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domingo, 31 de janeiro de 2016

Governo da Dinamarca quer impor agricultura 100% orgânica através de lei

As autoridades pretendem oferecer subsídios para produtores que convertam suas propriedades, além de promover a ocupação de mais áreas, atualmente preservadas, para a produção de hortaliças. Estão previstos mais de 53 milhões de euros em incentivos apenas neste ano, informa o Portal Green Me. Em outra ponta da estratégia, o governo da Dinamarca propôs legislação para aumentar a demanda de produtos com origem orgânica. A proposta é impor que 60% dos alimentos servidos nas escolas, nas cantinas e nos hospitais sejam dessas produções subsidiadas pelo dinheiro público. Isso representa atualmente um volume de 800 mil refeições diárias. Especialistas discordam em relação à sustentabilidade da produção orgânica.
O biólogo Fernando Reinach afirmou recentemente (durante o evento “Exame Fórum Agronegócio 2015”) que as lavouras orgânicas causam ainda mais desmatamento, pois acabam apresentando um baixo índice de rendimento. “O selo orgânico se tornou quase uma grife. As pessoas consomem esses produtos pensando que estão contribuindo para a preservação do meio ambiente, quando o raciocínio devia ser justamente o contrário. O único modo de aumentar a produção é expandindo a terra de plantio, e no Brasil é impossível que você faça isso sem afetar um bioma”, explica ele.


Fonte: Agrolink

sábado, 30 de janeiro de 2016

Mercado de orgânicos no Brasil cresce a taxas invejáveis que passam de 20% ao ano

O mercado brasileiro de alimentos orgânicos está crescendo a taxas invejáveis que passam de 20% ao ano, conforme registros do projeto Organics Brasil. O índice foi de 25% em 2015 e agora deve passar de 30%. A expansão ganhou embalo há três anos, desde quando o país passou a colocar em prática regras que permitem ao consumidor distinguir os alimentos produzidos sem agrotóxicos de alimentos convencionais com selos nas embalagens. As taxas de crescimento registradas globalmente nos últimos anos são bem menores. Ficaram entre 5% e 11%, mostram dados da consultoria Organics Monitor. Ou seja, o mercado está crescendo em ritmo dobrado no Brasil, embora o país ainda represente menos de 1% da produção e do consumo.
O setor vem se estruturando mas ainda representa um “nicho”, analisa Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brasil, que mobiliza as empresas exportadoras. Em sua avaliação, o crescimento do mercado, impulsionado pelos consumidores que buscam alimentos sem agrotóxicos ou mais sustentáveis, vem sendo limitado por esse processo, que exige organização da cadeia produtiva e do sistema de certificação. Entre os alimentos que devem ampliar o faturamento dos orgânicos em 2016 estão produtos lácteos e de origem animal, com maior valor agregado, detalha. Porém, mesmo o consumo global ainda é pequeno diante do faturamento geral do setor de alimentos, pontua. “O importante é saber que há um mercado e que este mercado vem crescendo, e a sua estruturação será determinada pela demanda, produção e disponibilidade dos produtos.”
Mesmo crescendo mais do que no exterior, o mercado brasileiro de orgânicos está longe de experimentar boom semelhante ao registrado após a regulamentação da produção nos Estados Unidos e na Europa, uma década e meia atrás. Para dar salto proporcional ao norte-americano, terá de atingir valor dez vezes maior que o atual, ou seja, crescer 1.000%, em uma década.
 As projeções para 2016 reafirmam tendência de crescimento maior no Brasil. O mercado de orgânicos teria movimentado o equivalente a R$ 350 bilhões no mundo e R$ 2,5 bilhões no país (0,71%) – perto de US$ 80 bilhões e US$ 600 milhões, respectivamente. Se a previsão do Organics Brasil de crescimento entre 30% e 35% se concretizar, o faturamento brasileiro deve ultrapassar a marca de R$ 3 bilhões neste ano – um terço referente às exportações.
O setor se expandiu rapidamente em países ricos e agora passa a ser visto como mecanismo de desenvolvimento em regiões onde prevalecem unidades produtivas pequenas, como o Brasil. O apelo se fortalece desde 2014, quando as Nações Unidas passaram a destacar as vantagens socieconômicas da agricultura familiar. Até 30% mais valorizados, os orgânicos têm condições de elevar a renda dos produtores. Os saltos anuais têm ocorrido mesmo em épocas de crise. Em 2004, o setor movimentava US$ 29 bilhões no mundo, conforme a consultoria Organic Monitor. Dez anos depois, em 2013, o mercado foi estimado em US$ 72 bilhões, ou seja, duas vezes e meia maior.


