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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Empresa aumenta produção em estufa hidropônica nos USA

A Organica World, uma empresa com sede na Flórida, está dobrando de tamanho e construindo mais duas estufas, cada uma abrangendo 350.000 pés quadrados. Cada estufa terá as últimas inovações em tecnologia. Com milhões de dólares gastos em pesquisa e desenvolvimento, a empresa espera aumentar em 30% a produção de legumes frescos, bem como plantas medicinais raras e inovadoras variedades híbridas. 
Todas as estufas são equipadas para terem padrões orgânicos sem o uso de pesticidas ou produtos químicos nos vegetais. Usando técnicas hidropônicas, cada planta é cultivada em um ambiente controlado com a quantidade exata de luz e nutrientes de alta qualidade que necessita para crescer. 
A capacidade de produção das estufas ultrapassa a agricultura tradicional em 3.000 por cento. Por exemplo, em uma estufa de 8 acres, a capacidade de produção da Organica World é de 80.000 a 160.000 pés de alface orgânica fresca a cada 7 dias e em um sistema convencional seria necessário pelo menos 600 acres para colher a mesma quantidade. As colheitas também não estão sujeitas às mudanças climáticas. 
A água não é uma preocupação para o Organica World. Com o conhecimento das condições de seca abrupta que vem atingindo os EUA nos últimos anos, ela construiu cisternas com capacidade para armazenar 2 milhões de galões de água para as duas primeiras estufas. Os telhados projetados sob encomenda coletam a água da chuva e o sistema de tubulação subterrâneo extensivo são os primeiros de seu tipo. Seu sucesso levou a um processo que pode ser a chave para salvar e preservar o Aqüífero Florida. A empresa planeja expandir sua operação e construir mais de 1.200 hectares de instalações de estufa nos próximos 5 anos. 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Programa governamental de compra de orgânicos fortalece a agricultura familiar

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma ação do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), executada em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). O PAA propicia a aquisição de alimentos de agricultores familiares, a preços compatíveis aos praticados nos mercados regionais e promove a doação desses alimentos para entidades socioassistenciais.
No ano passado, o programa comprou alimentos de 1.820 agricultores familiares cadastrados de 62 municípios paraenses. Ao longo do ano, foram gastos mais de R$ 900 mil em alimentos que foram destinados a 136 entidades socioassistenciais.
Jorge Pinheiro, agricultor familiar de 63 anos, leva uma vida modesta em sua terra no município de Barcarena e viu a sua situação melhorar com a ajuda do PAA. “Antes, eu não tinha para quem vender, perdia muitos produtos, mas agora tenho comprador certo. Isso me ajudou demais. Esse projeto trouxe o reconhecimento do que é a agricultura familiar. Hoje temos mercado e isso estimulou a gente a produzir mais”, comemora o agricultor.
Outros agricultores da região também se beneficiam com o projeto. É o caso do agricultor Raimundo Marques, mais conhecido como Zaca, que vende todos os meses toneladas de produtos para a gestão municipal.
“O projeto trouxe um incentivo a mais, porque antes não tínhamos para onde escoar nossa produção. Não tínhamos mercado e muitas vezes ficávamos nas mãos dos atravessadores. Hoje, com esse projeto, abriu-se um leque de oportunidades, tanto na nossa localidade, como na capital. Diferente da venda em feiras, em que não há garantia de venda, a aquisição dos produtos pelo PAA dá mais segurança aos agricultores.”
Raimundo Marques – Agricultor
Maria Silva, agricultora do município de São Miguel do Guamá (Pará), faz parte do programa há 4 anos e explica a diferença de vender para o governo “Não tem nada melhor do que saber que vamos produzir e ter a certeza de que teremos como comercializar nossa produção com um preço bom. É um dos melhores programas sociais que existem, pois ele faz a gente produzir. Não é me dado nada de graça, ou seja, quanto mais eu produzo, mais eu vendo e por um preço bom. É um programa que empodera o agricultor, faz com que a gente tenha autonomia para o comércio e uma nova visão de mercado”.
Heitor Pinheiro, titular da Seaster, afirma que a aquisição desses produtos beneficia os produtores e as regiões em que vivem. “O PAA tem sete anos no Pará e começou com apenas 30 municípios. Hoje temos 62 municípios envolvidos e nossa meta é dobrar o número de agricultores em 2017”, afirma ele.
Para a coordenadora do PAA em Barcarena, Marcela Machado, esse projeto fortalece a agricultura familiar no município e garante renda para as famílias. “Nós começamos com 17 agricultores em Barcarena. Fechamos 2016 com 47 agricultores no município. Criamos emprego e renda no campo”, ressalta Marcela.
Helen Barreto, coordenadora estadual do PAA na Seaster, afirma que o programa busca combater a insegurança alimentar no Brasil e fortalecer a agricultura familiar. Ou seja, compra-se o produto do pequeno agricultor familiar, com perfil do cadastro único e bolsa família, além de populações tradicionais, paga-se por essa produção e entrega em entidades sócio assistenciais.O PAA, além de fortalecer a agricultura familiar, também proporciona mais um benefício para os usuários dos serviços que recebem a doação dos alimentos adquiridos pelo programa: a garantia de uma alimentação saudável.
“Além de mudar nossa qualidade de vida, também garantimos uma alimentação adequada, pois não trabalhamos com agrotóxicos”, explica a agricultora Maria Silva.
A coordenadora do PAA em Barcarena, Marcela Machado, explica que é feito um controle sobre esses alimentos. “Fazemos visitas e acompanhamos os agricultores cadastrados no programa para verificar se esses alimentos estão sendo utilizados e produzidos de forma correta”, afirma Marcela.
“A partir da oferta de frutas, verduras, legumes, grãos, cereais e alimentos orgânicos, o programa é um vetor de acesso a alimentos saudáveis. O produto, saudável e de qualidade, beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, atendidas pela rede socioassistencial, promovendo segurança alimentar e nutricional, garantindo uma alimentação adequada a quem mais precisa”.Heitor Pinheiro, titular da Seaster, ressaltando o papel do PAA como um importante aliado das políticas públicas de educação alimentar.
Helen Barreto, coordenadora estadual do PAA, destaca que o programa incentiva a agricultura familiar, garantindo renda e ajudando as entidades com a doação de alimentação saudável.
“Como o pequeno agricultor familiar não tem a capacidade de escoamento da sua produção, no caso, transporte adequado e logística para levar esse alimento da zona rural para a cidade, esse produto acabava sendo desperdiçado. Com esse projeto, ele consegue vender o produto dele e, assim, escoar a produção, garantir uma renda para sua família e, principalmente, combater a insegurança alimentar, porque ele vende um produto natural e saudável”, destaca Helen.


