quarta-feira, 27 de junho de 2012

Certificação participativa não reduz preço de orgânicos para o consumidor

Idealizada no Brasil, a certificação participativa tem como objetivo, baratear o processo de auditoria dos alimentos orgânicos, porém, redução nos custos para o produtor não deve chegar ao bolso do consumidor.Segundo o coordenador-geral da ABD (Associação Brasileria de Agricultura Biodinâmica), Pedro Jovchelezich, embora a certificação participativa tenha um custo menor para o produtor, os processos utilizados para a certificação dos alimentos orgânicos podem impedir o repasse do desconto ao consumidor. “A certificação participativa gera um custo financeiro menor para o produtor, porém, exige mais empenho dele, por isso não é possível afirmar que a certificação barateará o preço para o consumidor”, explica. 

Auditoria 

 Na certificação com auditoria privada, o produtor de alimentos orgânicos tem um custo de aproximadamente R$ 2 mil, enquanto na certificação participativa, que utiliza um grupo de produtores, técnicos e consumidores autorizados pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o custo é, em média, de R$ 50.A auditoria, tem como objetivo, comprovar que não foram usados produtos químicos nas plantações. 

Fonte: http://www.infomoney.com.br/

terça-feira, 26 de junho de 2012

Aceita um cafezinho ‘orgânico’?

Não existe bebida mais popular para ser consumida durante o dia a dia dos brasileiros do que o cafezinho. Este líquido encorpado, de gosto forte e amargo que possui efeito estimulante e agrada pessoas de qualquer faixa etária ou classe social, é conhecido internacionalmente por ter sido responsável em impulsionar o crescimento do Brasil no que diz respeito as mudanças políticas, econômicas e sociais a partir da metade do século XIX. Entretanto, um novo formato da bebida ganha destaque nesta geração: o café orgânico. Os assuntos relacionados a preservação ambiental, bem como os cuidados com a saúde estão em pauta constantemente.Ricardo Cruz, sócio-fundador da Nação Verde, rede de franquias de sustentabilidade que desenvolve e comercializa produtos naturais e orgânicos da linha de alimentação, explica que “o fruto é cultivado sem a utilização de fertilizantes químicos e agrotóxicos. 
De forma alternativa, o cafeicultor produz a árvore com fertilizantes orgânicos, adubos verdes e intensivo cuidado do solo”, ainda segundo o empresário, “a versão orgânica da bebida está ganhando cada dia mais pessoas preocupadas em ter uma melhor qualidade de vida, garantindo seu bem-estar diário”, afirma.Não existem dúvidas de que o cafezinho, seja ele quente ou frio, doce ou amargo, com ou sem leite, continuará o mais brasileiro de todos, já que segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), são consumidos por cada brasileiro cerca de 82 litros da bebida por ano.“Várias pessoas já incluíram o café orgânico no seu dia a dia. Cerca de 50% dos nossos clientes visitam a Nação Verde para apreciar a bebida preparada na hora ou levam a granel para ter o produto sempre em casa. O cafezinho já representa 10% do faturamento da rede”, comenta Cruz.
Em relação a cafeicultura tradicional a orgânica ainda representa uma porcentagem pequena, mas é uma prática que promove ao pequeno produtor valorização social e econômica, além de contribuir com a preservação ambiental e promover a cultura.Sobre a Nação Verde: A rede de franquias Nação Verde foi criada em 2010 pelo empreendedor Ricardo Cruz com a proposta de estimular nas pessoas o hábito de consumo saudável e sustentável. Os diferenciais da empresa são o desenvolvimento e a comercialização de produtos naturais e orgânicos com as linhas de alimentação, beleza, pet e higienização. 

Fonte: http://www.inteligemcia.com.br

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Kit para fazer cosméticos orgânicos em casa

A preocupação com o ecologicamente correto bateu à porta do setor de cosméticos. E o tema não deu as caras apenas porque sustentabilidade passou a fazer parte das mais diferentes rodas de conversa. Mas porque cada vez mais as mulheres estão preocupadas com suas peles, buscando no mercado produtos naturais, menos agressivos e com ótimos resultados. E pensando em satisfazer a necessidade dessas mulheres duas empresárias se uniram e criaram a Herban Crafts, uma empresa americana que oferece embalagens e ingredientes ecologicamente corretos. A ideia desses kits "verdes" é motivar as pessoas a prepararem seus próprios cosméticos emcasa.Por meio dos ingredientes é possível criar sais de banho, esfoliantes, batons, sabonetes, entre outros produtos de beleza. 
Com lançamento previsto para este mês, os kits serão vendidos a US$ 34,95 cada (pouco mais de R$ 71). Eles são compostos por uma caixa reutilizável, informações sobre as propriedades dos ingredientes inclusos e receitas para criar produtos variados.Em entrevista ao site "Crafting a Green World", Karen Lee, uma das idealizadoras da Herban Crafts, conta que o objetivo final do projeto é despertar a sustentabilidade, pois os produtos são feitos com ingredientes naturais. "Os kits são projetados para atrair pessoas que gostam de criar, interessadas no ‘faça você mesmo’, se preocupam com sua saúde, bem-estar e meio ambiente e são mais propensos a comprar produtos que beneficiem causas sociais", ressalta.A preocupação com a sustentabilidade dos produtos vai desde as embalagens à forma como os ingredientes são selecionados. "Os ingredientes em nossos kits são obtidos de maneira ética, livre de crueldade e muitos são certificados orgânicos. Levamos muito a sério a sustentabilidade", afirma Karen. Além de promover o autocuidado da mulher e conscientizar as usuárias sobre a necessidade de cuidar bem do planeta, as empresárias promovem um trabalho de capacitação de mulheres desempregadas e contar com a força de trabalho delas para preparar os kits. 


