segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Na Grécia ocorre um forte aumento no consumo de produtos orgânicos


Está crescendo o número de consumidores gregos interessados na compra de produtos orgânicos, de acordo com números divulgados pela Comissão de Comércio Exterior italiano - ICE.
Os produtos orgânicos são considerados de melhor qualidade que os convencionais, de acordo com os relatórios da ICE. Isto levou ao nascimento de muitas explorações agrícolas que aumentaram a oferta de produtos orgânicos, definindo declínio acentuado nos preços. A produção local, no entanto, atualmente pode atender apenas 35% da demanda interna, estimada em 65 milhões de euros, e, portanto, os 65% restantes são adquiridos no exterior.


Fonte: http://en.greenplanet.net

domingo, 30 de janeiro de 2011

Cooperativa muda imagem de produtos e aumenta vendas


A Cooperativa dos Produtores Ecologistas de Garibaldi (Coopeg), no Rio Grande do Sul, atravessa a melhor fase desde a sua fundação, em 1998. Os associados comemoram o fechamento de 2010 com o resultado de R$ 1,4 milhão em vendas, contra R$ 140 mil de dois anos antes. A nova identidade visual de seus produtos, desenvolvida por meio de consultoria do Sebrae no Rio Grande do Sul, foi o fator que mais pesou para o crescimento dos negócios. Conforme o sócio-fundador Jorge Mariani, a Coopeg reúne 32 famílias de Garibaldi, que se dedicam à agricultura orgânica e à agroindústria, contando também com integrantes de outros municípios da Serra Gaúcha.
Entre os produtos que fabricam estão o suco de uva orgânica - o principal deles -, vinhos, espumantes, doces de frutas e verduras. Segundo Mariani, a procura por capacitação no Sebrae teve como meta melhorar a gestão dos produtores e da cooperativa para aumentar a renda das famílias envolvidas. Por meio de o projeto Desenvolver a Fruticultura e a Produção Orgânica da Serra Gaúcha, do Sebrae no Rio Grande do Sul, os cooperados foram capacitados em custos e planejamento na empresa rural. Isso, segundo Mariani, foi importante para que aperfeiçoassem a gestão. Qualificar a produção resultante dos cursos e segmentar as atividades entre os agricultores, com estratégias definidas para cada um, representaram pontos de destaque. O reposicionamento de imagem, com a mudança de identidade visual e rótulo dos produtos, resultou em novos pontos de vendas e aumento da comercialização.
"Tínhamos o produto orgânico de qualidade, mas precisávamos de uma roupagem melhor e de um marketing efetivo", diz ele. Mariani conta que, participando de diversas feiras, os produtores observaram que tínham um grupo seleto de consumidores potenciais, que faziam questão de adquirir produtos orgânicos, só que pediam embalagens mais sofisticadas. O suco de uva e o vinho com o selo Coopeg já ganharam as redes de supermercados do Rio Grande do Sul e de outros estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, e os produtores estudam convites para exportar.
A Coopeg festeja ainda a seleção de seu nome como um dos fornecedores de produtos para a Copa de 2014 dentro do projeto nacional Talentos do Brasil Rural. Paralelamente, continua participando da alimentação escolar na região e integrando, desde 2001, os roteiros de turismo rural, com a Estrada do Sabor. Um dos próximos passos será a procura de parcerias de produtores de uva orgânica para atender à demanda crescente por suco. A safra atual da Coopeg deve ser de 200 mil litros da bebida.


Fonte: http://revistapegn.globo.com

sábado, 29 de janeiro de 2011

Regulamentação paralisa mercado de orgânicos, acusam produtores

Produtores de alimentos orgânicos e agências que os certificam acusam a regulamentação federal para esses produtos, que entrou em vigor em 1.º de janeiro, de estar paralisando esse mercado no País. A partir dessa data, os produtos orgânicos, para serem comercializados, precisam ter o selo Sisorg, emitido pelo Ministério da Agricultura. No entanto, muitas agências certificadoras - responsáveis pela concessão do selo de orgânicos aos produtores - não conseguiram completar seus processos de credenciamento no governo e passar pelas auditorias que atestam que os produtores seguem os preceitos da produção orgânica, como o não uso de adubos químicos e pesticidas. Em razão disso, muitos deles estão impedidos de comercializar seus produtos em supermercados e outros pontos de venda.
Das cerca de dez certificadoras que atuam no País, apenas três - Ecocert, IBD e Tecpar - conseguiram completar seu credenciamento no ministério. Elas obtiveram o selo no final de novembro, restando aos produtores apenas 40 dias para adequar suas embalagens.O produtor rural José Bassit, que produz hortaliças em um sítio de 3 hectares na região da Serra da Mantiqueira, soube no dia 10 de dezembro que perderia sua certificação da Fundação Mokiti Okada. "Fui informado por uma carta da certificadora de que meu selo não valeria a partir de 1.º de janeiro. Tive de procurar outra certificadora e tive prejuízo, pois não consegui vender minha produção em janeiro."Além de produzir em seu próprio sítio, Bassit também trabalha para a Blessing Alimentos Orgânicos, que produz geleias e chás.
A empresa continua sem certificação até que o acordo com a Ecocert, uma certificadora credenciada, saia em fevereiro. "A intenção da lei era proteger o consumidor. Mas por enquanto ela está trazendo dor de cabeça aos produtores."Redes de supermercados, como o grupo Pão de Açúcar, suspenderam as compras de produtos orgânicos sem o selo Sisorg, do governo federal. A rede (que trabalha com 130 produtores orgânicos) afirma que não houve falta de produtos em suas lojas. Atraso. Douglas Yoshimi Harada, secretário da certificadora Mokiti Okada - uma das que não conseguiram se credenciar -, afirma que o prazo dado pelo governo federal foi curto. "Fizemos o cadastro em novembro, mas não houve tempo para que o Inmetro e o Ministério da Agricultura marcassem as auditorias", conta. De origem japonesa, a Mokiti Okada é responsável pela certificação de 300 produtores e fez um acordo com outra certificadora, a IBD, para regularizar 200 produtores.
Quem não conseguiu se certificar teve de vender a produção de orgânicos como produto convencional, afirma Harada.Na avaliação de Daniel Schuppli, diretor da certificadora IMO do Brasil, o problema ocorreu porque houve muita procura pelo credenciamento no Ministério da Agricultura no final do ano passado. "É uma fase de transição. Em fevereiro, devemos passar pelas auditorias", diz. Ele aponta, no entanto, que o mercado ainda carece de regulamentação para produtos como cogumelos, têxteis e cosméticos, que não podem ser vendidos como orgânicos por falta de instrução normativa.