Fonte: Portal Amazônia

domingo, 29 de janeiro de 2017

Produtores de café orgânico do noroeste fluminense criam marca própria

Produtores de café orgânico do noroeste fluminense estão perto de, literalmente, expandir seus mercados. E tudo depende de uma marca própria do produto, que deve ser lançada até abril.
Desta forma, a próxima safra da Associação dos Produtores Orgânicos do Extremo Noroeste Fluminense (Aproenf) – estimada em 200 sacas entre julho e agosto – poderá ser vendida diretamente no varejo. Hoje, sem marca própria, a distribuição está restrita à venda direta ao consumidor, a feiras livres ou ao fornecimento de merenda para as escolas públicas da região.
O grupo reúne oito produtores de café, e mais quatro em fase de adesão – há também agricultores de hortaliças. As plantações estão concentradas nas cidades de Varre-Sai, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana.

Escolha

Os produtores participaram diretamente do processo de conceituação da nova marca.O grupo de Disseminação e o Departamento de Comunicação do programa Rio Rural (da Secretaria estadual de Agricultura e Pecuária), então, elaboraram um briefing e apresentaram três propostas com nomes e logos, que foram escolhidas pelos cafeicultores. A "eleita" está em processo de validação.
"Já escolhemos a marca e só falta registrá-la porque depende, ainda, de questões burocráticas, como a legalização da máquina de torrefação, que já está montada. Até abril esperamos que esteja tudo resolvido", acredita o produtor José Sávio Muruci, idealizador da Aproenf.
O processo burocrático já faz parte da rotina. Os produtores obtiveram dois importantes certificados ao longo dos últimos anos: a certificação orgânica pela categoria Organização de Controle Social (OCS) – do Ministério do Meio Ambiente -, e o selo orgânico na modalidade Sistema Participativo de Garantia (SPG), da Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio (Abio), o que possibilita a comercialização no mercado convencional.
Para tal, foram necessárias mudanças no campo por parte dos agricultores. O conceito de café orgânico precisa seguir critérios rigorosos na produção e também em outros aspectos, como manuseio da terra e impactos ambientais e sociais da área de cultivo.
"É preciso seguir os critérios, que não ficam restritos à produção. Existe toda uma avaliação das questões sociais e ambientais, e se a plantação está ambientalmente adequada. Além da troca de insumos químicos industrializados, há uma preocupação com manejo e conservação de solo, e o aumento da biodiversidade na área", explica José Sávio.

Rastreabilidade

O próprio cafeicultor conta que exerce a função de consultor para outros produtores da Aproenf. "Temos controle rigoroso de rastreabilidade e os produtores fazem a autorregulamentação para que não haja fraudes", garante.
Ao mesmo tempo, o grupo está confiante com o sucesso da futura marca no mercado. "A marca expressa de forma bem completa a nossa identidade, fazendo alusão aos principais elementos que compõem a produção de café em nossa região", enaltece José Sávio.


Fonte : DCI

sábado, 28 de janeiro de 2017

Alimentação saudável é com a Lapinha orgânicos

A Lapinha SPA é conhecida pelo seu extremo cuidado em relação à alimentação. Afinal, a alimentação saudável é uma das melhores formas de valorizar a vida, a saúde e a natureza. Os produtos orgânicos da Lapinha são comercializados desde os anos 80 – muito antes da alimentação orgânica virar moda – e eram levados para casa pelos hóspedes para dar continuidade à alimentação saudável e natural que recebiam na clínica.
Com o passar do tempo, a Lapinha foi ampliando a comercialização de orgânicos para facilitar o acesso aos consumidores, e assim criou-se a Linha de Orgânicos Lapinha, com diversos produtos vendidos em Curitiba e outras cidades do país – geléias, biscoitos, granola, compotas e conservas, entre outros.
Os orgânicos da Lapinha atendem às mais severas exigências em relação à saúde e a higiene, sem perder o caráter aconchegante e saboroso que o alimento não-industrializado oferece.
Feitos com acompanhamento nutricional especializado e desprovidos de adubos químicos e agrotóxicos em seu cultivo, sem prejuízo ao meio ambiente, os alimentos também refletem a preocupação da Lapinha com a responsabilidade social – já que a sua produção ajuda a fomentar a agricultura familiar dos arredores da clínica. Por todos esses elementos, recebem o selo de certificação da ECOVIDA.
Os alimentos orgânicos da Lapinha conferem mais nutrientes, sabor e aroma às refeições. E muita saúde em seu cardápio, pois a alimentação correta é a melhor forma de prevenir doenças e desintoxicar o organismo.
A Lapinha é uma empresa que preza a responsabilidade social, fomentando a agricultura familiar através da produção de alimentos orgânicos. Todos os produtos orgânicos da Lapinha são certificados pela Rede Ecovida de Agroecologia, uma articulação entre grupos e associações de agricultores ecologistas, ONGs, cooperativas de consumidores e pequenas unidades de transformação e comercialização de produtos ecológicos.
O selo Ecovida é resultado de um processo diferenciado de certificação – a certificação participativa - que busca discutir, sensibilizar e envolver a agricultura familiar para promover o desenvolvimento sustentável.
Esse processo obedece a um conjunto de normas de produção ecológica e de condutas relacionadas à ética e à solidariedade que devem estar presentes nas relações entre as pessoas e a natureza no processo de produção e comercialização dos produtos. O trabalho também envolve a valorização de costumes, hábitos e o resgate e proteção à biodiversidade.