 Fonte: http://vilamulher.terra.com.br

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Erva-mate orgânica MegaMatte

A MegaMatte surgiu com uma proposta diferente e inovadora: combinar preço, qualidade e bom atendimento para levar ao consumidor uma opção econômica de alimentação rápida e mais saudável.
Desde a sua chegada no mercado, a marca possui um modo de produção exclusivo para o mate, que se tornou seu diferencial, uma verdadeira receita de sucesso neste segmento. A bebida é preparada como se fosse um chá, de forma artesanal, em cada loja. Ela é feita com erva-mate orgânica e possui uma fórmula livre de conservantes, xaropes e outras químicas. Deste modo, todos os seus benefícios são mantidos, levando aos clientes um produto completamente natural.
Preparado com erva mate orgânica e 100% natural, o mate da MegaMatte traz em sua fórmula todo o sabor e refrescância de um produto mais saudável. Ele é feito artesanalmente em cada unidade, sem adição de conservantes e xaropes. Pode ser puro, com limão, com menta ou batido com pó de guaraná. 


Fonte: www.megamatte.com.br

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mercado de orgânicos cresce, mas ainda enfrenta barreiras, dizem produtores

O mercado para produtos orgânicos – sem uso de agrotóxicos, adubação química ou hormônios – está se expandindo rapidamente no Brasil, mas os produtores ainda enfrentam barreiras para chegar aos consumidores. A avaliação é de produtores orgânicos reunidos na conferência Green Rio, evento de agricultura orgânica paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.A produtora rural Romina Lindemann, da empresa Preserva Mundi, que fabrica produtos de uso medicinal e veterinário a partir do neem, uma erva indiana cultivada na fazenda da família, no município de São João de Pirabas, no nordeste do Pará, reclama da falta de assistência técnica e da logística de entrega.
“O neem é uma planta indiana usada há mais de 4 mil anos na medicina na Índia. Lá ele é usado como repelente de insetos e como creme dental, pois os indianos mascam os galhos do neem como se fosse a escova de dentes”, disse.“A dificuldade para os produtores orgânicos é o acesso à assistência técnica. Hoje o produtor fica carente. A indústria química tem pessoal para colocar equipes viajando de carro pelas estradas do país. Os produtos naturais custam até mais barato, mas não tem a assistência que a indústria química dá. O governo tenta fazer algumas ações, mas ainda é muito limitado”, disse Romina, que cultiva 160 mil pés de neem em sua fazenda.O produto tem apresentações em pó, sabonete ou líquida e pode ser usado no combate a piolhos, bernes, vermes e mosca de chifre em bovinos, na forma de chá.
Para a produtora orgânica Rosangela Cabral, dona da empresa Secale Pães Orgânicos, o maior problema não foi a aceitação de sua linha de pães, mas a dificuldade para encontrar uma logística de distribuição que atenda tanto aos grandes mercados como às pequenas lojas de produtos naturais, muitas a centenas de quilômetros de distância de sua padaria, em Porto Alegre.“O negócio está crescendo, mas têm mil dificuldades. A empresa está indo bem, mas eu preciso ter mais fôlego. O problema é a logística de entrega, pois o volume é pequeno e o frete é caro. Para o orgânico deslanchar de vez no Brasil é preciso resolver a questão da distribuição”, avaliou Rosangela que há seis anos fabricava 500 pães por mês e, hoje, produz 15 mil.O produtor rural Dick Thompson, da região de Itaipava, em Petrópolis (RJ), começou há cerca de 22 anos entregando verduras orgânicas para cinco amigos que moravam no Rio de Janeiro. 
Depois de trabalhar por anos no mercado financeiro, ele resolveu investir em um sítio de 50 hectares na serra e optou pela produção sem venenos ou adubo químico, quando criou a empresa Sítio do Moinho.“Na época era uma novidade completa. Comecei pensando em alimentar minha família de uma forma saudável e correta. Aí entendi que o processo era benéfico não só para a saúde do indivíduo, como para o meio ambiente e o mundo. Comecei entregando verduras em domicílio para cinco amigos. A coisa foi crescendo e hoje fazemos 300 entregas por semana, disse Dick, que também vende seus produtos em uma loja própria na zona sul e deve inaugurar outra na Barra da Tijuca. Além das hortaliças, ele também comercializa massas, granolas, pães e outros artigos orgânicos.
Para ele, o preço dos orgânicos jamais será o mesmo que o da produção convencional, pelo simples fato de que a produção orgânica leva mais tempo para chegar ao ponto de colheita ou de abate, justamente por não utilizar de adubação química nem de hormônios. “Um alface orgânico leva três meses para estar pronto. Um de agricultura convencional pode ser colhido em dois meses. Ou seja, com orgânico eu tenho quatro safras por ano, enquanto com adubação química consigo seis. Os orgânicos serão sempre de 20% a 30% mais caros”, comparou Dick.O secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, acredita que estratégias de governo possam equilibrar os preços. 
“O nosso objetivo é que os orgânicos tenham os mesmos preços de mercado que os não orgânicos. Nossa estratégia é promover a produção orgânica e a agricultura familiar, gerando desenvolvimento no meio rural, e dar acesso a um alimento de maior qualidade nutritiva e socioambiental. A produção orgânica já não é cara. Temos uma política de crédito específica para os orgânicos e uma assistência técnica e de extensão rural”, disse Müller. Atualmente, segundo o MDA, o país tem registrado cerca de 90 mil famílias dedicadas à agricultura orgânica.
A responsável pela conferência Green Rio, Maria Beatriz Martins Costa, da empresa Planeta Orgânico, reforça a tese de que a produção orgânica está ficando cada vez mais barata e acessível a um segmento maior de consumidores, através dos ganhos de escala. “Um grande impulso que o mercado está tendo são as políticas públicas, na medida em que os agricultores familiares têm incentivo a entrar no setor orgânico. Um dos maiores grupos de supermercado do Brasil registrou crescimento de 35% na venda de orgânicos em 2011, comparado com o ano anterior, que já vinha de um crescimento de 70% desde 2003, quando começaram a trabalhar com produtos orgânicos”, destacou Maria Beatriz. 


