segunda-feira, 30 de abril de 2012

Copa do Mundo pode alavancar consumo de orgânicos no País

Grandes eventos que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, podem ser oportunidades para aumentar o consumo de orgânicos no País. Uma campanha, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Núcleo Temático Copa Orgânica e Sustentável, tem o objetivo não só de promover o consumo consciente, como também de aumentar a circulação desses produtos no varejo."A intenção é aproximar oferta da demanda. E a Copa pode acelerar isso", afirma o coordenador do Núcleo Copa Orgânica e Sustentável, Arnoldo de Campos. Segundo Campos, o mercado de orgânicos movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano. 
A meta é fazer esse número dobrar até o fim de 2014.Além de estimular o consumo de orgânicos, a campanha Copa Orgânica e Sustentável, quer chamar a atenção do consumidor para valorizar também outros aspectos relativos à produção, como agricultura familiar, certificação de origem, comércio justo e economia solidária. Entre os produtos oferecidos no programa estão alimentos, bebidas, cosméticos e artesanato.O projeto está fazendo parcerias com empreendimentos das 12 cidades-sede da Copa. Os estabelecimentos podem aderir à campanha comercializando os produtos credenciados direta ou indiretamente. Campos explica que "pode participar tanto um hotel que utilize peças artesanais de uma comunidade da Amazônia em sua decoração, quanto um restaurante que cozinhe refeições a partir de produtos orgânicos".
Os estabelecimentos que optarem por participar serão promovidos e farão parte de um guia de apoiadores da campanha. Segundo Campos, o foco é chegar a locais onde o consumidor vai circular durante a Copa, como bares, restaurantes, hotéis e estádios. "É o momento de expor o produto amazônico, da Caatinga, a nossa diversidade rural", afirma. O projeto deve ser lançado até o fim deste ano, para que seja testado na Copa das Confederações, que ocorre no País no ano que vem.Campos vê os grandes eventos como catalizadores. "Se o hotel incorpora matéria esses produtos para a Copa, dificilmente vai deixar de fazê-lo depois." Ele diz que a intenção é deixar esse tipo de consumo consciente como um dos legados da Copa. 


 Fonte: http://invertia.terra.com.br

sábado, 28 de abril de 2012

Centro de Inteligência em Orgânicos capacita produtores no Rio de Janeiro

Com o apoio do Sebrae, o Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional de Agricultura, realiza, até este sábado (28/4), em Nova Friburgo (RJ), mais um trabalho de capacitação de produtores rurais. Durante a primeira fase, 20 agricultores do município serão submetidos a um Diagnóstico Rural Participativo (DRP). O objetivo é colher dados sobre os produtores e a produção local, para que sejam identificados aspectos positivos e negativos, incluindo potencialidades, gargalos e oportunidades de investimento. 
A partir daí, os trabalhadores irão se organizar para buscar melhorias e soluções. Posteriormente, os produtores serão capacitados emagricultura orgânica e empreendedorismo. Cada bloco de qualificação terá duração de 16 horas. As oficinas, coordenadas pela professora Juliana Arruda, da UFRRJ, serão realizadas das 9h às 17h, no Escritório Regional do Sebrae em Nova Friburgo (Rua Fernando Bizzoto, 72 – Centro). 

Mais informações Centro de Inteligência em Orgânicos/SNA: (21) 3231-6354 

Fonte: http://revistagloborural.globo.com

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Franquia lança batata recheada orgânica

Um em cada seis adultos pesquisados em 2011 está obeso. Isto é o que indica o levantamento do Ministério da Saúde sobre a proporção de obesos no país, que cresceu assustadores 38,6% nos últimos seis anos. A Nação Verde, rede de lojas que desenvolve e comercializa produtos 100% naturais e orgânicos, com base não somente nesses dados, mas também pensando na alimentação saudável do brasileiro, lança o Fast Food de sabor único e sem o uso de conservantes no preparo: a Batata Box. A Batata Box, de formato quadrado, é uma receita exclusiva e patenteada da Nação Verde. “Foi desenvolvida respeitando as diretrizes de sustentabilidade da rede, sendo assim, para o seu preparo são utilizados somente produtos cultivados por pequenos agricultores, que não fazem uso de agrotóxicos. 
Além disso, o molho bechamel utilizado na Batata Box combina ervas finas e é preparado sem o uso de realçadores de sabor, ciclamatos, glutamatos e iodo”, esclarece Ricardo Cruz, sócio-fundador da Nação Verde. O alimento é pré-cozido e preparado com mini lascas e recheio no meio. O segredo para sua conservação é o choque térmico. A receita já pronta é levada da temperatura ambiente, de mais ou menos 250 positivos, para 150 graus negativos em menos de 20 minutos. Desta forma não há formação de cristais de gelo, o que impede a danificação das fibras do alimento e, conseqüentemente, conserva seu valor nutricional. A idéia da rede é oferecer aos seus clientes uma alimentação rápida, balanceada e, acima de tudo, saborosa. 
Para ser servida, a Batata Box é gratinada em forno elétrico, ficando pronta em sete minutos. São dez tipos diferentes de recheio: três queijos (catupiry, muçarela e queijo minas); pizza; peito de peru e queijo minas; palmito com catupiry; camarão com catupiry; strogonoff de frango branco com champignon; strogonoff de carne de soja com champignon; legumes; escarola, cebola e tofu com nozes picadas; e funghi (shimeji com shoyo).A porção individual possui 300 gramas no total e 177 calorias, que pode chegar até 377 dependendo do recheio. 