Fonte: http://www.estadao.com.br

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Alimentação está associada a estilo de vida saudável, mas não depende dos rendimentos, conclui estudo na Noruega

Uma em cada dez mulheres norueguesas consome alimentos orgânicos durante a gravidez. Leite, ovos, legumes, frutas e carnes foram os eleitos das 63 mil mulheres que responderam ao questionário do Instituto de Saúde Pública da Noruega. Os investigadores concluíram que o consumo destes alimentos está associado a três grupos de mulheres diferentes e não depende diretamente da escolaridade ou dos rendimentos. "Sabíamos pouco sobre o consumo de alimentos orgânicos durante a gravidez. O objetivo deste estudo foi descobrir o que é consumido e as características das mulheres que optam por cada tipo de comida", afirmou o estudante de doutoramento Hanne Torjusen.
As conclusões indicam que a maioria das grávidas adeptas de alimentos orgânicos são licenciadas ou pelo menos completaram o 12.o ano. Têm menos de 25 anos ou mais de 40 e tem uma "renda relativamente baixa" (menos de 38 mil coroas, ou 4 mil euros por ano). Grande parte do grupo com menos de 25 anos ainda estudava ou o namorado estudava. O peso que indicaram, no inquérito, era normal. O estudo concluiu ainda que estas mulheres fazem exercício físico com uma freqüência de pelo menos três vezes por semana. Muito poucas eram vegetarianas (0,2%), bebiam álcool (11,6%) ou fumavam (8,4%) durante a gravidez. "O consumo de alimentos orgânicos na gravidez não está inequivocamente associado a um estilo de vida saudável, mas não é exclusivamente associado aos de maior escolaridade e rendimentos", concluiu Hanne Torjusen.


Fonte: http://www.ionline.pt

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ministério capacita empreendimentos selecionados para Biofach Alemanha 2011

Os empreendimentos da agricultura familiar selecionados para participar do estande coletivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) durante a Biofach Alemanha 2011, se reúnem, nesta quinta e sexta, dias 27 e 28, em Brasília (DF). O objetivo é promover capacitação voltada para a inserção dos agricultores familiares no mercado de orgânicos e prepará-los para participar da feira internacional, que acontece na cidade de Nuremberg, na Alemanha, de 16 a 19 de fevereiro de 2011.A BioFach Alemanha é a maior feira do setor de orgânicos do mundo, e acontece todos os anos, em Nuremberg.
O MDA participa desde 2003. A capacitação será realizada pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT) e Assessoria Internacional de Promoção Comercial (AIPC) do MDA. Este ano, participam da Biofach 11 cooperativas da agricultura familiar que trabalham com produtos orgânicos com certificação orgânica internacional reconhecida na comunidade europeia.No estande, os empreendimentos irão expor produtos orgânicos como castanha-do-brasil, cachaças, licores, açúcar mascavo, melado de cana, cacau em amêndoas, composto de mel e própolis, sucos, óleos essenciais, café, doces, entre outros.



Fonte: http://www.canalrural.com.br

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Produtores devem correr para certificar produtos orgânicos

Produtores orgânicos que ainda não possuem, em seus produtos, o selo oficial de garantia do Ministério da Agricultura (MAPA), devem correr. Desde janeiro deste ano, a certificação passou a ser obrigatória. Entre as penalidades previstas estão multa e apreensão do material. Segundo recente avaliação do MAPA, apenas 5,5 mil produtores orgânicos estão de acordo com as novas regras. O número é preocupante, já que o setor no país reúne de 15 a 20 mil produtores.
Para adquirir o selo, o produtor orgânico deve fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, o que é possível somente se estiver certificado por um dos seguintes mecanismos: Certificação por Auditoria; Sistema Participativo de Garantia; e Controle Social na Venda Direta. Neste último, a legislação brasileira abriu uma exceção na obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para a agricultura familiar. Exige-se, porém, o credenciamento numa organização de controle social cadastrado em órgão fiscalizador oficial. Para saber mais acesse o hotsite do MAPA.
“É ainda predominante a visão de que o produto orgânico se remete apenas ao não uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, e não é só isso. O conceito é muito mais abrangente”, explica o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. Segundo ele, a técnica também inclui manejo orgânico do solo e diversidade de culturas, além da responsabilidade social e ambiental. “O produtor precisa conhecer bem a legislação e o consumidor precisa saber, de forma mais clara, o que está consumindo”.
A convite do Sebrae, Rogério participará de videoconferência, nesta terça-feira (1º), na sede do Sebrae, em Brasília. O objetivo é explicar a importância da Lei dos Orgânicos para os gestores de agronegócios das unidades estaduais do Sebrae. De acordo com a coordenadora nacional de Orgânicos do Sebrae, Newman Costa, a videoconferência é a continuidade do trabalho que a instituição vem fazendo para orientar os pequenos produtores. "Com as informações discutidas, os gestores poderão subsidiar, ao máximo, o nosso público”, disse.
Atualmente, no Rio de Janeiro, o Sebrae reuniu e apoiou 58 produtores orgânicos a alcançar a certificação orgânica, por meio da credenciadora Ecocert Brasil Certificadora Ltda. “Quarenta e oito produtores conseguiram a certificação. Eles são responsáveis por abastecer o mercado com 14,5 toneladas de produtos genuinamente orgânicos ao ano, entre olerícolas (hortaliças), flores e plantas ornamentais, além de ervas, grãos e frutíferos”, afirma o coordenador do projeto de Orgânicos do Sebrae/RJ, Marcos Vasconcellos.