Fonte: http://lapinhaorganicos.com.br/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Benefício dos orgânicos é mostrado em relatório do Parlamento Europeu

Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e Tecnologia, divulgou um relatório sobre os impactos para a saúde pública do consumo de alimentos orgânicos e também da agricultura orgânica. O relatório chama-se “Human health implications of organic food and organic agriculture” e pode ser acessado aqui.
O documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, resistência a antibióticos, padrões de alimentação, além de apontar caminhos e políticas públicas e suas possíveis conseqüências na Europa.
De acordo com o relatório, o consumo de alimentos orgânicos reduz a exposição a agrotóxicos, e portanto, os riscos de intoxicações agudas e crônicas. O relatório enfatiza que, apesar das análises de risco que são feitas antes da aprovação de agrotóxicos, existem grandes lacunas nos estudos. Gera grande preocupação, por exemplo, que sejam desconsiderados estudos epidemiológicos que mostram os efeitos negativos da exposição a baixas doses de agrotóxicos no desenvolvimento cognitivo de crianças.
Em relação aos fertilizantes, os estudos mostraram as conseqüências negativas do uso massivo e prolongado do mineral fósforo na agricultura convencional. O principal efeito é a elevação da concentração de cádmio no solo, e, portanto nos alimentos produzidos neste local. A alimentação, inclusive, é uma das principais vias de exposição ao cádmio, que provoca câncer e diversas outras doenças.
Sobre a criação de animais, foi detectada uma maior concentração de ácidos graxos ômega 3 no leite, ovos e carne de animais criados no sistema orgânico. Isso decorre da alimentação à base de forragem, e não de rações concentradas. O capim possui alto índice de ômega 3 e, no caso do leite orgânico, foi detectada a presença 50% maior deste ácido graxo.
Outro ponto analisado foi a resistência a antibióticos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a utilização excessiva deste medicamento na criação animal é um dos fatores que influenciam na existência de superbactérias resistentes a antibióticos. Na criação orgânica, o uso de antibióticos é reduzido, pois há menos doenças em sistemas não-confinados, e há grande restrição ao uso preventivo, comum na criação de animais convencional.
Ao final do relatório são apresentadas 5 opções de políticas públicas a serem consideradas daqui em diante. A primeira delas seria não tomar nenhuma atitude, e assim perder a oportunidade de obter ganhos para a saúde da população. 
A segunda opção está relacionada às políticas de segurança alimentar, como por exemplo, o controle da concentração de cádmio nas sementes. Além disso, na Europa está em vigor desde 2009 uma política de “uso sustentável” de agrotóxicos, que inclusive proíbe a pulverização aérea no continente. Finalmente, a União Europeia já se colocou favorável ao banimento do uso profilático de antibióticos na criação animal.
A terceira opção se refere a aumentar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação voltada para agricultura orgânica. Este caminho poderia aprimorar os sistemas de cultivo, aumentando a produtividade e gerando mais comida de boa qualidade com práticas agrícolas sustentáveis.
A quarta opção aponta para a melhora do ambiente de negócios da agricultura orgânica através de incentivos fiscais. Considerando que as doenças causadas pela agricultura convencional representam uma carga para os sistemas de saúde, e que este custo não está incluído no preço dos fertilizantes e agrotóxicos, seria justo uma taxação maior para estes produtos. Estas taxas poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento da agricultura orgânica.
A quinta e última opção se refere ao incentivo de práticas de consumo sustentáveis. Atualmente, o consumo de carne na Europa é elevado, enquanto cereais integrais, frutas e legumes ficam abaixo dos índices recomendados. O relatório afirma que o padrão de consumo de quem se alimenta de orgânicos é mais saudável em comparação com a média da sociedade. Assim, regras licitatórias que favoreçam a compra de orgânicos em escolas, hospitais e restaurantes públicos podem melhorar o padrão alimentar da população.

Importância do Documento

Mesmo que o relatório não traga grandes novidades, o reconhecimento do parlamento Europeu de que a agropecuária convencional representa um problema de saúde pública, e que, além disso, a agricultura orgânica é uma solução para este problema, já é um fato a ser comemorado.
Ainda que por certa herança colonial, decisões políticas tomadas na Europa e nos EUA têm grande apelo no Brasil. O banimento da pulverização aérea na Europa, o fato de que 22 dos 50 agrotóxicos mais consumidos aqui são proibidos lá, e agora este relatório, são argumentos de peso em nossa luta contra os agrotóxicos e as conseqüências nefastas do agronegócio.