Fonte: http://www.nacaoverde.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

Saiba 5 motivos para comer maçãs orgânicas

Existem boas razões para comer frutas orgânicas. Por um lado, elas são de melhor qualidade e mais frescas. No entanto, muitas pessoas não podem se dar ao luxo de comprar todos os alimentos em lojas naturais ou com preço mais elevado. O site da Forbes listou cinco razões para, pelo menos, preferir maçãs orgânicas. 

A maçã cultivada da forma convencional tem mais resíduo de pesticidas do que qualquer outra fruta ou legume 

De acordo com uma análise do Grupo de Trabalho Ambiental, resquícios de pesticidas foram encontrados em 98% das mais de 700 amostras de maçã testadas. Os pesquisadores detectaram 48 pesticidas diferentes nas frutas, mesmo após elas serem lavadas. 

Os efeitos dos pesticidas à saúde humana são desconhecidos 

As maçãs são, geralmente, pulverizadas com o fungicida Syngenta, um pesticida em análise para uma possível ligação à doença de Parkinson. Além disso, em Michigan, houve uma autorização para uso do antibiótico não aprovado kasugamicida, em casos de emergência. Os dados sobre os efeitos do medicamento sobre águas subterrâneas, reprodução e desenvolvimento animal não são conhecidos.

A maioria das fazendas de empreendimento familiar prefere métodos orgânicos de produzir e trabalha por ambiente saudável 

Mesmo que os resíduos de pesticidas não sejam mais encontrados na maçã quando você compra, aqueles que pulverizam os agrotóxicos, e suas comunidades, são afetados pelos produtos químicos diretamente. Por isso, a maioria das fazendas de empreendimento familiar prefere métodos orgânicos de produzir, pois além de aumentar a renda, protege os trabalhadores. 

As maçãs estão entre as frutas mais populares - e comer mais maçãs orgânicas pode impactar imediatamente a agricultura 

A terceira fruta mais consumida nos EUA é a maçã, ficando atrás apenas da laranja e da uva. No entanto, pomares orgânicos representam apenas 6% da área de cultivo de maçã no país. Uma mudança nos hábitos alimentos dos norte-americanos pode incentivar o cultivo natural das frutas. 

Maçãs orgânicas não são muito mais caras do que a normal e são alimentos nutritivos 

Nos EUA, o custo de uma maçã orgânica pode ir de R$ 5,66 a R$1,87 por quilo. Comer cinco delas por mês, geraria o gasto de R$ 169,72, em média, por ano. Se você começar a perguntar sobre maçãs orgânicas no supermercado que frequenta, vai incentivar a venda e consumo do produto. Comer uma maçã por dia é saudável. 

 Fonte: http://culinaria.terra.com.br

domingo, 22 de abril de 2012

Embalada pelo frango, empresa aposta na carne suína orgânica

A Korin Agropecuária anunciou, nesta semana, que vai colocar no mercado uma carne suína livre de antibióticos equimioterápicos, com selo de bem-estar animal. Especializada em produtos orgânicos, a empresa agora investe na carne suína, que será desenvolvida em parceria com o Grupo JD, referência na criação de gado orgânico. Com isso, a Korin Agropecuária pretende repetir a experiência bem-sucedida da linha de frangos, que rendeu crescimento de 170% à empresa nos últimos dois anos. 
A expectativa agora é de que no período de um ano sejam comercializadas 100 toneladas da carne suína por mês, fortalecendo o compromisso da marca com o conceito de alimentação saudável e uso responsável dos recursos naturais. No sistema de produção, os animais são criados livremente, evitando o estresse causado pelo confinamento. A alimentação é balanceada e sem o uso de hormônios e antibióticos. Também são aplicadas técnicas como fitoterapia e homeopatia. O processo garante uma carne saudável e mais macia, com menor teor de colesterol e maior teor de ômega 3. Mesmo sendo a carne mais consumida no mundo, no Brasil a média de consumo ainda é baixa, com cerca de 4 quilos ao ano por habitante. A Korin espera que o modelo já experimentado possa estimular esse consumo a partir do novo produto. 


 Fonte: http://revistagloborural.globo.com

quarta-feira, 18 de abril de 2012

União Europeia adia as regras para uso de alimentos orgânicos na ração animal até 2014

Já conhecida por suas mudanças na legislação de produção animal, a União Européia adiou por dois anos uma delas. Até o final do ano passado, os produtores de aves e suínos do país poderiam inserir 5% de alimentos não orgânicos na dieta destes animais e a partir de 2012, a alimentação deveria ser 100% orgânica. No entanto, o continente adiou a norma por mais dois anos, ou seja, será obrigatória apenas em 2010. 
Isto significa que os produtores podem continuar a usar os 5% de alimentação não-orgânica. Segundo a Comissão Européia, temia-se a escassez de matérias-primas para suprir as necessidades nutricionais dos animais, desta forma, a regra foi adiada. As informações são do site internacional Pig Progress. 


