terça-feira, 3 de maio de 2011

A Pecuária Orgânica

O mercado de orgânicos no Brasil movimenta aproximadamente de US$ 150 mi a US$ 250 milhões, para um mercado global na ordem de US$ 40 bilhões de dólares, segundo a IFOAM, sendo Alemanha, Itália e Inglaterra os maiores países consumidores. Uma das vertentes que vem crescendo no país é a pecuária orgânica. Esse sistema produtivo prega, de acordo com a WWF-Brasil, uma das principais organizações especialistas, valores de sustentabilidade ambiental, como o cumprimento obrigatório da Legislação Ambiental e do Código Florestal Brasileiro, a preservação das nascentes, das matas nas margens dos rios e nas encostas de morros, a proibição do uso de fogo no manejo de pastagens e a proibição do uso de agrotóxicos, entre outras vantagens.
Há diferenças entre o boi verde e o orgânico, o primeiro pode ser considerado como sinônimo de boi convencional, sendo criado em pasto nos sistemas agroecológicos, com o uso de adubos sintéticos solúveis, de antibióticos e medicamentos alopáticos permitido. Também a suplementação alimentar feita no confinamento se vale de plantas (milho, cana-de-açúcar, por exemplo) originadas em sistemas convencionais de produção.
Já o boi orgânico é ecologicamente correto, criado em pasto sem agrotóxico e sem adubação química, tratado com medicamentos homeopáticos. Este último também necessita de certificação, que garante que ele foi, de fato, criado de acordo com todas as normas “orgânicas”, como não uso de fertilizantes industriais e inúmeras outras exigências. Para que possam obter a certificação da origem, dos cuidados e da qualidade da criação, os criadores também devem estar atentos ao bem-estar dos animais, obedecendo cuidados que envolvem o ambiente, local e o transporte para o abatedouro, que deve estar próximo das fazendas para não provocar estresse.

Fonte: http://www.revistasustentabilidade.com.br

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