Fonte: http://www.sonoticias.com.br

domingo, 23 de janeiro de 2011

Certificação de orgânicos do Tecpar beneficia produtores rurais


Mais 30 agricultores de São José dos Pinhais terão acesso à certificação de sistemas orgânicos de produção do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O convênio com a prefeitura do município, firmado há seis anos, foi renovado. Com o contrato, mais 30 produtores dispostos a se enquadrar nas regras de produção de orgânicos serão beneficiados.
A Secretaria Municipal de Agricultura de São José foi o primeiro cliente do Tecpar nessa área, com a certificação de 30 produtores de morangos, hortaliças, cogumelos, diversos grãos e também na criação de uma unidade de processamento de geleias. Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Luiz Fernando de Oliveira Ribas, essa parceria é muito importante tanto para a instituição como para os cidadãos. “Este convênio com São José dos Pinhais demonstra todo o potencial de contribuição das instituições públicas para a vida do cidadão. A especialização nesse tipo de serviço trouxe ao Tecpar a chance de ajudar a organizar a cadeia produtiva de orgânicos, agregando eficiência e qualidade ao processo e, sobretudo, aos produtos ofertados para a população”, afirmou Ribas.



Fonte:http://www.aen.pr.gov.br

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Semana Verde em Berlim tenta fazer frente a escândalo da dioxina

Animais em exposição na semana verde, em Berlim

A maior feira dos setores agrícola e alimentício do mundo começou nesta sexta-feira (21/01) em Berlim. A Semana Verde reúne mais de 1600 expositores de 57 países que, ao longo de dez dias, mostram o melhor da produção de alimentos, delícias culinárias internacionais e novidades técnicas. O evento acontece enquanto a Alemanha tenta estancar o escândalo da dioxina que contaminou ovos, galinhas e porcos, sacrificados como medida preventiva. Mas o presidente da Federação Agrícola Alemã, Gerd Sonnleitner, afasta o risco: "Eu espero que você nem ninguém deixe algo estragar o prazer de experimentar e saborear comidas e bebidas."Jürgen Abraham, presidente da Confederação Alemã da Indústria de Alimentos, vai além. "Um dia desses, estava num mercado e ouvi um rapaz dizer que ele não compra mais ovos. Mas ele estava comprando um maço de cigarros. E, se comparamos essas duas coisas, é possível relativizar um pouco e não ver as coisas de forma tão dramática."

Mau começo

Para Sonnleitner e Abraham, o ano de 2011 não começou muito bem. O escândalo da dioxina tirou o apetite do consumidor e prejudicou a indústria agrícola e alimentícia alemãs. Países como China, Rússia e Coreia do Sul interromperam as importações da Alemanha. Segundo os cálculos de Sonnleitner, as perdas com o fechamento de estabelecimentos agrícolas e outras medidas que atingiram os agricultores chegaram a 100 milhões de euros – sem contar a queda dos preços do ovo e da carne de porco."Só porque algumas pessoas agiram de forma criminosa, toda a agricultura e indústria foi afetada, fomos coletivamente punidos, a confiança em nossos produtos, que foi construída com muito esforço, foi ameaçada. Nossa imagem foi abalada e os preços dos nossos produtos caíram como nunca antes", lamenta Sonnleitner.
Do lado orgânico
Ovos e carne de porco estão se acumulando nas prateleiras dos supermercados, enquanto os produtos orgânicos estão saindo com mais frequência. Mas os produtores orgânicos não são, necessariamente, os beneficiários do escândalo da dioxina.
"Por um lado, com esse escândalo, nós sentimos o aumento da demanda, mas não significa que é possível lidar com essa demanda toda. Uma galinha bota apenas um ovo por dia, e não se consegue multiplicar a quantidade de galinhas tão rapidamente, de forma que seja possível aumentar os ovos oferecidos nos mercados", comenta Thomas Dosch, presidente da maior associação de produtores de orgânicos, a Bioland.
A Alemanha tem o maior mercado de orgânicos na Europa e registra um aumento consistente das vendas. No entanto, os produtores alemães já não conseguem, há um bom tempo, suprir sozinhos a demanda interna – cada vez mais, alimentos orgânicos são importados. Apesar de os orgânicos estarem em evidência, os agricultores convencionais resistem à mudança e, desde 2005, houve queda de financiamento público para a produção orgânica. Por outro lado, ainda há muitos consumidores que preferem os alimentos produzidos da forma convencional – 51% dos alemães, o preço continua sendo o critério principal na hora da compra.
Preços devem disparar

O presidente da Confederação Alemã da Indústria de Alimentos conta com uma subida vertiginosa dos preços neste ano. "Achamos que os preços vão aumentar porque as matérias-primas subiram em média 40%. O trigo saltou de 130 euros a tonelada em 2010 para 250 euros, ou seja, 90% de reajuste. No caso do milho, o aumento de preço foi de 85%, o açúcar subiu 100%, o café 70% e o cacau 80%", ressalta Jürgen Abraham.Com essa elevação dos preços, o ganho das quase 6 mil indústrias de alimentos pode não ser mais compensador. Já atualmente, devido aos preços extremamente baixos oferecidos pelas redes de supermercados baratos, as empresas registram uma das menores margens de lucro da Europa. Abraham afasta a hipótese de que possa haver uma ligação entre a pressão dos preços e o escândalo atual, causado por ração contaminada com dioxina. Para ele, não se trata de uma falha no sistema, mas sim de um ato individual criminoso.




Fonte: http://www.dw-world.de
Autora: Sabine Kinkartz (np)
Revisão: Roselaine Wandscheer

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Regulamentação dos orgânicos