Fonte: Gazeta do Povo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Para pequeno produtor a bananeira orgânica é bom negócio

"Cerca de dois terços de toda a fitomassa da bananeira retorna para o solo, ou seja, ela restitui quase 70% do que produz", afirma Ana Lúcia Borges, pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) e representante da Empresa na Comissão de Produção Orgânica da Bahia, fórum composto por membros de entidades governamentais e não governamentais. No Brasil, estima-se que apenas 0,5% da área colhida de banana esteja sob monocultivo orgânico, ou seja, em torno de 2.400 hectares. De acordo com dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre todas as frutas produzidas no Brasil, a banana ocupa o segundo lugar em área colhida (aproximadamente 485 mil hectares), produção (cerca de 6,9 milhões de toneladas) e consumo aparente por habitante (30 kg/ano).
Para ser considerado orgânico, o produtor deve usar técnicas ambientalmente sustentáveis e não pode utilizar agrotóxicos nem adubos químicos solúveis, que devem ser aplicados rigorosamente de acordo com as instruções para que não haja excesso em relação à capacidade de absorção das plantas e, a longo prazo, não tragam danos ao ecossistema. Para ser regularizado, existem três opções: certificação por um Organismo da Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), organização em grupo ou cadastramento no Mapa para realizar a venda direta sem certificação. Além disso, pode seguir o sistema orgânico de produção para a cultura da banana, organizado pela Embrapa, que está na segunda edição. A publicação reúne informações técnicas sobre estabelecimento da cultura, preparo da área, seleção de variedades e mudas, práticas culturais, manejos de doenças, nematoides, insetos e ácaros, além dos manejos na colheita e pós-colheita, com base nos regulamentos aprovados para a produção orgânica.
Mercado
Por ter princípios bem definidos pelas certificadoras, o mercado de banana orgânica diferencia-se do convencional devido às peculiaridades dos processos ‘antes da porteira' e ‘depois da porteira'. "Os cuidados nas fases de comercialização são maiores e, por isso, o percentual de perda do produto é menor que os cerca de 40% encontrados para as bananas convencionais, embora não haja estudos com dados percentuais mais próximos da realidade", declara a pesquisadora Áurea Albuquerque, doutora em Economia Agrícola.
No momento sob forte expansão, o mercado brasileiro de banana orgânica está concentrado em centros de distribuição especializados (atacados), redes de supermercados com processos de logística que englobam produtos orgânicos e feiras livres especializadas – com vendedores cadastrados em associações ou cooperativas. "Tanto nas feiras especializadas quanto nas redes de economia solidária a rentabilidade do produtor, que muitas vezes é o próprio vendedor, é maior, pois a maximização do lucro é relegada a segundo plano", salienta Áurea.
Segundo a pesquisadora, a exportação de banana orgânica brasileira vem crescendo nos últimos anos. O destaque fica para produtos processados, como a banana passa proveniente do Projeto Jaíba, em Minas Gerais, e exportada, principalmente para a União Europeia e os Estados Unidos. "Além das exigências que os agricultores devem atender para exportação, somam-se os requisitos para certificação orgânica, institucionalizados por órgãos internacionais, o que confere garantia adequada ao produto". Para o consumidor, a certificação é a garantia da procedência e da qualidade orgânica de um alimento natural ou processado. Para o produtor certificado, agregação de valor ao seu produto é um diferencial de mercado que estabelece uma relação de confiança com o consumidor. Além disso, por não utilizar agrotóxicos, a saúde dos próprios agricultores é preservada.
Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Em Fevereiro de 2016 acontecerá na Alemanha a Biofach - a maior feira de orgânicos do mundo