 Fonte: http://www.suinoculturaindustrial.com.br

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Estudo planeja conversão do café convencional para o orgânico

A busca dos consumidores por uma alimentação mais saudável tem levado os produtores agrícolas de diversos países a utilizarem métodos alternativos de produção. Nesse caso, destaca-se o cultivo de alimentos orgânicos, cujo consumo já é tendência no Brasil e em outros países. Nessa modalidade de produção agrícola não se permite o uso de insumos sintéticos, admitindo-se, predominantemente, a utilização de técnicas que não prejudiquem o meio ambiente. Além disso, produtores que fazem uso do sistema convencional, que estiverem interessados em adotar a tecnologia orgânica de produção, deverão se credenciar junto ao Ministério da Agricultura por meio de uma certificadora de produtos orgânicos. A certificação, por auditoria ou participativa, deve seguir normas e procedimentos estabelecidos pela legislação brasileira de produtos orgânicos. Um dos métodos é o processo de conversão ou transição, pelo qual a atividade agrícola em manejo convencional migra para o manejo orgânico.
Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), considera a conversão da cafeicultura convencional para o sistema orgânico de produção como alternativa para o cafeicultor gerar maior lucro, reduzir o impacto ambiental provocado pelo mau uso de agrotóxicos e adubos químicos, priorizar a saúde do produtor e ofertar ao consumidor um produto orgânico certificado, isento de agroquímicos.Renato Alves de Oliveira, autor da pesquisa, afirma que para a legislação brasileira de produtos orgânicos, o tempo de transição do convencional para o orgânico, no caso do café, exige no mínimo 18 meses, por ser uma cultura perene. Porém, em seu estudo ele optou por 24 meses. 
“A produção de café em sistema convencional utiliza muitos agrotóxicos, então 24 meses seria um período suficiente para que os resíduos químicos sejam degradados na natureza. Além desses 24 meses de conversão o estudo apresenta, ainda, um ano de substituição parcial de insumos convencionais por orgânicos, depois desse período o talhão é orgânico”, explica o pesquisador.De acordo com Oliveira, alguns cafeicultores estão adotando esse novo modelo técnico na busca de um produto diferenciado, para agregação de valor, por aumento na lucratividade e pela aceitação dos consumidores, principalmente os do mercado externo. Dessa forma, ele realizou um planejamento de conversão parcial da cultura do café sob o sistema convencional para a técnica orgânica de produção em um sítio localizado em Espírito Santo do Pinhal (SP), por oito anos, respeitando a bienalidade do cafeeiro, passando por três fases de manejo: substituição de insumos, conversão e produção orgânica. 
Naquela propriedade, analisou cenários sem otimização e com otimização (maximização do lucro e minimização dos custos) com a adoção do sistema orgânico na cultura do café; comparou variáveis de custo e o lucro geral do planejamento entre os cenários com otimização e sem otimização; verificou a viabilidade econômica da produção orgânica de café em cenários com otimização e sem otimização, inclusive de maneira comparativa ao processo convencional. 

 Resultados 

 Foram analisados nove cenários para tratar o problema – três não otimizados, outros três com maximização de lucro, e mais três para minimização de custo.Na primeira análise, nos cenários sem otimização, com maximização do lucro e com minimização de custo, ocorreram reduções na produtividade de 10% em manejo em substituição, de 20% (1º ano) e de 30% (2º ano) em manejo em conversão; em manejo orgânico não houve aplicação de fator redutor. Após o respectivo talhão ter passado pelo manejo em conversão, o preço do café orgânico foi de 30% maior que o preço do café convencional. “Aqui o sistema de produção orgânica se mostrou economicamente viável se o produtor receber um incremento de 30% sobre o preço da saca de café e se a produtividade retornar aos mesmos níveis do sistema convencional. Os resultados ainda revelaram que o 4º ano é crítico, pois deteve menor nível de lucro no planejamento, em função da maior incidência do fator redutor de produção e do aumento de custo em toda área”, explica Oliveira. 
O pesquisador destaca, ainda, que essa primeira análise, através dos cenários otimizados, ilustrou um panorama importante, o de que é possível produzir organicamente com, no máximo, os mesmos custos do sistema convencional. “Isso ocorre devido a melhor alocação dos recursos, ou seja, o modelo de programação linear gerou o melhor nível de produção de café para se obter o maior lucro ou o menor custo, de acordo com as limitações impostas”, completa.Os resultados da segunda análise, nos cenários sem otimização, com maximização do lucro e com minimização de custo, identificaram uma situação de prejuízo do cafeicultor no 4º ano de planejamento, e uma condição econômica desvantajosa em relação ao sistema convencional, pois o lucro geral foi inferior, apesar dos outros anos mostrarem lucros positivos. “Isso se deve à queda de produtividade em manejo orgânico e, conseqüente redução de renda, de modo que o preço adicional não foi suficiente para manter níveis de lucro semelhantes aos da primeira análise”, 
diz o doutorando. Ele ainda ressalta que é importante frisar que a queda de produtividade em manejo orgânico não é progressiva no longo prazo. “Em diversos estudos sobre agricultura orgânica, na maioria dos experimentos, os resultados mostraram aumento da produtividade após o período de conversão, a qual chega a atingir níveis iguais aos do sistema não orgânico”, expõe.Na terceira análise, por meio dos cenários sem otimização, com maximização do lucro e com minimização de custo, ocorreram reduções na produtividade de 10% em manejo de substituição, de 20% (1º ano) e de 30% (2º ano) em manejo de conversão; em manejo orgânico não houve aplicação de fator redutor. Após o respectivo talhão ter passado pelo manejo em conversão, o preço do café orgânico foi o mesmo do café convencional, ou seja, uma situação em que o produtor comercializou a saca de café orgânico ao preço do convencional.
Ao final, Oliveira sugere a realização de um estudo mais ampliado, tanto para a cultura do café quanto para outras culturas, avaliando a possibilidade de concessão de maiores incentivos públicos para a difusão da agricultura orgânica e a necessidade de substituir a produção orgânica, devido a redução da produtividade durante o processo de conversão. "Seriam também recomendáveis estudos que avaliassem o incentivo da produção orgânica, tomando como exemplo a própria cafeicultura, por meio de política de preços mínimos como forma de garantir ao produtor preços estáveis durante o ano", conclui o pesquisador. 

