sexta-feira, 13 de maio de 2011

Produto orgânico:saudável e legal

Pouco conhecida, e muito menos divulgada, a Lei de Orgânicos existe e foi regulamentada no Brasil após anos tramitando no Congresso Nacional. A lei nº 10.831/2003 entrou em vigor no País em 1º de janeiro de 2011 obrigando produtores de orgânicos e empresas a adequarem-se às conformidades legais. Uma das obrigatoriedades é o uso do novo selo oficial de “produto orgânico” nos alimentos e mercadorias destinadas ao consumidor final, além de seguir as exigências feitas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Muito procurados por pessoas que se preocupam com a saúde, beleza e meio ambiente, os produtos orgânicos produzidos no Brasil aos poucos estão caindo na aceitação das pessoas, incluindo celebridades internacionais como Steven Tyler e Joe Perry, integrantes da banda Aerosmith. O grupo fez uma série de exigências para a apresentação na capital paulista em maio de 2010. Entre os pedidos estavam alimentos como atum albacora, iogurte e tofu, tudo orgânico. O caso mais recente foi em abril deste ano, quando a banda Iron Maiden, que se apresentou em Belém (PA), fez uma única exigência: produtos orgânicos no camarim.
O setor de orgânicos cresce a uma taxa média anual de 20% a 30%, e com a nova lei acredita-se num avanço para o segmento. Dados da International Federation of Organic Agriculture Movements (IFOAM) confirmam essa tendência. Entre 2008 e 2009 aproximadamente 6% do território mundial foi cultivado com agricultura orgânica. Na Dinamarca as vendas representam 7% do mercado de alimentos, na Áustria 6% e 4% na Suíça. Os Estados Unidos marcam presença forte no assunto tanto que, em 2009, lideraram com um total de 17,8 milhões de euros. O Brasil está, aos poucos, ingressando nessa atividade que visa benefícios para a saúde e meio ambiente de forma sustentável. Com uma vasta extensão territorial e um clima favorável na maior parte das regiões, o Brasil tem motivos para se tornar um dos maiores produtores e consumidores de orgânicos do planeta.
Em Joinville – a maior cidade populacional do Estado – o setor econômico é alavancado, em maior escala, por indústrias e pelo comércio. Porém, numa época em que a preocupação ambiental e a qualidade de vida humana tornaram-se centro das atenções, agricultores e produtores orgânicos conquistam cada vez mais espaço na cidade. Rafael Krause, visando desenvolver o setor no município, iniciou em 2009 a Herbia Cosméticos Orgânicos. Fruto de anos de trabalho e aprimoramento na extração de óleos essenciais, a empresa hoje se destaca no cenário nacional com o desenvolvimento de cosméticos orgânicos, através de uma linha diferenciada, utilizando componentes naturais com efeitos sensoriais e terapêuticos.


Sobre a Herbia


Em 2005, após iniciar o cultivo de plantas aromáticas na área rural de Joinville, brotava a Herbia. Fruto de investimentos nas instalações da empresa e em equipamentos para extração de óleos essenciais na produção orgânica, a Herbia iniciou as primeiras destilações no ano de 2006, com a Patchouli e a Melaleuca, plantas que até hoje são cultivadas e destiladas na Herbia.No ano de 2007 a busca pelos padrões de qualidade International Stardard Organization (ISO) levou a Herbia a firmar um convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), resultando no aprimoramento do cultivo e do processo de produção dos orgânicos.
Um salto para a empresa, que foi elevada no mercado como produtora de óleos essenciais de qualidade superior, obtendo no ano seguinte a certificação orgânica do cultivo e unidade de extração do óleo essencial.Após intensas pesquisas, avaliações e testes, em 2009 a Herbia estava pronta para entrar no mercado de cosméticos orgânicos, com uma linha diferenciada, utilizando somente óleos essenciais puros e componentes naturais com efeitos sensoriais e terapêuticos. Isso somente foi possível devido ao vasto conhecimento adquirido pela Herbia no que tange a composição, propriedades e aplicações dos óleos essenciais.
Ao final de 2009 a Herbia Cosméticos Orgânicos e Terapêuticos recebeu a certificação de seus cosméticos pelo IBD, empresa brasileira de inspeção e certificação que atua há mais de 25 anos no Brasil e países da América do Sul, América Central, Europa e Ásia. O IBD é a única entidade no Brasil a conceder os selos de certificação International Federation of Organic Agriculture Movements (IFOAM) e United States Department of Agriculture (USDA), os quais a Herbia possui. Na busca por novas plantas aromáticas, em particular da biodiversidade brasileira, a Herbia continua sua pesquisa na busca de novos óleos essenciais a fim de produzir cosméticos naturais, de forma orgânica e sustentável.

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