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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Importar maçãs orgânicas ou comprar maçãs regionalmente cultivadas?


Ele é um dilema bem conhecido para alguém que quer comprar de um modo ambientalmente correto, você procura uma maçã orgânica para fazer algo de bom para você e algo de bom também para o meio ambiente, então você nota que o país da origem da maçã é a Nova Zelândia. Isto não é direito com base em alterações climáticas, mas o que é mais importante: a pegada de carbono ou agricultura orgânica?
Sem dúvida o ideal é um produto fresco, uma maçã organicamente cultivada de um pomar regional. Na Alemanha isto é só disponível de Agosto a Novembro, para o resto do ano você tem de escolher entre o fruto resfriado ou importado. Instintivamente a maior parte das pessoas escolheria as maçãs alemãs resfriadas, por causa das alterações no clima. Mas agora é mesmo assim. Michael Bright, um pesquisador de frutas da universidade de Bonn, calculou o montante de gás do efeito estufa, que é produzido pelas maçãs da Nova Zelândia quando embarcadas para a Alemanha. Elas produzem um terço a mais de ga´s de efeito estufa do que as maçãs de pomares alemães depois de resfriá-los por um período de cinco meses.
A escolha deve ser feita com base em um bom clima para o cultivo e sazonal, a alface de Inverno produzida em estufas aquecidas não oferece nenhum benefício. Os amantes de alface deveriam, por isso, escolher outro tipo de salada. "Comprar regionalmente, organicamente e de acordo com a época é o ideal", Haberland da organização de meio ambiente BUND aconselha. Além do mais a diversidade orgânica do fruto local está crescendo. Em cada região muitas variedades estão crescendo e no mercado internacional só muito poucos estão disponíveis. O consumo regional apoiará a posição de emprego local também.

Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

domingo, 29 de novembro de 2009

Amazônia produz e divulga produtos agrícolas em feira


Contrariando o dito popular de que o solo da Amazônia é pobre e não favorece a agricultura, a região começa a mostrar provas de que é capaz de produzir alimentos de qualidade inclusive com produção orgânica. Frutas como o morango, verduras como brócolis, couve-flor e alface do tipo americano estão sendo cultivados em Pacaraima (RR) e comercializados por preços abaixo do mercado.
A agricultora Marelize Macuglia contou à Agência Brasil que há nove anos administra uma cooperativa de produtos orgânicos cuja demanda vem aumentando. Atualmente, disse ela, a produção é feita em oito hectares de terras, produzida por 50 pessoas, entre as irmãs, o esposo e cunhados. Juntos, produzem seis toneladas por semana de produtos orgânicos e 42 tipos de frutas.
“Nossa produção não atende à toda a demanda que recebemos. Vendemos o quilo do chuchu por R$ 2,00, enquanto em alguns supermercados chega a custar até R$ 5,00. Já estamos pensando em ampliar a produção”.
Experiências e produtos como os de Roraima estão sendo exibidos em Manaus no estande de orgânicos da Feira Internacional da Amazônia (Fiam). O evento está em sua quinta edição e exige itens como bombons e biscoitos feitos com tucumã. A feira teve início na última quarta (26) e vai até domingo (29). Segundo o coordenador da feira, Jorge Vasques, 390 expositores participam da edição deste ano.
“A feira é multisetorial, apresenta produtos diferenciados, fetos desde microempresas até as maiores empresas do Polo Industrial de Manaus. Lançamentos de produtos, novas tecnologias, palestras e estandes de todos os estados e países amazônicos estão reunidos nessa grande vitrine que é a Fiam”.
De acordo com balanço apresentado na sexta-feira (27) pela superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Flávia Grosso, a feira gerou US$ 11,5 milhões em negócios concretizados, 15% a mais em relação à edição anterior. No turismo, os negócios devem ter um aumento de 20%. O número de visitantes estimado é de 100 mil pessoas. O evento é promovido a cada dois anos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para estimular o setor industrial da Amazônia.

sábado, 28 de novembro de 2009

Dados da produção orgânica no Brasil

Distribuição Geográfica

Número de Estabelecimentos e Área Cultivada (Cultura Permanente)
Número de Estabelecimentos e Área Cultivada (Horticultura, Floricultura)

Estabelecimentos Agropecuários

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Como fazer Adubo Orgânico e Compostagem em Casa


Uma grande parte dos resíduos que vão para os nossos aterros é composto de material orgânico e neste monte de resíduos, vai desde a casca de ovo até as cascas de banana do seu lanche. Mais de 90% das emissões de gás de aterros sanitários são metano e CO2 criada pela decomposição de resíduos orgânicos. Além disso a chuva que se mistura com os resíduos de aliementos mais os outros materiais desconhecidos acaba criando o “Chorume”Mas você sabia que é possível anular um boa parte do seu dessas emissões e do Chorume, mudando apenas algumas hábitos?
Para fazer isto, basta apenas você fazer compostagem em casa, e para tornar a compostagem mais prática, esta composteira da Envirocycle Composter tem algumas características interessantes que te ajudarão neste tarefa simples.
Ela é feita com plástico reciclado super duradouro e é capaz de fazer a compostagem de sólidos e líquidos. O tambor gira facilmente em 8 rolinhos que fazem o tambor griar no seu próprio eixo sem dificuldade. A base para a coleta do biofestilizante é feita em sua base através de um pequeno orifício. Este mesmo festilizante natural é rico em substâncias benéficas para as plantas e hortas. Já o adubo mais seco é retirado através da entrada principal e que fica no meio da composteira.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Pizza Fusion dos Estados Unidos anunciou a abertura do seu primeiro franchise internacional em Jeddah, na Arábia Saudita

A Pizza Fusion dos Estados Unidos anunciou a abertura do seu primeiro franchise internacional em Jeddah, na Arábia Saudita através de acordo com Samir Food Co. Ltd. Fundada com base ambiental nos Estados Unidos, esta expansão comprova a crescente aceitação entre os consumidores orientais para uma aproximação sustentável na dieta e indústrias alimentares.
A Pizza Fusion oferece um cardápio orgânico, não contendo aditivos artificiais, como pesticidas, preservativos, antibióticos e hormônios. Inclui a seleção de mais de 75 % de produtos orgânicos como pizza, sanduíches, saladas, e sobremesas. Ela também fornece um número grande de itens no seu cardápio, inclusive vegetariano, pizza vegetariana, sem lactose, e sem glúten e outras opções.
Com o lema “Saving the Earth, One Pizza at a Time” a Pizza Fusion pratica uma aproximação ambiental em seus restaurantes. Nos Estados Unidos, os restaurantes são responsáveis por 33 % do consumo total de energia elétrica no setor varejista. Cada restaurante produz em média 50,000 libras de resíduos por ano. Os restaurantes da Pizza Fusion reduzem os resíduos de água em 40 por cento e o consumo de eletricidade em 20 por cento anualmente.
Os eco-elementos dos restaurantes Pizza Fusion incluem contrapontos feitos de garrafas de vidro reutilizadas de outros restaurantes da cadeia e utilização de pavimento de bambu, isolamento feito da calça jeans reciclada, mobília feita da madeira reformada, e muito mais.O novo restaurante em Jeddah tem aproximadamente 3,000 pés quadrados e muitas elementos de edifício ecológicos que a Pizza Fusion inclui nos seus restaurantes nos Estados Unidos, como os equipamentos certificados pela Energy Star.A Fusão de Pizza está considerando atualmente expansões internacionais adicionais.

Tradução e Pesquisa: Mundo Orgânico

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quem é a ABIO?


Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro - foi fundada, em março de 1985, por um grupo de produtores orgânicos que se reuniu em torno da “Feirinha da Saúde”, em Nova Friburgo, Região Serrana Fluminense.Os dez primeiros anos da história da Associação foram marcados pela luta política em prol do reconhecimento da agricultura orgânica, por parte das instituições de ensino, pesquisa e extensão rural do Estado do Rio de Janeiro, como uma alternativa técnica e economicamente viável. Essa luta se dava não apenas no campo acadêmico como, também, e principalmente, pela intensa troca de conhecimentos entre os associados, através da qual foram se consolidando os resultados das experiências de produção.
Os associados da ABIO produzem: verduras, legumes e frutas em geral, mel e própolis. doces, conservas, biscoitos e outros produtos processados e produtos de origem animal como leite, queijos, ovos, frangos.A ABIO, além de garantir a qualidade dos produtos orgânicos, tem desenvolvido projetos que visam melhorar a produção e a qualidade de vida de seus cerca de 200 associados. A ABIO acredita que a transformação agroecológica da agricultura fluminense e a disseminação da agricultura orgânica acontecerão a partir da viabilização dos agricultores orgânicos em atividade, de modo a que eles alcancem uma qualidade de vida digna, com segurança alimentar e renda monetária satisfatória.
Vem trabalhando para que todos os agricultores familiares orgânicos acessem os mercados com competência, oferecendo uma grande diversidade de produtos de qualidade nas quantidades e com a regularidade demandadas pelo consumidor e pelos mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a alimentação escolar.A ABIO participa de fóruns e articulações importantes para o desenvolvimento da agricultura orgânica, nas esferas municipais, estadual e federal, como o CEDRUS, a CPOrg/RJ e a Articulação de Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro.Ao longo de sua história, a ABIO vem estabelecendo parcerias: AAOPB, ANC, APOP, APOV, AS-PTA, COOPERAFA, EMATER-RIO, EMBRAPA Agrobiologia, FAPERJ, HORTA ORGÂNICA, MAPA, MDA, Paty Orgânico, PESAGRO-RIO,REDE ECOLÓGICA, SEAPPA, SEBRAE,SERORGÂNICO, UFRRJ.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

As vendas de produtos orgânicos e sustentáveis nos E.U.A estão subindo

Diferentemente do que no Reino Unido, onde as grandes cadeias de varejo reduziram a sua oferta orgânica,as vendas de produtos orgânicos e sustentáveis nos E.U.A estão ainda subindo, e os varejistas como Wal-Mart e o Safeway Inc estenderam suas ofertas, apesar da pior crise em décadas no País - conforme relatórios da Reuters. As mercadorias sustentáveis e orgânicas ocuparam tradicionalmente as melhores prateleiras dos supermercados. Hoje os compradores estão mais dispostos a pagar mais dólares para comprar produtos que eles acreditam serem mais verdes.
As vendas nos supermercados nos Estados Unidos de produtos ambientalmente sustentáveis ou "éticos" - de lâmpadas eficientes de energia a orgânicos - aumentará aproximadamente 8.7% em 2009 chegando a quase 38 bilhões de dólares, segundo um estudo recente realizado pelo mercado de Empacotados.Alguns peritos dizem que a crise econômica global e a batalha contra o aquecimento global incitaram consumidores a pensar mais em compras - tanto financeiramente como ambientalmente.
O Presidente Barack Obama tem o compromisso de atacar as alterações climáticas, e ainda uma série de escândalos na área alimenticia acabou fazendo um marketing eficaz dos produtos sustentáveis que ajudou a convencer mais Americanos a comprar produtos ecológicos.Algumas companhias estão apelando para essas modificações de estilo de vida, como a Kimberly Clark, um dos maiores fabricantes de toalhas de papel e fraldas, que lançaram o Scott Naturals, uma linha de produtos de papel que usa fibras recicladas.
Os americanos gastaram um total de 511.9 bilhões de dólares em armazéns ,farmácias, supermercados e varejistas em 2008: as vendas de mercadorias especificamente de produtos orgânicos aumentaram 17 % chegando a 24.6 bilhões de dólares em 2008, segundo a Associação Comercial Orgânica.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Governo e Itaipu firmam parceria para certificar produção orgânica


Uma parceria assinada entre a Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Tecpar e Itaipu Binacional vai permitir a certificação da produção orgânica para 600 pequenos agricultores familiares de 29 municípios do Oeste do Paraná. O protocolo de intenções foi assinado pela secretária de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto; pelo presidente do Tecpar, Aldair Rizzi; e pelo presidente brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, durante a abertura do 6º Encontro do Programa Cultivando Água Boa, na quarta-feira (18), em Foz do Iguaçu.
Lygia Pupatto destacou a importância da parceria lembrando o trabalho que a Itaipu já desenvolve com os pequenos agricultores, tendo como foco a produção de alimentos orgânicos saudáveis e a sustentabilidade das pequenas propriedades. Segundo a secretária, a certificação orgânica é um passo fundamental para estes agricultores, que passarão a comercializar seus produtos com um selo de garantia e vão conseguir agregar mais valor à sua produção. “É uma proposta que vai permitir que um número cada vez maior de agricultores consiga produzir alimentos saudáveis para sua própria família e para um mercado cada vez mais exigente”, disse Lygia.
A secretária de Ciência Tecnologia e Ensino Superior lembrou outras ações da Secretaria, como o programa Universidade Sem Fronteiras, considerado o maior programa de extensão Universitária do Brasil e que financia projetos de extensão universitária nas instituições de ensino superior do Estado. Somente na Unioeste, o Universidade sem Fronteiras já investiu mais de R$ 4,3 milhões, além de outros R$ 8,3 milhões liberados através do programa Universidade em Movimento.

Fonte: Agência Estadual de Notícias (Paraná)

domingo, 22 de novembro de 2009

Festival de Rock About Us


Música com mensagem, roqueiros com opinião sobre política internacional, aquecimento global, interação racial, astros com vontade de mudar o mundo. Um prodigioso fim de semana pop nos palcos de São Paulo e do Rio traz atrações com esse perfil: gente fina, rock consequente.
A maior dessas estrelas é Gordon Sumner, ou Sting, lendário cantor da banda Police, militante das florestas, dos índios e da camada de ozônio. Ele encabeça um evento, o festival About Us, sábado e domingo(21 e 22 de novembro), na Chácara do Jockey, cujo slogan é "a construção de um mundo mais feliz" e tem ainda o norte-americano Jason Mraz, o grupo carioca AfroReggae, o cantor pernambucano Lenine, o baiano Carlinhos Brown e o paulistano Arnaldo Antunes.
O About Us oferece estacionamento gratuito para quem for de bicicleta, "benefícios" para carros que estejam com três ou mais pessoas, distribuição de porta-bitucas e praças de alimentação com alimentos orgânicos e sanduíches naturais. É para matar de inanição o Keith Richards.
"Você não pode salvar o mundo com o rock, mas pode tentar", diz Brandon Flowers, vocalista da banda The Killers, que também toca na mesma Chácara do Jockey em São Paulo, só que depois de esvaziada a ciranda por um mundo sustentável. "Straight" na vida cotidiana, Flowers diz que é saudável como um cavalo e que beber álcool conflita com aquilo que aprendeu quando foi criado como mórmon. "A música ocupa o lugar da bebida para mim. Acho melhor escrever música ou tocar teclado num quarto de hotel às 2 da manhã do que ir a uma festa."
Outra atração forte do fim de semana, a jovem cantora inglesa Joss Stone (nascida Joscelyn Eve Stoker no dia 11 de abril de 1987 em Dover, Kent) também encanta as boas famílias da soul music com suas atitudes altruístas. Por exemplo: no dia 30 de abril ela postou uma mensagem no seu website conclamando algum fã para adotar um cachorro chamado Gogo, que ela recolheu das ruas em Los Angeles. "Ele tem por volta de 3 anos, é um adorável garoto, e precisa de um lar", escreveu. Ela canta no domingo no HSBC Brasil.
Festivais de música com espírito altruísta são uma invenção do século 21, e começaram a se esboçar lá em 2001, com o Rock in Rio Por Um Mundo Melhor. E a tendência só aumenta. "Queremos desmistificar a palavra sustentabilidade, mostrando que ser sustentável é simplesmente prestar atenção em você e no outro. É uma escolha, uma mudança de atitude que inclui pequenas ações como ser gentil, não jogar lixo no chão, economizar energia, água e produzir menos lixo. Não está distante do que fazemos no dia a dia e que cada um pode, sim, contribuir com um mundo melhor e mais feliz", disse José Vicente Marino, da empresa que patrocina o About Us.

