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domingo, 22 de janeiro de 2017

O que é mito e verdade na produção de carne orgânica

A procura por carne orgânica vem crescendo no Brasil, mas muitos consumidores se perguntam o que é e alguns produtores ainda não sabem como funciona o manejo desse tipo de gado que é um mercado cada vez mais promissor no país. Com o aumento de interesse sobre o produto, José Carlos Ribeiro, consultor agropecuário da Boi Saúde – Pecuária Inteligente, esclarece os principais mitos e verdades sobre o tema:
1. A pecuária orgânica tem a mesma produção da tradicional. MITO. A grande diferença é exatamente o sistema de produção que precisa ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. As propriedades devem ser certificadas por entidades credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
2. É proibido utilizar o sistema de confinamento. MITO. Pode ser realizada a terminação no sistema de confinamento somente 90 dias antes do abate. Confinamento é o sistema em que os animais ficam separados em piquetes com área restrita para acelerar a engorda.
3. A alimentação do gado deve ser diferenciada. VERDADE. A questão da nutrição e alimentação do gado é baseada em pastagem sem fertilizantes, sem agrotóxicos, ração sem ser transgênica, características da produção de alimentos orgânicos.
4. Medicamentos químicos são utilizados em casos de doença. MITO. Quando o animal adoece ou é atacado por parasitas, o produtor não pode aplicar vermífugo e antibiótico, mas tem como opção tratamentos homeopáticos ou fitoterápicos. As vacinações contra aftosa e brucelose são obrigatórias.
5. É um novo mercado no Brasil. MITO. Os primeiros produtores iniciaram a atividade desse tipo de gado no país há 10 anos, porém com a propagação e divulgação cada vez maior dos benefícios da alimentação saudável e a adesão da sociedade, a criação aumentou nos últimos três anos.
6. O custo é maior que a carne tradicional. VERDADE. Hoje a procura já é muito maior do que a oferta e em termos de custo a carne orgânica é de 20 a 30% mais cara em comparação com a carne de bovinos tradicional.


Fonte: Assessoria de Comunicação Boi Saúde

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