Páginas

sábado, 31 de julho de 2010

BioNat Expo 2010 mostra novidades do setor de orgânicos em Porto Alegre

Em setembro, durante a Semana da Primavera, Porto Alegre será palco de uma feira de produtos orgânicos. A BioNat Expo 2010 vai ocupar um dos mais importantes espaços culturais da cidade: a Usina do Gasômetro. Serão três dias, de 24 a 26 de setembro, em que os gaúchos poderão conhecer os lançamentos e as novidades de um dos setores que mais cresce, que é segmento de produtos orgânicos e naturais.Esta é a terceira edição do BioNat Expo. As duas anteriores foram realizadas nos armazéns do Cais do Porto. E quem já se familiarizou com as feiras anteriores, não terá muitas dificuldades de localização, pois ambos os locais estão distante apenas poucos metros.
Esta edição do evento pretende superar a de 2009, que recebeu um público de aproximadamente cinco mil pessoas.Reunindo na mesma área a Feira de Produtos Orgânicos, Fitoterápicos e Plantas Bioativas, a Mostra de Turismo Agroecológico e Rural e o Espaço da Sustentabilidade Ambiental, a BioNat Expo 2010 vai incluir importantes atrativos do perfil econômico cultural do Rio Grande do Sul, como artesanato, gastronomia e artes.De acordo com a diretora executiva da Produtores sem Fronteiras, empresa promotora da BioNat Expo, Vera Marsicano, durante esses três dias, eventos simultâneos vão agitar a Usina do Gasômetro, com oficinas de gastronomia, culturais e práticas de educação ambiental e alimentar, painéis, seminários, exposição e apresentação de vídeos.
“Uma das metas da exposição”, assegura ela, “è contribuir para a adoção de novos comportamentos cotidianos, de preservação da terra e das relações entre os indivíduos e o planeta, mobilizando e sensibilizando pessoas a respeitar os três pilares básicos do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, proteção ambiental e equidade social”. Vera Marsicano explica que a exposição vai reunir no mesmo espaço agricultores, fornecedores, empreendedores, fabricantes, comerciantes, distribuidores, importadores, exportadores, cooperativas, institutos de pesquisa, governos, ONGs, comunidades acadêmicas e público interessado.
Vão estar representados vários segmentos, como o de alimentos e gastronomia, fitomedicamentos, plantas medicinais, aromáticas e condimentares, ecoturismo, turismo rural, ensino, pesquisa e tecnologias. A empresa Produtores sem Fronteiras, diz sua diretoria executiva, foi selecionada para participar do Programa Prime (Primeira Empresa Inovadora), promovido em conjunto entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Ministério da Ciência e Tecnologia. O programa visa incentivar empresas nascentes e inovadoras e criar condições favoráveis para que possam consolidar com sucesso a fase inicial de desenvolvimento dos seus negócios.
Entre os parceiros do evento estão Associação Biodinâmica do Sul, Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Associação Gaúcha dos Professores Técnicos Agrícolas, Câmara de Comércio do MERCOSUL, Convention&Visitor Bureau, Emater/RS, Embrapa Clima Temperado, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul, Instituto Brasileiro de Planta Medicinais, Liga Homeopàtica do Rio Grande do Sul, Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), Prefeitura de Porto Alegre, Procempa, Programa de Plantas Medicinais do MERCOSUL, Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul e Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Brasil pretende desenvolver "Copa Orgânica" em 2014


O coordenador da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa de 2014 do Ministério do Esporte, Cláudio Langone, afirmou nesta quinta-feira, 29 de julho, que um dos projetos que o governo federal deseja desenvolver para o Mundial do Brasil é o intitulado "Copa Orgânica", que busca ampliar o mercado de produtos orgânicos e/ou sustentáveis, no intuito de aumentar a oferta e diminuir os preços desse tipo de produto agrícola.
"Para isso, é preciso identificar e certificar os produtores que possam participar da cadeia de distribuição orgânica", explicou Langone, durante a segunda Reunião da Câmara de Meio Ambiente do Ministério do Esporte, realizada em Brasília. "Este evento é uma oportunidade para criarmos um sólido potencial de demanda para os orgânicos no País", destacou ao jornal O Estado de S. Paulo o gerente do projeto Organics Brasil, Ming Liu.
Segundo ele, os agricultores orgânicos terão uma excelente oportunidade para organizar e ampliar a produção, já sob a égide da legislação recentemente aprovada para o setor no país (nº 10.831, aprovada em 23/12/2003 e regulamentada por meio do Decreto 6.323, de 27/12/2007).
"Se durante a Copa cada restaurante das cidades-sede incluir um item orgânico em seu cardápio isso já significará um grande crescimento. Importante é, após a Copa, manter o hábito de consumo orgânico", reforçou Ming Liu.

Mapeamento

O Projeto Organics Brasil conta com 50 associados produtores de orgânicos. Em parceria com o portal Planeta Orgânico, a iniciativa realizará um mapeamento da cadeia produtiva, estrutura de hotéis e restaurantes das cidades-sede que poderão incluir orgânicos nos cardápios. "Temos quatro anos para isso. Assim que a regulamentação completa da lei sair, vamos investir nesse mapeamento", relatou Ming Liu.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil possui 6,5 milhões de hectares cultivados com orgânicos - na Austrália, maior produtora, a área cultivada é de 11,3 milhões de hectares. Segundo dados da instituição, o país exportou 9.500 toneladas de orgânicos entre agosto de 2006 e janeiro de 2007 (volume que corresponde a US$ 5,5 milhões).


