Banana orgânica, produzida e industrializada por comunidades da região litorânea do Paraná, está sendo exportada para a Europa. A iniciativa, além de aumentar a renda desses agricultores, está colaborando para diminuir a pressão sobre a Mata Atlântica e seus recursos naturais, como o palmito juçara, ainda o principal produto local. O projeto está sendo desenvolvido pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS), organização não-governamental (ong) que mantém na região três reservas particulares, voltadas para programas de seqüestro de carbono, através de recuperação de matas nativas.
"O trabalho com os agricultores faz parte do componente de desenvolvimento sustentável dos projetos de carbono. Nosso maior desafio é trabalhar com comunidades do entorno das reservas adquiridas, para apontar alternativas de geração de renda compatíveis com a preservação ambiental", explica o engenheiro florestal Marcelo Mendes do Amaral, responsável técnico do programa.Segundo Amaral, a banana foi escolhida por ser o carro-chefe da cadeia produtiva dessas comunidades, já que a extração do palmito é uma atividade proibida e informal. "Trabalhamos com a agroecologia, que inclui, além da agricultura orgânica, o resgate do saber popular. Procuramos saber como essas pessoas se relacionam com a floresta e somar ao nosso conhecimento técnico-científico, já que é mais fácil os agricultores adotarem técnicas que sejam próximas à sua realidade", diz.
"O trabalho com os agricultores faz parte do componente de desenvolvimento sustentável dos projetos de carbono. Nosso maior desafio é trabalhar com comunidades do entorno das reservas adquiridas, para apontar alternativas de geração de renda compatíveis com a preservação ambiental", explica o engenheiro florestal Marcelo Mendes do Amaral, responsável técnico do programa.Segundo Amaral, a banana foi escolhida por ser o carro-chefe da cadeia produtiva dessas comunidades, já que a extração do palmito é uma atividade proibida e informal. "Trabalhamos com a agroecologia, que inclui, além da agricultura orgânica, o resgate do saber popular. Procuramos saber como essas pessoas se relacionam com a floresta e somar ao nosso conhecimento técnico-científico, já que é mais fácil os agricultores adotarem técnicas que sejam próximas à sua realidade", diz.
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