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domingo, 25 de janeiro de 2015

Novos estudos apontam que alimentos orgânicos possuem mais antioxidantes e menores concentrações de metais pesados

A demanda por alimentos orgânicos é parcialmente impulsionada pela percepção dos consumidores de que eles são mais nutritivos. No entanto, a opinião científica está dividida sobre se há diferenças nutricionais significativas entre os alimentos orgânicos e não-orgânicos, em dois estudos recentes publicadosno British Journal of Nutrition, concluiu-se que não há diferenças. Nos presentes estudos, foram realizadas meta-análises com base em 343 publicações revisadas por cientistas que indicam diferenças estatisticamente significativas na composição entre culturas orgânicas e não-orgânicas. Mais importante, foram encontradas concentrações de um conjunto de antioxidantes, substancialmente maiores em culturas orgânicas do que em alimentos não-orgânicos, como os ácidos fenólicos, flavanonas, estilbenos, flavonas, flavonóis e antocianinas. Muitos destes compostos têm sido previamente associados a uma redução do risco de doenças crónicas, incluindo doenças cardiovasculares e neuro degenerativas e certos tipos de câncer. 
Além disso, foram encontradas quatro vezes mais resíduos de pesticidas em culturas convencionais, que também continham concentrações significativamente de metais pesados. Diferenças significativas também foram detectadas de alguns minerais e vitaminas compostas. Há evidências de que concentrações mais elevadas de antioxidantes e menores concentrações de metais estão ligadas a práticas agronômicas específicas (por exemplo, o não uso de fertilizantes minerais prescrito em sistemas de cultivo orgânico). Em conclusão, culturas orgânicas, em média, têm concentrações mais elevadas de antioxidantes, concentrações mais baixas de metais pesados e uma menor incidência de resíduos de pesticidas, comparadas as culturas de não-orgânicos em todas as regiões e épocas de produção.


Fonte: British Journal of Nutrition,

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