Orgânicos na Europa

Obviamente, o contexto Europeu em relação aos orgânicos – chamados lá de biológicos ou somente bio – é completamente diferente do nosso. O movimento da agricultura biodinâmica (Demeter) já existe desde os anos 1920 na Alemanha. Hoje, encontra-se uma grande oferta de orgânicos em qualquer supermercado (mesmo os mais baratos), e há mesmo redes de supermercados que só vendem orgânicos. 
Além das frutas, legumes e verduras, são oferecidas carnes, lácteos, salsichas, cosméticos e até roupas orgânicas. É possível encontrar máquinas agrícolas adaptadas e outros tipos de facilidades para aumento de produtividade com mão de obra escassa. Há críticas de que a agricultura orgânica na Europa já foi completamente dominada pelas grandes cadeias de alimentos, e concentra renda da mesma forma que o cultivo convencional.
Nos países mais ricos da Europa (EU-28), 5,7% das terras é cultivada de forma orgânica, num mercado que rende 24 bilhões de Euros (quase R$100 bilhões). 
O panorama é bem diferente daqui. A estimativa de ocupação das terras orgânicas certificadas é de menos de 1%, e a movimentação financeira estimada é de R$2,5 bilhões. Além disso, por aqui colocamos como fundamental o projeto da Agroecologia, que inclui outras dimensões além do cultivo sem agrotóxicos, fertilizantes e transgênicos (aliás, na Europa o uso de transgênicos é restrito a poucos países). 
Por aqui, não há possibilidade de discutir a agricultura orgânica sem tocar na questão agrária, que é a raiz de diversos outros problemas como a pobreza e a insegurança alimentar no campo, além do próprio êxodo rural e inchaço das cidades. Por isso, lutar pela agroecologia significa lutar pelas condições subjetivas e objetivas para se produzir sem veneno: equidade de gênero, educação e saúde do campo, pesquisa, crédito, logística, agroindústria sob controle camponês e tudo mais que for preciso para se viver e produzir de forma saudável no campo.
O relatório do Parlamento Europeu deve ser lido e estudado, e ser utilizado como mais uma ferramenta de luta nas diversas batalhas que nos esperam em 2017, a começar pela derrubada do PL do Veneno, e pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Açúcar de coco orgânico com baixo índice glicêmico

O açúcar de coco pode ser importante aliado da saúde. Além de ótima opção para adoçar sucos e preparar diversas receitas, apresenta baixo índice glicêmico (IG), que é de 35, enquanto que o refinado apresenta IG de 68. Além disso, sua produção não passa por processamento, preservando, assim, suas vitaminas e seus minerais. O Açúcar de Coco Amma, marca especializada na produção de chocolates orgânicos, está disponível em embalagens de 250g e 700g.
O índice glicêmico (IG) é a velocidade em que o carboidrato é digerido e transformado em açúcar no sangue. Os alimentos com alto IG aumentam a quantidade de açúcar no sangue, fazendo com que o pâncreas trabalhe mais na liberação de quantidade maior de insulina para normalizar a glicose no sangue. 


Fonte: Primeira Página

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Creme de castanha orgânico da Chokolah

Como uma alternativa para os cremes de avelãs, e para reforçar a linha de produtos orgânicos da matéria prima brasileira, a Chokolah criou a Castanhella (castanha do Pará) e a Cajuella (castanha de Caju).Ambas são ótimas para rechear tapioca, passar em torrada integral e bolachas de arroz ou comer puro. Os cremes são orgânicos, saudáveis e nutritivos.A Castanha do Pará, ou do Brasil, é rica em selênio, que combate os radicais livres. Estudos a recomendam para a prevenção de câncer, pois é rica em gorduras insaturadas, boa fonte de magnésio e tiamina. A Castanha do Pará contém ainda o fitoesterol, sistosterol e as vitaminas lipossolúveis A e E.

Fonte: Primeira Página

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Brasileiro terá mais produtos orgânicos na mesa em 2017

Segundo levantamento feito pela Coordenação de Agroecologia (Coagre) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no país pode ultrapassar os 750 mil hectares registrados em 2016, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar.
Segundo a Coagre, houve um salto de 6.700 mil unidades (2013) para aproximadamente 15.700 (2016). Ou seja, em apenas três anos, foi registrado mais do que o dobro de crescimento deste tipo de plantio em solo brasileiro. No ranking das regiões que mais produzem alimentos orgânicos, o Sudeste fica em primeiro lugar, totalizando 333 mil hectares e 2.729 registros de produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO). Na seqüência, as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil), Centro-Oeste (101,8 mil) e Sul (37,6 mil).
Hoje, cerca de 75% dos produtores cadastrados no CNPO são agricultores familiares. “Interessante notar que o número de unidades de produção é cada vez maior e está se espalhando por quase todas as regiões do Brasil, o que indica que os agricultores familiares reconhecem na agroecologia e na produção orgânica uma maneira de comercializar alimentos, com valor agregado, e que, ao mesmo tempo, são produzidos sem o uso de insumos agroquímicos, constituindo uma opção mais segura para o agricultor, para o consumidor e para o meio ambiente”, analisa Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), mantido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).
Responsável pelo incremento do número de agricultores familiares voltados para a produção orgânica, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades.
Para isso, o Plano previu a implementação de amplo conjunto de iniciativas, programas e projetos de apoio à transição agroecológica e à produção orgânica no país, executado por cerca de 15 instituições públicas federais. “O primeiro PLANAPO, de 2013 a 2015, contribuiu para o crescimento da produção de orgânicos. No segundo PLANAPO, que vai até 2019, pelo menos mais oito mil agricultores familiares devem se cadastrar por meio de projetos apoiados pela Sead”, destaca Suiá Kafure da Rocha, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