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Exportação de orgânicos é discutida em São José dos Pinhais


Os assessores da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) Miguel Juarez Rauen Pastuch e Ary de Souza - em reunião com o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues - tratou nesta quarta-feira (28) sobre o projeto de comercialização e exportação de produtos orgânicos. Pastuch e Souza representaram o secretário Nildo Lübke. Durante a reunião, realizada na prefeitura de São José dos Pinhais, o presidente do consórcio Griffe Orgânica, Lutero Couto, apresentou o projeto ao prefeito para que facilitar a forma de participação do município no investimento.
Também participaram do encontro representantes do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e do Programa de Extensão Industrial Exportadora (PEIEx). O projeto prevê a revitalização de antigos silos de armazenagem da extinta Clac (Cooperativa de Laticínios de Curitiba), localizados em São José dos Pinhais, e tem como objetivo formar uma central de distribuição de produtos orgânicos, fornecidos por produtores da região. A Seti realizará cursos de capacitação pelo Programa de Extensão Industrial Exportadora (PEIEx), visando a qualificação dos produtores para a exportação. Já o Tecpar poderá se envolver no processo de rastreabilidade e certificação das propriedades.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Vitalin,Viva leve


Em 1997 quando a Vitalin lançou seu primeiro produto, o mercado de alimentos naturais ainda era tímido, porém seu objetivo era ambicioso: contribuir para o enriquecimento do cardápio do consumidor com alimentos completos, nutritivos e funcionais. Para isso, a empresa busca desde então, em diversas culturas e regiões do mundo, produtos orgânicos com propriedades que tornem as refeições mais equilibradas e saudáveis, proporcionando bem-estar e qualidade de vida. Esta consciência impulsiona a Vitalin a inovar a cada dia, trazendo alimentos diferenciados, com características únicas como produtos isentos de glúten e lactose além de uma diversificada linha de produtos naturais, integrais e orgânicos. Os alimentos Vitalin respeitam os mais rígidos padrões de conservação do meio ambiente, sendo cultivados por produtores certificados e comprometidos com a sustentabilidade do planeta. A Vitalin acredita que o ganho de qualidade de vida através de uma alimentação saudável transforma a vida das pessoas, mudando sua relação com o mundo.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Semana Nacional de Orgânicos na Irlanda em setembro dará um impulso para o setor


A área de terras para a agricultura orgânica na Irlanda ainda é muito pequena, mas o constante crescimento e desenvolvimento do setor orgânico estão sendo impulsionados através de diversas iniciativas.
Há atualmente 49.550 ha de terras certificadas como orgânicas na Irlanda (IOFGA), cerca de 1,25% do total das terras agrícolas irlandesas. Mais de 1,6 mil fazendas estão trabalhando de acordo com as orientações de técnicas orgânicas, dos quais 1.150 são certificadas pelo Organic Farmers Association.
Reconhecida como uma característica importante no calendário de alimentos orgânicos e da indústria da bebida, a 4 ª edição do Ireland's National Organic Awards terá lugar em Setembro de 2010. Estes são organizados pelo Bord Bia em conjunto com o Departamento da Agricultura, Pesca e Alimentação da Irlanda, e são abertos a todos os produtores orgânicos irlandeses, no ano passado, atraiu mais de 140 inscrições de empresas orgânica irlandesas.
Segundo Maeve Desmond, Gerente de Comunicações Internacionais do Bord Bia, o escritório de alimentos irlandês, os prêmios visam aumentar a visibilidade dos alimentos orgânicos e os fabricantes de bebidas irlandesas e reconhecer as suas realizações.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

domingo, 25 de julho de 2010

Produtor quer crédito para virar orgânico


Na próxima semana a Câmara Setorial de Agricultura Ecológica (CSAE) irá se reunir na Superintendência do Ministério da Agricultura, em São Paulo (SP) para discutir, entre outros temas, a criação de uma linha de crédito para financiar agricultores que querem fazer a chamada transição agroecológica, ou seja, produtores que atuam de forma convencional e que querem passar a produzir alimentos orgânicos, sem o uso de insumos químicos industriais.
"A criação dessa linha de crédito é importante para possibilitar que os agricultores, principalmente os pequenos, que estão descapitalizados, possam fazer essa transição", afirma a presidente da CSAE, Ondalva Serrano, que vê na falta de crédito uma das barreiras ao desenvolvimento da agricultura orgânica no País.
Segundo Ondalva, após ser concluído, o texto da proposta vai ser encaminhado para o Fundo de Apoio à Produção (Feap) e ao Banco Nacional de Apoio à Agricultura (Banagro). Quando entrar em funcionamento, todo o processo de avaliação e validação deverá ser feito pela Cati. "O crédito só será liberado com a apresentação de um plano de trabalho complexo, com o diagnóstico preciso de todas as áreas problemáticas da propriedade, que impedem que o alimento produzido ali seja considerado orgânico."

Onde gastar

De acordo com Ondalva, muitas são as ações a serem tomadas para que uma propriedade que produz dentro dos sistemas convencionais possa se enquadrar nas regras dos orgânicos. "A recuperação do solo é uma das primeiras medidas", explica. "É preciso suspender o uso de defensivos por até dois anos, dependendo da cultura."
Além disso, outras medidas, que irão demandar investimento também serão necessárias, conforme explica o gerente comercial da IBD certificações, Tom Vidal. "Para ser um produtor orgânico é preciso estar em dia com todos os tipo de legislação ambiental, sanitária e trabalhista", salienta.
"Então, mais do que suspender o uso de defensivos, e mudar todo o pacote tecnológico da propriedade, será necessário, por exemplo, averbar a reserva legal e recuperar, se for o caso, todas as áreas de preservação permanente (APP). Dependendo do estado da propriedade isso pode custar bastante", completa o gerente.


