
Segundo Bora, cerca de 35 frigoríficos e abatedouros industrializam 70% do que é produzido na região, e o restante é exportado para outras regiões do estado. "Em função da atividade suinícola, a região possui também uma grande concentração de dejetos de suínos, que até agora era vista como um dos grandes problemas ambientais da região", revela Bora. "Os dejetos eram o problema e agora passam a ser solução", destaca. A tecnologia para transformar dejetos de suínos, rejeito dos frigoríficos, lixo orgânico e biomassa florestal, em produtos de valor agregado, está dominada e é brasileira. A boa notícia é que a Usina de Biomassa vai se instalar em Grão Pará ainda neste ano e, num primeiro momento vai utilizar os dejetos de suínos para gerar carvão e óleo, e depois será agregada uma planta para gerar energia elétrica.
Neste ano será feito o licenciamento ambiental que deve levar aproximadamente seis meses e, no máximo, daqui a dois anos, serão iniciadas as atividades na Usina. "É a redenção da atividade", comemora Bora. De poluidora, a fornecedora de insumos para a geração de energia limpa. Assim a suinocultura do Vale do Rio Braço do Norte vai continuar produzindo carne e produtos derivados dos suínos, sem agredir o meio ambiente. O Suíno Verde agrega valor à produção, valoriza o suinocultor e transforma uma atividade considerada poluidora para geradora de produtos de alta qualidade. "A Epagri, trabalha em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Braço do Norte, Prefeitura de Grão Pará, empresários e suinocultores, na busca do desenvolvimento sustentável da agropecuária e pesca catarinenses", destaca o presidente da empresa, Luiz Hessmann.
Nenhum comentário:
Postar um comentário