 Fonte: http://www.dci.com.br

terça-feira, 19 de junho de 2012

Especialista defende fortalecimento da agricultura orgânica

A agricultura orgânica é um dos caminhos para o desenvolvimento sustentável em nível global, mas é uma técnica ainda em construção no mundo todo. A avaliação foi feita nesta terça-feira (19), à Agência Brasil, pela coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Sylvia Wachsner.Ela participa do evento Green Rio, paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, aberto no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio.Segundo Sylvia Wachsner, embora contribua para a proteção do meio ambiente, do solo e da água, a agricultura orgânica ainda mostra deficiências que precisam ser superadas sem demora. “Ainda falta escala. 
Há problemas sérios de logística. Ainda precisa de tecnologia voltada para o setor, não há sementes em quantidade suficiente”. Para a coordenadora, é fundamental que os pequenos produtores se unam para ter mais força de negociação no mercado.Mesmo em países desenvolvidos, como a Alemanha, a agricultura orgânica apresenta pequena participação: cerca de 3% da área total disponível para plantio, relatou Sylvia Wachsner. Ela ressaltou que, no Brasil, existem apenas 1,5 milhão de hectares certificados como orgânicos. “Temos muito que trabalhar”, assegurou.
A partir de estudos feitos nas regiões serrana e centro-sul do Rio de Janeiro, o CI Orgânicos mapeou a existência de 106 produtores que trabalham com esse tipo de agricultura no Rio de Janeiro.Sylvia Wachsner disse que é preciso apoiar os agricultores a fazerem estudos técnicos do solo para que possam melhorar a produção. Segundo ela, a maioria dos agricultores orgânicos não possui a Declaração de Aptidão para Agricultura Familiar (DAP). “DAP significa a venda de alimentos da agricultura familiar e orgânicos para a merenda escolar”, observou.De acordo com a especialistas, o grande problema da agricultura orgânica e familiar é similar ao das empresas agrícolas maiores. “É a questão da logística, da comunicação. 
Em muitas partes do Rio de Janeiro, não entra a banda larga, os telefones celulares não funcionam. O produtor tem um sério problema para chegar com sua mercadoria nos mercados, sejam eles municipais ou o grande varejo. É preciso trabalhar isso”. Outro estudo identificou que os restaurantes gostariam de adquirir produtos orgânicos.Na quarta-feira (20), a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, abrirá o painel Sociobiodiversidade e Economia Verde, no Green Rio. Na ocasião, será apresentada, pelo governo brasileiro, a ideia do piso de proteção socioambiental. Trata-se de um compromisso internacional de garantia de renda mínima à população mais pobre, atrelado a ações de preservação ambiental e ao uso de tecnologia e energias limpas. 

Fonte: http://www.dci.com.br

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Feira junina estimula o consumo de produtos orgânicos no Cariri

Um projeto para unir a cultura junina com a feira, principal local de comércio para os produtos da agricultura. Assim é o São João Agroecológico, que foi realizado no Cariri paraibano a partir deste sábado (16). O objetivo é conscientizar a população de três cidades - Congo, Sumé e Monteiro - sobre os benefícios do consumo de produtos orgânicos. A primeira cidade a receber o evento foi o Congo. A partir das 5h, os moradores compraram cenoura, batatinha e muita verdura com a música regional ao vivo. Até o meio dia, as pessoas poderam aproveitar as ofertas no município e nas outras duas cidades, no dia 18, em Sumé e no dia 20, em Monteiro.“Pretendemos reunir o maior número de pessoas possível. A importância deste evento para o agricultor é a certeza que o Sebrae e as instituições parceiras estão apoiando estas ações de comercialização dos produtos orgânicos”, disse o gestor do projeto Agroecológico Integrado Sustentável (Pais) do Sebrae, o analista João Bosco da Silva. Segundo ele, existem mais de100 unidade desta metodologia nas cidades de Monteiro, Sumé, São João do Cariri, Serra Branca e Campina Grande.

Produtores discutem oportunidades em feiras

Além do ambiente de feira, os agricultores participarão de um encontro. “Como eles devem se organizar em feiras e torná-las mais um canal de comercialização. Essa é uma questão a ser discutida com os produtores”, afirmou o analista do Sebrae. Segundo ele, os produtores de Monteiro e Sumé estão mais à frente nas vendas, com faturamento de R$ 800 a R$ 2,5 mil mensalmente. No encontro, as experiências destes produtores serão apresentadas. “Os produtores das outras cidades, em sua maioria, conseguem um salário mínimo por mês no começo do projeto Pais, podendo crescer e chegar no patamar dos outros”, explicou. O projeto está conseguindo inserir produtores na empresa Rio de Una, do Paraná, além de evitar o êxodo da família agroecológica por causa da escassez dos recursos. Este ano, mais 50 unidades do projeto Agroecológico Integrado Sustentável serão instalados nas cidades de Campina Grande e Lagoa Seca. “As expectativas são boas, pois já estamos mantendo contato com o Incra para parceria e instalação de novas unidades no Estado”, concluiu Bosco. O Sebrae Nacional está com recursos para novos projetos. Os antigos produtores agroecológicos em breve serão beneficiados com outras ações de crescimento nesta parceria.