sábado, 21 de novembro de 2009

Costa Rica: CIAO debate crescimento do mercado mundial de produtos orgânicos


A Comissão Interamericana de Agricultura Orgânica (CIAO) reune, até o dia 20 de novembro, autoridades de 15 países da América, em San José, Costa Rica.Em sua primeira assembléia, iniciada dia 17 de novembro, a Comissão debate as diretrizes e políticas para o seu bom funcionamento e elegerá o seu primeiro Conselho AdministrativoEm julho de 2008, os Ministros da agricultura do hemisfério criaram a Comissão, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da atividade nos países e facilitar o comércio de seus produtos.
O vice-ministro da Agricultura de Costa Rica, Carlos Villalobos, disse durante a abertura da Assembléia que "a agricultura orgânica promove oportunidades para pequenos e médios produtores”.A atividade tem crescido significativamente. O mercado global de produtos orgânicos em 2007 mobilizou um total de USD 46 bilhões e ofereceu mais de 2 mil variedades entre os produtos e artigos. No entanto, eles ainda representam menos de 3% do faturamento total de alimentos no mundo inteiro.Villalobos disse que "em meio à crise financeira que varre o mundo esta é uma alternativa para países em desenvolvimento.
"Atualmente, a CIAO é a primeira instância regional que trabalha formalmente o tema. O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) é responsável pelo exercício do Secretariado Técnico, um mandato da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), o órgão superior de governo do Instituto."Se queremos avançar no desenvolvimento da agricultura orgânica e facilitar o comércio em todo o mundo, não podemos adiar a discussão sobre temas como os mercados locais e nacionais para produtos orgânicos, a certificação pública, a certificação de produtos orgânicos e de segurança alimentar”, disse o Diretor Geral a.i. do IICA, Dowlat Budhram.Dos 32,2 milhões de hectares certificados como orgânicos no mundo em 2007, 24% (8,6 milhões de hectares) estão nos países da região.
Além disso, dos 1,2 milhões reconhecidos como produtores de orgânicos no mundo, 19,3% (cerca de 240 mil produtores) estão nos países das Américas.A CIAO tem de enfrentar uma série de desafios, pois deverá coordenar e promover o desenvolvimento do setor, fortalecer suas instituições para harmonizar as normas de produção e controle de produtos biológicos, e servir como um mecanismo de consulta, articulação e cooperação entre os países.Segundo o coordenador do Programa Hemisférico de Agricultura Orgânica do IICA, Pedro Cussianovich, "esta atividade é uma opção econômica e comercialmente viável para os pequenos produtores, dada a existência de um mercado em crescimento".

Fonte: Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Alemães procuram por produtos orgânicos por causa do clima


O Abrandamento do crescimento do mercado de alimentos orgânicos tem menos influência sobre o eco-comércio no varejo do que a de alimentos convencionais, de acordo com Götz Rehn da Alnatura. A razão mais importante, é que os clientes de produtos orgânicos "tem um olhar diferente", que esperam uma "abordagem holística" do comércio e transparência na demanda e buscam produtos regionalmente cultivados. Rehn disse esperar o crescimento do comércio orgânico e acredita que o volume de negócios dos produtos tradicionais nos supermercados irá estagnar.
Eles apelaram à população para comprar mais alimentos orgânicos por causa do clima. A agricultura orgânica é uma forma importante para manter o aquecimento da Terra, dentro dos limites. "Estamos correndo contra o tempo." De acordo com Rehn estima-se que o volume de negócios das 2000 a 2500 lojas que vendem alimentos naturais e os 500 supermercados que vendem orgânicos na Alemanha deverá crescer 2%, após o crescimento no volume de negócios de 10% no ano passado e até 15 % em 2007. Estes números estão de acordo com os dados de volume de negócios da revista Biohandel.
Eles calcularam um aumento no volume de negócios de 2,2% para os alimentos orgânicos no comércio varejista durante os primeiros nove meses do ano e esperam um novo aumento para o resto do ano. Durante o ano passado o volume de negócios aumentou 18% chegando a 361 milhões de euros (ano anterior: 24%).Existem planos da Alnatura para aumentar o número de produtos para 1000 em 2010 e abrir 10 novas agências. Principalmente em Hamburgo, Berlim, Frankfurt e Munique, mas não nas regiões orientais. Rehn tem duas razões: Em primeiro lugar, há problemas logísticos na condução de Leipzig e Dresden, e por outro lado, ele prefere investir em Sex ", onde os clientes são realmente esperando por nós. "

Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pesquisa na França revela que os produtos orgânicos nos grandes varejistas são 72% mais caros que os convencionais


Uma pesquisa recente executada pela publicação voltada ao varejo francês “Linéaires” descobriu que o preço de produtos orgânicos nos grandes varejistas franceses pode ser até 72 por cento maiores do que um produto convencional semelhante.
Embora ainda seja uma parte pequena das vendas de alimentos no País, o mercado orgânico francês esta crescendo constantemente e notadamente também na variedade de produtos. O Instituto francês Precepta tem recentemente previsto um aumento nas vendas de 8 para 10 por cento ao ano até 2012, favorecido por fatores sociopolíticos combinados com assuntos ambientais e medidas do governo que pretende aumentar o fornecimento de comida orgânica em 20 por cento antes de 2012, indica o estudo do Precepta.
Tal auxílio também foi provavelmente apoiado pela crença geral na França que o diferencial médio entre produtos convencionais e orgânicos é de somente 30 por cento.
Contudo, esta investigação realizada pela Linéaires clarifica que somente um produto dentre três vendido em alguns grandes varejistas excede um diferencial de preço de 90 por cento.
A pesquisa concentrou-se nos quatro principais varejistas (Leclerc, Carrefour, Intermarché e Géant Casinot) e comparou os preços de 664 produtos orgânicos com os produtos convencionais entre 8 e 12 de Outubro de 2009 na cidade de Rennes. Os produtos convencionais foram escolhidos de acordo com a sua semelhança com os produtos orgânicos,com o mesmo formato e embalagem que os dois podem ser encontrados – Esclareceu a Linéaires.
Tradução e Pesquisa:Mundo orgânico

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rio de Janeiro ganha centro de formação em agricultura orgânica