Três anos depois de aprovada, a regulamentação da produção de alimentos orgânicos segue a passos lentos no Brasil. Apenas 5 mil produtores - de um total de 90 mil, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - se cadastraram até dezembro, apesar de o prazo ter sido prorrogado por um ano. Além disso, os órgãos públicos não se estruturaram para fiscalizar o trabalho dos produtores e das certificadoras. O controle recai sobre o consumidor, que começa a contar com instrumentos para diferenciar os produtos realmente cultivados sem agrotóxicos.O selo que garante a conformidade do alimento orgânico diante da legislação federal se tornou a principal referência em feiras de orgânicos, a partir de onde o consumo vem se expandindo.
Ele aparece ao lado das marcas das certificadoras registradas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ao Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).O atraso na regulamentação efetiva é atribuído pelo setor à burocracia e a equívocos na interpretação da lei. "Além de o assunto ser muito complexo, muitas vezes o produtor não tem tempo de se dedicar à papelada", afirma Lucilda Schemes, produtora de kiwi e proprietária de uma loja de orgânicos em Curitiba.Diante da falta de orientação e das dificuldades enfrentadas pelos produtores, a agricultora Sandra Machado, de Campo Magro - município que fornece alimentos orgânicos para a capital -, se dispôs a cadastrar colegas de atividade.
"Levei duas noites para conseguir preencher o primeiro formulário do Ministério da Agricultura corretamente", conta.Ela faz parte de um Organismo Participativo de Avaliação de Conformidade (Opac), que congrega dezenas de produtores da região. Em sua avaliação, a falta de planejamento tem sido o principal entrave para a regularização. "O Ministério quer saber o que vamos cultivar, quando e quantas safras, por exemplo. Mas, devido ao clima, fica difícil prever ou cumprir um cronograma à risca", argumenta.Há casos de produtores que contrataram certificadoras mas não se cadastraram junto ao Mapa. O governo informa que a contratação não dispensa o preenchimento do formulário padrão.
O cadastramento continua e a fiscalização pode começar a qualquer momento. A legislação prevê multa de até R$ 1 milhão em caso de irregularidades."Se o governo for muito rigoroso, poderá desestimular o agricultor. A melhor saída é trabalhar na extensão rural, com orientação, e deixar claro que quem quer obter o selo nacional precisa se cadastrar", diz Iniberto Hamer Schmidt, coordenador estadual de agricultura orgânica da Emater.O Paraná é o estado com maior número de produtores de orgânicos familiares do Brasil. Em cerca de 5 mil propriedades de 2,6 hectares em média, colhe-se mais de 150 mil toneladas de alimentos ao ano. Segundo Schmidt, 144 do total de 399 municípios paranaenses produzem orgânicos. "Com a nova lei, precisaríamos de pelo menos 20 fiscais atuando no estado", afirma.



Fonte: Gazeta do Povo

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pesquisa afirma que leite orgânico é mais nutritivo

O leite orgânico tem mais gorduras benéficas do que o leite convencional, pelo menos no Reino Unido, afirma um novo estudo. Se estas diferenças são nutricionalmente significativas isso é uma questão menos clara. Investigações de leite dos EUA produziram resultados diferentes, embora eles também mostrem diferenças entre o leite orgânico e o convencional."Tínhamos uma suspeita de que o leite orgânico ia ter níveis mais elevados de gorduras benéficas, as gorduras insaturadas", afirmou Gillian Butler da Universidade de Newcastle. A equipe encontrou uma diferença na amostra de leite produzido em herdades do Reino Unido.
Por gorduras “benéficas”, os investigadores referem-se às gorduras insaturadas, incluindo as gorduras ómega 3, ácido Alfa-linoleico conjugado, um tipo de ácido gordo que tem benefícios para a saúde do coração e para as propriedades anti-cancerígenas e que se encontra quase exclusivamente em alimentos provenientes de ruminantes, como as vacas.O estudo britânico, que foi financiado por uma subvenção da Comunidade Europeia e a Sociedade Agrícola de Yorkshire, também descobriu que o leite produzido no Verão tem um perfil mais saudável de gordura que o leite de Inverno, e , para surpresa dos investigadores, a composição da gordura variou de um ano para o outro, um efeito que se pode associar ao clima.
Um dos anos, deste estudo de investigação, foi mais frio e mais úmido do que o outro, no que resultou as vacas terem menos pastagem para o seu alimento e produzindo por isso leite com menos qualidade, sugerem os autores do estudo.Na verdade, todas as diferenças têm provavelmente origem na dieta das vacas e quando se compara o pasto fresco com outros tipos de alimentação, a pastagem natural tem um nível superior de gorduras insaturadas, sendo parte destas transmitidas para o leite.Enquanto isso, um novo estudo do leite dos EUA, excluindo os orgânicos, publicado na mesma revista, encontrou pouca diferença sazonal. Isso pode ser devido ao fato de que o gado do EUA pastar menos convencionalmente durante todo o ano, resultando que todo o leite é mais parecido com o leite de inverno, disse Butler.
Os mesmos autores dos EUA, liderados por Dale Bauman da Universidade da Cornell, examinaram o leite orgânico versus o leite convencional num estudo publicado no ano passado, e encontrou mais gorduras saturadas no leite orgânico, mas também uma maior proporção de ómega 3 e ácido Alfa-linoleico conjugado. O estudo dos EUA foi financiado parcialmente pela Monsanto, entidade que produz hormonas de crescimento de gado bovino."Sem exceção, a magnitude das diferenças na composição dos ácidos gordos entre os diferentes tipos de leite foi menor e sem importância fisiológica quando se consideraram a saúde pública ou as recomendações dietéticas", escreveram os autores.O estudo britânico "mostra as consequências, ou a penalidade, se não pudermos contar com o pastoreio" disse Butler.
Mas, Butler avisa que os níveis de ómega-3 no leite orgânico são ainda relativamente baixos em comparação com outras fontes alimentares. "Nós não vamos beber o leite para obter o nosso ómega-3, mas o que é relevante para a nossa dieta são os níveis mais elevados de ácido Alfa-linoleico conjugado", disse ela.



Fonte: http://news.discovery.com

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Carne orgânica quer mercado gaúcho

Henrique Balbino - da Boi D' Terra


A Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos começou um movimento para introduzir, no Rio Grande do Sul, o consumo de carne bovina orgânica. A ponta de lança está sendo o Riverside´s Restaurant Group, que passou a encomendar 800 quilos de picanha de carne orgânica/mês destinada aos seus três restaurantes. O presidente da associação, Henrique Balbino, esteve em Porto Alegre, na semana passada, sondando o mercado e acredita que o consumo aumentará quando a carne chegar aos supermercados locais. A associação, que usa a marca Boi D´Terra, está trabalhando com o frigorífico Friboi, que abate 8 mil animais criados de forma orgânica por ano, muito pouco perto do seu abate diário de 15 mil bois, mas já suficiente para começar a desbravar o mercado.


Carne orgânica II


O próprio Balbino possui uma fazenda de 7.500 hectares, em Tangará da Serra, Mato Grosso, onde cria 5 mil animais nelore de forma orgânica. Criar boi orgânico é 40% mais caro que o tradicional, mas o preço da carne, também mais cara, rende o dobro, segundo Balbino. Além, é claro, das grandes perspectivas que se abre com a decisão das pessoas de consumir uma carne oriunda de animais que pastam em locais controlados, sem agrotóxicos, sem complementos alimentares ou outros produtos não naturais. O aumento do consumo de tal carne, segundo Balbino, é irreversível. A associação já dispõe de um rebanho de 100 mil animais certificados.