Fonte: http://www.pbagora.com.br

domingo, 17 de junho de 2012

Marcos Palmeira fornece alimentos orgânicos para a Rio+20

O ator Marcos Palmeira é um dos principais fornecedores de alimentos orgânicos do Riocentro, maior centro de convenções da América Latina, durante a Rio+20. No dia 15 de junho (sexta-feira), ele esteve na praça de alimentação do Riocentro para almoçar no restaurante Villa Paulistana, ao qual fornece hortifruti orgânico de sua fazenda, Vale das Palmeiras. Inspirado pelo debate sustentável do evento, o restaurante buscou uma alimentação sem agrotóxico e com cultivo natural para oferecer ao público.Na Rio+20, o restaurante oferece duas ilhas somente com buffet orgânico (tanto carne, legume, verduras, massas e cereais, como arroz e feijão). 
Há quatro tipos de alface, Rúcula, legumes, tomate, batata, uma diversidade de verduras orgânicas produzidas na fazenda em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.Marcos Palmeira vai aproveitar a Rio+20 para lançar o mais novo produto de sua fazendo: o café 100% arábico, orgânico e biodinâmico (a colheita do café é feita manualmente com um sistema agroflorestal, poupando a fauna, flora e recursos hídricos e respeitando, assim, o ciclo da natureza e a sustentabilidade da fazenda). Para o lançamento na Conferência da ONU, serão 50kg deste café. 


Fonte: http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pecuária orgânica precisa de incentivos fiscais para crescer no Brasil, afirma ABPO

Apenas os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso concentram a produção de pecuária orgânica no Brasil, com 60 mil cabeças, criados em 115 mil hectares. Para ampliar a participação no mercado externo, a atividade precisa de investimentos e incentivos fiscais. É o que a Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO) apontou hoje (15) durante a reunião técnica "A segurança alimentar do produtor ao consumidor e o acesso aos mercados internacionais", realizada na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), em Campo Grande (MS)."Nosso produto tem o diferencial da sustentabilidade e isso é atrativo internacionalmente. Precisamos de outras atividades de produção orgânica certificadas para ampliar a participação do Brasil no consumo mundial", analisa o vice-presidente da ABPO, Nilson Barros. 
O presidente da Famasul, Eduardo Riedel, avalia a produção orgânica como um desafio emergente. "O produtor rural tem competência e comprometimento. É preciso agregar conhecimento, informação e viabilizar mercado", disse. Para Alberto Mancuso, do Instituto Caporale, da Itália, a demanda crescente por proteínas e a busca pela produção que respeite o meio ambiente são fatores que podem facilitar expansão do produto brasileiro no mercado europeu. "Mas para entrar nesse mercado é preciso estar atento a legislação que tem regras bem rígidas quanto à segurança alimentar", complementa Mancuso. "Mato Grosso do Sul já conquistou o status de Zona Livre de Febre Aftosa com vacinação e isso comprova nossa eficiência sanitária. Nosso trabalho agora é procurar mecanismos para incentivar a produção e certificação orgânica no Estado", disse a secretaria de Estado de Produção e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina.A reunião técnica, promovida pela ABPO, contou ainda com palestras sobre as oportunidades e vínculos já estabelecidos entre o Brasil e a Europa, sobre diretrizes de segurança alimentar internacional e regras de acesso aos mercados estrangeiros. 

Fonte: http://www.correiodecorumba.com.br

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Paraná na dianteira do mercado de orgânicos no Brasil

O Fórum de Sustentabilidade de Alimentos, realizado em Amsterdã nos dias 7 e 8 de Junho, contou com o patrocínio do Projeto Organics Brasil, uma iniciativa do IPD – Instituto de Promoção do Desenvolvimento (Paraná), que promoveu institucionalmente a biodiversidade na cadeia produtiva de produtos orgânicos e sustentáveis do Brasil; além de conhecer as iniciativas na Europa quanto às abordagens e interpretações dos principais preocupações que atualmente afetam empresas, governos, instituições de pesquisas, sociedade civil e membros da Comunidade Europeia no tema sustentabilidade dos alimentos.
No Paraná, temos alguns exemplos de êxito no cumprimento das metas de sustentabilidade e fomento a agricultura familiar de orgânicos, como a que acontece no município de Foz de Iguaçu, um dos poucos municípios que conseguiram atingir o índice de 30% de produtos - oriundos da agricultura familiar - nas escolas municipais, através do programa que a Itaipu-Binacional desenvolve no âmbito de recuperação dos corredores ecológicos destruídos com a implementação da represa (Projeto Água Boa) e o trabalho local com as merendeiras.Essa sinergia do trabalho de uma empresa binacional com sua comunidade local, resgata o orgulho de sua sociedade e restabelecer a dignidade do cidadão através de suas atividades de trabalho, que são os motores para que haja o estímulo em toda a cadeia. 
No caso do projeto Água Boa, pode-se citar o resultado ao bioma em torno do parque ao trazer de volta famílias locais, que foram desalojadas e desapropriadas de forma imperativa para dar seguimento a um plano de formação de sua bacia operacional. Este exercício de engajamento e articulação é um exemplo claro e que temos de mostrar como caminho, e exemplo, o processo de construção da sustentabilidade da cadeia. Na cadeia produtiva deve se estimular o processo de capacitação dos meios, não para se perder as suas origens, não para descontinuar a herança cultural de seus familiares nas atividades econômicas, não provocar êxodo rural forte a cada dia, e não para tirá-la de seus biomas, mas mostrar para que possa ao longo do tempo melhorar processos produtivos em suas comunidades, agregar valor aos seus produtos, trabalhar valores socioeconômicos e culturais e projetar nos seus produtos e atividades, trazendo valores de volta as suas origens. 


