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domingo, 19 de abril de 2009

Casa Branca terá horta ecológica


A primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, vai cultivar pela primeira vez em um dos jardins da Casa Branca uma horta orgânica, que produzirá vegetais para a cozinha da sede do governo americano. Alunos de escolas primárias de Washington vão ajudar a primeira dama a plantar e colher os vegetais, ervas e legumes. A promoção de uma alimentação mais saudável para as famílias americanas é parte da pauta de Michelle Obama, e ela prometeu envolver toda a família na horta, até mesmo o presidente Barack Obama, que deve ajudar a semear a terra.
Michelle Obama afirma que as crianças vão ajudar a espalhar a mensagem da importância de uma alimentação saudável. "Minha esperança é que as crianças comecem a educar suas famílias e que isso, por sua vez, comece a educar nossas comunidades", disse a primeira dama em uma entrevista na Casa Branca.
O pedaço de terra onde será feita a horta da Casa Branca terá 102,2 metros quadrados e será visível da rua. Entre as 55 variedades de vegetais que Michelle Obama planeja plantar estão espinafre, acelga e algumas variedades de couve. As plantas mais exóticas da horta serão tomates pequenos, pimentas e algumas ervas. Vários legumes também serão plantados.
A seleção foi feita pelos cozinheiros da Casa Branca, que usarão a produção para alimentar a família Obama e também para refeições em eventos oficiais.
A iniciativa é aprovada pelos defensores de movimentos que valorizam a produção local de alimentos, como o Kitchen Gardeners International, uma associação de jardineiros cuja missão é inspirar as pessoas a cultivar a própria comida. Mais de 100 mil pessoas assinaram um abaixo assinado que pedia que a família Obama plantasse uma horta na Casa Branca. Em 1800, John Adams, o primeiro presidente a viver na Casa Branca, plantou uma horta.
No século 20, Eleanor Roosevelt plantou o chamado Jardim da Vitória durante a Segunda Guerra Mundial. A família Clinton tinha um pequeno jardim suspenso para vegetais e ervas na década de 90, durante a gestão de Bill Clinton.


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