Fonte: http://jcrs.uol.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cartilha traz passo a passo da produção agroecológica

Em formato de história em quadrinhos, a nova Cartilha do Produtor Rural, lançada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB), traz o passo a passo de como construir uma unidade de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais). O Pais é um projeto apoiado pelo Sebrae que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e proporcionar sustentabilidade às populações atendidas.
Inspirada numa comunidade de agricultores, a publicação, escrita em linguagem simples, explica com ilustrações como deve ser feita a escolha do terreno. O material também fala da importância de se atuar em sociedade e cooperativas com outros agricultores para aumentar a renda familiar com a venda dos produtos orgânicos derivados do projeto.
A Cartilha destaca ainda as principais dúvidas que podem surgir no processo de implementação do Pais, entre elas o que fazer com os alimentos da colheita que sobram da refeição familiar. De acordo com Newman Costa, coordenadora de Projetos Orgânicos, Pais e Horticultura do Sebrae, a nova cartilha vai ser entregue em todos os pontos de atendimento da instituição e nas escolas técnicas. "A ideia é disseminar de forma simples a maneira de construir o Pais dentro de uma pequena comunidade", diz Newman Costa.O produtor que quiser ter acesso à nova publicação pode procurar um ponto de atendimento do Sebrae.A publicação está disponível
aqui para download.


Fonte: http://www.agrosoft.org.br/

sábado, 15 de janeiro de 2011

Chiara Gadaleta lança oficialmente o Instituto Ser Sustentável com Estilo, no Rio de Janeiro

Na tarde de quinta-feira, dia 13 de janeiro, a apresentadora e consultora de moda, Chiara Gadaleta, lançou oficialmente o Instituto Ser Sustentável com Estilo, no Palácio Gustavo Capanema, centro do Rio de Janeiro. O lançamento ocorre após quatro anos de pesquisa de campo e mapeamento de projetos por todo o Brasil. Os primeiros integrantes do Instituto foram apresentados ao público com um desfile especial no jardim do Palácio.
De acessórios de prata reciclada a tecidos feitos com algodão orgânico e tingidos naturalmente, os produtos dos 13 participantes representam diferentes esferas da cadeia produtiva da moda. O principal objetivo do Instituto é ligar essas etapas e incentivar a troca de experiências, sempre buscando promover a sustentabilidade, economia criativa e capacitação dos envolvidos.Nomes como Patricia Moura, Ronaldo Fraga, Luciana Galeão e Lourdinha Oliveira, entre outros, integram o time do Instituto.
Cada um desses designers emprega de alguma forma comunidades, ONGs ou institutos que fomentam a produção e valorização de itens locais com mão de obra nacional.Ao ser incluído no #SSE, parceiros terão valor agregado a produção, uma vez que ele dissemina novas práticas da moda em um ciclo virtuoso em prol da mudança de paradigma da sociedade. O Instituto atua como uma frente a favor da moda sustentável com diversas ações - palestras, workshops, exposições.
Uma nova sociedade fashion é possível!O #SSE é baseado em sete pilares: valorização das capacidades locais, comércio justo, capacitação e inclusão social, uso de materiais orgânicos, reciclagem/reaproveitamento e upcycling, artesanato com design e, por último, moda sustentável com prestígio e memória nacional.Em entrevista à HFtv, Ghiara contou que o momento crucial que a despertou para a necessidade de mobiliação ocorreu anos atrás, quando precisou avaliar a possibilidade de produzir as peças de sua grife na China, o que para ela era um absurdo, a partir de então Chiara vem se envolvendo cada vez mais com as questões socio-ambientais que a levaram à criação do Instituto.
A entrevista na íntegra você confere logo mais na HFtv.Entre as ações previstas para ocorrer durante 2011 estão diversas palestras, oficinas de customização, desfiles, exposições e pop-up stores juntos e misturados pelo Brasil no projeto Giro #SSE.


Fonte: http://www.hiperfashion.org

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A demanda de ovo orgânico na Alemanha cresce após escândalo da dioxina


Como conseqüência do escândalo da dioxina ocorrido nos últimos dias, à procura de ovos produzidos organicamente na Alemanha subiu os especialistas e os varejistas, com a escassez desses produtos temiam que os consumidores ficassem sem estes pordutos. "É certo que as pessoas estão cada vez mais procurando os ovos orgânicos," que não são afetados pela crise, diz Margit Beck da MEG,empresa de pesquisa do mercado de alimentos na alemanha, acrescentando que havia uma "nítida queda" na demanda por ovos em geral.Desde a semana passada, os consumidores da Europa foram assombrados por uma crise que, em seu ponto alto forçaram 4.700 fazendas pararam de vender produtos e mais de 100 mil ovos foram destruída por precaução.
Uma empresa no norte da Alemanha é suspeita de fornecer produtos fabricados de alimentos com gorduras animais destinados apenas para uso industrial. Esta foi então utilizada para fazer cerca de 150 000 toneladas de alimentos para as aves. Testes teriam encontrado níveis maiores permitidos de dioxinas, que podem causar câncer, em ovos e frangos, de acordo com o Ministério da Agricultura federal.
Com isso 20% dos alemães estão na direção dos ovos orgânicos após o escândalo, sugerindo que os ovos orgânicos e carne estão sumindo das prateleiras, segundo os representantes da indústria alemã orgânica: enquanto a demanda está sendo jogada para cima , os produtores orgânicos estão lutando para manter a oferta, mas encontram dificuldades.