Fonte: http://www.sonoticias.com.br

sábado, 14 de abril de 2012

Brigadeiros & Aromas lança a linha de Brigadeiros Orgânicos

Pensando nas pessoas que buscam qualidade de vida ou têm alguma restrição alimentar, a pâtisserie Brigadeiros & Aromas lança neste mês de abril a linha de doces “Mais Saúde”. Dividida em duas categorias, “Brigadeiros Orgânicos” e “Brigadeiros Diet”, a nova linha conta com ingredientes diferenciados que beneficiam o corpo e oferecem uma opção nutricional diferente para quem tem diabetes, rejeição à lactose, rejeição à glúten ou quer reduzir o consumo de substância tóxicas e ingredientes calóricos.
Os “Brigadeiros Orgânicos” têm massa preta feita com leite condensado de soja e ingredientes orgânicos sem glúten e sem lactose, nas versões chocolate orgânico puro ou chocolate orgânico com macadâmia. Os dois sabores são cobertos com raspas de chocolate orgânico. á os “Brigadeiros Diet” têm massa preta com leite condensado e chocolate diet cobertos com slipts de cacau e são 100% livres da adição de açúcar. 

Fonte:http://www.paranashop.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Instituto Mineiro de Agropecuária se tornará referência em certificação de produtos orgânicos

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) passa por um processo de credenciamento, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para se tornar um Organismo de Avaliação de Conformidade (OAC). Esta nova atribuição fará com que o IMA possa exercer a certificação de produtos orgânicos de origem vegetal em todo o território nacional. A produção orgânica é uma atividade que cresce a cada dia em Minas e no Brasil.Desde 2011, o credenciamento das certificadoras de produtos orgânicos junto ao Mapa, com aval do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é obrigatório. O Mapa já aprovou a documentação enviada pelo IMA, sendo que, agora, o Instituto aguarda o aval do Inmetro, que ainda realizará uma avaliação do processo de certificação orgânica adotado pela Instituição, para iniciar os trabalhos.
O IMA é a instituição estadual responsável pela certificação de origem e qualidade dos produtos agropecuários e agroindustriais produzidos em Minas. O órgão já possui a chancela do Inmetro para certificar cachaças. No caso da certificação de produtos orgânicos, será solicitada junto ao Mapa uma extensão de escopo, ou seja, um aumento da abrangência de atuação, para que o Instituto se torne um Organismo de Avaliação de Conformidade Orgânica.A principal característica dos produtos orgânicos é a ausência de aplicação de agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que prejudiquem o meio ambiente e a saúde do consumidor. De acordo com o Mapa, para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais. 

 Qualificação reconhecida 

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o aval do ministério representa um reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos pelos técnicos do Instituto. “Passamos por um processo rigoroso de qualificação e sabemos que os credenciamentos obtidos nessas instituições irão valorizar o trabalho dos pequenos produtores”, afirma. Altino Rodrigues Neto acrescenta, ainda, que o consumo de produtos isentos de agrotóxicos e de resíduos químicos está aumentando. “Este é um mercado que cresce a cada dia. Por isso é fundamental que o IMA acompanhe esta tendência, para proporcionar ao consumidor a oferta de alimentos mais seguros e saudáveis”, comenta. 
O Instituto alcançou a condição de Organismo Certificador de Produto com chancela do Inmetro em 2009, para certificar cachaças artesanais de alambique. Esta atribuição permite ao IMA certificar produtos com base em princípios internacionais, considerados de grande confiabilidade sendo membro de certificadores nacionais e internacionais. A intenção do IMA é estender esta condição para outros produtos de relevância no mercado mineiro como produtos lácteos e cárneos, a fim de oferecer à população alimentos cada vez mais seguros e confiáveis. 