A idéia de criar um local destinado a cursos e treinamentos na área de agroecologia vem sendo acalentada há mais de 15 anos pelos pesquisadores da Embrapa Agrobiologia, Pesagro-Rio e UFRRJ, que atuam na Fazendinha Agroecológica Km 47, em Seropédica, no estado do Rio de Janeiro.
Em 2007, o aporte de recursos por meio de uma emenda parlamentar possibilitou a realização de obras para adaptação de um prédio já existente no local e a compra de mobiliário e equipamentos diversos. Agora, dois anos o CFAAO-Centro de Formação em Agroecologia e Agricultura Orgânica se transforma numa realidade, que vai possibilitar a capacitação de agricultores, estudantes e técnicos de todo país. A inauguração do CFAAO está marcada para o próximo dia 19 de novembro, às 10 horas da manhã.
Na ocasião, também haverá o lançamento do curso de pós-graduação em agricultura orgânica da UFRRJ, em associação com a Embrapa Agrobiologia.Espaço físico e equipamentos multimídia
O prédio, localizado na Fazendinha Agroecológica Km 47 (Seropédica/RJ), tem cerca de 500 metros quadrados e foi todo reformado e adaptado para as finalidades didáticas para as quais o Centro se propõe. São um auditório para cem pessoas, uma sala de aula para cinquenta alunos, outra para 25 pessoas, quatro escritórios, sala de reunião para 15 pessoas, recepção e banheiros. Os espaços estão equipados com computadores, projetores multimídia e equipamentos de ar condicionado.
CFAAO também está recebendo recursos do PAC Embrapa e do Programa Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, exclusivos para formação em agroecologia e agricultura orgânica. Tais recursos serão destinados a manutenção da unidades didáticas da Fazendinha, pois são estas atividades de campo que justificam a existência do próprio CFAAO.


Fonte:Ana Lucia Ferreira
Área de Comunicação e Negócios
Embrapa Agrobiologia

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Campanha franco/holandesa para promoção dos produtos orgânicos é suspensa


Uma Força Tarefa franco-holandesa para o desenvolvimento do mercado de agricultura orgânico irá abandonar o projeto de uma campanha de dois anos para promover e fornecer informações sobre a agricultura orgânica e seus produtos. A campanha foi planejada para a segunda metade de 2010 na França e Holanda. Devido a um erro no procedimento na França, o projeto não pode ser contratado a tempo e portanto o co-financiamento europeu não pode ser obtido.
Como a França e os Países Baixos apresentam políticas semelhantes e organizações quanto treinamento e promoção de produtos orgânicos, os dois países tinham aceitado cooperar para desenvolver atividades conjuntas. O Ministério Holandês de Agricultura, Comida e Silvicultura e a organização francesa Agence Bio tinha aberto uma oferta para que equipes criativas projetassem uma campanha excitante. O ponto principal da campanha deveria realçar o interesse do consumidor com a agricultura orgânica e seus produtos, assim dando reconhecimento ao novo logotipo da União Européia.
Agora devido a um erro no procedimento realizado pela França, o projeto não pode ser contratado a tempo com grande desgosto da Força Tarefa conjunta.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Austria investe na produção de maçã orgânica


O crescimento da produção de maçãs orgânicas em relação as tradicionais na Áustria aumentará de 3% para 8 % no próximo ano depois que um número de jovens cultivadores de frutos em Stiermarken replantaram os seus pomares através de métodos orgânicos. Aproximadamente 200,000 toneladas de maçãs são cultivadas na Austria em aproximadamente 6,000 hectares. O Stiermarken é a maior região produtora com 165,000 toneladas em 4,800 hectares segundo relatórios da Freshplaza.com. Também na Baixa Áustria, Burgenland e a Austria Superior uma quantidade considerável de maçãs é cultivada, respectivamente 225, 480 e 364 hectares.
“Hoje 3 % das maçãs austríacas, aproximadamente 4,000 toneladas, são cultivados através métodos orgânicos ,explica Erika Karner, bio manager da AMA- Marketing. Esta quantidade cobre aproximadamente a metade de necessidades austríacas: os outros 50% das maçã orgânicas são importadas.”
“As importações da Áustria de maçãs orgânicas diminuirão no próximo ano desde que um número de jovens cultivadores do fruto em Stiermarken replantaram os seus pomares de maçã convencionais para começar o cultivo orgânico. Esta colheita estará no mercado no próximo ano. As variedades mais importantes serão Topázio, a Gala, Braeburn e a Golden Delicious”.disse Érika.
Aproximadamente 8 % da colheita de maçã serão orgânicos em 2010 e conseqüentemente cobrirão a exigência local completamente. “Em toda a Europa a produção de maçãs orgânicas é só de 1 %”, destacou ainda Erika Karner.
Pesquisa e Tradução: Mundo Orgânico

domingo, 15 de novembro de 2009

Controle biológico de pragas e seu uso em cultivos protegidos

Diachasmimorpha longicaudata para controle de moscas-das-frutas

O controle biológico de insetos é definido como a ação de inimigos naturais sobre uma população de praga, a fim de mantê-la numa densidade populacional que não cause danos econômicos à cultura. Esta é uma estratégia particularmente interessante para ser incluída nos programas de controle de pragas de qualquer propriedade agrícola. Utilizam-se predadores, parasitóides (pequenas vespinhas) ou patógenos, nativos ou exóticos, multiplicados no laboratório e liberados posteriormente nas propriedades para controlar as pragas-alvo das culturas.
Algumas vantagens do uso do controle biológico sobre o químico são: a redução de exposição dos produtores e técnicos aos pesticidas; a ausência de resíduos nos alimentos; o baixíssimo risco de poluição ambiental; ausência de período de carência entre a liberação do inimigo natural e a colheita, e apreciação pelo público que demanda produtos livres de agrotóxicos.
Em 1970, o controle biológico no mundo era utilizado em cerca de 200 ha de cultivos protegidos; em 2000, passou para 15.000 ha e, em 2008, estava estimado em cerca de 25.000 ha. O número de agentes de controle biológico disponíveis no mercado mundial passou de dois, na década de 70, para cerca de 100, em 2000, para 800, em 2007, e para mais de 1000, previstos para 2009. A produção mundial desses agentes está concentrada na Europa (75%), devido, principalmente, à maior área com casas de vegetação e à tradição da pesquisa européia em controle biológico. Existe no mercado mundial, especialmente na Europa, um grande número de inimigos naturais disponíveis para uso em cultivos protegidos, dos quais 80% são empregados no controle de pragas em tomate, pepino e pimentão.
No Brasil, o controle biológico é utilizado em 8,7% das casas de vegetação e representado principalmente pelo uso de Bacillus thuringiensis, cujo produto comercial pode ser encontrado no mercado. Apesar de não se ter estatística da situação atual, estima-se que o controle biológico em ambientes protegidos (casa de vegetação, telados, túneis de plásticos) continue ainda restrito à utilização de B. thuringiensis e, eventualmente, à sua associação com o Trichogramma pretiosum, um parasitóide usado para o combate a várias pragas, principalmente em cana-de-açúcar e algodão. Isto se deve a diversas razões, mas em grande parte à falta de disponibilidade de agentes de controle biológico no mercado.
Poucos empreendedores se atrevem - ou se atreveram - a produzir e comercializar inimigos naturais no Brasil. Isto chega a ser um contrassenso, porque o mercado consumidor existe, pelo menos potencialmente. No momento, podemos encontrar poucas empresas constituídas com o fim de produção de agentes de controle biológico. Alguns exemplos são a Biocontrole (
www.biocontrole.com.br), a Itaforte (www.itafortebioprodutos.com.br), Megabio (www.megabio.com.br), a Bug Agentes Biológicos (www.bugbrasil.com.br), Biocontrol (www.biocontrol.com.br) e a Promip (www.promip.agr.br). Essas empresas - constituídas no Brasil - podem, sob encomenda, produzir inimigos naturais entomófagos (que comem pragas) e entomógenos (que causam doenças nas pragas) para os agricultores.
A população de inimigos naturais deve ser inicialmente introduzida de acordo com a espécie ou grupo de espécies de pragas que se deseja controlar. Para isso, predadores, parasitóides ou patógenos, nativos ou exóticos, são anteriormente multiplicados no laboratório. A liberação desses inimigos naturais criados em massa pode ser de forma inundativa, ou seja, soltos em grande número visando ao controle imediato; ou de forma inoculativa: também em grande número, mas objetivando, além do efeito imediato, a formação de uma população que seja capaz de controlar as gerações das pragas durante todo o período da cultura. Essa última alternativa é a mais adequada para plantios em casa de vegetação, visto que o cultivo ocorre durante todo o ano.
Para que o sucesso do controle biológico seja completo, é necessário, entre outros, que os inimigos naturais liberados encontrem condições de se manterem e se multiplicarem no interior da casa de vegetação ou na lavoura-alvo. Para que isso ocorra, deve-se fornecer ambiente e recursos adequados para os inimigos naturais. A adição de pólen nas plantas no início do ciclo da cultura, por exemplo, pode possibilitar o aumento e o estabelecimento da população dos predadores liberados antes que a praga surja na cultura.
Resultados positivos foram obtidos quando o pólen foi adicionado a plantas de pepino em casa de vegetação:

1) aumento populacional do ácaro predador Amblyseius degenerans, afetando negativamente a população do tripes F. occidentalis;

2) incremento na população de ácaros predadores que controlaram eficientemente a mosca branca Bemisia tabaci.


sábado, 14 de novembro de 2009

Casca e semente de uva ajudam a conservar carne de frango


A pesquisa desenvolvida pela professora da Esalq, Carmen Josefina Contreras Castillo, do departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) e pelas alunas Ligianne Din Shirahigue e Miriam Mabel Selani recebeu menção honrosa na sexta edição do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia.
O método visa retardar a oxidação lipídica da carne de frango, principalmente em produtos elaborados a partir de coxa e sobrecoxa de frango, cortes mais propensos a sofrer esse processo. A oxidação lipídica é uma reação que ocorre principalmente em alimentos com elevada quantidade de ácidos graxos poliinsaturados, constituintes da gordura, formando radicais livres que dão à carne de frango, por exemplo, sabores e odores desagradáveis, característicos do ranço oxidativo. Estas alterações levam à rejeição do produto pelo consumidor.
Segunda a professora, a carne de frango foi escolhida pois possui mais ácidos graxos poliinsaturados do que a bovina. Na prática, a substância poderia ser aplicada em empanados de frango, ou nos famosos “nuggets”.
Os bagaços de uva originaram-se da cidade de Videira, em Santa Catarina, produtora de vinhos e suco de uva. Como explica a professora Carmen, as propriedades antioxidantes da uva já são bastante conhecidas, o que se desconhecia é que mesmo subprodutos do processamento da fruta ainda teriam essas propriedades. “Além do fato de utilizarmos a casca e a semente da uva, trabalhamos também com variedades mais comuns da fruta, a Niágara e Isabel, que foram pouco estudadas.” Ela explica que as pesquisas desenvolvidas até hoje utilizam uvas mais nobres, diferentemente desta que utiliza variações da espécie Vitis Labrusca, bastante comum no Brasil.

Testes

Os primeiros testes foram feitos in vitro com sementes e casca desidratadas. Após encontrarem a concentração ideal, os testes avançaram para aplicações na carne de frango. “Esses primeiros testes eram muito importantes, porque em determinadas concentrações o extrato não só não surtia efeito, como chegava a acelerar o processo de oxidação”, relata a professora.
Na segunda fase, a carne de frango, mais especificamente coxa e sobrecoxa, foi cozida, processada e moldada na forma de bolinhos, com aproximadamente 25 gramas de carne, que se assemelhavam a hambúrgueres. O extrato da uva foi misturado junto à carne. Foram utilizados dois processos de armazenamento nessa etapa, congelamento e refrigeração. O projeto premiado “Efeito de extratos de resíduos de uva (Vitis labrusca) na inibição da oxidação lipídica em carne de frango cozida armazenada sob refrigeração” restringia-se ao segundo método de conservação.
Para se assemelhar ao modo como a carne de frango é comercializada, as amostras foram armazenadas em bandejas de poliestireno, recobertas com filme PVC, mesmo material utilizado comercialmente e que protege o alimento, mas não impede a passagem de oxigênio, e também em embalagem a vácuo, ausente de oxigênio. A carne foi conservada a 4°C, por 14 dias.
Resultados e vantagens - Os resultados obtidos com os extratos de uva foram satisfatórios, pois semelhantes ao dos antioxidantes sintéticos comumente utilizados pela indústria, como o butilhidroxitolueno e o eritorbato de sódio.
Sobre mudança na aparência ou no paladar, a professora explica que ainda faltam testes com consumidores comuns, mas que etapas preliminares indicam que o gosto não teve alteração significativa e que a carne fica com uma cor levemente mais escura, devido à cor da uva.
Carmen ainda ressalta a importância da utilização de um produto que seria descartado. “Você está agregando valor à matéria-prima ao aproveitar um subproduto. Além disso, o extrato da uva é bom, pois o que está sendo utilizado é um antioxidante natural”, completa.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Grupos de mulheres cultivam orgânicos

SÓ MULHERES - Após a colheita, elas aprendem processamento

O cultivo de hortaliças está ajudando a melhorar a qualidade de vida na zona rural de Itatinga, a 220 quilômetros de São Paulo. Por meio de um projeto financiado pela Fapesp e conduzido pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp de Botucatu (SP), em parceria com a prefeitura e o Sebrae, 40 mulheres já foram capacitadas para a produção de hortaliças orgânicas e, agora, estão aprendendo a processar o que colhem. "O projeto atende principalmente às mulheres que exercem o papel de chefe da família, com carência de tudo", explica o professor Rogério Lopes Vieites, do Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial.
Segundo Vieites, o treinamento, dividido em aulas teóricas e práticas, é dado a cada 15 dias, por docentes e alunos de graduação e pós-graduação da Unesp e por representantes do Sebrae. Elas aprendem a preparar o solo, semear e irrigar. Depois, aprendem sobre procedimentos pós-colheita, como higienização de embalagens e equipamentos, sanitização de vegetais, transporte e armazenagem. Então passam a conhecer o processamento mínimo e o reaproveitamento total dos alimentos, com a confecção de picles, massas e pães. O lucro obtido pela venda dos produtos in natura e processados é dividido entre as agricultoras.
A horta orgânica é coletiva e aberta. São 5 mil metros quadrados de área total e duas estufas. A produção mensal é de 6 mil quilos de hortaliças e, por enquanto, a produção é vendida nas ruas e parte a prefeitura compra para compor a merenda escolar.Para participar do projeto, as interessadas devem procurar a prefeitura e se cadastrar. "Como a procura tem sido grande, não só de mulheres, mas também de homens interessados, queremos expandir o projeto e aumentar, este ano, o grupo de capacitados para 65 pessoas", diz a diretora de Promoção Social da prefeitura, Ana Licia Trindade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Produtos orgânicos britânicos são mais seguros do que os franceses afirma relatório