O passo a passo para que o produtor se transforme de convencional a orgânico

Transição

1.Solo:Deve passar por um processo de descontaminação que pode durar até dois anos, com a suspensão do uso de defensivo.;

2.Insumos:Substituir adubação química pela adubação verde e fazer o controle de pragas com produtos registrados;

3.Legislação ambiental:O produtor deverá averbar a reserva legal e as APPs e, se necessário, fazer a recuperação dessas áreas;

4.Certificação:Depois de cumprir as exigências definidas por lei o produtor terá de passar pelo crivo de uma certificadora credenciada.


sábado, 24 de julho de 2010

Brasil reforça produção de gado orgânico


Com 16 fazendas e quase 50 mil animais no pasto, produtores certificados de gado orgânico de Mato Grosso do Sul preveem duplicar em menos do ano a atual capacidade de oferta para a indústria, passando de 400 para mil cabeças mensais. A produção atual, certificada pelo Instituto de Certificação Biodinâmico, é abatida integralmente pela rede JBS-Friboi, que paga de 10% a 18% a mais, em média, aos pecuaristas. Para serem considerados orgânicos, os animais têm de ser criados em pastagens isentas de agrotóxicos e não podem receber suplementação química nem medicamentos convencionais.
A certificação exige também controles sanitários rígidos e atendimento às leis ambientais e trabalhistas nas propriedades. Em Mato Grosso do Sul, 10 fazendas já concluíram o processo, e outras seis estão em fase de certificação. O aumento da capacidade de oferta, entretanto, pode não resultar em mais carne no mercado. – Por se tratar de um nicho, nossa expansão neste mercado está muito vinculada à existência da demanda – diz Leonardo Leite de Barros, presidente da Associação Brasileira da Pecuária Orgânica.
A possibilidade de aumento na demanda depende do comportamento da economia europeia, diz Barros: – Se a crise se amenizar, provavelmente começaremos a embarcar carne orgânica para a UE ainda em 2010. As 10 fazendas certificadas em Mato Grosso do Sul cumprem as exigências da União Europeia para carne orgânica, mas só três possuem o registro no sistema de rastreamento de bovinos do Ministério da Agricultura.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

BioAgrepa:Produtos socialmente justos na Amazônia


BioAgrepa é a marca dos produtos da Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia – Cooperagrepa, localizada no Território Portal da Amazônia, norte do Estado do Mato Grosso – Brasil. A Cooperagrepa nasceu da união de pequenos agricultores familiares vindos de todas as partes do Brasil que escolheram fazer da Amazônia o seu lar.
Os membros da Cooperagrepa estão escrevendo uma nova história no Portal da Amazônia, resgatando o equilíbrio ecológico através da agricultura orgânica e produção e extração sustentável de produtos florestais não-madeireiros e do comércio de produtos limpos, bons e justos.Além de produtos, que abastecem os grandes centros urbanos, a comunidade BioAgrepa produz alimentos orgânicos para as comunidades rurais e urbanas, através da merenda escolar, via Programa de Aquisição de Alimentos – Conab.
Os produtos também são comercializados em supermercados locais e regionais e via entregas em domicílio, com uma variedade de mais de 40 tipos de produtos, dentre eles: laticínios, frango, mandioca, verduras, doces, frutas, contribuindo para a qualidade de vida do cidadão da Amazônia.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Analise do setor orgânico da União Européia

A Direção-Geral da Comissão Européia, de Agricultura e Desenvolvimento Rural, publicou uma análise do setor orgânico da UE. O relatório completo está disponível aqui. Alguns destaques são:

-O setor de orgânicos está estimado em 7,6 milhões de hectares em 2008, ou seja, 4,3% da superfície agrícola utilizada.


-No período 2000 - 2008, a taxa média de crescimento anual foi de 6,7% na UE-15 e 20,0% na UE-12.
-A área da agricultura orgânica está próxima ou superior a 9% em cinco Estados-membros: República Checa, Estónia, Letónia, Áustria e 15,5% na Suécia.

-Em 2008, estima-se que havia cerca de 197.000 explorações agrícolas envolvidas na agricultura orgânica na UE-27, ou seja, 1,4% de todas as explorações da UE-27 (0,6% na UE-12 e 2,9% na UE-15).

-A demanda dos consumidores de alimentos cresce em ritmo acelerado nos maiores mercados da UE, mas o setor orgânico não representa mais de 2% das despesas totais dos alimentos na UE-15 em 2007. No consumo de alimentos orgânicos da UE-12 fica em níveis inferiores.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Concurso público para um estudo sobre a agricultura orgânica na União Européia


A Comissão Européia lançou um concurso para um estudo intitulado "Uso e eficiência das medidas de apoio público abordando a agricultura orgânica". O orçamento máximo atribuído a este projeto é de € 250 000. O prazo para apresentação das propostas é 16 setembro de 2010. O objetivo do estudo é identificar e analisar as questões-chave na concepção e implementação de instrumentos públicos de uso na alimentação e agricultura, tendo em vista apresentar conclusões relevantes para o desenvolvimento de futura políticas públicas. Em particular, o estudo deverá fornecer uma descrição detalhada, revisão e avaliação dos instrumentos públicos utilizados para apoiar o desenvolvimento da agricultura orgânica na União Européia.
O estudo irá analisar as interações entre os diferentes instrumentos e examinar como a combinação de instrumentos em diferentes países e regiões está relacionada à evolução da oferta de produtos orgânicos e a conversão para a agricultura orgânica. Com base nesta análise, o estudo irá identificar os modelos de apoio efetivo (melhores práticas) para a agricultura orgânica. A Comissão tenciona adjudicar o contrato até o final de 2010, na seqüência da avaliação das propostas recebidas. O contratante terá que realizar o estudo no prazo de 10 meses a contar da assinatura do contrato.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