 Fonte: http://www.abn.com.br

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Café do Centro e Native iniciam parceria na fabricação de café orgânico


O Café do Centro – maior torrefadora de grãos gourmet e especiais do país – inicia a produção de grãos orgânicos de qualidade premium para a Native, maior empresa de produtos orgânicos do Brasil. A empresa é a maior produtora de açúcar e álcool orgânicos do mundo, com três usinas em operação, e possui também a linha mais ampla de produtos orgânicos com: azeites, achocolatados, cookies, sucos, geleias, corn flakes, entre outros.
A partir de agora, 3 tipos de cafés da marca serão processados pelo Café do Centro, são eles: torrado em grãos 500g para café expresso, torrado e moído à vácuo 250g e torrado e moído extra forte, à vácuo, 250g, que serão comercializados em supermercados e varejo em geral Todos os produtos e cafés possuem certificado IBD – do Instituto BioDinâmico – que garante a procedência orgânica dos produtos da lavoura até a loja.
“Para nós é muito importante ter o Café do Centro associado a uma empresa como a Native, justamente pela força e qualidade de seus produtos, que são todos certificados pelo IBD” explicam Rafael e Rodrigo Branco Peres – diretores do Café do Centro. “A Native é uma das empresas mais sustentáveis do mundo”, comenta Rodrigo Branco Peres. As embalagens também levam a garantia de qualidade da marca Branco Peres – detentora do Café do Centro. O Café do Centro é uma das maiores torrefadoras de Café Gourmet e especiais do país, que começou os negócios em São Paulo em 1916, quando a marca pertencia à família Nahum. Em 1995 o Grupo de Agronegócios Branco Peres adquiriu a marca e iniciou o processo de expansão e gestão do negócio.

Fonte: http://www.revistafator.com.br

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Governo Federal promove agroecologia e produção orgânica


Aumentar o consumo de alimentos saudáveis, a partir do uso sustentável dos recursos naturais, é o principal objetivo do Governo Federal com a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A iniciativa, que está sendo elaborada por um Grupo de Trabalho Interministerial em conjunto com a sociedade civil, foi discutida nesta terça-feira (10/04), em Luziânia (GO), com representantes do governo e associações públicas e privadas.
"Esse seminário encerra um ciclo de eventos regionais que o Ministério do Meio Ambiente promoveu para auxiliar a elaboração da política em prol da agroecologia e produção orgânica no país", destaca o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Cabral. Participaram do encontro representantes de associações ligadas à agroecologia, a pequenos agricultores e movimentos de mulheres no campo, voltados para e agricultura familiar orgânica, agroecológica e agroextrativista.O secretário ressalta, ainda, a importância da construção conjunta da política e do processo de interlocução na preparação de uma base sólida de subsídios para as diretrizes futuras. Para ele, o objetivo do governo neste momento é envolver outros ministérios e órgãos fundamentais no processo, assim como buscar diagnosticar instrumentos e mecanismos para a política. "Com isso, estamos cumprindo o importante papel de ouvir a sociedade e todos os envolvidos com o tema para listar as prioridades e necessidades", diz o representante do MMA.

OBJETIVOS

O Grupo de Trabalho Interministerial responsável pela elaboração da política é coordenado pela Casa Civil. Dele fazem parte representantes dos ministérios do Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Saúde; Educação; Planejamento, Orçamento de Gestão; e Fazenda. Além da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).São objetivos propostos pela política ampliar a produção, oferta e o consumo de produtos orgânicos e agroecológicos; assegurar assistência técnica e extensão rural e recursos financeiros para o desenvolvimento do beneficiamento, da comercialização e da produção orgânica e agroecológica; promover a produção agrícola e extrativista com a conservação dos recursos naturais e genéticos ampliando a ge ração de renda aos produtores por meio do acesso e desenvolvimento de mercados; estruturar um sistema de informações sobre os produtores e a produção orgânica e de base agroecológica; consolidar e fortalecer os mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica; e reconhecer e retribuir os serviços ambientais prestados pelos agricultores agroecológicos e orgânicos


Fonte:ASCOM

terça-feira, 10 de abril de 2012

Alunos de MG desenvolvem projeto para produção de leite orgânico

Na busca por mais qualidade de vida, muita gente opta pelos alimentos orgânicos. Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, um grupo de estudantes de uma faculdade trabalha em um projeto para implantar a produção de leite orgânico na região. Na fazenda da faculdade o pasto já está há um ano sem receber agrotóxicos. O solo está sendo preparado para a produção de leite orgânico. Segundo o professor de zootecnia, Carlos Henrique Cavalari, o gado só pode comer capim natural e não pode receber medicamentos. “Um exemplo clássico: nós tivemos momentos em que apareceram carrapatos. 
Existem medicamentos eficientes no mercado que não podem ser usados nos animais. Então foi feito banho de citronela”, relatou Cavalari.Os alunos do curso de Zootecnia da faculdade participam desde a elaboração das estratégias para eliminar pragas do pasto até a criação de fertilizantes naturais para enfrentar o período de seca. Segundo o estudante José Wagner Borges Júnior, para a implantação do projeto foi criado um sistema de adubação orgânico. “Nós vamos usar um sistema de adubação orgânico, onde a base dele são as fezes dos animais, cinzas e até o leite produzido por eles”, disse.Dez vacas da raça Gir fazem parte do experimento. 
A sala de ordenha está quase pronta e a intenção, conforme a estudante Jaqueline da Silva, é conseguir dos animais o máximo de produtividade sem aplicação de hormônios. “Todas as precauções, todos os cuidados que você tem que ter com estes animais é totalmente diferente no sistema orgânico”, comentou.Conseguir a certificação de produto orgânico já é outro passo. Segundo o técnico da Empresa Brasileira de Extensão Rural (Emater), Willie Gustavo de La Piedra, as exigências limitam a produção. “Não é só a cultura que tem que ser orgânica, é a propriedade também que tem que seguir uma série de critérios”, disse.Em Uberaba, segundo a Secretária de Agricultura, o único produtor certificado abandonou a cultura há menos de dois anos. 
Sem opções no mercado, o operador de som Renato Calheiros montou um canteiro orgânico em casa. No quintal, em um pequeno canteiro, ele cultiva, acerola, cheiro verde e manjericão. Para manter a horta orgânica de forma caseira é preciso disposição para cuidar da terra. “Você vai utilizar materiais usados na cozinha como casca de frutas e verduras. Esse material será reaproveitado em uma decomposição feita de forma natural”, finalizou Renato. 


