Alternativa aos produtos de beleza industrializados, que contam com conservantes e substâncias sintéticas em sua composição, os cosméticos orgânicos vêm ganhando cada vez mais espaço no nécessaire feminino com a promessa de deixar a pele mais bonita e ainda reduzir o risco de alergias. Diferentes das opções tradicionais desde sua etapa de fabricação, os itens que privilegiam o uso de matérias-primas de origem vegetal, 100% naturais, livres de pesticidas, agrotóxicos, metais pesados, derivados de petróleo (como silicone e óleos minerais), geneticamente modificadas ou testadas em animais. Por essas razões, agridem menos a natureza ao longo do seu processo de produção. “Geralmente, as plantas necessárias crescem de forma selvagem ou em cultivo controlado”, explica Mika Yamaguchi, farmacêutica e consultora técnica da Biotec Dermocosméticos, de São Paulo.
Criados a partir da “onda verde”, os sabonetes, cremes hidratantes e óleos para o corpo ecologicamente corretos procuram garantir os cuidados necessários em prol da beleza da cútis sem afetar o meio ambiente e nem a saúde do usuário. Isso porque, a ausência de compostos químicos ajuda a prevenir as reações alérgicas desencadeadas pelo contato da cútis sensível com um elemento nocivo. "Os princípios ativos utilizados são de qualidade distinta e fazem toda a diferença no quesito proteção”, ressalta. Além disso, a adoção de ingredientes naturais nas formulações sustentáveis, como óleos vegetais e essenciais, tem melhor absorção sobre a pele, agindo diretamente sobre o problema e otimizando os resultados.
Como encontrá-los?
No Brasil, não existe uma regulamentação específica para cosméticos orgânicos, por isso, o mercado é ainda é considerado pequeno. No entanto, as vendas deste segmento têm crescido graças ao interesse em cuidar da saúde e o bem-estar.Para não errar na hora da compra, a dica é verificar se há substâncias sintéticas nas formulações, como parabenos, ftalato e lauril sulfato de sódio, e confiar apenas nos cosméticos de marcas que possuam selo de certificação. “Os itens orgânicos passam por uma certificação do Instituto de Biodinâmica (IBD). Então, para não correr riscos, deve-se olhar para o selo no rótulo”, afirma Mika.O preço também é um fator que pode afugentar o consumidor não muito preocupado com o conceito de sustentabilidade. “Eles são mais caros, não só por todas as exigências de cultivo, mas também pela produção mais restrita”, pontua.
Fonte; Agência Hélice
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