Planapo

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foi lançada pelo Governo Federal, com a edição do decreto 7.794, de 20 de agosto de 2012, como importante passo para a ampliação e efetivação de ações de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Um dos principais instrumentos desta política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), também conhecido como Brasil Agroecológico.
O primeiro Planapo finalizou em 2015 e beneficiou 678.449 agricultores familiares, produtores orgânicos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, técnicos e extensionistas. Em 2016 deu-se início a um novo ciclo de planejamento para essa temática, com o lançamento do Planapo 2016-2019.
“Quem coordena o PLANAPO, no qual participam outras 14 instituições públicas federais, é a Sead, e somos protagonistas deste plano. Neste momento, estamos desenvolvendo o portal ‘agroecologia.gov’ que vai envolver todos os atores do plano e teremos mais informações disponibilizadas sobre as políticas públicas de agroecologia”, adianta Suiá Kafure da Rocha.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Pequenos agricultores do setor de orgânicos faturam com a venda de temperos

Pequenos agricultores do setor de orgânicos dizem crescer até 10% ao ano ou dobrar o faturamento com a venda de temperos. As variedades incluem pimenta, geleias, catchup, vinagre e condimentos à base de ervas. O nicho ainda é pouco explorado, com apenas algumas dezenas de empresas, segundo especialistas do setor. Esses temperos são produzidos como manda o protocolo dos orgânicos: sem agrotóxicos, insumos químicos ou outras técnicas agrícolas que prejudiquem o ambiente. A fabricação desses itens se caracteriza pela produção artesanal e familiar.
É o caso da Jatobá Orgânicos, empresa de Inconfidentes (MG). No sítio de 35 hectares, são produzidos mais de 150 itens, entre antepastos e ervas mediterrâneas. Quem também tem experimentado um bom momento é a São Francisco, produtora de vinagres orgânicos em Caxias do Sul, na serra gaúcha. Neste ano, o negócio prevê fechar com o dobro de faturamento (R$ 960 mil) em relação a 2015, diz Renato Formolo, contador da fábrica -de gestão familiar. Para vender seu peixe, as pequenas empresas do setor se valem de redes sociais e de estratégias corpo a corpo.


Fonte: Folha de S. Paulo

domingo, 22 de janeiro de 2017

O que é mito e verdade na produção de carne orgânica

A procura por carne orgânica vem crescendo no Brasil, mas muitos consumidores se perguntam o que é e alguns produtores ainda não sabem como funciona o manejo desse tipo de gado que é um mercado cada vez mais promissor no país. Com o aumento de interesse sobre o produto, José Carlos Ribeiro, consultor agropecuário da Boi Saúde – Pecuária Inteligente, esclarece os principais mitos e verdades sobre o tema:
1. A pecuária orgânica tem a mesma produção da tradicional. MITO. A grande diferença é exatamente o sistema de produção que precisa ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. As propriedades devem ser certificadas por entidades credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
2. É proibido utilizar o sistema de confinamento. MITO. Pode ser realizada a terminação no sistema de confinamento somente 90 dias antes do abate. Confinamento é o sistema em que os animais ficam separados em piquetes com área restrita para acelerar a engorda.
3. A alimentação do gado deve ser diferenciada. VERDADE. A questão da nutrição e alimentação do gado é baseada em pastagem sem fertilizantes, sem agrotóxicos, ração sem ser transgênica, características da produção de alimentos orgânicos.
4. Medicamentos químicos são utilizados em casos de doença. MITO. Quando o animal adoece ou é atacado por parasitas, o produtor não pode aplicar vermífugo e antibiótico, mas tem como opção tratamentos homeopáticos ou fitoterápicos. As vacinações contra aftosa e brucelose são obrigatórias.
5. É um novo mercado no Brasil. MITO. Os primeiros produtores iniciaram a atividade desse tipo de gado no país há 10 anos, porém com a propagação e divulgação cada vez maior dos benefícios da alimentação saudável e a adesão da sociedade, a criação aumentou nos últimos três anos.
6. O custo é maior que a carne tradicional. VERDADE. Hoje a procura já é muito maior do que a oferta e em termos de custo a carne orgânica é de 20 a 30% mais cara em comparação com a carne de bovinos tradicional.


Fonte: Assessoria de Comunicação Boi Saúde

sábado, 21 de janeiro de 2017

Cosméticos naturais e orgânicos podem ajudar a proteger o meio ambiente

Estima-se que a indústria cosmética mundial utilize mais de 10 mil substâncias químicas conhecidas como POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes) em suas formulações. Por não se degradarem facilmente, eles se acumulam na teia alimentar dos rios e mares, provocando uma série de perturbações à vida aquática e também ao ser humano, segundo o oceanógrafo Frederico Brandini, diretor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).Ele estima que esse número seja ainda maior nos setores médico e farmacêutico.
Microesferas de plásticos

Um estudo realizado pela Universidade de Plymouth, no Reino Unido, apontou que o uso de microesferas de polietileno nas formulações de esfoliantes faciais e corporais, cremes dentais e outros cosméticos coloca a vida marinha em risco. A análise detectou também que o uso desses produtos resulta no descarte anual de 80 toneladas de resíduos de microplásticos nos oceanos, o que fez com que a indústria europeia de cosméticos colocasse como meta remover totalmente, até 2020, esses materiais das formulações.
EUA e Canadá também estudam aplicar leis de restrições a essas substâncias, o que reforça ainda mais a tendência atual entre os fabricantes de cosméticos de um movimento em direção a alternativas biodegradáveis. De acordo com a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), o Brasil ainda não se posicionou quanto à proibição dos microplásticos, mas há uma expressiva demanda por parte do consumidor. A mais recente pesquisa Barômetro da Biodiversidade, realizada pela UEBT (Union for Ethical BioTrade), indicou que 92% dos brasileiros entrevistados esperam que os fabricantes adotem políticas de respeito à biodiversidade.