terça-feira, 20 de julho de 2010

Empreendedores devem buscar diferenciais para agregar valor à produção


A conjuntura é favorável para apostas na inovação, em diferenciais que agreguem valor à produção, em favor do faturamento, da competitividade dos empreendedores urbanos e rurais. O crescimento da economia vem proporcionando mais emprego e renda. Consequentemente, mais consumo. Grandes varejistas descobriram que há riqueza também na base da pirâmide e partem para estratégias como a oferta de produtos genéricos ou em embalagens menores, capazes de atrair consumidores das classes C, D e mesmo E. Segundo o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, cabe aos produtores e varejistas de menor porte trilharem o caminho inverso.
Como já estão próximos ao consumidor de menor renda e sabem muito bem de suas necessidades, devem não só continuar garantindo esse mercado mas também incorporar diferenciais que lhes permitam atingir consumidores mais sofisticados e exigentes. Produzir também para os de maior renda e mesmo para os ricos é a chave para se ter maior rentabilidade e abrir novos e promissores nichos de mercado no Brasil e no exterior. É o pressuposto para a permanência na atividade, melhorando o próprio padrão de vida e de seus empregados. "A massificação da produção não é caminho para os pequenos. Não há como concorrer com os grandes em termos de preços, de escala.
O caminho é ser diferente”, afirmou o diretor na segunda-feira (19) aos participantes do Encontro Nacional de Gestores do Sistema Sebrae da Carteira de Horticultura, Agroecologia e Orgânicos. O evento se encerra nesta terça-feira, 20 em Guarapari, Espírito Santo. “Pequenos não devem fabricar pinga, mas cachaça da boa, daquelas disputadas por degustadores do produto. Pinga barata é a praia dos grandes. O futuro dos pequenos está na qualidade e não na quantidade da produção. Por isso a importância de se buscar a certificação de origem, de se produzir dentro das regras sanitárias, da formalização.
A inserção no mercado, inclusive praticando-se preços mais elevados, também se dá por meio de produtos saudáveis,como é o caso dos orgânicos, livres de pesticidas”, explicou o diretor. Também participaram da abertura do encontro, o superintendente do Sebrae no Espírito Santo, José Eugênio Vieira;o diretor-técnico Benildo Denadai e o diretor de Atendimento, Ruy Dias de Souza. Todos bateram na mesma tecla de que não é papel do Sebrae desenvolver tecnologias, mas o de disseminar boas práticas de produção e de comercialização, como também de gestão empresarial. Tecnologias estão disponíveis no mercado.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Marcas importadas estão capitalizando um elevado crescimento no mercado nórdico de produtos cosméticos naturais e orgânicos.


Marcas importadas estão capitalizando um elevado crescimento no mercado nórdico de produtos cosméticos naturais e orgânicos. Uma nova pesquisa do Organic Monitor concluiu que, embora o mercado esteja em expansão em cerca de 15% ao ano, algumas empresas nórdicas estão interessados em produtos orgânicos naturais e cosméticos. Os alimentos orgânicos são bem estabelecidos na região nórdica, com a quota de mercado superior a 5% do total de vendas de alimentos na Suécia e na Dinamarca.
No entanto, cosméticos naturais e orgânicos têm taxas muito mais baixas, com menos de 2%.O Organic Monitor encontra como um dos principais fatores de crescimento das empresas de cosméticos é o sucesso do sistema de rotulagem ecológica nórdica (Nordic Swan). Percebidos como um dos principais rótulos ecológicos da região, o Nordic Swan está presente em uma ampla gama de produtos cosméticos e de higiene. Com a Nordic Swan enfocando o rótulo ecológico nórdicos, os consumidores estão se voltando para marcas importadas quando procuram cosméticos orgânicos.
Produtos orgânicos estão vindo da América do Norte, Austrália, assim como a Europa. O Organic Monitor acredita que as marcas importadas correspondem a até 95% das vendas de cosméticos naturais em países como a Finlândia. Um número crescente de empresas está adotando uma abordagem de segmentação para a entrada no mercado, visando canais específicos e / ou grupos de consumidores. Por exemplo, a empresa britânica REN Skincare fez incursões, centrando-se sobre os varejistas de beleza e lojas de departamento. A Aveda, a marca líder americana está se concentrando em salões de beleza e spas.
O primeiro relatório do mercado nórdico para os cosméticos naturais oferece uma análise detalhada deste mercado emergente. Taxas de crescimento saudáveis do mercado são previstos para continuar, com um crescimento impulsionado por lançamentos de novos produtos e distribuição cada vez maior. Como tem acontecido em outros países europeus como a França e a Alemanha são esperados um grande impacto. Estratégias de marketing e distribuição na indústria de cosméticos naturais é o foco principal da próxima Cúpula de Cosméticos Sustentável. Que acontecerá em Paris, de 18-20 outubro de 2010, a nova edição desta reunião abrange as grandes empresas de beleza que enfrentam problemas em termos de sustentabilidade, produtos naturais e orgânicos. Tópicos que serão abordados na Cúpula incluem desafios e estratégias de distribuição, marketing em valores de sustentabilidade, varejo ético, a compreensão do consumidor, comércio eletrônico e as potencialidades dos meios de comunicação social.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

domingo, 18 de julho de 2010

Solarius:Produtos orgânicos

A Fazenda Solarius está localizada a 45 km de BH, em uma região de rara beleza e natureza exuberante, próxima ao Parque Estadual da Serra do Rola Moça, no município de Brumadinho, Minas Gerais.Rodeada de linda Mata Atlântica preservada, a fazenda é, ainda, privilegiada com muita água pura de nascentes, essencial para o cultivo e processamento dos seus produtos orgânicos.
A Solarius trabalha com o cultivo orgânico desde o início de suas atividades, em 1995, por reconhecer a importância da não utilização de agrotóxicos na preservação e recuperação do meio ambiente e na saúde dos seus funcionários e consumidores. Isso se reflete na alta qualidade e no sabor diferenciado dos seus produtos.