Fonte: http://g1.globo.com

domingo, 8 de abril de 2012

Europa: produção e consumo de vinho orgânico registram expansão

Os alimentos produzidos sem pesticidas e fertilizantes são um segmento de mercado de forte crescimento na Alemanha e na Europa. Isso se evidencia também no setor de vinhos. Nos últimos quatro anos, a área cultivada da viticultura orgânica quase dobrou na Alemanha, chegando a cerca de 5 mil hectares de vinhedos. "Isso representa em torno de 5% da área total de vinhedos", disse Ernst Büscher, do Instituto Alemão do Vinho (DWI, na sigla em alemão), com sede em Mainz."A marca ''orgânico'' é hoje um valor agregado que os consumidores levam para casa. Eles estão aliados a um conceito de alta qualidade, além de contribuir para uma produção ecológica de alimentos", diz Büscher.A crescente demanda fortalece viticultores orgânicos e associações. Isso ficou claramente visível na última Prowein, importante feira internacional de vinhos em Düsseldorf. A presença dos fornecedores de vinhos orgânicos nunca foi tão grande, e pela primeira vez eles foram reunidos num pavilhão próprio.Em termos percentuais, a Alemanha é líder mundial em matéria de vinhos orgânicos, ao lado da Itália e da Grécia. Somente os austríacos estão à frente, com cerca de 8% da área de vinhedos sendo composta por orgânicos. 
Do ponto de vista do volume e da área plantada, o quadro é outro.A maior expansão se registra atualmente na Espanha, que triplicou seu número de vinhedos orgânicos nos últimos três anos. Com 54 mil hectares, o país possui hoje a maior área de vinhedos cultivados ecologicamente, seguida da Itália e da França. Isso corresponde à metade da área total de vinhedos da Alemanha.Dessa forma, a Espanha reagiu rapidamente à crescente demanda. O país possui claras vantagens de localização, afirma o comerciante de vinhos Matthias Baumann, da cidade de Radolfzell. 
Perto de Würzburg, ele cultiva, nas horas vagas, um hectare de vinha própria, tudo em encosta íngreme.Para tal, são necessárias, em média, de 1.200 a 1.500 horas de trabalho por ano. Na Espanha, com a mesma quantidade de tempo é possível cultivar 100 hectares ou mais. Os viticultores da região da Mancha conseguiram quadruplicar seu faturamento após aderirem ao cultivo orgânico.Apesar dos altos ganhos, o preço do litro do vinho da Mancha sai bem abaixo de 1 euro. Isso explica o preço de 2,50 euros para vinhos orgânicos em supermercados de baixo custo. 
Assim, o produto pode ser comprado também por consumidores menos abastados.Uma tendência que o comerciante e enólogo Martin Kössler, de Nurembergue, vê com desconfiança. "O vinho artesanal cultivado ecologicamente foi assim transformado num vinho orgânico produzido industrialmente." Para Kössler, a viticultura orgânica é pré-requisito para um vinho de boa qualidade. Segundo ele, muitos viticultores também sabem disso. Por esse motivo, muitos trabalhariam de forma ecológica, mesmo sem especificá-lo no rótulo.Na década de 1980, os vinhos orgânicos eram considerados por muitos consumidores uma bebida ruim para uma consciência limpa. Isso mudou significativamente. 
A interdependência entre cultivo orgânico e qualidade pode ser constatada não somente pelo cartão-postal internacional da Alemanha no setor de vinhos, a Associação de Produtores de Vinho com Predicado (VDP, na sigla em alemão), que reúne cerca de 200 produtores de vinho de alto padrão. Um quarto deles já trabalha ecologicamente, com ou sem certificação.Na viticultura orgânica, a prioridade máxima é manter o equilíbrio do ecossistema do vinhedo. Assim, dispensam-se pesticidas sintetizados quimicamente e fertilizantes não naturais. 
Algumas empresas vão ainda mais longe e aplicam o método da viticultura biodinâmica, baseado nos ensinamentos antroposóficos de Rudolph Steiner.Um exemplo é a vinícola de Peter Jacob Kühn, na região de Rheingau. Ele é membro da VDP, sendo frequentemente elogiado pela mídia especializada por seus vinhos. Para ele, a viticultura orgânica é um desenvolvimento inevitável para um agricultor amante da natureza. "Se eu tivesse conhecido antes o bem que fazem esses recursos naturais, teria iniciado muito mais cedo", disse Kühn.Para o comerciante de vinhos Matthias Baumann, o boom do vinho orgânico não é, de forma alguma, uma tendência passageira. "Ele já deixou há muito tempo o nicho do consumidor de alto padrão e do público altamente envolvido. Cada vez mais pessoas crescem consumindo vinho orgânico. Nós prevemos que o vinho orgânico se tornará padrão em 20 anos."

