Os estragos causados pela chuva não ficam somente nos centros das cidades, com as enchentes. Os prejuízos chegaram também aos produtores rurais e consumidores. Em Guaratinguetá os preços das verduras e legumes dispararam e muitos produtos andam em falta no mercado municipal. Os preços que mais subiram foram o das folhas. A alface saltou de R$0,50 centavos para R$1,50. Também subiu o preço do repolho (R$1,00 - R$ 1,50), agrião (R$2,00 - R$2,50), chicória (R$ 0,80 - R$ 1,00), espinafre (R$ 2,50 - R$ 3,00), entre outros produtos. As hortaliças, verduras e legumes tiveram alta nos preços, porque o transporte e a chegada desses alimentos ao consumidor final são em alguns casos difíceis de acontecer. O motivo é bem conhecido dos produtores, as fortes e intensas chuvas, que além de estragar as plantações, destruiu também as estradas rurais. “Caiu barreira, tem locais que a gente só passa de trator, os rios transbordaram, assim fico muito difícil”, conta o produtor rural Marçal Praga Neto. Que diz também porque os preços aumentaram. “Subiu tudo, os insumos, as sementes, eu perdi um monte de verduras. E nós não podemos ficar sem algum lucro, não podemos trabalhar de graça”. Mas, mesmo com o aumento nos preços, os consumidores não ficam sem comprar.
“Está difícil, preços muito altos, mas não podemos ficar sem comprar, a saúde está em primeiro lugar”, afirma a corretora de imóveis Rosana Gonçalves. A procura pelos produtos também ganha destaque nos corredores do mercado, e ela começa cedo na busca pelos fornecedores. “A gente tem que matar um leão por dia para achar quem fornece. E aqui as bancas ficam vazias rapidamente. O mercado fecha às 14h, mas às 11h não tem mais alface, por exemplo,”, diz o feirante Marcos Camargo. E por causa das fortes chuvas, ainda há 39 famílias desabrigadas em Guaratinguetá e o Rio Paraíba continua dois metros e meio acima do nível normal.
Fonte:http://www.vnews.com.br
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