Fonte: http://en.greenplanet.net

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Projeto de agricultura familiar sustentável será levado ao continente africano

Implantado no Brasil desde 2005, o projeto Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais) se prepara para ultrapassar as fronteiras brasileiras. A iniciativa, que capacita pequenos agriocultores para o gerenciamento de suas propriedades e incentiva o cultivo de produtos orgânicos, vai ser apresentado durante a 11ª edição do Fórum Social Mundial (FSM) que acontece em Dakar, no Senegal, entre 6 e 11 de fevereiro.
A apresentação foi confirmada nesta terça-feira (11), durante reunião, na Embaixada de Senegal, em Brasília, entre o embaixador senegalês o Brasil, El Hadji Abdoul Aziz Ndiaye, o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Agroindústria (UAGRO) do Sebrae, Paulo Alvim, o senegalês Aly Ndiaye, idealizador do projeto, e Moustapha Ndour, segundo conselheiro e responsável pela área de negócios da embaixada senegalesa.
Na próxima semana uma equipe de técnicos do Sebrae que atuam na implementação do projeto no Brasil viaja para Dakar para montar a estrutura do Pais na Universidade Cheikh Anta Diop, onde será realizado o Fórum. Durante os seis dias do evento, os técnicos vão explicar a metodologia utilizada no projeto.
Paralelamente, vão ser articuladas reuniões com entidade locais com o objetivo de firmar parcerias para a implementação da iniciativa no Senegal. A expectativa dos representantes brasileiros é que ainda este ano o país adote o projeto. De acordo com Paulo Alvim, os resultados positivos alcançados no Brasil podem ser replicados no país africano, onde as características climáticas são parecidas.
“Aqui no Brasil o projeto já representa uma importante fonte de renda para os beneficiários. A ideia é alcançar esses frutos também internacionalmente”, afirmou Paulo Alvim.



Fonte:SEBRAE

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Produtos orgânicos sem certificação podem ser excluídos de canais de venda

A procura pelos chamados alimentos saudáveis tem impulsionado nos últimos anos a produção de produtos sem agrotóxicos e fertilizantes no Brasil. Hoje o cultivo de orgânicos representa uma das principais fontes de renda para os produtores. Nem todos, porém, têm sua produção certificada.
"O número de certificações aumentou, mas o mercado está em plena expansão.Esses produtores que não conseguiram o certificado podem ficar sem lugar para comercializar seus produtos; para eles, vão sobrar as feiras livres", observou Paulo Alvim.

Documentação

A certificação dos produtos orgânicos passou a ser exigida a partir de 1° de janeiro deste ano [2011] com a entrada em vigor da nova Lei dos Orgânicos. Os produtores tiveram prazo até 31 de dezembro de 2010 para se cadastrar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo o primeiro balanço do governo, 1,5 mil produtores já estão regularizados e outros 3,5 mil aguardam o final do processo de cadastramento. Aqueles que ainda não se cadastraram precisam, agora, procurar uma agência certificadora credenciada pelo Ministério, arcando com os custos do procedimento.

Sem a certificação, o produtor fica impedido de exportar ou vender seus produtos para supermercados, por exemplo. Ele pode, porém, vender em feiras livres ou diretamente ao consumidor, a domicílio. Mas, para isso, deve se cadastrar pela internet no site www.prefiraorganicos.com.br. Paulo Alvim explicou que as maiores dificuldades para obter a documentação nas empresas certificadoras são o custo e o tempo que leva o processo. Afirmou também que o Sebrae vai continuar apoiando os produtores na capacitação para que consigam atender a todas as exigências estabelecidas pelas novas regras.O produtor que precisar de mais orientações sobre o processo de regularização pode também procurar as superintendências federais do Ministério da Agricultura nos seus estados.



Fonte: http://www.agrosoft.org.br

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O mercado coreano para os produtos orgânicos dos EUA irá permanecer aberto até 2012


A Organic Trade Association (OTA) elogiou a decisão do Ministério da Alimentação, Agricultura, Florestas e Pescas (MIFAFF) da Coréia por estender o seu atual regulamento orgânico de rotulagem para as importações, até 31 de dezembro de 2012, permitindo o acesso contínuo por empresas dos EUA de exportação de alimentos orgânicos para a Coréia.
"É uma boa notícia, dada a atual conjuntura econômica, com esta extensão, o setor orgânico dos EUA pode esperar um comércio ininterrupto com a Coréia equivalente a cerca de $ 55 milhões em exportações dos EUA para a Coréia por ano”, disse o Diretor executivo da OTA Christine Bushway, acrescentando:" Igualmente importante esse período de tempo prolongado dá a indústria dos EUA confiança para expandir suas linhas de produtos e estratégias de vendas pela primeira vez desde 2008. “Ela observou que a decisão também contribui para os objetivos da iniciativa do presidente Obama de aumentar as exportações agrícolas dos EUA”.
A decisão da Coréia surgiu como resultado dos esforços público-privadas, dos Negócios Estrangeiros da USDA Agricultural Service (FAS), dos funcionários da Embaixada dos EUA e representantes da OTA em conjunto com a indústria coreana.



Fonte: http://www.ota.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Conferência de produtores orgânicos no Reino Unido

Four Pillars Hotel - Local da Conferência


O Organic Research Centre’s realiza a Conferência "Enfrentamentos Atuais e Desafios para o Futuro" que terá lugar no Organic Research Centre em Elm Farm ,Newbury, Berkshire, Reino Unido, entre 17 e 18 de Janeiro de 2011. Irá proporcionar novas idéias para melhorar o desempenho técnico, financeiro e ambiental das explorações agrícolas e das empresas. Os dois últimos anos têm sido particularmente difíceis para os produtores de alimentos orgânicos, de acordo com os relatórios do Orgânica Research Centre. As condições de mercado têm sido mistas, com alguns setores se segurando, outros sofrendo redução da demanda, e outros ainda em que os preços mantiveram-se apesar de um grande aumento na oferta, mas à custa do consumidor ter desaparecido.
Ao mesmo tempo, cortes nas despesas públicas representam uma ameaça real aos pagamentos futuros. A sustentabilidade ambiental tem um preço, então, quem está preocupado sobre como lidar com esses desafios, talvez até pensando em desistir, ou ainda não estar convencido e procurando novos caminhos para frente, poderia estar interessado nesta conferência. Este evento é onde os produtores se reúnem com os outros e com os consultores e pesquisadores para debater idéias e se inspirar.