Fonte: http://www.paranashop.com.br

Mercado de alimentos orgânicos deve movimentar US$ 104,5 bilhões em 2015

Segundo estudo produzido pelo The Future Laboratory em parceria com a Voltage, agência produtora de Human Insights, o mercado de alimentos orgânicos deve movimentar US$ 104,5 bilhões em 2015 e o de funcionais, responsáveis por alterar a percepção que os consumidores têm dos alimentos geneticamente modificados, deve faturar, em 2014, US$ 29,8 bilhões. 
O Japão, maior mercado consumidor de alimentos funcionais, vai faturar US$ 11,3 bilhões em 2014; nos Estados Unidos, as vendas devem crescer 20,7%, chegando a US$ 9,1 bilhões.A pesquisa integrará a palestra de Paulo Al-Assal, CEO da Voltage e um dos principais especialistas brasileiros em tendências, no TED x Campos - que acontece no próximo dia 23, no Grande Hotel Campos do Jordão/Hotel-escola do Senac.Segundo Paulo Al-Assad, a segurança alimentar, por exemplo, esteve no coração da revolução de 2011 no Egito. Como resultado, mais e mais pessoas querem ter controle sobre a forma com que os alimentos são produzidos e consumidos. Ele afirma que há necessidade de aumentar a produção de alimentos com preços mais acessíveis. "Há uma demanda por maiores níveis de transparência no processo de produção, sobretudo nos geneticamente modificados."Para o executivo, quando a análise abarca as tendências, em países como China e Índia, embora os consumidores adotem um estilo de vida ocidental no tocante à alimentação, as marcas devem atentar para aspectos e gostos locais, especialmente porque o consumidor contemporâneo mostra interesse no convívio social.
Do lanche hiperconectado da Geração D ao Rubarnism artesanal, o estudo The Futures Report Food mostra que a forma de se relaciona r com a alimentação tem mudado ao longo dos séculos. Hoje, as populações dos países ricos e dos emergentes têm exercido importante pressão em prol da sustentabilidade de todo o processo de produção de alimentos. O estudo aponta que a sustentabilidade será uma preocupação não apenas dos países ricos, mas dos emergentes. "Em um futuro próximo, o grau de sustentabilidade no processo de produção de determinada marca ou produto será uma espécie de rótulo que define a ética. Além disso, a demanda alimentar originada de populações crescentes e das economias emergentes deve impulsionar o desenvolvimento da biotecnologia agrícola. 
Na prática, o desenvolvimento de alimentos funcionais e mais saudáveis vai romper o preconceito de consumidores contra alimentos geneticamente modificados", afirma Paulo Al-Assal.Há, inclusive, estudos consistentes, ressalta o executivo, para a produção de alimentos livres de alérgenos como o glúten - produtos que devem auxiliar a alimentação de portadores da doença celíaca.De acordo com Al-Assal, a população mais idosa está mais consciente do impacto da dieta alimentar na saúde e é justamente essa parcela da população que está fazendo o mercado de funcionais crescer. Na China, as mudanças demográficas tornaram-se um poderoso motor de vendas de alimentos funcionais. 
Produtos a base de ervas medicinais com propriedades terapêuticas se tornaram sucesso de vendas. Mercados emergentes Os consumidores de mercados emergentes como os que integram o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e os MAVINS (México, Austrália, Vietnã, Indonésia, Nigéria e África do Sul) têm alterado padrões de consumo mundiais de alimentos. Países como Índia e China se tornaram mais ocidentalizados e passaram a consumir mais carne. Marcas como a KFC incluíram produtos locais em seus menus para agradar consumidores locais - na Índia, por exemplo, a pizza Dominó oferece produtos com queijo paneer e keema; no Brasil, a Nestlé passou a investir na venda porta a porta; o Nestlé até Você criou um supermercado flutuante para atender comunidades distantes dos grandes centros. Nos mercados emergentes nota-se um crescente aumento de jovens que têm consumido doces e chocolates.No BRIC, o mercado de confeitaria deve alcançar um faturamento de US$ 27 bilhões em 2014. 
O mesmo crescimento não ocorre na Europa e nos Estados Unidos. No Reino Unido, por exemplo, as vendas de chocolate cairam 1,3% em 2010 e a tendência é que caiam ainda mais por conta da preocupação da população em controlar a ingestão de calorias. Novos consumidores & tendências Dados demográficos mostram que as mudanças comportamentais influenciam na relação do consumidor com o alimento. Do lanche do hiperconectado integrante da Geração D ao Rurbanismo artesanal, passando polos Neo-Boomers. Entre as tribos, o estudo destaca o Foodies DIY e Rurbanites.Entre as tendências detectadas, o estudo traz a Conviviality Culture (cultura do convívio) em resposta à recessão global. Para dar mais significado às vidas e cortar custos, as famílias optam por refeições em casa e têm utilizado a tecnologia em favor desse objetivo. Conectados, buscam nas redes sociais formas de compartilhar compras coletivas de alimentos e de preparo. Mais conscientes do papel da alimentação na sociedade, as pessoas têm criado rituais - quase teatrais - de consumo. 
A tendência Revivalist, por exemplo, mostra que os consumidores estão em busca de uma "âncora" para lidar com esses tempos turbulentos e veem nas antigas receitas uma forma de conforto afetivo; estão "revivendo" de maneira nostálgica a alimentação.Alimentar-se com três refeições diárias é uma forma de buscar a segurança de antigos tempos. Algumas tribos rejeitam a frieza do mundo contemporâneo e estão buscando inspiração em modos rurais de viver; formas similares às dos avós. Nesse contexto, norte-americanos passaram a frequentar restaurantes que resgataram o preparo dos alimentos, inclusive, investindo em receitas clássicas. As experiências de convívio também são buscadas por uma nova geração de consumidores. 

