobre o processo de certificação, destacando a nova legislação nacional dos orgânicos, a Lei 10.831. “No Brasil já existem 20 mil produtores orgânicos certificados”, confirmou Fernanda e alertou que cada vez mais o mercado exige rastreabilidade, qualidade e confiabilidade nos produtos e serviços. A certificação é, portanto, uma necessidade para aqueles que pretendem comercializar e ampliar a produção para o mercado local, regional, nacional e até para o exterior. Um aspecto importante da certificação é que as certificadoras estão abrindo a modalidade de certificação grupal, adequada para associações e cooperativas, inclusive respaldada pela nova Lei, diminuindo os custos do processo.
Por outro lado, os representantes das certificadoras Ecocert, Fernanda Scarpov e Douglas Harada, da Mokiti Okada discorreram sobre o processo de certificação, destacando a nova legislação nacional dos orgânicos, a Lei 10.831. “No Brasil já existem 20 mil produtores orgânicos certificados”, confirmou Fernanda e alertou que cada vez mais o mercado exige rastreabilidade, qualidade e confiabilidade nos produtos e serviços. A certificação é, portanto, uma necessidade para aqueles que pretendem comercializar e ampliar a produção para o mercado local, regional, nacional e até para o exterior. Um aspecto importante da certificação é que as certificadoras estão abrindo a modalidade de certificação grupal, adequada para associações e cooperativas, inclusive respaldada pela nova Lei, diminuindo os custos do processo.
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