Cultivando sustentabilidade

A Fazenda Solarius funciona em um sistema totalmente auto-sustentável e biodinâmico de produção. Uma micro-destilaria para produção de álcool move a empresa e substitui o glp, a eletricidade e a gasolina, gerando uma energia limpa, renovável e sem emissão de CO² na atmosfera. O resíduo da destilaria se transforma em matéria-prima para o composto dos cogumelos e rico adubo orgânico para o cultivo dos vegetais, fechando, assim, um ciclo de produção sustentável e ecológico, essencial para a recuperação e manutenção da saúde do planeta. Além disso, todo lixo gerado é selecionado e encaminhado para reciclagem.
É assim, com muita atenção e cuidado durante o cultivo, que a Solarius leva até você mais do que alimentos saudáveis e saborosos. Leva a escolha por um novo estilo de vida, natural e responsável, cheio de vitalidade e bem-estar.

Cultivando vitalidade

Desde a sementeira, as mudas recebem substrato orgânico, em estufas próprias para o seu desenvolvimento saudável. Na seqüência, elas são transplantadas para covas preparadas ao ar livre ou em estufas para plantio. São utilizados preparados (adubos) orgânicos que fornecem nutrientes para o crescimento das plantas. Em caso de ataque de fungos, insetos ou outras pragas, eles são combatidos com o uso de preparados a base de vegetais e minerais.
É assim, com muita atenção e cuidado durante o cultivo, que a Solarius leva até você mais do que alimentos saudáveis e saborosos. Leva a escolha por um novo estilo de vida, natural e responsável, cheio de vitalidade e bem-estar.

Cultivando confiança

Em decorrência do crescente interesse pelos produtos e pela agricultura orgânica, surgiu a necessidade de garantir ao consumidor a certeza de origem de produtos orgânicos.
O IBD – Instituto Biodinâmico fiscaliza e certifica produtos orgânicos no Brasil de acordo com as normas internacionais. O IBD é filiado à IFOAM (Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica) e seu certificado é também reconhecido na Europa, Estados Unidos e Japão.
Os critérios para a agricultura orgânica são muitos, envolvendo a qualidade da terra e da água, fertilizantes e adubos naturais e a ausência de agrotóxicos e adubos sintéticos. Tudo isso é atestado por visitas periódicas, planilhas de controle, análises do solo, da água e do produto. Somente após essas verificações, o produto recebe o direito do uso do selo IBD.


sábado, 17 de julho de 2010

Benefícios dos ovos orgânicos


Um artigo publicado na revista Time sob o título "Ovos orgânicos: mais caro, mas, mais saudável" engana o consumidor. De fato, a pesquisa do USDA, publicado no Poultry Science, não inclui qualquer referência à certificação dos ovos orgânicos e não diz nada sobre o valor nutricional, de acordo com a Organic Trade Association (OTA), que analisou os resultados antes de escrever uma carta de protesto. As unidades Haugh, apontadas pelo tecnóloga de alimentos Deana Jones, que foi a autora do estudo realizado pelo Agricultural Research Service’s Egg Safety and Quality Research Unit Unidade de Athens, GA, são, essencialmente, uma medida da qualidade física.
Esta medida não tem nada a ver com a determinação dos benefícios de saúde de um ovo orgânico contra o ovo convencional. De fato, o estudo não analisou as diferenças nutricionais. A manchete tira conclusões gerais de saúde de uma medida de qualidade que interpreta o que os cientistas da USDA afirmaram e confunde os consumidores, de acordo com a OTA.Os ovos orgânicos são certificados e controlados para verificar se as galinhas têm acesso ao ar livre, foram alimentados com 100% de alimentos orgânicos cultivados sem pesticidas tóxicos e fertilizantes sintéticos. Importante, galinhas poedeiras orgânicas não são tratadas com antibióticos. O artigo afirma incorretamente que se galinhas orgânicas que são tratadas com antibióticos, temporariamente, eles perdem o seu status de orgânico, quando, na verdade, eles perdem permanentemente este status.
Na verdade, o Relatório do Presidente exorta os consumidores a escolher alimentos cultivados sem agrotóxicos ou adubos químicos, antibióticos e hormônios de crescimento para ajudar a diminuir a sua exposição a agentes químicos que podem aumentar o risco de contrair câncer. Os produtos orgânicos evitam o uso desses produtos químicos. O artigo continua a confundir citando um fator de risco para os contaminantes ambientais na faixa livre de agrotóxicos e as fazendas orgânicas. Eles não são os mesmos. O pesquisador afirma, "Você realmente tem que conhecer a história da terra antes que você possa ter certeza que é seguro." A certificação orgânica exige que os agricultores conheçam e documentem a história da sua terra e adjacências. Por último, o preço dos ovos orgânicos citado foi grosseiramente exagerado.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Comissão européia vê forte crescimento no comércio de alimentos orgânicos