Fonte: http://monitormercantil.com.br

segunda-feira, 11 de junho de 2012

VIII Semana dos alimentos Orgânicos em Rondônia

A produção orgânica, segundo o Superintendente Federal de Agricultura do MAPA em Rondônia, José Valterlins Calaça Marcelino, tem como base, princípios agroecológicos que orientam o desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis, os quais, buscam preservar a VIDA e promover a sustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental no planeta.Para o Superintendente Federal, o consumidor de produtos orgânicos, além de levar para casa um produto saudável, proveniente de um sistema produtivo idônio e confiável que não utiliza agrotóxicos ou materiais sintéticos, contribui para o fortalecimento de uma outra forma de ver a produção agropecuária e agroindustrial, onde se pensa na produção de substâncias essenciais à vida, considerando-se o respeito à Terra e a todos os seres vivos que nela habitam.
Essa consciência do consumidor, conclui o dirigente, levará ao fortalecimento dos produtores orgânicos, em grande parte, agricultores familiares, responsáveis pela prestação de serviços ambientais fundamentais para a sobrevivência do planeta, como a manutenção da quantidade e qualidade de alimentos e da água e a preservação da biodiversidade.Ele conclui dizendo: “é preciso proporcionar a esses consumidores, um maior acesso a informações sobre os sistemas orgânicos de produção e, aproximá-los das pessoas envolvidas com esta proposta.
É neste contexto, lembra o Coordenador Substituto da CPOrg/RO, José Ubiraci de Freitas, foi realizada no período de 27/05 a 03/06/2012, a VIII Semana dos Alimentos Orgânicos, a campanha nacional para esclarecimento dos consumidores, sobre o que são os produtos orgânicos, fazendo uma abordagem sobre os benefícios ambientais, sociais, culturais e nutricionais para os seres humanos e animais, desses produtos, estimulando o seu consumo, ampliando mercados e proporcionando maiores ganhos econômicos para os produtores.
A I Semana dos Alimentos Orgânicos, realizada no ano de 2005, informa o Coordenador da CPOrg/RO, foi um marco para o movimento orgânico, como o início de um trabalho articulado entre organizações governamentais e não governamentais, com o objetivo de aproximar produtores e consumidores, na busca da construção de relações de consumo, pautadas no comércio justo e na melhoria da qualidade de vida no campo e na cidade.
Segundo informa o Chefe da Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário da SFA-RO/MAPA, Sebastião F. Farias, a campanha deste ano, está sendo desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA, em parceria com várias organizações governamentais e não governamentais que compõem as Comissões da Produção Orgânica nas Unidades da Federação – CPOrgs. Em 2012, continua o técnico, o tema se inspira na Conferência Rio +20 e no Programa ABC-Programa de Agricultura de Baixo Carbono, que abordam o desenvolvimento agropecuário sustentável, a erradicação da pobreza e mitigação da emissão de gases do efeito estufa à atmosfera.
Através de iniciativa e trabalho técnico solidário dos representantes dos órgãos/entidades-membros da CPOrg/RO-Comissão da Produção Orgânica do Estado de Rondônia, em suas respectivas áreas de responsabilidades, diz o técnico, a campanha durante seu período, concorrerá para beneficiar consumidores, agricultores, técnicos, estudantes, etc, envolvidos com a produção orgânica, por meio de seminários, reuniões técnicas, dias de campo, oficinas, cursos, degustações de produtos orgânicos e apresentação de vídeos, panfletagem em shoppings e supermercados, feiras livres e atividades artísticas, além de várias matérias veiculadas em jornais, rádios e noticiários de televisão. 

 Fonte: http://nahoraonline.com.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Produção orgânica de citros na propriedade familiar


No Prosa Rural desta semana, o pesquisador da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), Roberto Pedroso de Oliveira, explica que, além das frutas, é possível produzir subprodutos orgânicos, tais como sucos, geléias, doces, sorvetes, óleos essenciais, ração para alimentação animal, dentre outros. Ele fala também sobre as alternativas de manejo adotadas pelos produtores de citros da região. “ A partir de um pomar orgânico devidamente certificado, todos os subprodutos da fruta no pomar também serão orgânicos, desde que a mesma regras sejam utilizadas na etapa industrial”, ressalta.
De acordo com Pedroso, nesse sistema de produção alternativo, os fertilizantes sintéticos são substituídos por biocompostos produzidos a partir da compostagem de restos da lavoura, estercos e até de resíduos de agroindústrias. As plantas invasoras dos pomares são tratadas como espontâneas e não como daninhas, sendo manejadas de forma a não causarem danos econômicos e a aumentarem a diversidade biológica dos pomares, sem uso de herbicidas.
Quanto ao manejo das pragas e doenças, são utilizadas práticas culturais de controle biológico e de produtos naturais, na forma de caldas, que inibem a proliferação das pragas, em substituição aos acaricidas, inseticidas e nematicidas de origem sintética. Pedroso explica que, nesse sistema, o custo de produção dos citros é menor em relação à produção convencional, mas a produção por hectare também é menor em função do sistema de cultivo adotado.
Dentre as tecnologias adotadas pelos produtores de citros em um sistema orgânico estão: o preparo mínimo do solo; a produção orgânica de mudas; a elaboração de biocompostos a partir de resíduos dos pomares e de agroindústrias; adubação com biocompostos líquido e sólido, ricos em nutrientes disponíveis para as plantas; técnicas para manejo das plantas espontâneas; uso de árvores de grande porte em sistema agroflorestal; raleio de frutos e técnicas de poda; controle de pragas e doenças com uso de caldas produzidas na propriedade; cuidados na colheita e beneficiamento de citros nos chamados packing house - unidades de recepção, armazenamento, classificação, encaixotamento e expedição das frutas produzidas pelos pomares próprios e adquiridas de produtores terceirizados.
O presidente da Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, a Ecocitrus, Fábio Èsswein, é outro convidado do Prosa Rural. Fundada em 1994, em Montenegro, no Vale do Caí, a Ecocitrus foi criada por pequenos agricultores como alternativa à agricultura convencional. “No ano passado, produzimos cerca de 600 toneladas de laranjas orgânicas e 3 mil toneladas de tangerinas e bergamotas. E de dois anos para cá, nossa produção tem se destinado especialmente à fabricação de sucos orgânicos, apenas uma pequena parte vai para a alimentação escolar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, o PAA”, destaca.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Alimentos orgânicos são vistos pelos brasileiros como produtos luxuosos