 Fonte: Deutsche Welle

sábado, 7 de abril de 2012

Brasil chama atenção em feira de orgânicos em Londres

O projeto Organics Brasil participa da feira Natural & Organics Products Europe (NOPE), em Londres, com as empresas de cosméticos Surya Brasil e 100% Amazônia.No primeiro dia da feira, um grupo de 25 compradores da Europa, Estados Unidos e Ásia fizeram uma caravana para visitar os principais expositores e estiveram no estande do Brasil, demonstrando muito interesse na linha orgânica masculina (Homo Sapiens) e Amazônia Preciosa da Surya, além dos ingredientes da 100% Amazônia.O coordenador executivo da Organics Brasil, Ming Liu, destaca que o mercado do Reino Unido está se recuperando: 
“O mercado do Reino Unido retraiu 4% no ano passado e acreditam que vai se recuperar. Entre os produtos mais procurados pelos compradores, a água de coco é, de longe, o produto mais falado por varias empresas, inclusive uma com um importador independente. Os produtos amazônicos também têm muita procura”.A Surya, empresa associada ao Projeto Organics Brasil, participa da Natural & Organics Products Europe (NOPE), feira em Londres, e conseguiu no primeiro dia de feira atrair a atenção para a linha orgânica masculina (Homo Sapiens) e da Amazônia Preciosa. 
A empresa já tem distribuição de produtos de tintura na Inglaterra e busca entrar com produtos da linha, inclusive com venda via internet, mas ainda busca distribuidores locais.A empresa 100% Amazônia, associada do Projeto Organics Brasil, participa da Natural & Organics Products Europe (NOPE), feira em Londres, fez vários contatos com clientes na Europa e para desenvolvimento de parceiros de mercado. A empresa teve maior procura em formulações de ingredientes. 


 Fonte:http://www.organicsbrasil.org

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Fóruns da Bio Brazil Fair com inscrições abertas

Evento faz parte da Bio Brazil Fair 2012 – 8ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia. Discussões abordarão meio-ambiente, economia verde, tecnologia, políticas públicas, comercialização, sustentabilidade e mercado internacional.Programado para os dias 24 e 25 de maio, o 8º Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável e o 1º Seminário Municipal de Agricultura serão realizados em conjunto durante a programação da Bio Brazil Fair 2012 – 8ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera/Porão das Artes, em São Paulo.
O fórum tem como objetivo ser uma grande plataforma de ideias sobre práticas que promovam a democratização do acesso aos produtos orgânicos e naturais. Serão discutidas formas de implantação da Economia Verde e oportunidades para a geração de negócios à produção agroecológica.Grandes temas que devem nortear as discussões são: meio-ambiente, tecnologia, políticas públicas, comercialização, sustentabilidade e mercado internacional. Junto ao Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras – Supervisão Geral de Abastecimento promoverá o 1º Seminário Municipal de Agricultura. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio do site da feira: www.biobrazilfair.com.br.

A feira 

Uma das principais feiras de negócios voltada para a cadeia de produtos orgânicos, a Bio Brazil Fair 2012 – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia reúne 220 empresas expositoras e apresenta alimentos orgânicos in natura, alimentos orgânicos congelados, frutas e verduras orgânicas, leites, laticínios e ovos, pães, bolos e biscoitos, carnes, sucos e bebidas, produtos medicinais, tecidos e roupas, entre outros.Na edição de 2011, as feiras receberam cerca de 22 mil visitantes. Além do público em geral, boa parte dos visitantes foi formada por compradores e profissionais ligados ao setor – lojas, supermercados, farmácias e drogarias, profissionais de saúde, restaurantes, hotéis, clínicas e escolas, e entidades.Paralelamente à Bio Brazil Fair acontece a NaturalTech 2012 – 8ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde. 

Fonte: http://www.revistafator.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Emater orienta produtores de hortaliças para o uso de insumo orgânico

O uso de agrotóxicos na lavoura no estado do Pará, a partir de agora, só poderá ser feito com um receituário agronômico emitido por um engenheiro agrônomo. Segundo o decreto federal 4074/02, artigo 66, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), não cabe ao agricultor decidir quando e qual agrotóxico aplicar. No Pará, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater) treinará os profissionais da área para utilização do produto.
Agricultores familiares também estão recebendo orientação através de palestras e cursos para o uso de produtos alternativos orgânicos, a fim de reduzir ou acabar com o uso de agrotóxicos na produção de hortaliças. O projeto, que está sendo desenvolvido pela Emater e parceiros, é direcionado especificamente para a Região Metropolitana de Belém. Segundo o técnico em agropecuária da Emater, Carlos Eduardo Costa, as alternativas oferecidas estão ao alcance e na maioria das vezes cultivadas pelo próprio agricultor.Responsável pela maior produção de hortaliças folhosas e hortaliças fruto, a agrovila de Iracema, no município de Castanhal, tem produção estimada em 8,5 milhões de maços anualmente, e vai receber um posto avançado da Emater para o atendimento específico dos agricultores.
Consumir hortaliças com quantidade excessiva de agrotóxicos causa danos irreversíveis à saúde, além de intoxicar a pessoa que está aplicando o produto. Existem casos registrados no Pará, de impotência e câncer nos pulmões por causa do uso de agrotóxicos. 