Ingredientes naturais e orgânicos

O cenário atual abre ainda mais espaço para os cosméticos naturais e orgânicos, que não apenas livram o consumidor, mas também o meio ambiente, de toxinas e substâncias químicas. Fundada em 2010 pela empresária Soraia Zonta, a Bioart nasceu com o propósito de desenvolver maquiagens e produtos naturais de cuidados da pele com ingredientes orgânicos e que não provocam alergias. O ponto de partida foi o uso de argilas especiais. Um dos argumentos da escolha pelo natural é a preocupação com o planeta, ela explica. “Todas as químicas de xampus e sabonetes sintéticos que vão para o ralo por meio das espumas contaminam águas e rios, e geram a poluição invisível das águas”. Dentre as alternativas orgânicas presentes nos produtos da Bioart estão os óleos essenciais puros transformados em fragrâncias, as argilas coloridas usadas como pigmentos nas maquiagens e os ativos de oliva, que substituem os silicones convencionais. Zonta afirma que a biodiversidade brasileira é a principal fonte de inovação da Bioart. Ela cita o uso de cristais da casca da castanha, argilas micronizadas, cristais de quartzo e resveratrol (extraído das uvas), além dos óleos essenciais de goiaba, alecrim do campo, laranja doce e pitanga.
Ela explica que as certificações naturais e orgânicas encarecem a produção dos cosméticos, mas asseguram a qualidade. “As matérias-primas certificadas são muito mais caras que as naturais não-certificadas, além do custo aplicado pelas certificadoras para manter o processo sempre vistoriado.” A necessidade de importar matérias-primas também eleva o custo do produto, o que indica que ainda há espaço para a expansão da indústria nacional de matérias-primas naturais e orgânicas.


Fonte: http://www.brazilbeautynews.com/

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Cooperativa gaucha produz cerveja orgânica

A Cooperativa Vida Natural (Coopernatural) lidera um projeto de agricultura orgânica no Brasil localizado no município de Picada Café, a 80 quilômetros de Porto Alegre. A cooperativa de pequenos agricultores familiares, que nasceu nos anos de 2000, possui cinco agroindústrias para processar sucos, geleias, grãos, vinho e a mais recente cerveja orgânica nacional, sob a marca Stein Haus.
A ideia surgiu para aproveitar à cevada que era destinada apenas à alimentação animal, depois enviada à maltaria do mestre cervejeiro Rodolfo Rebelo, em Blumenau, certificação. O lançamento comercialmente da bebida se deu em feiras de produtos orgânicos e naturais no Brasil e na África do Sul.
Atualmente a Coopernatural processa 2,5 mil litros mensais de quatro tipos de cerveja: Pielsen, Ipa, German Pilsen e Doppel Weizenbier. Além do Sul, a Stein Haus é encontrada no Rio de Janeiro, em casas como a Gaia Arte & Café, no Leme, ou no armazém Vale dos Palmares. Em São Paulo, a cerveja é vendida há quatro meses no Instituto Chão.


Fonte: Primeira Página / Organicsnet

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Salada orgânica é integrada ao cardápio do McDonald’s

Salada composta por vegetais orgânicos é a mais nova aposta da franquia McDonald´s no Brasil. A começar pela capital paulista, a ideia é aumentar a distribuição em outras unidades por todo o País, conforme os fornecedores consigam ampliar a produção.
De acordo com a operadora da rede na América Latina, Arcos Dourados, o McDonald´s será a primeira no ramo de fast food a adotar a iniciativa de incluir esta categoria de alimentos no cardápio regular.

Fonte: Primeira Página/Estadão

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O benefício social de cenouras orgânicas é de € 1382 / ha por ano

A Nature & More fez um estudo pra analisar o custo social dos alimentos orgânicos da empresa Krispijn van den Dries. Os resultados mostram que na Holanda os números para os alimentos orgânicos são melhores do que para os produtos convencionais. As cenouras multicoloridas da Krispijn proporcionam um benefício social de 1382 euros por hectare por ano devido ao seu baixo impacto no clima, na água e no solo, em comparação com as cenouras convencionais. 
A diferença entre orgânico e convencional é especialmente grande em termos de impacto no solo. A produção de alimentos sempre tem todos os tipos de custos ocultos, como os custos para a purificação das águas subterrâneas. Estes “custos externos” não são pagos pela cadeia produtiva e, por conseguinte, não serão expressos no preço do produto, para garantir que o preço para o consumidor permaneça baixo. Um projeto de lei a respeito disso chegará ao governo eventualmente e por esse caminho ele chegara no preço para o contribuinte, que pensava que estava melhor financeiramente, por exemplo, por causa do imposto sobre a água. 
Graças a Organização Mundial de Alimentação (FAO), os custos ocultos podem agora ser calculados, e se conhecerá a pegada da produção. A Nature & More, distribuidora internacional de frutas e vegetais orgânicos, começou a calcular esses valores para seus produtores e esta tornando público. Depois de várias frutas importadas, agora os custos das cenouras tradicionais holandesas da Krispijn van den Dries de Ens foram calculados. 
As avaliações foram realizadas pela Soil More International. Os números mostram que as cenouras da Krispijn, comparadas às cenouras convencionais, têm um benefício social de 125 euros para o clima, 108 euros para a água e 1149 euros para o solo, por hectare por ano. Os benefícios para a biodiversidade, saúde e impacto social não foram utilizados nestes cálculos. Por quilo, as diferenças também são positivas.  "Nós somos muito cuidadosos com o nosso solo. Primeiro, temos uma rotação de culturas muito extensa de 12 anos e usamos muito composto caseiro. Fazemos apenas o mínimo na lavoura, o que significa que não aramos, e plantamos a um máximo de 10 a 15 centímetros. Isso mantém vivas as criaturas que vivem no solo. E temos um sistema de pista de condução para evitar a compactação do solo.” Afirmou um dos produtores orgânicos da Krispijn.
O jovem produtor orgânico acrescenta: "Eu desejo que o verdadeiro custo dos alimentos fosse calculado para mostrar quais os custos que economizamos a sociedade como agricultores orgânicos. É importante criar um jogo igualitário para os produtores sustentáveis, porque isso não é o caso agora”, finalizou.