A Biofach, que recebe cerca de 30 mil visitantes a cada edição, será realizada de 10 a 13 de fevereiro de 2016, na cidade de Nuremberg, na Alemanha. Durante o evento, os agricultores familiares poderão expor produtos, promover degustações, agendar visitas, encontrar fornecedores e compradores de produtos orgânicos certificados, conhecer novas tecnologias e realizar negócios. Não há venda direta. O Ministério do Desenvolvimento Agrário  brasileiro levará pela 12ª vez a agricultura familiar ao pavilhão do Brasil, que terá 115m².A Europa é um grande mercado consumidor de produtos orgânicos. Por isso, a feira significa a oportunidade de fechar negócios e conhecer as tendências do mercado internacional.

Fonte: http://www.mda.gov.br/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

No Brasil em 2015 a exportação de produtos orgânicos cresceu 15% chegando a US$ 160 milhões

O valor alcançou US$ 160 milhões, informa o coordenador executivo do projeto, Ming Liu. "A meta deste ano é crescer entre 10% e 15%", continua. Ao todo, 77 empresas produtoras e processadoras de alimentos orgânicos fazem parte do Organics Brasil, projeto fomentado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e o IPD (Instituto de Promoção do Desenvolvimento). Para Ming Liu, o crescimento expressivo nos embarques reflete a tendência mundial do segmento. "Houve uma recuperação em relação a 2013, conseqüência, em parte, da desvalorização do real ante o dólar, o que tornou os produtos brasileiros mais competitivos", diz. 
Sobre o mercado global, o executivo enumera que atingiu no ano passado a marca de US$ 72 bilhões, com taxas de crescimento na ordem de 11,5% ante 2014. "A grande surpresa foi o surgimento da China como o quarto maior mercado mundial de orgânicos, atrás de EUA, Alemanha e França." Já o tamanho do mercado brasileiro é estimado em R$ 2,5 bilhões ao ano, incluindo as exportações. "A expectativa para este ano é de crescimento interno de 30% a 35%, sobretudo com a expansão da cadeia de lácteos e de origem animal, com maior valor agregado."


Fonte: Globo Rural

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Univates – RS, analisa cadeia produtiva do suco de uva orgânico em pesquisa

