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domingo, 3 de junho de 2012

Dep. catarinense defende alimentos orgânicos na alimentação escolar durante Encontro de Agroecologia da Rede Ecovida

O 8º Encontro de Agroecologia, promovido pela Rede Ecovida de Agrecologia, mostra a resistência e o crescimento de agricultores que se desafiaram a produzir de maneira agroecológica e sustentável. A alternativa de produção não exclui agricultores, não contamina o meio ambiente e não coloca em risco a saúde do trabalhador e dos consumidores. Essa foi a análise feita pelo deputado Dirceu Dresch (PT), na segunda-feira (28), durante a abertura da Feira de Saberes e Sabores, evento paralelo ao encontro, que aconteceu dia 30, na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
 Dresch, que coordena a Frente Parlamentar de Agricultura Familiar e Assistência Técnica Rural (Ater), defendeu e explicou o projeto de lei de sua autoria, em tramitação no Legislativo, o qual determina que 20% dos alimentos servidos aos alunos da rede pública de ensino sejam orgânicos, produzidos sem agrotóxico. 
“Queremos despertar a sociedade, levar esse debate do que significa a alimentação saudável para dentro das escolas. É preciso uma mudança nos hábitos alimentares da população, e isso começa na escola”, argumentou. Ele também destacou que a Assembléia Legislativa prepara uma campanha institucional de incentivo à alimentação saudável. “Provocamos isso no Legislativo, junto com outros parlamentares, e a Assembléia fará uma ampla campanha de conscientização.”O deputado destacou ainda a aprovação de emenda de sua autoria que destina R$ 500 mil para ações de apoio e fomento à produção orgânica no Orçamento do Estado para ano de 2012. 
Na avaliação dele, quebrou-se um paradigma garantindo pela primeira vez uma rubrica específica no Orçamento para desenvolver uma política de fomento à produção agroecológica. Em Santa Catarina há mais de 3 mil famílias produzindo alimentos limpos de agrotóxico. “Porém, falta uma política de apoio consistente, por parte das empresas públicas Epagri e Cidasc, à pesquisa e ao fomento da produção orgânica”, lamentou Dresch.


Fonte: http://www.jornalnovotempo.com.br/

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