As importações de produtos alimentares orgânicos para a União Européia são susceptíveis de aumentar drasticamente a demanda e superar a oferta doméstica, de acordo com um relatório publicado nesta sexta-feira.
Com uma maior demanda por produtos orgânicos nos estados membros ocidentais mais ricos da UE, também poderia produzir um aumento no comércio intra-europeu,além disso, a produção orgânica tem crescido muito mais rápido do que a procura na Europa central e oriental dos países europeus nos últimos anos, segundo o relatório.
"Nestas condições, não é nenhuma surpresa que o comércio entre os Estados-Membros e as importações provenientes de outros países aumentará a um ritmo acelerado", disse a Comissão Européia.
A despesa de varejo de alimentos orgânicos em média perfaz um total de 14,4 bilhões de euros (18,69 bilhões dólares) por ano em 2006 e 2007, mostrou os dados no relatório. Mais de 80 por cento dos gastos no varejo total esta concentrada em quatro países: Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália.O consumo de alimentos orgânicos na Grã-Bretanha foi duramente atingida pela recessão econômica,com uma queda de 13,6 por cento, disse a Comissão. Em contrapartida, a demanda permaneceu estável no ano passado no maior mercado da Europa orgânica, na Alemanha, e continuou a crescer fortemente na França e Itália.
"Este forte crescimento foi impulsionado pela entrada de todos os grandes varejistas, incluindo descontos rígidos, no mercado”, concluiu o relatório. Em termos de produção, a agricultura orgânica representava 4,3 por cento da área total do bloco agrícola em 2008, com 7,7 milhões de hectares.
A Itália tem tido por muito tempo a maior área plantada para a agricultura orgânica na Europa, mas foi ultrapassado no ano passado pela Espanha, com 1,1 milhões de hectares. “Alguns dos pioneiros no setor, como a Dinamarca, Finlândia, Suécia ou a Itália parece ter atingido um patamar ou mostrar apenas o crescimento lento “,de acordo com a comissão.
A produção em países pioneiros, incluindo a Áustria e a Alemanha continua a crescer a um ritmo sustentado, acrescentou. “Apesar da disponibilidade dos mercados de exportação na Europa Ocidental, a produção, nos 12 países que aderiram à UE desde 2004 pode ser ameaçada pela baixa procura interna, advertiu o relatório”,” Isto pode implicar algumas dificuldades para os produtores para vender os seus produtos e pode comprometer a sustentabilidade do setor em geral”.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Coopercuc:Sabor da Caatinga


A COOPERCUC – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá – criada em 2004, é formada por 141 cooperada(o)s.Seu ambiente é a Caatinga, um bioma exclusivamente brasileiro e o mais expressivo da região Nordeste, ocupando cerca de 850 mil Km2 ou 10% do território nacional.
Sua missão é contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar com vista na produção ecológica, economicamente viável e socialmente justa e solidária.Sua visão é promover a melhoria da qualidade de vida dos agricultores(as) familiares de Canudos, Uauá e Curaçá a partir da organização e comercialização da produção.
Elas começaram pequenas e imaturas, lá em Uauá, sertão da Bahia, Nordeste do Brasil.Como um umbuzinho duro e verde, mas guerreiro, sabendo que um dia vai granar.Eis que, no final da década de 1980 chegaram à cidade, em missão, três freiras para chacoalhar a vida pacata daquelas mulheres que se revezavam entre as tarefas da casa e os cuidados com as cabras, galinhas e hortas de subsistência. As religiosas começaram a trabalhar com a comunidade a questão da participação da mulher na geração de renda e nas decisões políticas. Logo, mulheres de comunidades vizinhas se juntaram a elas. Primeiro as de Curaçá, depois, as de Canudos. Quando, no final da década de 1990, tiveram treinamento sobre beneficiamento de frutas, já eram articuladas, unidas, produtivas.
Aí foi só esperar mais uma safra de umbu, que vai de dezembro a abril, para começar a vender as delícias que saíam de suas cozinhas. Apresentaram antes as geléias para os vizinhos, que aprovaram, queriam mais.
Em seguida, foram para a feira e, de lá para cá, ganharam o mundo. Em 2004, a Coopercuc foi oficializada, com quarenta e quatro cooperados. Hoje, passam de cento e quarenta, trabalhando com dignidade e alegria.
Uma das coisas que encanta na paisagem destas terras áridas são os centenários pés de umbu, do Tupi Guarani, Ymb-u, ou “árvore que dá de beber”, que resistem a secas e intempéries. Mas não ao descaso e maus tratos dos homens. Felizmente umbuzeiros centenários têm sido explorados e multiplicados de forma sustentável pela Cooperativa.
Graças à sua presença em feiras internacionais, com o apoio do Slow Food e outros parceiros, os produtos da Coopercuc, de indiscutível excelência gastronômica e produzidos de forma limpa e justa, ganharam fama nos países europeus. Agora, são exportados para França e Áustria, através do comércio justo e, quem sabe, neste momento, uma geléia de umbu não repousa suculenta sobre uma metade quente de croissant?
Mas, sorte nossa, o umbu ainda está por aqui e se transforma e se divide, pelas mãos habilidosas destas mulheres, em conserva dos xilopódios, doces em pastas, sucos e geléias. Sem falar nos outros deleites como a geléia de maracujá da Caatinga, doce de goiaba, compota de manga e doce de banana com maracujá.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Agricultores orgânicos faturam até 5 mil Reais na Paraiba