Os alimentos orgânicos são vistos pelos brasileiros como produtos “chiques”, tanto que são servidos, também, em hotéis de luxo. De acordo com a pesquisa The Future Report Food, realizada pela The Future Laboratory em parceria com a Voltage, os consumidores ainda têm a percepção de que o produto orgânico in natura é caro, mas mesmo assim, ele é ligado à percepção de uma alimentação saudável. “Há uma questão interessante em relação aos orgânicos. Hoje, o consumidor quer que além de ser orgânico, o orgânico tenha elevados padrões éticos”, explica o CEO da Voltage, Paulo Al-Assal.Segundo Al-Assal, o consumo de orgânicos tem crescido de forma expressiva pelo mundo anualmente. “No mundo inteiro, os orgânicos crescem anualmente cerca de 30%; no Brasil, têm crescido 40% nos últimos anos”, completa.
De acordo com o CEO, se o produto orgânico for produzido e comercializado com ética, e esteja ligado à sustentabilidade e crescimento da economia local, a aceitação do consumidor é maior. “Com tais atributos, a percepção de que se paga mais por um produto diferenciado, e aliado a valores éticos, consolida novos atributos ao produto. Passa a valer a pena pagar mais”, avalia. Mercado Em 2015, a indústria mundial de produtos orgânicos deve faturar cerca de US$ 104,5 bilhões.Com o alinhamento de padrões de produção ditados pela Federação Internacional de Agricultura Orgânica, estão sendo estabelecidas normas que unem sustentabilidade, justiça, cuidado, ecologia e saúde.As marcas orgânicas também estão agregando valor aos produtos com características extras, como alguns produtos lácteos nos Estados Unidos, que são oferecidos com derivados de Ômega 3.Nos EUA, o país tem uma excelente aceitação de produtos com esse perfil. Segundo a pesquisa, os consumidores serão responsáveis, em 2012, por um consumo de produtos cultivados localmente, movimentando US$ 7 bilhões.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Governo do Estado incentiva produção orgânica no Tocantins

Um modo científico e respeitoso de produzir alimentos saudáveis e assegurar a integridade do meio ambiente está sendo discutido pelo Ruraltins - Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins e pelo Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com produtores familiares de todo o Estado, interessado em produzir alimentos orgânicos. Segundo a coordenadora da comissão de produção orgânica da SFA – Superintendência Federal da Agricultura no Tocantins, Patrícia Cardoso, o objetivo do Mapa é formar multiplicadores. “Estamos precisando de técnicos e produtores que possam compreender como funciona o processo de produção orgânica. Para isso, estamos buscando a regulamentação de organizações de controle social voltadas para o produtor familiar, para que ele tenha um certificado, que é baseado em um plano de manejo orgânico, avaliado pelo Ministério. Este plano de conversão de sistema convencional para orgânico pode levar de seis meses a dois anos, dependendo da propriedade e da forma de manejo”, explicou.
Ainda segundo Patrícia, os benefícios do certificado vão além das linhas de crédito que atendem a esta demanda e da independência que o produtor pode ter ao deixar de depender de fatores externos, tendo tudo que precisa dentro de sua propriedade, até aos valores agregados aos produtos, devido aos benefícios que eles podem trazer à saúde humana. “Os produtos orgânicos têm sabor acentuado e são mais saudáveis por serem livres de inseticidas ou qualquer outro químico que pode agredir o organismo”, destacou. Apesar de ser produtor de um ramo diferente, Marcino Pereira Lima, que produz flores tropicais em Palmas, afirma que a mudança na forma de plantio é muito benéfica.
“Deixamos de usar fogo, adubos químicos e passamos a utilizar técnicas que nos dão um ganho fundamental na produção, o social, pela preservação ambiental que fazemos, e corremos menos risco de adoecer por manejar os produtos químicos”, enfatizou. Segundo a engenheira agrônoma do Ruraltins Geane de Sousa, o Governo do Estado sempre faz orientação para a prática de produção sem adubos químicos, como inseticidas e pesticidas. “Orientamos para o uso de adubos naturais à base de esterco e de resíduos animais e vegetais. Para isso informamos como manejar e preparar este adubo e como combater as pragas com defensivos naturais feitos com extratos de plantas ou urina de vaca”, explicou.


Fonte: http://surgiu.com.br

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Produtores de orgânicos querem aumentar oferta e diminuir preços