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Estados Unidos irá aumentar a produção de alimentos orgânicos nos próximos anos

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estão tentando aumentar a produção de alimentos orgânicos no país porque a demanda está superando o volume produzido. Eles planejam permitir que os agricultores orgânicos parem de vender seus produtos por um preço elevado por este motivo, que esta fora do preço normal diante dos produtos convencionais. Eles esperam que, fazendo isso, eles possam aumentar a oferta e ajudar a cobrir os custos dos orgânicos.
Em 2015, as vendas totais de produtos orgânicos atingiram um recorde de US $ 43,3 bilhões, um aumento de 11% em relação ao nível recorde do ano anterior, de acordo com a Organic Trade Association. Esses números mostram uma crescente demanda por produtos orgânicos. O programa vai "facilitar o investimento na agricultura de transição através de um conjunto consistente de regras e, finalmente, apoiar o crescimento contínuo da agricultura orgânica", disse o USDA em um comunicado. 
Os agricultores devem cultivar durante três anos sem utilizar substâncias proibidas, como sementes geneticamente modificadas e pesticidas sintéticos, para serem certificadas como totalmente orgânicas. 

"Aqueles que estão mudando suas terras agrícolas para a produção orgânica deve seguir os mesmos regulamentos que aqueles que já foram totalmente certificados", o USDA esta tentando combater uma brecha onde os agricultores estão marcando produtos como orgânicos quando ainda estão em transição. Os agricultores que desejem abandonar o período de transição terão de cumprir os regulamentos por um período máximo de um ano e, após esse ano, deverão ser certificados por agentes credenciados pelo USDA. 

fonte: reuters.com 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Copavi do Paraná se prepara para ter o selo de orgânico na produção de leite

No noroeste do estado de Curitiba, em uma cidadezinha chamada Paranacity, com pouco mais de 11 mil habitantes, a Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória Ltda (Copavi) está a todo vapor. Depois de quatro anos, os agricultores rurais da cooperativa se preparam para ter, pela primeira vez, toda a produção agropecuária orgânica. Esse marco será feito com um dos itens mais difíceis, o leite. Se tudo der certo, a partir de fevereiro de 2017, moradores de municípios próximos a Paranacity já poderão comprá-lo com o selo de produto totalmente orgânico.
Segundo dados divulgados pelo governo do Paraná, o estado fecha 2016 com o título de maior produtor de alimentos orgânicos do país e o segundo com o maior número de propriedades certificadas para a produção de orgânicos. São 1.966 propriedades, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atrás apenas do Rio Grande do Sul.
Vice-presidente da Copavi, Solange Parcianellu Pellenv, de 54 anos, conta que o carro-chefe da cooperativa é a cana-de-açúcar e, desta matéria-prima, saem o melado e a cachaça, ambos orgânicos. A plantação de verduras também leva o selo e a expectativa agora é pelo leite. “Temos minilaticínios, embalamos o leite à mão e entregamos em três municípios, no entanto, ainda como produto convencional. Estamos há quatro anos na luta, fechando o ciclo de um ano, sem adubação, sem antibiótico, com todos os cuidados, para ter esse selo", explica Solange.
Além do sonho de transformar toda a propriedade em produção agroecológica, a agricultora conta que a mudança também reflete na renda. Um exemplo: o que eles ganham, hoje, com a venda do leite produzido por 200 cabeças de gado, seria substituído pela produção de apenas 40, sendo essa uma produção totalmente orgânica.
Políticas públicas
Um dos incentivos governamentais mais acessados pelos 38 agricultores associados à Copavi é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Eles atendem cerca de 29 municípios com bolos, bolachas e verduras. "Ajuda demais. É uma forma que temos de escoar nossos produtos. É um bom programa porque a gente planta, vende e tem o dinheiro certinho ali. Isso é uma segurança para as 22 famílias que vivem aqui", garante Solange. Além do Pnae, os agricultores também acessam o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia projetos individuais ou coletivos.
Sobre o Selo Orgânico
A Lei dos Orgânicos (nº 10.831) foi regulamentada em 2011. Desde então, há um selo único como padrão para todo território nacional. É este símbolo, contido nas embalagens dos produtos, que diferencia o produto orgânico (livre de agroquímicos) do convencional para o consumidor.
Para obter a certificação, é preciso passar pela avaliação de um Organismo da Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Mas é possível também se organizar em grupo e se cadastrar junto ao MAPA para realizar a venda direta para o consumidor sem certificação.