Com baixo custo de produção e o valor agregado dos produtos agroecológicos produtores comemoram lucro em dobro.Produzindo hortaliças como alface, coentro e cebolinha, utilizando o regime de agroecologia orgânica agricultores do município de São Miguel do Taipú, localizado na Zona da Mata paraibana, chegam a faturar até 5mil reais por mês com a venda de produtos ecologicamente corretos. O segredo do sucesso está no custo reduzido da produção que não usa produtos químicos, do gosto da população cada vez maior pelo o que é saudável e do acréscimo de 30% permitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre o valor do produto orgânico comercializados em feiras e lojas.
Para obter esse retorno o agricultor Luciano Santana, que trocou o plantio convencional pelas hortas ecologicamente corretas, conta que só foi necessário investir em um bom sistema de irrigação e na aquisição das sementes para dar inicio a plantação orgânica. “Para o sistema foram investidos 17 mil que consegui através de um financiamento parcelado e sem juros algum que não pesou no bolso. A irrigação é feita de forma setorizada e eu posso liberar a água em algumas partes da horta de acordo com o que eu quero molhar. Fora esse investimento fiz a compra das sementes. Todo o restante temos a disposição na região, a natureza nos oferece”, explica Luciano.Associado a melhoria no orçamento, na alimentação e na elevação da auto-estima dos produtores, o trabalho com a agroecologia tem transformado as estruturas familiares das regiões que estimulam este tipo de produção no estado.
“Ao receber meu dinheiro no final da semana, eu poderia sentar no bar, brigar com a mulher em casa e ainda ir dormir insatisfeito com minha vida. Ao contrário disso, a cada safra eu penso em ampliar minha horta, em crescer como produtor e para isso contamos com o trabalho das mulheres que não sofrem mais com violências e tem seu trabalho”, revela Joel Luis que se orgulha das filhas poderem colher e consumir as hortaliças saudáveis direto da sua horta.Os lucros obtidos com a produção são revertidos em investimentos. Produzindo em parceria com mais três agricultores a horta de Joel Luis contará em breve com mais facilidades, pois, já está em fase de construção a casa de beneficiamento onde as hortaliças e frutas serão selecionadas, lavadas e embaladas para a distribuição e comércio.
Segundo o gestor do Projeto de Horticultura Orgânica do Sebrae Paraíba, Reinaldo Rosendo, o ciclo de plantio é mais rápido com o uso de biofertilizantes (feitos com extratos de plantas, de animais) que estimulam o crescimento das hortaliças. A colheita para os orgânicos acontece entre 45 e 60 dias. Já em canteiros de plantio convencional esse prazo sobe para 80 dias.“O controle de praga é feito com biofertilizantes, a ação do vento é combatida com o plantio de barreiras naturais como o capim ou a cana de açúcar, então tudo o que precisamos a própria natureza oferece de graça”, explica Segundo o consultor Nilton Feitosa. Ainda conforme Nilton, O uso dessas tecnologias agrícolas é um dos diferenciais que reduzem em grande parte o custo de produção.

Paraíba ecológica

Cerca de 240 produtores são atendidos pelo projeto de hortifruticultura na Zona da Mata paraibana. Toda a produção tem destino certo seja em supermercados e indústrias, negociando com a Conab ou na comercialização direta nas Feiras Agroecológicas de Jacaraú e Pedra de Fogo. Em fase de expansão da produção pelo Estado, seguindo a tendência mundial de estímulo ao consumo de alimentos produzidos sem agrotóxicos e insumos agrícolas mais três feiras estão em fase de estruturação nos municípios de Lucena, Pitimbu e Alhandra, como forma de levar à mesa do consumidor a qualidade e a saúde dos alimentos agroecológicos.


terça-feira, 13 de julho de 2010

Na Alemanha os produtores de orgânicos estão em ascensão


O número de áreas cultivadas com técnicas orgânicas vêm crescendo na Alemanha, segundo dados recentemente divulgados pelo Ministério alemão da Agricultura.Em 2009, 947.115 hectares de terras agrícolas foram cultivadas com métodos orgânicos. Assim, a Alemanha ocupa o terceiro lugar na Europa para terras agrícolas cultivadas organicamente, logo após a Espanha e a Itália.No País, há 21.047 fazendas orgânicas que respondem por 5,6% de todas as fazendas.
Em 2009, o número total de empresas no setor orgânico (produtores, transformadores, importadores e retalhistas) foi de 31.295.Em comparação com dados de 2008, a Alemanha registou um aumento significativo em todas as frentes. Há, de fato, um aumento de 4,3% para os terrenos agrícolas, enquanto o número de produtores cresceu mais de 6% e dos importadores de 15%. O número de processadores / importadores e distribuidores também aumentou, respectivamente, 7,7% e 2,1%.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Irmãos farmacêuticos produzem cosméticos orgânicos em Botucatu


A Estância Demétria em Botucatu tem tradição com produtos orgânicos, especialmente os alimentícios. Foi lá que os farmacêuticos e irmãos Sandra e Marcos Caram escolheram para montar a fábrica de produtos cosméticos orgânicos. Movidos pela busca de unir bem-estar pessoal com a preservação do planeta, eles passaram a fabricar produtos sem a adição de química desde 2006. Quatro anos depois são 60 itens.
A ideia surgiu quando os irmãos mantinham uma farmácia de manipulação na cidade de Santos, litoral paulista, comenta Marcos. “O contato com os clientes fez com que a gente percebesse a necessidade de produtos que não provocassem alergias, intoxicações de todos os tipos. Optamos pelos orgânicos que não levam em sua fórmula produtos químicos e diminuímos a possibilidade de irritabilidade.”A fábrica foi fundada em 2004 mas somente dois anos depois foi lançado o primeiro produto.
No início foram duas as dificuldades: o público não entendi a diferença do cosmético convencional e não havia tantos pontos de vendas, explica o farmacêutico. A saída foi investir na divulgação. A empresa fez fôlder, folhetos explicativos e fez um ‘boca-a-boca’ intensivo. “Passamos a explicar que os produtos não tinham substâncias químicas e que o cultivo da planta não continha agrotóxico, o que influenciava no meio ambiente.” A certificação pelo Instituto Biodinâmico (IBD) garantiu também a parte social do negócio, frisa Caram. “A certificação orgânica abrange um contexto da parte de saúde, do meio ambiente e a social que garante que se usarmos uma matéria-prima extrativista, como o óleo de castanha-do-pará, não há trabalho escravo na extração. Todos os nossos fornecedores têm que ser certificados.”O maior mercado consumidor dos cosméticos orgânicos ainda são os países europeus, onde a consciência dos benefícios é mais aguçada, ressalta o farmacêutico.
“Nós não exportamos, mas há consultas da Alemanha, Inglaterra e até dos Estados Unidos e Ásia. No Brasil, o melhor mercado para o segmento ainda é o Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Comercializamos nossos produtos em farmácias homeopáticas, casas de produtos naturais. Lá fora o consumo de cosméticos orgânicos é bem mais acentuado que no Brasil. A Alemanha é um dos países que mais consomem orgânicos tanto os cosméticos como alimentícios. A situação dos cosméticos é bem mais avançada por lá.”