Segundo o relatório anual de 2008 do Comitê de Resíduos de Pesticida Britânico (PRC), 6.2 % das amostras dos orgânicos vendidos na Grã-Bretanha contêm resíduos de pesticida, contra 21.7 % dos produtos orgânicos vendidos na França em 2008, como estabelecido na nota do Diretório Geral Francês de Competição, Consumo e Fraude (DGCCRF).
A monitorização dos produtos orgânicos está incluída no contexto geral da revista Controle de Pesticidas na Comida , revista da web francesa, especialista em relatórios de meio ambiente e Agricultura. "Este relatório anual mostra que não encontramos resíduos de pesticida em aproximadamente 50% da comida que analisamos. Agora, em nove anos aumentou significativamente o número de substâncias ativas que observamos, e também melhoramos a sensibilidade da nossa análise para que o nosso teste possa descobrir muitos traços de produtos.Isto aumentou a porcentagem de amostras mostrando resíduos detectáveis. Contudo, a porcentagem da comida analisada além do Limite de Resíduo Máximo (MRL) do comércio permaneceu aproximadamente 1.2 %," diz o Dr. Ian Brown, o Presidente da Revista.
Ele também realçou que o programa de vigilância, visou analisar comidas suspeitas de conter resíduos de pesticidas. Em 2008, 212 substâncias ativas foram analisadas em mais de 4,100 amostras. Assim um total de 606,000 combinações foi analisado, causando um preço de 2.1 milhões de libras.
A presença de resíduos de pesticida na comida convencional não é nada alarmante porque está abaixo do valor de MRL de cada produto. Mesmo em caso do excesso de níveis, ele pode significar simplesmente que a amostra analisada vem de um país onde o MRL é diferente da Grã-Bretanha. Isto não é até necessariamente uma indicação de más práticas na agricultura.
Mas quando ele vem da comida da agricultura orgânica, o problema é diferente. Primeiro qualquer produto que contém um traço de pesticidas sintéticas não pode ser considerado compatível com as expectativas de consumidores que acreditam que eles estão comprando um produto sem pesticidas. De outro lado, não pode haver nenhuma pergunta do MRL, desde que por definição o uso desses produtos é proibido.
O estudo britânico encontrou que mais de 6 % das 242 amostras testadas continham resíduos de pesticida orgânicos, naturais ou sintéticos. É o caso de amostras de produtos orgânicos cultivados na Grã-Bretanha, bem como importados (inclusive o vinho da Argentina, tomates e espinafre da Itália, batatas do Egito e pepino do Marrocos). Segundo o relatório, a presença de chlormequat na pasta de tomate da Itália sugere que os tomates que foram usados na preparação foram cultivados fora da Europa e depois "processados e empacotado na Itália" antes de seguir para as prateleiras de uma loja orgânica britânica.
Finalmente, embora um pesticida perigoso como o rotenone tenha sido interditado pela União Européia, até 0.03 mgs / o quilograma deste ingrediente foi encontrado em espinafre orgânico e pepino, relatou o PRC, comprovando que agricultores utilizaram estes pesticidas sem equipamento protetor apropriado em vários Estados Membros da União Européia, inclusive na Grã-Bretanha e a França.

Tradução e pesquisa:Mundo Orgânico

Empresa fabrica skate com produtos orgânicos


Charmoso, bem acabado e com linhas modernas. O skate concebido pela empresa carioca Fibra Design Sustentável ainda tem o apelo irresistível de ser feito com produtos ecologicamente corretos. Batizado de 'Folha Seca', o skate é feito de camadas de laminado de pupunha e bambu orgânico, manta de fibras naturais e sintéticas unidas com adesivo vegetal. Esse compensado, chamado de Bioplac, foi desenvolvido pela empresa comandada pelos sócios Thiago Maia, Bruno Temer, Pedro Themoteo e Bernardo Ferraciolie.
"Acreditamos que o apelo não é restrito ao público jovem porque a proposta associa a sustentabilidade à saúde e ao bem-estar. Como é conceitual, pretendemos apenas fazer uma série limitada do produto", explica Thiago Maia.Desde o princípio, o produto foi festejado. Em 2008, foi finalista da Volvo Sports Design e material vencedor do iF Design Awards. Patrocinado pela International Forum Design de Hannover, na Alemanha, esse concurso é reconhecido mundialmente como um dos mais importantes do design industrial.
Com o skate, a empresa também carimbou o passaporte para estar no seleto grupo de 42 designers brasileiros que participaram da exposição Rio + Design, em Milão, Itália, como parte do 48º Salone Del Mobile, maior evento de decoração do mundo e que foi realizado no fim de abril deste ano. A exposição foi promovida pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro (Sedeis), em parceria com o Sebrae/RJ e outras instituições.A Fibra Design Sustentável foi criada em 2005 a partir da proposta do designer Cláudio Ferreira, que queria desenvolver um compensado de pupunha.
Na incubadora da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), encontrou infra-estrutura e os sócios.Na ESDI, os jovens profissionais têm condição de desenvolver protótipos e experimentações. Thiago diz que a incubadora tem sido um espaço ideal para a empresa que sempre teve como proposta trabalhar com pesquisa de novos materiais e reforça que essa opção "foi um reflexo natural do estilo de vida pessoal do grupo, que naturalmente se transferiu para o plano profissional". O trabalho deles chamou a atenção de Oskar Metsavaht, diretor de Estilo e Criação da marca carioca Osklen, com quem desenvolvem projetos.

Fonte: http://www.anba.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cachaça orgânica produzida no Paraná começa a ganhar mercado nacional e internacional


Num período de 20 dias, a Copercana lançou oficialmente a cachaça orgânica Sagra no mercado nacional e internacional ao demonstrar o produto em duas feiras representativas do setor: na Biofach, em Tókio, Japão, dia 08 e 09 de outubro, e na Biofach América Latina na Transamérica Expo Center, em São Paulo , dias 28 e 29 passado. Produzida e engarrafada pela Cooperativa Agro-Industrial de Cana de Açúcar de Nova Aurora (Copercana), localizada no Oeste do Paraná, a Cachaça Sagra é um produto orgânico inspecionado pelo Instituto Biodinâmico (IBD) com certificação européia e norte-americana e obedece a todos os padrões internacionais de qualidade. A Copercana pretende transformar o município num centro de excelência na produção de cachaça orgânica.
Entre as medidas já adotadas pela cooperativa, está a ênfase na produção com responsabilidade social e ambiental, todos os seus funcionários são registrados e na área foi averbado uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). A Copercana integra também o projeto ORGANICS BRASIL que surgiu para promover os produtos orgânicos brasileiros no mercado internacional, ação conjunta da iniciativa privada (Instituto de Promoção do Desenvolvimento e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná) e entidade governamental (Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Como resultado destes dois eventos em que a cooperativa esteve recentemente envolvida, a Cachaça Sagra já pode ser encontrada em alguns dos melhores bares e restaurantes da cidade de São Paulo. A Copercana se prepara agora para participar da Biofach Nurenberg, acontecerá de 17 a 20 de Fevereiro de 2010, na Alemanha

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Na Alemanha foi publicado novo guia de compras acentuando as vantagens dos produtos orgânicos


Um novo guia para ajudar os consumidores alemães a tomarem decisões de compras com mais informações e sustentáveis foi recentemente publicado pelo Conselho Alemão do Desenvolvimento Sustentável, como uma atualização do "Sustainable Shopping Basket 2003".
O guia atualizado - que foi desenvolvido pelo Institute on Market, Environment and Society em Hanôver - é destinada a influir na decisão dos consumidores para fazer melhores escolhas, em particular na seleção da sua comida.
Publicado em Setembro e disponível em inglês, o relatório revisado realça que uma dieta sã e sustentável, de quem faz compras deve ter: produtos alimentares sãos; produtos orgânicos; frutos sazonais localmente cultivados e verduras; produtos comerciais justos e produtos empacotados com materiais recicláveis.Segundo o guia, uma dieta sã deve compor-se de verduras e um pouco de carne, tanto por razões de saúde quanto ambientais em uma tentativa global de reduzir emissões de gás do efeito estufa.
O guia também acentua as vantagens da agricultura orgânica porque ele não confia em fertilizadores químicos ou sintéticos. Além disso, mais empregos são criados na agricultura orgânica do que na agricultura convencional.Ainda segundo o guia, os compradores devem modificar as suas rotinas e começar a ler as etiquetas novamente: não só para informação nutricional, mas para informação sobre a sustentabilidade também.