Fonte: http://www.efrc.com/

domingo, 9 de janeiro de 2011

Os benefícios do café 100% Bio Orgânico

São poucas as pessoas que não degustam pelo menos uma xícara de café logo pela manhã ao acordar, depois do almoço ou durante o expediente. Entretanto, poucas pessoas sabem que doses moderadas da bebida podem trazer muitos benefícios à saúde, além do simples prazer da degustação. O Café Bio Orgânico Premium, fabricado pela IAO, que pode ser encontrado como Solúvel Liofilizado Torrado e Moído e Torrado em Grãos. "Por ter cafeína, é uma bebida que ajuda nas atividades diárias. O consumo regular e moderado torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual", explica a nutricionista Audrey Abe, colaboradora da loja virtual Natural em Casa.
"Por essa mesma razão, à noite o consumo deve ser reduzido a fim de não atrapalhar o sono", alerta. Pesquisas recentes realizadas no Brasil e nos Estados Unidos entre jovens e adultos, homens e mulheres, mostram que o consumo de café pode diminuir o risco de depressão e suicídio. Além disso, durante a "torra" adequada, o café forma produtos que reduzem o desejo de consumir álcool e outras drogas. Outros estudos comprovam que o consumo regular da bebida ainda pode proteger contra o surgimento de diabetes do adulto (tipo II). Isso acontece não devido a cafeína, mas aos ácidos clorogênicos, seus metabólitos ou aos minerais como o magnésio, dentre inúmeras substâncias ainda a serem estudadas, abrindo uma nova área de pesquisa sobre o papel protetor do consumo de café.
O Café Bio Orgânico Torrado e Moído Premium 250g, fabricado pela IAO, é cultivado sem o uso de pesticidas sintéticos ou fertilizantes químicos. Estas práticas de cultivo ajudam a manter um ambiente saudável e limpo. Após a colheita, os grãos precisam ser processados em torrefadoras certificadas para serem vendidos como cafés orgânicos. O Café Bio Orgânico Solúvel Liofilizado Premium 100g, fabricado pela IAO, é um produto 100% arábico, certificado pelo IBD (Instituto Biodinâmico), o qual fiscaliza e certifica produtos orgânicos no Brasil, de acordo com as normas internacionais.
O café orgânico evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. É uma ótima opção para preparos rápidos e práticos. O Café Bio Orgânico Torrado em Grãos Premium 500g, fabricado pela IAO, é da mesma origem que os anteriores e uma ótima opção para quem possui máquinas que processam os grãos do café na hora.




Fonte: http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Projeto mira Copa de 2014 e pretende impulsionar mercado de produtos orgânicos no Brasil


A Copa do Mundo de Futebol, a ser sediada pelo Brasil em 2014, terá muito mais do que certames futebolistas. Um dos grandes “gols” que tem se discutido é a de mostrar aos turistas – brasileiros e estrangeiros – a capacidade, potencial e pioneirismo que a sociedade e o mercado tupiniquins podem oferecer no que diz respeito à agricultura orgânica e sustentável. Contando com importante incentivo do Governo Federal, que pretende fazer de 2014 uma “Copa Orgânica”, o mercado de produtos orgânicos no Brasil, hoje em expansão e faturando em torno de R$ 400 milhões, pode dobrar até o evento.
Com a regulamentação no setor, proposta fundamental da “Copa Verde”, os produtores têm excelentes oportunidades de organizar e ampliar a produção, além de tornar os produtos mais conhecidos e acessíveis. Tendo em vista essas perspectivas, o Instituto BioSistêmico(IBS) lançou um projeto pioneiro, chamado “Caravana Copa Orgânica Brasil 2014”, com patrocínio do SEBRAE nacional e outras empresas do setor privado como a Jasmine Alimentos Saudáveis e a Surya do Brasil.
A “Caravana Copa Orgânica” é um evento itinerante convergente com as ações governamentais e com as propostas da Copa de 2014. O propósito é a difusão de conhecimento sobre a produção e o desenvolvimento do mercado de alimentos orgânicos. O objetivo principal do projeto é disponibilizar aos agricultores o acesso a tecnologias e inovações que permitirão aumentar a produção e melhorar a qualidade do produto, preparando-os para a realidade da “Copa Orgânica” e consequente tendência de crescimento de mercado de consumo de orgânicos, com a oportunidade de se relacionar com outros agricultores do mesmo segmento, fortalecendo a organização dos envolvidos.
O calendário dos eventos já está definido, e terá início já em fevereiro de 2011, terminando em julho do mesmo ano, com apresentação dos resultados durante a 7ª edição da Bio Brazil Fair, grande evento do setor, em São Paulo/SP. Contando com dois veículos equipados e personalizados, e equipe de técnicos especializados e palestrantes, a “Caravana Copa Orgânica” percorrerá as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 e os principais pólos de produção agrícola de suas regiões metropolitanas.
Em cada uma dessas regiões é prevista a realização de 12 palestras de sensibilização para empresários do setor de alimentos e consumidores, 36 cursos de noções básicas de agricultura orgânica e 12 palestras de sensibilização para consumidores e produtores. Estima-se um público total participante de 3.000 pessoas beneficiadas com os eventos, sendo agricultores familiares, empresários do setor de alimentação e consumidor final, em 44 cidades de 12 estados brasileiros. Todas as atividades serão gratuitas com livre acesso dos agricultores e empresários do setor.



Fonte:http://www.caravanacopaorganica.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relatório das exportações de frutas orgânicas do Chile

O Chile vendeu mais de 14 mil toneladas de frutas orgânicas em 2008-09, um número que deve crescer, de acordo com um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA sobre a indústria de produtos orgânicos do país. As maçãs dominaram as exportações, que compõem 50% dos produtos orgânicos embarcados de frutas frescas, afirma o relatório. O Mirtilos (24,5%), kiwi (11,7%) e o abacate (5,4%), são as outras frutas orgânicas mais exportadas. A Europa foi o principal mercado, tendo 55% dos embarques. Um total de 14.587 toneladas foi embarcado em 2008-09.
O valor de mercado do Chile de produto orgânico totalizou $ 35 milhões, dos quais 32,6 milhões dólares foram para a exportação. Mais de 2.000 agricultores e 100 empresas em 2009 estiveram envolvidas na indústria de orgânicos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e promotor de exportação do ProChile citado no relatório.
O Chile não exporta leite orgânico, leite, carne ou cereais, tornando-se um mercado atraente para importação de outros países. A demanda por produtos orgânicos está crescendo 20% anualmente, segundo o relatório.



Fonte:http://www. freshfruitportal.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Gisele Bündchen virá ao Brasil lançar linha de cosméticos orgâicos

Gisele Bündchen desembarca em solo brasileiro ainda neste mês para desfilar na SPFW, mas a übermodel vai aproveitar a passagem dela por aqui para realizar uma ação de lançamento da sua linha de produtos orgânicos, no dia 27.O local ainda não está definido, mas os fãs brasileiros poderão comprar os itens da Sejaa a partir da próxima semana, através do site oficial da marca e também em algumas farmácias.A linha de cosméticos eco-friendly é produzida em Phoenix, nos Estados Unidos, e o carregamento já chegou no Brasil.