O consumo de alimentos orgânicos está crescendo a cada ano. Agora, o desafio dos agricultores é melhorar a produtividade e diminuir o preço para o consumidor. O trabalho na produção orgânica é dobrado. “Porque tudo tem que trabalhar manualmente, catar mato”, disse a trabalhadora rural Cristina Batista.Um sítio de Itobi (SP) produz alimentos orgânicos há 30 anos e, segundo os produtores, a venda tem aumentado em médica 15% ao ano.A cesta feito no local vai direto para o consumidor. “Saber que vai chegar direto na mão dele. É um cuidado especial que a gente tem porque você sabe para onde a sua mercadoria está indo”, disse a supervisora de marketing Adriana Barbieri.Além de se preocupar com os manejos da terra e da produção, os agricultores também procuram as melhores formas de reaproveitar materiais que muitos jogam fora.O pó de granito, por exemplo, é usado para adubar a terra. 
O produtor Joop Stoltenborg explicou que o granito, o mármore e o basalto possuem compostos que aumentam a quantidade de vida no solo. Apesar disso, a técnica só dá resultado em plantações sem agrotóxicos. “Pode ter por metro quadrado um quilo de vida, como minhocas, bactérias e fungos, que conseguem transformar esse pó de granito, mármore e basalto em alimento para as plantas”, disse.Um das dificuldades da produção orgânica é a produtividade, que ainda é pelo menos 30% menor do que a da agricultura convencional. “Até hoje os resultados se devem ao esforço do produtor. Somente é recente é que órgãos de pesquisa começaram a ter como linha de pesquisa a agricultura orgânica”, disse o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Luiz Antonio Correia Margarido.
Outro desafio é criar mercados próximos aos locais de produção. Com isso, os impactos ambientais relacionados ao transporte seriam minimizados e a produção se tornaria mais sustentável. “Em algumas cidades você estimular essas feiras locais, onde o produtor fornece diretamente o seu produto para o consumidor”, explicou o professor.Hoje, a fazenda em Itobi vende 80% da produção para São Paulo, que fica a 250 quilômetros. Em cinco anos, o objetivo é dobrar a venda de orgânicos na região.Para estimular o consumo, o produtor Stoltenborg dá palestras nas cidades próximas a Itobi, além de cursos sobre produção orgânica voltadas para a agricultura familiar.Enquanto isso, ele faz o que está ao alcance para neutralizar os impactos. “A leguminosas conseguem tirar nitrogênio do ar, melhorando muito a terra com essa adubação verde”, disse. 

Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 3 de junho de 2012

Dep. catarinense defende alimentos orgânicos na alimentação escolar durante Encontro de Agroecologia da Rede Ecovida

O 8º Encontro de Agroecologia, promovido pela Rede Ecovida de Agrecologia, mostra a resistência e o crescimento de agricultores que se desafiaram a produzir de maneira agroecológica e sustentável. A alternativa de produção não exclui agricultores, não contamina o meio ambiente e não coloca em risco a saúde do trabalhador e dos consumidores. Essa foi a análise feita pelo deputado Dirceu Dresch (PT), na segunda-feira (28), durante a abertura da Feira de Saberes e Sabores, evento paralelo ao encontro, que aconteceu dia 30, na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
 Dresch, que coordena a Frente Parlamentar de Agricultura Familiar e Assistência Técnica Rural (Ater), defendeu e explicou o projeto de lei de sua autoria, em tramitação no Legislativo, o qual determina que 20% dos alimentos servidos aos alunos da rede pública de ensino sejam orgânicos, produzidos sem agrotóxico. 
“Queremos despertar a sociedade, levar esse debate do que significa a alimentação saudável para dentro das escolas. É preciso uma mudança nos hábitos alimentares da população, e isso começa na escola”, argumentou. Ele também destacou que a Assembléia Legislativa prepara uma campanha institucional de incentivo à alimentação saudável. “Provocamos isso no Legislativo, junto com outros parlamentares, e a Assembléia fará uma ampla campanha de conscientização.”O deputado destacou ainda a aprovação de emenda de sua autoria que destina R$ 500 mil para ações de apoio e fomento à produção orgânica no Orçamento do Estado para ano de 2012. 
Na avaliação dele, quebrou-se um paradigma garantindo pela primeira vez uma rubrica específica no Orçamento para desenvolver uma política de fomento à produção agroecológica. Em Santa Catarina há mais de 3 mil famílias produzindo alimentos limpos de agrotóxico. “Porém, falta uma política de apoio consistente, por parte das empresas públicas Epagri e Cidasc, à pesquisa e ao fomento da produção orgânica”, lamentou Dresch.


Fonte: http://www.jornalnovotempo.com.br/

sábado, 2 de junho de 2012

Sudeste é o maior comprador de orgânicos do Brasil

A região sudeste representa o principal mercado consumidor de alimentos orgânicos no Brasil, com quase 70% do faturamento nacional. A conclusão é de um levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).Segundo a pesquisa, em 2011 a comercialização desta categoria de alimentos nos supermercados alcançou R$ 1,12 bilhão, 8% a mais que no ano anterior. O estado de São Paulo foi responsável por 56,3% do faturamento total, seguido por Pará (11,7%), Minas Gerais (7,94%) e Rio de Janeiro (5,71%). O estudo mostra ainda que os principais compradores são mulheres na faixa dos 30 anos de idade e com alta escolaridade. 

Fonte: http://mundodomarketing.com.br

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Setor de produtos orgânicos cresce 20% ao ano em MG, diz Emater

Uma pesquisa feita por especialistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater) aponta que o setor de produtos orgânicos no estado cresce 20% ao ano. Só na região Sul de Minas, são oito associações e 120 produtores certificados. Em Pouso Alegre (MG), está sendo comemorada a 8ª Semana dos Alimentos Orgânicos. Uma feira foi montada na Praça Senador José Bento para esclarecer aos consumidores sobre a qualidade e os benefícios ambientais e sociais dos produtos sem agrotóxicos. “É muito importante divulgar os benefícios dos alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos. O preço pode ser um pouco mais caro, mas compensa porque é um investimento em saúde”, explica o produtor e expositor Vicente de Paulo Silva. 
O meio ambiente também é beneficiado com o crescimento na produção de alimentos orgânicos. O produtor José Antônio de Souza cultiva produtos orgânicos há seis anos e afirma que a vida no sítio é outra após a mudança. “Sem utilizar agrotóxicos alguns animais da região retornaram ao sítio. Além de não prejudicar a nossa saúde e o meio ambiente, a valorização do produto é muito maior no mercado”, conta o produtor. Atualmente a área plantada no Brasil chega a um milhão e meio de hectares. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o brasileiro gastou no ano passado mais de R$ 1,1 bilhão na compra de produtos orgânicos. 


Fonte: http://g1.globo.com