Fonte: http://www.agenciapara.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

Brasil e Dinamarca pretendem produzir suínos e aves orgânicos

De volta ao Brasil depois de uma semana de reuniões e visitas técnicas na França e na Dinamarca, o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia, Santa Catarina, Valdir Ávila, diz que o projeto "Desenvolvimento de novas estratégias para a produção pecuária no Brasil e na Dinamarca" está agora em fase de encaminhamento de propostas de pesquisa, à espera de um edital de financiamento para iniciar os trabalhos. Nas universidades de Aarhus e de Copenhague, Ávila apresentou estudos, feitos na Embrapa Suínos e Aves, de desenvolvimento de novas estratégias para sistemas produtivos animais e discutiu futuras participações em projetos da União Europeia na área de sistemas produtivos pecuários alternativos. 
"Nosso próximo passo é mantermos o contato entre Brasil e Dinamarca, para o mais breve possível iniciar o projeto", disse o pesquisador. O projeto, em colaboração com a Universidade de Aarhus, é financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação da Dinamarca.Já na França, em visita a propriedades nas cidades de Villarceaux e Grignon-Voves, aconteceu um encontro com pesquisadores da AgroParis Tech que resultou num pré-projeto de caracterizaçãoagroecológica de sistemas integrados de produção animal no Brasil e no país europeu. 
O objetivo desse estudo é caracterizar os fatores ambientais, socioeconômicos, técnicos e de mercado do uso de tecnologiasrelacionadas ao manejo agroecológico em unidades familiares de produção integrada no Brasil e na França.A ideia é selecionar 60 propriedades (30 no Brasil e 30 na França) que desenvolvam atividades relacionadas ao manejo agroecológico em sistemas integrados de produção.
Em duas unidades de cada país serão implantadas diferentes tecnologias relacionadas ao manejo de pastagens e volumosos e de produção vegetal com uso de adubação verde, introdução de leguminosas, uso de insumos alternativos (fosfatos de rocha, termopotássio e inoculantes), além da utilização de suplementação com subprodutos disponíveis na região. "Entre os resultados esperados, está o estabelecimento de modelos de produção integrada com identificação das práticas e processos utilizados para otimização dos sistemas que poderão ser transferidos e trocados para grupos do Brasil e da França", disse Ávila. 


 Fonte: http://www.ruralcentro.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Orgânicos mudam a suinocultura


A suinocultura é uma das atividades mais importantes na cadeia alimentícia da população humana. Em franco crescimento, o mercado apresentou um aumento de 7,2% em 2011, sendo a região sul, a maior produtora, detendo 65,9% do montante nacional, que registra o abate de 34 milhões de animais.Este mercado demanda soluções em nutrição animal, para que a produção cresça com qualidade e em um curto espaço de tempo. É comum o uso de antimicrobianos promotores de crescimento, pois promovem ganho de peso, trazendo "vantagens" para o produtor. 
Contudo, seu uso pode deixar resíduos na carne depois do abate e pode tornar as bactérias patogênicas resistentes, trazendo prejuízos à saúde humana.Devido à preocupação em relação ao desenvolvimento de resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos usados como promotores de crescimento, estes têm sido banidos da nutrição suína em alguns países, gerando a demanda por outros tipos de aditivos alimentares naturais, que não deixam resíduos na carne. Podemos destacar os probióticos como uma eficaz solução."O probiótico é constituído de microrganismos vivos, como as bactérias intestinais, que são componentes do sistema imune do intestino. 
Elas promovem o equilíbrio entre absorção, secreção e controle de agentes patogênicos. Uma microflora intestinal normal é essencial para manter a saúde do animal. Outras vantagens do probiótico são maior síntese de proteínas e vitaminas e principalmente prevenção de diarreias bacterianas", explica Renato Giacometti, mestre em nutrição animal e zootecnista da empresa IMEVE S/A.Na suinocultura, o uso de probióticos ocorre de forma crescente, com o objetivo de melhorar os índices zootécnicos, como ganho de peso e conversão alimentar, ocasionando melhor desempenho dos animais.
"Seguindo a tendência, a IMEVE tem um produto específico para suínos, o DBI Líquido. É o único suplemento energético do mercado, com aminoácidos, probiótico e prebiotico, além do Pig Doser, um dosador que facilita, e muito, a aplicação do produto, dando maior agilidade e rendimento ao produtor", explica Giacometti.Atualmente, o uso de produtos naturais é extremamente vantajoso para o produtor e, principalmente, para o consumidor que assumiu um novo perfil de compra, dando mais valor aos produtos comprovadamente naturais. 


Fonte: http://www.suinoculturaindustrial.com.br