O desequilíbrio ecológico que provoca estiagens sistemáticas nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina e as chuvas torrenciais nos Estados do Acre e do Pará pode ser combatida com as práticas alternativas de agricultura ecológica que preservam o meio ambiente, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, na abertura do IV Paraná Orgânico. Segundo o secretário, o governo do Paraná está criando as condições para uma grande transição agroecológica para os 374 mil agricultores de todo o Estado.Estarão presentes cerca de 1.200 pessoas entre agricultores orgânicos de todo o Estado, técnicos e estudantes de colégios agrícolas. Eles estão discutindo os rumos e trocando experiências sobre a produção orgânica e agroecológica e um modelo de agricultura mais sustentável no Estado.
"Precisamos dobrar a produção orgânica do Paraná para restabelecer a prática de um modelo alternativo de segurança alimentar para essa e para as futuras gerações", disse o secretário Bianchini. Ele defendeu a redução no uso de agrotóxicos nas lavouras que são tão prejudiciais à saúde e provocam doenças cancerígenas. O delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Reni Denardi, também defendeu a necessidade de enfrentar o desafio de uma produção orgânica voltada para as massas. "A produção orgânica ainda é pequena, pouco diversificada e atende nichos de mercado", disse.O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, também presente à abertura do IV Paraná Orgânico, alertou para o envenenamento dos alimentos por agrotóxicos. Ele mencionou uma pesquisa que 88% das mulheres do Norte do Paraná, em período de aleitamento, oferecem leite contaminado a seus bebês. "O que esperar de uma sociedade que o primeiro alimento já é envenenado e contaminado?" perguntou.O Paraná produziu na safra 2007 107.230 toneladas de produtos orgânicos entre soja, açúcar-mascavo, mandioca, erva-mate, feijão, arroz, hortaliças, frutas e plantas medicinais, além da produção animal e mel. O volume total da produção orgânica representa um faturamento estimado de R$ 105 milhões.
A produção orgânica no Estado está em franca expansão. O governo do Estado desencadea ações nesta área desde 1982 quando um grupo de 15 agricultores familiares iniciou a produção de hortaliças, legumes e frutas orgânicas no município de Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Hoje o Paraná é um dos Estados mais expressivos na produção orgânica, desenvolvida exclusivamente pela Agricultura Familiar. No Estado são 5.300 produtores, cuja área média de exploração é de 2,4 hectares por família. Em 2007, a área total ocupada com produção orgânica atingiu 12.720 hectares.
A transição prevista para o Paraná passa pelo resgate de um modelo de agricultura sustentável que predominou até o início do século XX, quando não tinha a aplicação de grandes volumes de agrotóxicos e grandes máquinas que provocam a compactação do solo. Também havia agricultores que trabalhavam com modelo de forte integração entre lavoura e pecuária, plantas companheiras e integração com a natureza.Foi a partir da década de 50 e 60 - lembrou o secretário - que foi incentivado outro modelo para a agricultura, mais dependente de agroquímicos, sementes transgênicas, mecanização intensiva e da monocultura. Segundo Bianchini, para esses agricultores que produzem em escala a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) vem trabalhando com o programa Manejo Integrado de Pragas (MIP) que prega o uso do veneno somente quando a praga ou a doença se manifesta na lavoura.
Para os demais agricultores, o secretário lembrou que há um conjunto de práticas conservacionistas que levam a agricultura sustentável, onde o uso de máquinas agrícolas não provoca mal ao solo e o modelo de agricultura induz à diversificação na propriedade e integra a lavoura e a pecuária como acontecia no início do século. Segundo o diretor da Emater, Carlos Antonio Biasi, são mais de 100 técnicos da instituição que atendem pelo menos 50% do conjunto de agricultores orgânicos existentes no Paraná.Bianchini destacou que a prática da produção orgânica requer um suporte de comercialização que incentive cada mais esse modelo. Citou como exemplo o mercado de orgânicos da prefeitura municipal de Curitiba, o primeiro no gênero no País, que recebe e comercializa a produção orgânica da agricultura familiar.
"Precisamos dobrar a produção orgânica do Paraná para restabelecer a prática de um modelo alternativo de segurança alimentar para essa e para as futuras gerações", disse o secretário Bianchini. Ele defendeu a redução no uso de agrotóxicos nas lavouras que são tão prejudiciais à saúde e provocam doenças cancerígenas. O delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Reni Denardi, também defendeu a necessidade de enfrentar o desafio de uma produção orgânica voltada para as massas. "A produção orgânica ainda é pequena, pouco diversificada e atende nichos de mercado", disse.O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida, também presente à abertura do IV Paraná Orgânico, alertou para o envenenamento dos alimentos por agrotóxicos. Ele mencionou uma pesquisa que 88% das mulheres do Norte do Paraná, em período de aleitamento, oferecem leite contaminado a seus bebês. "O que esperar de uma sociedade que o primeiro alimento já é envenenado e contaminado?" perguntou.O Paraná produziu na safra 2007 107.230 toneladas de produtos orgânicos entre soja, açúcar-mascavo, mandioca, erva-mate, feijão, arroz, hortaliças, frutas e plantas medicinais, além da produção animal e mel. O volume total da produção orgânica representa um faturamento estimado de R$ 105 milhões.
A produção orgânica no Estado está em franca expansão. O governo do Estado desencadea ações nesta área desde 1982 quando um grupo de 15 agricultores familiares iniciou a produção de hortaliças, legumes e frutas orgânicas no município de Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Hoje o Paraná é um dos Estados mais expressivos na produção orgânica, desenvolvida exclusivamente pela Agricultura Familiar. No Estado são 5.300 produtores, cuja área média de exploração é de 2,4 hectares por família. Em 2007, a área total ocupada com produção orgânica atingiu 12.720 hectares.
A transição prevista para o Paraná passa pelo resgate de um modelo de agricultura sustentável que predominou até o início do século XX, quando não tinha a aplicação de grandes volumes de agrotóxicos e grandes máquinas que provocam a compactação do solo. Também havia agricultores que trabalhavam com modelo de forte integração entre lavoura e pecuária, plantas companheiras e integração com a natureza.Foi a partir da década de 50 e 60 - lembrou o secretário - que foi incentivado outro modelo para a agricultura, mais dependente de agroquímicos, sementes transgênicas, mecanização intensiva e da monocultura. Segundo Bianchini, para esses agricultores que produzem em escala a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) vem trabalhando com o programa Manejo Integrado de Pragas (MIP) que prega o uso do veneno somente quando a praga ou a doença se manifesta na lavoura.
Para os demais agricultores, o secretário lembrou que há um conjunto de práticas conservacionistas que levam a agricultura sustentável, onde o uso de máquinas agrícolas não provoca mal ao solo e o modelo de agricultura induz à diversificação na propriedade e integra a lavoura e a pecuária como acontecia no início do século. Segundo o diretor da Emater, Carlos Antonio Biasi, são mais de 100 técnicos da instituição que atendem pelo menos 50% do conjunto de agricultores orgânicos existentes no Paraná.Bianchini destacou que a prática da produção orgânica requer um suporte de comercialização que incentive cada mais esse modelo. Citou como exemplo o mercado de orgânicos da prefeitura municipal de Curitiba, o primeiro no gênero no País, que recebe e comercializa a produção orgânica da agricultura familiar.
E em novembro tem Congresso Brasileiro e LAtino Americano de Agroecologia por lá! Vamos nos inspirar! Abçs.
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