Para baixar o guia clique aqui (Guia em Inglês)

Tradução e pesquisa:Mundo Orgânico

domingo, 8 de novembro de 2009

Selo vai identificar produtos orgânicos no Brasil


Os produtos orgânicos passarão a contar com um selo nas embalagens a partir do próximo ano. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, que publicou nesta sexta (06) uma portaria no Diário Oficial para regulamentar o uso do instrumento. O selo integra o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SISOrg) e sua utilização está condicionada à avaliação de conformidade do processo produtivo.
As normas que regem sua utilização foram regulamentadas pelo Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC), que é credenciado pelo Ministério da Agricultura. A assessoria de imprensa do ministério informou que o identificador de produtos orgânicos foi escolhido por meio de consulta pública realizada no primeiro semestre deste ano.


sábado, 7 de novembro de 2009

Pode faltar vegetais orgânicos neste inverno no Canadá


A produção orgânica será provavelmente a mais cara neste inverno no Canadá e as gôndolas dos supermercados que vendem produtos orgânicos podem até estarem vazia porque a fronteira canadense está agora fechada para os "vegetais orgânicos" contendo nitrato de sódio. Mas o setor está dividido em saber se o impedimento é uma boa coisa para os consumidores. O uso de nitrato de sódio é permitido pelas regras de certificação orgânica dos E.U.A, mas as novas normas obrigatórias no Canadá não vão deixar os produtores usaram o rótulo de orgânico nas lojas do Canadá, se o produto é cultivado em solo enriquecido com esta substância.
Como a União Européia,o Canadá considera nitrato de sódio ser o equivalente a um adubo sintético porque é altamente solúvel na terra. A proibição do Canadá Organic Products Regulations começou em julho, mas a indústria espera um período de carência de dois anos para o comércio, permitir uma transição sem o uso de nitrato de sódio que é comumente utilizada por grandes produtores orgânicos na Califórnia, como um adubo no outono e inverno devido às condições desfavoráveis de garantir um terceiro cultivo a cada ano.
Mas o U. S. Department of Agriculture emitiu um decreto impedindo seus produtores de exportar estes produtos para o Canadá, sob um novo acordo de equivalência com o governo canadense. Laura Telford, diretor nacional da Canadian Organic Growers, aplaude a abordagem do USDA linha-dura, dizendo que os consumidores estão sabendo que produtos certificados como orgânicos no Canadá, já não contêm nitrato de sódio. "É contrário aos princípios orgânicos. É uma solução rápida, uma maneira fácil de obter nitrogênio para o sistema", disse Telford, do grupo cujo lobby na agricultura do Canadá aborda "tomar uma tolerância zero". Telford disse que o provável efeito em curto prazo são os preços dos produtos orgânicos serem elevados ao longo dos meses de inverno, 80 por cento de todos os produtos vendidos no Canadá durante a temporada vêm da Califórnia, e as estimativas de Telford que apenas cinco dos grandes produtores orgânicos terem parado de usar nitrato de sódio.


Tradução e pesquisa:Mundo Orgânico

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Turquia começa a desenvolver a produção orgânica


A Turquia começa a desenvolver a produção orgânica. A distribuição dos produtos começou só agora, mas o marketing é feito pelo grupo empresarial MIGROS de venda por atacado e a empresa REAL de ANCARA e IZMIR de ISTANBUL. Com respeito à produção e a exportação, grandes avanços estão sendo feitos.
Sr. Taner Bugay, da companhia Tarek Tarimsal, um dos maiores exportadores de produtos orgânicos, explica que desde 2003, cada vez mais os cultivadores se concentram na produção orgânica. Mais de 11 membros fornecem fruto cítrico, o que permite à companhia exportar aproximadamente 450 toneladas de limões, 200 toneladas da toranja, 150 toneladas de laranjas e 170 toneladas de clementines.
Desde o começo deste ano, a sua companhia começou a importar produtos exóticos principalmente orgânicos para fornecer aos grupos de compras.


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vendas de produtos orgânicos superam os 18 bilhões de EUROS em 2008 na Europa


As vendas européias de produtos orgânicos em 2008 aumentaram em 10 % comparados ao ano anterior perfazendo um total superior a 18 bilhões de EUROS. Exceto na Grã-Bretanha, onde o mercado cresceu só 1.8 %, os efeitos da crise econômica não foram ainda perceptíveis em outros países. A Suíça foi beneficiada com o crescimento de 11 %, com 0.9 bilhões de EUROS. Aproximadamente 80 % de vendas orgânicas dinamarquesas em 2008, que aumentaram em 28 % chegando notáveis 620 milhões de EUROS, são realizados no comércio varejista. O mercado na República Checa cresceu em 40 % (2007: 70 %).
Segundo a associação alemã, Bundesverband Naturkost Naturwaren (BNN) e a Herstellung und Handel de Berlim, e ainda a revista comercial alemã, BioHandel, o mercado alimentar orgânico cresceu em 1.5 % na primeira metade de 2009 na mesma área. O Centro de pesquissa do consumidor, Gesellschaft für Konsumforschung (GfK) em Nürnberg, na Alemanha, assume uma baixa de 4 % em todos os canais comerciais do mercado orgânico na primeira metade de 2009. O mercado até teve de aceitar uma perda de 6 %. Os preços caíram em 7 %. Uma razão possível do declínio em preços e vendas totais é que os clientes trocaram os produtos orgânicos por produtos convencionais mais baratos.
Os preços de produtos orgânicos no comércio varejista permaneceram basicamente estáveis na primeira metade de 2009. Os peritos atribuem isto à estrutura neste segmento comercial, que é tradicionalmente freqüentado por compradores intensivos convencidos e menos compradores ocasionais.
O número de Alemães que consideram a compatibilidade ambiental e social de certos produtos como muito importante deixou de lado a crise econômica global. Sem embargo, o desejo dos consumidores alemães permaneceu inalterado a um bom nível e, segundo o GfK, os clientes alemães estão aumentando os seus gastos em produtos ambientalmente e socialmente compatíveis todo o tempo, mesmo que comprador ocasional, freqüente ou intensivo. Assim há ainda uma tendência a corrigir o consumo.
O mercado orgânico na França cresceu 25 %, mais fortes do que nos anos passados, e em 2008 conseguiu 2.6 bilhões de EUROS pela primeira vez. O tamanho da área organicamente cultivada aumentou de 210,000 hectares para 580,000 hectares em um prazo de dez anos.
As áreas de conversão aumentaram em 36 % em só um ano e há 11 % mais fazendas orgânicas. Segundo a Agência semi pública BIO em Paris, 6 % da área agrícola devem ser cultivados em condições orgânicas antes de 2012 – três vezes mais do que hoje, e 20 % mais antes em 2020. No início de agosto foi decidido dobrar a tarifa de subsídio as fazendas orgânicas como uma medida para promover especificamente a agricultura orgânica. Isto é baseado na Lei Grenelle, resultado de dois anos de debate social. O artigo 31 define objetivos claros da agricultura orgânica francês. O ato define aspectos como o plano de ação nacional de alterações climáticas e passa regulações de implementação específicas de segmentos como energia, transporte, resíduos e agricultura. Todas as medidas são destinadas para contribuir em direção ao desenvolvimento sustentável do país.