Fonte: Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário

domingo, 15 de janeiro de 2017

Comida orgânica para cães e gatos

A Petcurean, uma empresa canadense de propriedade familiar que cria receitas de comida de qualidade premium para cães e gatos está lançando a GATHER, uma nova linha de alimentos para animais fabricada a partir de ingredientes certificados orgânicos não-OGM e de origem sustentável que serão empacotados em embalagens flexíveis feitas de polietileno à base de cana-de-açúcar. O projeto é uma parceria entre Petcurean, Braskem, e Peel Plastics.
As receitas de GATHER incluem, bacalhau certificado pelo MSC (Marine Stewardship Council) para cães, uma receita de galinha orgânica para cães e gatos e uma opção Vegan certificada para cães com ervilhas orgânicas.
"Como empresa, sempre nos comprometemos a fornecer receitas nutritivas e de qualidade para animais de estimação usando ingredientes inteiros, e com a GATHER, estamos levando nosso compromisso a um passo adiante, atendendo à crescente demanda dos consumidores por responsabilidade e ambiental completa". Diz Rick van Schagen, presidente da Petcurean. "Aproveitamos o tempo para procurar e encontrar parceiros cuja integridade, transparência e práticas de sustentabilidade faz com que possamos oferecer alimentos funcionais e integrais da terra e dos oceanos para manter a vida saudável, feliz e amorosa dos animais, tão naturalmente quanto possível".


sábado, 14 de janeiro de 2017

Restaurante especializado em refeições com alimentos orgânicos possui edifício eco sustentável

Há aproximadamente um ano e meio a Amy’s Kitchen, um restaurante especializado em refeições com ingredientes orgânicos e não-OGM, incluindo produtos sem glúten e opções vegetarianas, inaugurou em Rohnert Park, CA, a cerca de 1 hora ao norte de San Francisco , um jardim no seu telhado originalmente concebido e instalado para melhorar o desempenho de energia e gestão de águas pluviais do edifício e compensar o impacto do edifício, além de  proporcionar um habitat para a vida selvagem.
O Restaurante, projetado pela empresa Trachtenberg Architects possui uma colcha de retalhos de plantas tolerante à seca e plantas perenes, uma torre de armazenamento de água  da chuva e um painel solar que produz 15Kw de energia para o edifício.
A mistura de solo na cobertura contém um por cento da Bio-char , a fim de sequestrar carbono da atmosfera, ao produzir oxigênio.
O local apresenta ainda estações de carregamento para os carros elétricos dos clientes que utilizam o local para suas refeições. 
A água da chuva que se recolhe no estacionamento é direcionada para ser reutilizada e áreas de detenção de águas pluviais no local, a fim de manter a umidade no solo.


Fonte: http://www.symbiosdesign.com/

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Uma fazenda incrível no telhado do shopping mais antigo de Israel onde cresce milhares de vegetais

Uma fazenda incrível brotou em um lugar improvável, a cobertura do shopping mais antigo de Israel no coração de Tel Aviv . Escondido entre arranha-céus,a  "Green in the City" é uma fazenda na cobertura, que produz 10.000 pés de folhas verdes por mês durante todo o ano usando métodos orgânicos e hidropônicos. Este exemplo próspero da agricultura urbana é uma das muitas iniciativas sustentáveis surpreendentes do Centro Comercial Dizengoff , que inclui habitats de aves, um viveiro de árvores, um apiário e até mesmo uma caverna para morcegos frugívoros nativos chamarem de lar.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, mais de 54 por cento da população mundial vive em cidades, uma proporção que deve crescer para 66 por cento até 2050. O desafio de produzir alimentos suficientes para alimentar a cada vez mais urbanizada e crescente população é um dos objetivos que busca o projeto "Green in the City"  , uma fazenda na cobertura lançada em 2015 pela empresa de hidroponia LivinGreen e do departamento de sustentabilidade do Dizengoff Center. O projeto de agricultura urbana foi criado para sensibilizar o público sobre a crise alimentar, e fornecer produtos orgânicos a preços acessíveis para moradores de Tel Aviv , e para dar aos moradores da cidade as ferramentas que eles precisam para começar a hidroponia nos jardins de suas casas.
Hoje a fazenda produz 10.000 pés de folhas verdes por mês durante todo o ano, com 17 tipos diferentes de vegetais e ervas em um sistema de rotação dentro de duas estufas que totalizam 750 metros quadrados de espaço para crescer. Os vegetais, que são cultivados a partir de mudas, são principalmente cultivados usando um sistema de jangadas de espuma chamado “Deep Water Culture”. As raízes da planta crescem através de buracos nas jangadas de espuma flutuante, que isola a água e bloqueia a luz solar. A água é oxigenada com uma bomba de ar e o ph e os níveis de nutrientes são cuidadosamente monitorados. Graças a estes métodos de cultivo hidropônico sem solo, os vegetais são cultivados duas vezes mais rápido e com menos deterioração, em comparação com as práticas agrícolas tradicionais.
Os legumes também são cultivados sem pesticidas ou fertilizantes sintéticos, no entanto, não são certificados orgânicos devido às leis de agricultura de Israel que exigem que alimentos orgânicos sejam cultivados em solo. No entanto, a certificação orgânica não é a meta por trás do projeto. O objetivo principal do Green in City é promover a agricultura urbana em Israel e oficinas educacionais e programas comunitários. O Workshop liderado por Lavi Kushelevich ensina os visitantes como construir e usar sistemas hidropônicos em casa; Outras oficinas ensinam aos participantes como cozinhar os alimentos frescos. Os sistemas hidropônicos são desenvolvidos pela LivinGreen para uso doméstico e são vendidos pela Green in the City para ajudar a financiar a iniciativa.
A Green in the City vende tudo o que eles cultivam e a maioria dos produtos é vendida para restaurantes e casas em Tel Aviv, com encomendas feitas on-line e entregas em bicicletas. Uma parte dos legumes também é vendida no piso térreo do shopping.
O projeto da fazenda no telhado Green in the City ainda é jovem, mas já gerou sementes para ser um grande sucesso. A iniciativa não só fornece aos habitantes da cidade os meios para cultivar seus próprios alimentos de forma simples e acessível, mas também encontrou uma maneira de se tornar economicamente sustentável com a renda gerada através da venda de vegetais, sistemas hidropônicos e oficinas educacionais. 
A iniciativa também tem planos para expansão, com vistas fixas para outro local de Tel Aviv em breve.