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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Norte de Minas ganha destaque na produção e certificação de cachaça orgânica

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) certificou no ano passado 221 marcas de cachaça de alambique. Desse total, 65 marcas são produzidas na região do Grande Norte – vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. Além de se manter como uma das maiores produtoras de cachaça de qualidade em Minas, de um total de 36 marcas registradas como orgânicas, ou seja, produzidas sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos, a região do Grande Norte obteve 20 produtos classificados nesta condição.O município de Salinas, conhecido como a Capital Nacional da Cachaça manteve, em 813,82 ha liderança com a certificação de quinze marcas. Mas o destaque em número de produtos certificados como orgânicos ficou para o município de Serro, com o registro de cinco marcas: Velha Serrana Clássica, Medalha de Minas, Velha Serrana, Dona Lucinha Clássica e Dona Lucinha Ouro. Salinas obteve o registro de quatro cachaças de alambique na condição de produto orgânico: Havana, Ferreira e Januária, Anísio Santiago e Sentinela.
Com duas marcas registradas como produto orgânico ficaram os municípios de Jequitinhonha (Grafina Ouro e Grafina Prata); Presidente Juscelino (Terra Forte e Terra Forte Prata); Buenópolis (cachaças Cristalina e Cristalvana) e Taiobeiras com as marcas Marquesa e Marquesa Ouro. Já os municípios de Felixlândia, Coronel Murta e Joaquim Felício obtiveram, cada um, o registro de uma marca de cachaça orgânica: Flor das Gerais, Relíquia e Feliciana, respectivamente.
Além destes municípios na região do Grande Norte também se destacaram na obtenção da certificação: Bocaiúva, Pavão, Pedras de Maria da Cruz e Novo Cruzeiro (3); Paraopeba, Malacacheta (2); Buritis, Montes Claros, Matias Cardoso, Fronteira, Mato Verde, Caraí, Capelinha, Ponto Chique, Fruta de Leite e Morro da Garça (1). O programa de certificação de produtos agropecuários e agroindustriais do IMA é voltado para produtores de cachaça artesanal, produzida com fermento natural e destilada em alambique de cobre. A certificação é de adesão voluntária e o interessado em participar desse processo pode procurar um dos escritórios do Instituto para receber as orientações necessárias.

Competitividade

No momento de requerer a certificação, o produtor pode optar por três sistemas produtivos da cana: o sistema orgânico, o sem agrotóxicos e o sistema tradicional. No primeiro, a cana deve ser cultivada sem agrotóxico e adubo químico. No segundo, não pode haver aplicação de agrotóxicos e o uso do adubo químico é permitido. E no tradicional, é permitido o uso de agrotóxicos e adubos químicos indicados para esta cultura, dentro dos parâmetros agronômicos prescritos.As cachaçarias são certificadas segundo o processo de produção usado, atendendo os procedimentos de boas práticas, adequação social e responsabilidade ambiental. Esses estabelecimentos passam a ter o direito de uso do certificado, da marca de conformidade e dos selos de certificação oficiais do estado de Minas Gerais, que são adesivados nas garrafas.
-A certificação é uma maneira de atestar a qualidade e agregar valor ao produto, tão popular em Minas, mas que ganha novos mercados através do Programa de Certificação. O que gera também, maior competitividade dos produtores, garante a qualidade da bebida e propicia melhores opções aos consumidores finais, afirma diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto.As cachaças certificadas também possuem a chancela de Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vinculada à condição de Organismo Certificador de Produto (OCP) que o IMA possui desde 2009.


Fonte: http://www.onorte.net

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