Tradução livre:Mundo Orgânico

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Associação Orgânica da Namibian (NOA) treina agricultores para a produção orgânica


A Associação Orgânica da Namibian (NOA) treinou 22 agricultores e 17 estudantes do Centro de Treinamento Agrícola Krumhuk no uso de microrganismos eficazes (EM) para agricultura recentemente.O EM compõe-se de culturas variadas de microrganismos benéficos e ocorrem naturalmente podendo ser aplicados como inoculantes para melhorar a produção da colheita e a criação animal.
"O abuso e o uso excessivo de produto químicos, fertilizantes e pesticidas muitas vezes afetam adversamente o ambiente e criam muita insegurança nos alimentos prejudicando a qualidade de vida do ser humano e gerando ainda problemas de saúde aos animais," informou o NOA. "Conseqüentemente, houve um interesse crescente na agricultura orgânica por consumidores e ambientalistas, gerando alternativas à agricultura à base de produto químico convencional”.
"O estudo do EM desenvolveu-se durante 20 anos e é usado agora comercialmente em vários campos," diz Manjo Smith, Presidente do NOA.Na agricultura, os microrganismos benéficos desempenham papéis diferentes no solo, como fixação de nitrogênio, decomposição de resíduos orgânicos e resíduos, supressão de agentes patógenos carregados pelo solo, reciclagem e aumento da disponibilidade de nutrimentos, degradando toxinas - inclusive pesticidas - e outros compostos bio ativos.
Eles também limitam a entrada de metais pesados, por isso melhora a qualidade do solo, a saúde do solo, o crescimento, o rendimento, e a qualidade das colheitas. Na criação de animais, o EM é usado para o controle de moscas das aves domésticas e estábulos; pode ser usado no preparo de silagem; em banha de cascos prevenindo a podridão e contribuindo para cascos sãos; e acrescentando EM na água dos animais ele melhora a saúde geral e o bem-estar dos animais.Além disso,o EM também pode ser usado efetivamente para manter limpa a água de represas e reservatórios, auxiliando na saúde humana, na lavagem de máquinas, limpeza de casa e muito mais.Stephen Barrow, um consultor da África do Sul, apresentou o curso.
A Associação Orgânica Namibian (NOA) coordena e promove o desenvolvimento agrícola orgânico, transmitindo em rede e vendendo na Namíbia. O NOA é um projeto Piloto da ONU na Namíbia em parceria com a Sociedade de Gerência de Terra Sustentável Integrada (CPP Nam ISLM), e apresentada pela unidade de coordenação de programas no Ministério de Ambiente e Turismo.

Fonte:http://www.freshplaza.com/ / Mundo Orgânico

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Certificação orgânica de marisco nos E.U.A

A Aliança Aquaculture Global (GAA)que é uma organização que estabeleceu padrões para a aqüicultura graças à criação do selo de certificação Melhores Práticas de Aqüicultura (BAP), certificou a produção de marisco no dia 29 de outubro de um dos principais distribuidores de frutos do mar o US Foodservice dos Estados Unidos.Este é o segunda certificação de sustentabilidade de frutos do mar. Em Abril de 2008, a mesma companhia foi o primeiro distribuidor alimentar de frutos do mar selvagens pescado de forma sustentáveis certificado pelo Conselho de Administração Marítimo (MSC).O US Foodservice dos Estados Unidos começara a certificar suas fontes de peixe-gato com o selo BAP imediatamente, seguido pelo camarão e logo depois a tilápia.
"Os nossos clientes esperam e exigem que a comida seja a mais ambientalmente responsável - disse Jorge Hernandez, vice-presidente sênior da segurança dos alimentos e controle da qualidade da US Foodservice. O certificado GAA de frutos do mar fecha uma lacuna importante em processos de aquisição de frutos do mar e forma uma sociedade contínua com a indústria alimentar", acrescentou.
O GAA foi fundado em 1997 para promover o desenvolvimento da aqüicultura responsável. Ele é a primeira exigir padrões e a organização de advocacia de frutos da aqüicultura, com mais de 1.1 bilhões de libras de frutos do mar globalmente produzidos agora poderão ser certificados aos padrões do selo BAP.


Fonte:http://en.greenplanet.net

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sebrae investe R$ 37 milhões em agricultura orgânica e agroecologia


A agricultura orgânica com certeza é um dos setores “portadores de futuro” no mundo, disse o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, durante a abertura da 7ª edição da BioFach América Latina e da 5ª edição da ExpoSustentat. Os dois eventos aconteceram simultaneamente no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Segundo Barboza, ao investir na agricultura orgânica e na agroecologia o Sebrae também aposta no desenvolvimento de um Brasil mais sustentável. A Instituição participa dos dois eventos com estandes e no apoio à presença de pequenos produtores de diferentes regiões do País.
Atualmente, o Sebrae atende 32 projetos de Orgânicos situados em 17 estados. São R$ 17 milhões investidos até o momento. “A realização de feiras, como a Biofach e a Expo Sustentável são importantes para reforçar o trabalho que o Sebrae desenvolve com o objetivo de mostrar o potencial do mercado orgânico. O esforço maior tem sido com relação ao Comércio Justo. Temos trabalhado para mostrar que sozinho o pequeno produtor não chega no mercado”, diz a coordenadora nacional da carteira de Orgânicos no Sebrae, Newman Costa.
Em agroecologia, com o projeto Produção Agroecológica Sustentável (PAIS), desenvolvido em parceria com o Banco do Brasil, o Sebrae já investiu cerca de R$ 20 milhões em 7 mil unidades de produção.Nos estandes do Sebrae estarão presentes pequenos produtores dos Estados de GO, MS, RN, PR, AL, BA, ES, RS, CE, e PA com produtos orgânicos com certificação, como cachaça, café, carne bovina, frango, ovos caipira, laranja, mel, feijão, vinho, açúcar, cajuína, geléias das mais diferentes frutas, entre outros.Na ExpoSustentat, o espaço do Sebrae contará com produtos certificados ou não e que estão ligados a atividades auto-sustentáveis. São artigos que trabalham com o conceito de comércio justo, como o artesanato, algodão e extrativismo sustentável.
Além disso, o Sebrae também apóia o estande do Banco do Brasil com o projeto PAIS e o estande do projeto Talentos do Brasil. “O que vai pautar o País daqui para a frente, com certeza, será a sustentabilidade. Tudo que pode ser feito na integração de produção, indústria e comércio, gerando negócios que garantam não apenas a subsistência, mas renda digna a essas comunidades, o Sebrae está apoiando”, disse o diretor.
Para o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, o mundo vive hoje uma crise ambiental mais grave do que a financeira. “A solução para a preservação ambiental passa necessariamente pela agricultura, com a preservação dos solos, das águas e da vegetação”.
A produção de orgânicos está diretamente vinculada à agricultura familiar que, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, aglutina 4,1 milhões de unidades produtivas e responde por 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros, representando 10% do PIB nacional. Trabalham na agricultura familiar cerca de 12 milhões de brasileiros.
Para o secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio, os orgânicos estão deixando de ser um nicho de mercado para se tornarem um ramo agrícola importante. “Hoje está concentrado na agricultura familiar, mas tem condições de expandir para as médias e grandes propriedades, ganhando escala e mercado”.