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domingo, 22 de maio de 2011

Cultivo de orgânicos ganha destaque em área irrigada no norte da Bahia

A procura por alimentos orgânicos é uma demanda crescente no Brasil e no mundo. Ainda assim, a escala de produção orgânica é insuficiente para atender a necessidade do público consumidor. Dentro dessa janela de mercado, os produtores podem vislumbrar mais uma alternativa que pode associar qualidade de vida, alimentação saudável e preservação dos recursos naturais. No Perímetro Irrigado Pedra Branca, integrante do Sistema Itaparica, localizado nos municípios de Curaçá e Abaré, região norte da Bahia, produtores levam a sério esse tema e produzem goiaba, mamão, amendoim e uma grande variedade de hortaliças adotando práticas orgânicas.
"Desde 2008, intensificamos o trabalho de conversão para a agricultura orgânica no Perímetro Irrigado Pedra Branca, com acompanhamento e orientações da equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural”, explica a superintendente regional da Codevasf em Juazeiro (BA), Ana Angélica Almeida Lima. Alguns agricultores do Perímetro Irrigado Pedra Branca já aderiram à onda orgânica. Além disso, duas hortas orgânicas foram implantadas, uma delas na escola municipal Antonio Ribeiro dos Santos, integrando uma proposta pedagógica, e a outra, administrada pela Associação Florimel. Essa atividade, além de fomentar uma agricultura sustentável, também promove a integração da comunidade.
Exemplo disso é o agricultor João Conceição dos Santos que toca seus plantios de goiaba e mamão orgânicos e ainda ajuda a escola onde trabalha como vigia noturno a tocar a horta pedagógica. “Quando a gente chega ao conhecimento da nocividade da agricultura agroquímica não consegue mais dormir em paz. Mas, devido à ajuda de parceiros, tive a oportunidade de participar de alguns cursos promovidos pela Codevasf, Ater e Pólo Sindical sobre agricultura orgânica e isso fez com que eu visse que existia alternativa para produção de alimentos saudáveis. Agora durmo mais tranquilo por estar produzindo alimentos que não prejudicam a minha saúde e nem das pessoas que compram minhas frutas”, relata o agricultor.



Fonte: http://revistagloborural.globo.com

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