De
acordo com a Organização de Comércio de Orgânicos (OTA, na sigla em inglês), o
segmento faturou US$ 39,1 bilhões no país em 2014, 11,3% mais que no ano
anterior. Apenas a receita com a venda de produtos orgânicos alimentares
totalizou US$ 35,9 bilhões, valor 11% maior que o do ano anterior. As frutas e
vegetais, os orgânicos mais vendidos nos EUA, renderam US$ 13 bilhões, alta de
12%. Por sua vez, as vendas de orgânicos não alimentares tiveram o maior salto
dos últimos seis anos e garantiram uma renda de US$ 3,2 bilhões, um avanço de
14%.
O
crescimento do segmento já se reflete no aumento da presença desses produtos
nos lares americanos. No sul do país, os produtos orgânicos estão entre 68% a
80% das casas. Já no Estado de Nova Inglaterra, quase 90% das casas possuem
produtos sem agrotóxicos. O apetite do consumidor fez com que, no ano passado,
as importações americanas de orgânicos alcançassem US$ 1,3 bilhão.
Segundo
a OTA, há um interesse tanto por alimentos que não são produzidos no país, como
café, banana e manga, como por grãos que são cultivados no país, mas que não
são produzidos sem agrotóxicos. Um exemplo é a soja orgânica, que é o segundo
principal produto livre de agrotóxicos importado pelos Estados Unidos. Os
resultados têm atraído produtores rurais que estavam à margem do mercado de
orgânicos. No ano passado, o número de operações certificadas nos Estados
Unidos cresceu 5% e alcançou 19.474, de acordo com o Departamento de
Agricultura dos EUA (USDA).
Fonte:
http://www.midianews.com.br/