A Embrapa Tabuleiros Costeiros e a Emdagro reuniram, nesta terça-feira (19), produtores e extensionistas rurais, no Centro de Difusão de Tecnologias da Emdagro, em Itabaiana, com objetivo de divulgar os recentes resultados de pesquisa e melhoramento no cultivo de macaxeira e banana com princípios orgânicos. Com relação à macaxeira, o objetivo é mostrar aos agricultores familiares o desempenho de nove variedades cultivadas em sistema orgânico com materiais desenvolvidos e recomendados pela Embrapa e que estão em fase de multiplicação para serem disponibilizados aos agricultores. Desenvolvidas no Centro de Formação e Tecnologias Antonio Alves Peixoto, localizado no Perímetro Irrigado da Jacarecica, município de Itabaiana, no evento serão demonstradas a utilização de biofertilizantes, caldas, manipueira entre outros.
Além disso, serão abordados temas como a multiplicação de manivas-sementes, rendimento de raízes e adaptabilidade das cultivares. “Os agricultores da região terão a oportunidade de observar os materiais no campo e optar pela adoção ou não dos mesmos, disse Neusa Lima, pesquisadora da Emdagro.Com relação ao cultivo de bananas, a pesquisadora Ana Ledo, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, relata que a bananicultura no Estado de Sergipe está alicerçada em cultivares do tipo Prata, principalmente Prata Anã e Pacovan, que são suscetíveis a diversas doenças, como a Sigatoka amarela e o mal do Panamá.
A variedade Maçã, apesar do excelente sabor e de alcançar preços altos no mercado, praticamente desapareceu das áreas produtoras, devido à elevada suscetibilidade ao mal do Panamá.Dentre diversas estratégias de controle, destaca-se o uso de novas cultivares produtivas e resistentes, obtidas por programa de melhoramento genético da bananeira. Diante disso, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Aracaju, em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas, Bahia, vêm, nos últimos anos, intensificando suas ações de pesquisa e desenvolvimento com a cultura.
Em 2007 e 2008, diversas cultivares foram recomendadas para a região do perímetro irrigado de Contiguiba-Pindoba, no baixo São Francisco, com destaque para o lançamento da banana Princesa. Um ensaio com 23 cultivares de bananeira também vem sendo conduzido na região dos tabuleiros costeiros em Nossa Senhora das Dores. Recentemente as ações de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Emdagro, foram intensificadas para o município de Itabaiana, no Centro de Difusão de Tecnologias. Em 2009, foram instaladas unidades demonstrativas das cultivares Princesa, Ambrosia, FHIA-18, Pacovan Ken e Japira em sistema de produção orgânico consorciadas com culturas anuais como mandioca e feijão de porco.
“A banana Pacovan Ken é uma alternativa para produtores em substituição a cultivar Pacovan por apresentar resistência a Sigatoka amarela e negra e ao mal do Panamá, podendo alcançar até 50% a mais de produção”, disse a pesquisadora Ana Ledo. Ela acrescenta ainda que a banana Japira também apresenta resistência às três principais doenças da cultura. A banana Princesa tem características próximas as da banana Maçã, sendo uma opção para áreas de cultivo já dizimadas pelo mal do Panamá por apresentar tolerância a enfermidade, além de resistência a Sigatoka amarela. A FHIA-18 é apresentada como alternativa à cultivar Prata Anã pela resistência as sigatokas e a Ambrosia para uso agroindustrial.
Além disso, serão abordados temas como a multiplicação de manivas-sementes, rendimento de raízes e adaptabilidade das cultivares. “Os agricultores da região terão a oportunidade de observar os materiais no campo e optar pela adoção ou não dos mesmos, disse Neusa Lima, pesquisadora da Emdagro.Com relação ao cultivo de bananas, a pesquisadora Ana Ledo, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, relata que a bananicultura no Estado de Sergipe está alicerçada em cultivares do tipo Prata, principalmente Prata Anã e Pacovan, que são suscetíveis a diversas doenças, como a Sigatoka amarela e o mal do Panamá.
A variedade Maçã, apesar do excelente sabor e de alcançar preços altos no mercado, praticamente desapareceu das áreas produtoras, devido à elevada suscetibilidade ao mal do Panamá.Dentre diversas estratégias de controle, destaca-se o uso de novas cultivares produtivas e resistentes, obtidas por programa de melhoramento genético da bananeira. Diante disso, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Aracaju, em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas, Bahia, vêm, nos últimos anos, intensificando suas ações de pesquisa e desenvolvimento com a cultura.
Em 2007 e 2008, diversas cultivares foram recomendadas para a região do perímetro irrigado de Contiguiba-Pindoba, no baixo São Francisco, com destaque para o lançamento da banana Princesa. Um ensaio com 23 cultivares de bananeira também vem sendo conduzido na região dos tabuleiros costeiros em Nossa Senhora das Dores. Recentemente as ações de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Emdagro, foram intensificadas para o município de Itabaiana, no Centro de Difusão de Tecnologias. Em 2009, foram instaladas unidades demonstrativas das cultivares Princesa, Ambrosia, FHIA-18, Pacovan Ken e Japira em sistema de produção orgânico consorciadas com culturas anuais como mandioca e feijão de porco.
“A banana Pacovan Ken é uma alternativa para produtores em substituição a cultivar Pacovan por apresentar resistência a Sigatoka amarela e negra e ao mal do Panamá, podendo alcançar até 50% a mais de produção”, disse a pesquisadora Ana Ledo. Ela acrescenta ainda que a banana Japira também apresenta resistência às três principais doenças da cultura. A banana Princesa tem características próximas as da banana Maçã, sendo uma opção para áreas de cultivo já dizimadas pelo mal do Panamá por apresentar tolerância a enfermidade, além de resistência a Sigatoka amarela. A FHIA-18 é apresentada como alternativa à cultivar Prata Anã pela resistência as sigatokas e a Ambrosia para uso agroindustrial.
Fonte:Embrapa Tabuleiros Costeiros - Aracaju SE
Muito da hora o texto. Tb tenho alguns textos sobre o assunto. Blog sobre mudas de banana. Vlw! ;-)
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