Fonte: http://www.band.com.br/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A empresa alemã Alternativ Naturprodukte GmbH de Munique usa algodão orgânico em suas roupas

A empresa alemã Alternativ Naturprodukte GmbH de Munique sofisticou a sua grife de moda "Zeyno e Memo" usando o algodão orgânico.A Alternativ Naturprodukte GmbH é filha de uma grande industria de produtos têxteis bem conhecido de Esmirna, na Turquia. Todos os materiais e produtos são feitos exclusivamente em termos de produção certificada e Comércio Justo. Desde 2001, a empresa-mãe tem se especializado na produção de algodão orgânico, que é cultivado em seus próprios campos e processado nas instalações da empresa.
Como material exclusivo, a empresa possui confecções para bebê e a etiqueta de moda infantil "Zeyno e Memo" que foi desenvolvida em 2009, vindo para a Alemanha no início de 2010. Na sede em Munique, é exibido o primeiro showroom das coleções da empresa.
A empresa espera conquistar o mercado para bebê e moda infantil a partir do algodão orgânico em 2014, e a etiqueta Zeyno e Memo deverá tornar-se uma precursora para estes produtos de qualidade e design. Após as primeiras aparições em respeitáveis feiras na Alemanha, foi lançada em novembro de 2010, a loja on line da empresa para os clientes finais e comerciantes. Em janeiro de 2011, a empresa vai lançar uma linha de base para mulheres e homens no mercado alemão e europeu.



Fonte: http://www.zeynomemo.de/

domingo, 2 de janeiro de 2011

A USDA oferece financiamento de conservação para os produtores orgânicos norte americanos

A secretária-adjunta da Agricultura dos EUA Kathleen Merrigan anunciou que a USDA irá fornecer financiamento para ajudar os produtores orgânicos e aqueles em transição para a produção orgânica e as práticas de conservação de recursos em suas operações agrícolas. "A crescente procura do consumidor por alimentos cultivados organicamente é proporcionar as novas oportunidades para os agricultores de pequeno e médio porte prosperar e se manterem competitivos na economia de hoje", disse Merrigan..”Queremos ajudar estes agricultores a proteger os recursos naturais em suas terras e criar condições que ajudem a promover a produção orgânica."
O ano fiscal de 2011 marca o terceiro ano da iniciativa da USDA, e até US $ 50 milhões estão disponíveis este ano para os produtores planejarem e implementarem práticas de conservação que tratem das preocupações dos recursos naturais de forma que sejam consistentes com a produção orgânica. Por exemplo, os produtores orgânicos podem utilizar o financiamento para plantar culturas de cobertura, estabelecer planos integrados de manejo de pragas, ou programar sistemas de manejo compatíveis com as normas de certificação orgânica.

Produtores elegíveis incluem os certificados através do USDA National Organic Program, aqueles em transição para a produção orgânica certificada, e aqueles que cumprem as normas orgânicas, mas estão isentos de certificação, pois sua renda bruta anual de vendas de produtos orgânicos é menor do que 5.000 dólares. No ano fiscal de 2010, a NRCS forneceu quase US $ 24 milhões através de suas iniciativas para ajudar os produtores orgânicos, as práticas de conservação.



Fonte:http://www. usda.gov

sábado, 1 de janeiro de 2011

Tecpar certifica produtos de origem orgânica


A partir do dia 1.º de janeiro todo produto orgânico terá que ter o Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica para ser comercializado no País. Essa determinação foi prevista pelo decreto n.º 7.048/2009 e, faltando três dias para o fim do prazo de adequação dos produtos orgânicos, o número de processos de certificação na Divisão de Certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) ainda é pequeno se comparado ao universo de produtores no Estado.
Atualmente estão em análise no Tecpar 320 processos, dentre os quais 90 estão concluídos e aptos ao selo, fornecido por certificadoras cadastradas no Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Mapa). A regularização se baseia nas regras para produção e comercialização, incluindo armazenamento, rotulagem, transporte, certificação e fiscalização dos produtos. O número de processos em andamento representa menos de 5% do total de produtores orgânicos do Estado que, segundo levantamento da Secretaria de Agricultura e de Abastecimento do Paraná (Seab), chega a 7,5 mil produtores responsáveis por um volume de 124,3 mil toneladas produzidas anualmente.
De acordo com a gerente interina de Relações Institucionais da Divisão de Certificação do Tecpar, Elisângela Fernandes, nos últimos meses o número de produtores orgânicos interessados em passar pelo processo de certificação aumentou expressivamente.“Estamos sendo procurados tanto pelos produtores paranaenses, quanto de outros estados, uma vez que fomos a primeira e, até o momento, uma das poucas certificadoras do País cadastradas pelo Ministério da Agricultura”, explica Elisângela.
Na avaliação da gerente, a quantidade de processos não corresponde integralmente ao número de produtores, visto que algumas certificações dizem respeito às cooperativas e aos produtores que integram o Programa Paranaense de Certificação de Orgânicos, um projeto financiado pela Secretaria de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
Segundo ela, o processo de certificação tem levado, em média, de dois a três meses dependendo da situação. “O prazo depende do tipo do produto e se a produção está em conformidade com as normas do decreto. Quando o produto não segue alguma determinação prevista, o produtor tem um prazo de 45 dias para resolver e passar por uma nova auditoria e, finalmente, receber aceite do Tecpar”, esclarece Elisângela.
A produção estadual de orgânicos se concentra em hortaliças, soja, cana-de-açúcar e mandioca. Contudo, a concentração desses produtos varia conforme a região.Na Região Metropolitana de Curitiba, por exemplo, a produção de orgânicos está representada pelo cultivo de hortaliças. Segundo a Seab, a área total ocupada pelas culturas orgânicas no Paraná é de 12,8 mil hectares.Na opinião do chefe da Divisão de Mecanismos de Garantia da Qualidade Orgânica da Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Roberto Guimarães Habib Mattar, a certificação obrigatória dos agricultores orgânicos vai facilitar a entrada da produção orgânica no mercado exterior. Segundo ele, o selo oficial vai ser usado para identificar e controlar a produção nacional de orgânicos baseada em parâmetros internacionais.



Fonte: http://www.parana-online.com.br
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