Por que não se consomem produtos orgânicos em maior quantidade? Foi essa pergunta que motivou o projeto de pesquisa 'Da produção ao consumo: um olhar integrado sobre o mercado de alimentos', desenvolvida no âmbito do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS) da Univates. Coordenado pelo doutor Marlon Dalmoro, o estudo tem como objetivo analisar o mercado de alimentos orgânicos, na amplitude de sua estrutura, desde a produção até o consumo, sob perspectiva cultural, tecnológica e estratégica.
'O mercado, que envolve um conjunto de agentes e técnicas, qualifica-se como um lugar de encontro e intermediação de aspectos econômicos e de elementos culturais e sociais importantes para o sucesso de um produto. Dessa forma, a pesquisa lança um olhar integrado e interdisciplinar sobre o assunto', explica Dalmoro. Nesse projeto, a análise é focada no suco de uva orgânico e conta com auxílio da Vinícola Garibaldi - pioneira na oferta desse tipo de produto.
Na pesquisa, são investigadas as diferentes pessoas e organizações envolvidas desde a produção da uva orgânica, passando pelo processo de transformação e comercialização, até a chegada ao consumidor final. Também são abordados os significados dos orgânicos para os participantes de toda a cadeia. 'Os aspectos técnicos não podem ser compreendidos só do ponto de vista técnico, mas também a partir do significado para os consumidores, pois, muitas vezes, a ideologia pode ser a principal barreira tanto para o consumidor como para o produtor', argumenta Dalmoro.
Um exemplo disso é a idéia de que não pode haver vegetação no solo onde estão plantadas as parreiras. 'No cultivo comum, com uso de agrotóxicos, realmente não cresce capim. Porém, no cultivo orgânico isso não só ocorre como é recomendado, como forma de proteção do solo', argumenta o professor ao se referir ao imaginário dos produtores. Por outro lado, a mudança dessa visão tem garantido, em alguns casos, a permanência de herdeiros nas atividades de plantio. 'Já ouvimos relatos de jovens que ficaram nas propriedades apenas com a condição de que o cultivo fosse orgânico. Caso contrário, eles prefeririam migrar para centros urbanos onde pudessem realizar outras atividades profissionais a realizar o cultivo com o emprego de insumos', exemplifica o coordenador da pesquisa.
De acordo com Dalmoro, a Serra é uma das regiões do Rio Grande do Sul com maior consumo de agrotóxicos, de forma que a cultura de orgânicos é uma opção mais viável tanto para o meio ambiente como para o próprio produtor, que diminui sua exposição aos agrotóxicos. 'Sem contar os ganhos financeiros, pois um produto diferenciado possui valor agregado maior. A pesquisa identificou que o consumidor está disposto a pagar de 20% a 30% a mais por um produto orgânico', afirma o professor. No imaginário do consumidor, ele acrescenta que o consumo de orgânico é visto como duplamente benéfico, visto que é reconhecido como uma alternativa sustentável e mais saudável.
Para a Vinícola Garibaldi, a pesquisa oportuniza conhecer melhor toda a cadeia do suco orgânico de uva, já que o projeto tem grande importância para a Cooperativa. 'Tem sido importante compreender o público consumidor, as expectativas que ele tem com relação ao produto e ao seu posicionamento no mercado. A partir disso, a Cooperativa Vinícola Garibaldi tem iniciativas de adequação do projeto de orgânicos, uma vez que o incentiva muito', justifica Lara Silvestrin, do departamento agrícola da Garibaldi.
Um dos diferenciais da pesquisa é a abordagem sobre produtos de cadeia longa. De acordo com Dalmoro, geralmente são analisados apenas produtos de cadeia curta - cuja relação produtor-consumidor é direta. 'Nosso objetivo é ver justamente como isso se dá em um produto de cadeia longa, que é mais complexa por passar por uma empresa transformadora e por um varejista antes de chegar aos consumidores', argumenta ele, acrescentando que o estudo realizado até o momento aponta a falta de uma rede articulada para que houvesse consumo maior de orgânicos. 'Não é só um agente que faz acontecer, pois se a produção não é disponibilizada ao consumidor, a cadeia não se completa. Da mesma forma, não adianta haver grande demanda por parte dos consumidores se não houver produção suficiente ou empresas que façam a transformação da matéria-prima em produto para ser disponibilizado pelos varejistas', conclui ele.


Fonte: http://www.folhadomate.com/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Produção de alimentos orgânicos e de seus insumos poderão ter desoneração tributária

Projeto de lei (PL 162/15) do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em tramitação na Câmara dos Deputados, propõe a desoneração tributária sobre alimentos orgânicos e os insumos utilizados na sua produção. Maia explica que essa produção saiu rapidamente das feiras artesanais para chegar às redes dos supermercados e até mesmo a países importadores, como Japão, Estados Unidos e países da Europa. O parlamentar destaca que o comércio da produção orgânica vem se intensificando no Brasil, que atingiu R$ 2,5 bilhões em 2014. Como explica o deputado, isso equivale ao crescimento de 25% em relação ao ano anterior. Segundo ele, há projeções de que esse comércio possa atingir R$ 10 bilhões em 2020.“A demanda para o mercado interno externo é muito promissora. A Europa, por exemplo, importa mais de 50% das suas necessidades por produtos orgânicos”, assinala Rodrigo Maia.

