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terça-feira, 12 de abril de 2011

Agroindústria vai processar açúcar mascavo orgânico em Poconé

Foi inaugurada no município de Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá), a primeira agroindústria coletiva de produtos orgânicos derivados da cana-de-açúcar, tais como, rapadura, melado e açúcar mascavo. Com recursos do Banco do Brasil, na ordem de R$ 240 mil, para construção da base física e aquisição de equipamentos, a empresa vai produzir de 300 a 500 quilos de açúcar por dia e favorecerá 15 famílias da Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Imbê que trabalhavam de forma artesanal e passam a produzir de acordo com as normas vigentes da legislação em vigor. Para atender a agroindústria, os produtores da comunidade Imbê plantaram 16 hectares de cana-de-açúcar, que será colhida no mês de maio, período que entra em operação a agroindústria.
O supervisor regional da Empaer em Poconé, Daniel Dalri, comenta que a Empaer auxiliou os produtores rurais na implantação, aquisição de equipamentos, elaboração de projetos de créditos, formação das lavouras sem aplicação de agrotóxicos e na conclusão da obra. Conforme Daniel, a intenção dos produtores é trabalhar no período da safra, que vai até novembro/dezembro, com três turnos, utilizando a capacidade total da empresa. O produtor rural, Manoel Gonçalves de Souza, 78 anos, considerado líder dos agricultores e grande incentivador para implantação da agroindústria fala que o esforço, trabalho e a união dos produtores pretendem mudar a vida das suas famílias e da região. “Nossa comunidade cresceu e está crescendo, temos que trabalhar unidos, pois só assim poderemos suprir nossas necessidades.
Ninguém chega só a lugar algum, nossos filhos, netos e bisnetos precisam ter trabalho para permanecerem em nossa comunidade e gerar renda. Em conjunto buscamos uma saída com um trabalho que vai beneficiar a todos e agradeço aos que nos ajudaram nessa nova empreitada”, esclarece Manoel. Os produtores esperam comercializar o açúcar mascavo e melado na Grande Cuiabá, por um preço de R$ 2,50 o quilo; a rapadura será vendida para merenda escolar em barras de 0,250 gramas por R$ 0,75; já as barras de um quilo vão custar até R$ 2,00 a unidade. Segundo Daniel, os produtores estão recebendo treinamento para manusear os equipamentos, administrar a agroindústria e comercializar os produtos. O evento aconteceu no dia 8 de abril.

Fonte: http://www.odocumento.com.br/

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