São três os tipos de instituições que atuam auditando produtores
rurais que querem a certificação oficial de conformidade orgânica. Conheça como
elas funcionam:
Certificação por auditoria: Pode ser uma empresa pública ou privada que faz esse tipo
de análise para conceder o selo SisOrg, o oficial brasileiro. Ela deve ser
credenciada no Ministério da Agricultura e obedecer critérios internacionais de
reconhecimento orgânico e atuar de acordo com os requisitos técnicos
estabelecidos pela legislação do país. Atualmente, existem oito instituições
que seguem esse modelo. O serviço prestado por elas pode chegar a R$ 15 mil por
ano.
Sistema participativo de garantia: Produtores, consumidores e técnicos podem formam um
coletivo que se cadastra no ministério para formar o chamado Organismo
Participativo de Avaliação da Conformidade e atuar legalmente na emissão do
SisOrg. Os grupos podem cobrar mensalidades dos associados e fazem auditorias
gratuitas.
Controle Social na Venda
Direta: Todo agricultor
familiar pode se credenciar junto a uma organização de controle social
cadastrado em um instituição oficial de fiscalização e, assim, obter a
declaração para fazer a venda direta ao consumidor. Nesse caso, ele não recebe
o selo para vender em supermercados e outros estabelecimentos, mas pode vender
produtos in natura diretamente aos clientes, seja em feiras ou porta a porta.
Apenas empresas auditoras e grupos do
sistema participativo autorizados pelo ministério podem fazer as visitas para
análise do processo orgânico e conceder a emissão do único selo oficial
brasileiro. Recebem o selo ou a declaração quem usa, no mínimo, 95% das
matérias-primas certificadas como orgânicas. Fertilizantes e adubos sintéticos
estão proibidos e a origem do que foi utilizado deve ser rastreável. Impactos
ambientais da atividade também são levados em conta. As certificadoras -
participativas ou tradicionais - também têm que controlar como os resíduos
foram descartados e como os efluentes foram tratados pelos agricultores.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/
Está faltando o INT -Instituto Nacional de Tecnologia
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