Conscientização

Maia argumenta que a sociedade brasileira tem se preocupado com o consumo de produtos fabricados com grande carga de insumos químicos. Para ele, a conscientização sobre a importância da alimentação saudável pode levar ao aumento da produção orgânica nos próximos anos e intensificar suas relações do Brasil com o mercado internacional. “Esse nicho não envolve apenas produtos primários, como frutas, verduras, legumes, mas também aqueles que passam por processos de industrialização, como cereais, sucos, geleias”, explica. No seu entender, desonerar esse setor significa melhorar a saúde do brasileiro, fomentar a exportação, gerar mais empregos e preservar o meio ambiente. “O custo dessa produção é mais alto do que o da produção convencional seja no emprego de mão-de-obra ou pelo emprego de adubação orgânica, que tem custo de fabricação mais alto que o químico. Mas ela emprega maiores recursos na preservação do meio ambiente”.

Tramitação

O projeto está sendo analisado em caráter conclusivo e deve ser votados na Comissão de Finanças e Tributação e na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania


Fonte: Agência Câmara

domingo, 24 de janeiro de 2016

Governo brasileiro aumenta o controle de qualidade nos produtos orgânicos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) começou a coletar amostras de produtos comercializados como orgânicos nas feiras, supermercados e lojas especializadas de Brasília (DF). O trabalho busca evitar a mistura de produtos convencionais aos orgânicos na hora da comercialização. Também busca identificar falhas na unidade de produção que possam levar à contaminação por substâncias não permitidas no cultivo desses produtos. As amostras são levadas para laboratórios que constatam ou não a presença de agrotóxicos “Os principais beneficiados são os consumidores”, destaca o coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias. “Com o monitoramento, as práticas ilegais serão desestimuladas. 
Os produtores orgânicos também se beneficiam, porque os infratores serão identificados e punidos. Tudo isso fortalece a credibilidade do produto orgânico.”As amostras seguem para os laboratórios credenciados ao Mapa, que fazem parte da Rede Nacional de Resíduos e Contaminantes. De acordo com Rogério Dias, qualquer produto orgânico pode ser fiscalizado e monitorado. A seleção acontece de forma aleatória ou a partir de uma suspeita. Esse tipo de trabalho, que começou por Brasília, será estendido para todo o País. O monitoramento no comércio é o passo mais novo da fiscalização de produtos orgânicos, que começou em 2011, quando os regulamentos começaram a vigorar. Desde aquela época, os fiscais agropecuários verificam embalagens sem o selo oficial, informações inadequadas ou possíveis fraudes.
Denúncias

Além do trabalho de rotina, os fiscais também podem fazer operações a partir de denúncias e suspeitas apresentadas à Ouvidoria do Mapa ou constatadas por meio de auditorias. Desde 2013, cerca de 2,4 mil produtores foram excluídos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos e atualmente 166 produtores estão suspensos.Caso seja constatada a comercialização irregular de produtos orgânicos, os responsáveis, dependendo de cada caso, sofrem punições, que vão desde uma advertência até a apreensão de produtos, cassação de certificado ou multa. Apesar de todas as medidas aplicadas pelo Mapa, o coordenador de Agroecologia destaca a importância do controle da própria sociedade, principalmente pelos consumidores que compram direto de produtores e que podem exigir deles a documentação de agricultor orgânico e a visita à propriedade.

Mercado
De 5,5 mil produtores orgânicos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, em 2012, o País chegou à marca de 11.478 em novembro de 2015. Segundo Rogério Dias, esse crescimento é resultado do incremento da procura por orgânicos. “Hoje, os produtos orgânicos estão em todas as redes de supermercados, além do aumento continuado do número de feiras orgânicas, que já são mais de 600 semanalmente em todas as regiões do Brasil”, ressaltou.
Nos casos de dúvidas, suspeitas ou denúncias, é importante fazer contato com o Mapa, por meio do seu serviço de Ouvidoria, ligando para 0800 704 1995, ou pelo e-mail ouvidoria@agricultura.gov.br.


Fonte: http://www.brasil.gov.br/