Mercado em expansão

Para os irmãos Caram, o consumo dos cosméticos orgânicos aumentam 20% ao ano, movidos pela maior oferta de matéria-prima somada à onda verde que invade o País e força a abertura de novos pontos de venda. “No início não só a oferta de matéria-prima era muito restrita como também as lojas. Antigamente, os produtos eram vendidos somente em farmácias homeopáticas.”Os consumidores que experimentam os cosméticos orgânicos se tornam fiéis, explica a farmacêutica Sandra Caram.
“As matérias-primas certificadas contêm óleos vegetais, ceras naturais muito semelhante a composição da gordura da pele. A absorção é praticamente total. O processo não altera as propriedades da substâncias, mantêm as propriedades originais. O produto final é praticamente 100% natural.” Ela explica que no cosmético convencional o processo é diferente. “O produto orgânico não tem substâncias químicas e as matérias-primas não sofrem nenhum efeito. Não há diminuição do princípio ativo. Já no cosmético convencional, dependendo do processo de utilização, esse princípio tem sua capacidade de ação diminuída.
”Exemplificando ela diz que o creme de mãos, lançado este ano pela empresa contém framboesa, manteiga de cupuaçu e buriti. “A framboesa absorve os raios solares, não chega a agir como um filtro solar, mas protege de forma natural. A manteiga de cupuaçu ajuda na hidratação por manter a quantidade de água interna do corpo. O buriti é rico em vitamina A. Hidrata profundamente e protege dos raios ultravioletas. Não tem perigo de alergia.” A aromatização dos cosméticos orgânicos é diferente do convencional, segundo Caram. “Aromatizamos os cosméticos com óleos essenciais que são extraídos de planta. Nos cosméticos convencionais as essências são sintéticas. São necessários mais ou menos 200 substâncias químicas para fazer uma essência sintética.”

Linha de produtos

A empresa de Botucatu usa matérias-primas estrangeiras e nacionais. Na própria estância Demétria há plantadores que fornecem camomila, calêndula e alecrim, todos certificados. Grande parte das matérias-primas, no entanto, são da Amazônia e uma pequena parte chegam do exterior. “Temos uma linha de óleos essenciais que podem ser usados para perfumar ambientes. Ou para utilizar no corpo. O uso pessoal tem que ter os óleos carreadores, óleo de calêndula e camomila. Tem uma linha de óleos para o corpo, para pós banho ou massagem. Além disso, temos sabonetes, cremes para as mãos, hidratantes e creme para ser usado ao redor dos olhos, desodorantes corporais, desodorantes para o meio ambiente e uma linha de sabonete cremoso e açaí.”

Embalagens condizentes com o produto

Um produto ecologicamente correto não pode ter uma embalagem que não acompanhe o conceito. Esta é a opinião do diretor da Associação Brasileira de Cosmetologia, Emiro Khoury. “Não faz sentido. A embalagem tem que seguir o conceito. Tenho visto produtos dentro de um frasquinho, caixinha com bula e fita. Mesmo que a fita seja reciclável ela usou insumo e criou uma cadeia de uso, de destruição. Existem muitas coisas que têm que acontecer ao mesmo tempo para que a gente veja no futuro a coerência que os radicais cobram hoje.” O farmacêutico Marcos Caram concorda com a opinião de Khoury. “Utilizamos plásticos biodegradáveis que sofrem compostagem e se autodegradam, depois de um tempo. As caixas de papelão são 100% recicladas. Temos a preocupação com o descarte final.”

domingo, 11 de julho de 2010

A área de cultivo orgânico na Índia cresceu 10,5 lakh hectares nos últimos anos


A área de agricultura orgânica na Índia subiu para 10,5 lakh hectares nos últimos seis anos. Esta informação foi divulgada recentemente pela Comissão Parlamentar Consultiva sobre a agricultura e Alimentação e o ministro da Agricultura, Sharad Pawar afirmou que: "Na Índia, 42 mil hectares de agricultura orgânica foram certificadas durante 2003-04 e as primeiras estimativas para 2009-10 indicam que a agricultura orgânica no âmbito de certificação tem crescido 10,5 lakh hectares ". Dos 10,5 lakh hectares, cerca de 7,5 lakh hectares são totalmente certificadas, enquanto outros três hectares estão em vários estágios de conversão, afirmou o ministro.A agricultura orgânica indiana chegou a um estágio em que poderá desempenhar um papel importante, disse ele, não apenas no crescimento do mercado interno, mas também no comércio mundial de alimentos orgânicos.
O ministro disse que o Ministério da Agricultura irá promover a agricultura orgânica no país através de vários mecanismos, tais como o Projeto Nacional de Agricultura orgânica, Missão Hortícolas Nacionais, Missão Tecnologia para o Nordeste da Índia e Krishi Rashtriya Vikas Yojana.


sábado, 10 de julho de 2010

Fazenda Salvaterra orgânicos:assim que se salva a terra


A Fazenda Salvaterra se orgulha de não utilizar insumos que prejudiquem o meio ambiente ou que desequilibrem os ecossistemas desde 1998. Procura explorar os recursos naturais de forma sustentável tornando-os passíveis de serem utilizados por todos que ainda virão. Ser orgânico é cuidar da natureza e ter direitos e deveres para com ela e todos os seres vivos!

História da Fazenda Salvaterra

Já quase 200 anos de Brasil e a vasta região em que se situa Juiz de Fora era virgem dos pés do homem civilizado. Foi o Caminho Novo dos Campos Gerais que deu possibilidades a que estas magníficas paragens se configurassem como marcante realidade brasileira Antonio Gabriel Monteiro de Barros e sua esposa Dona Rosalina Augusta de Barros Leite saíram de Monta Cavalo e em 1873, compraram a extensa mata, verdadeiro sertão que cobria toda área, cuja delimitação formou a Fazenda Salvaterra, distante do centro urbano de Juiz de Fora 12 km.Antonio Gabriel construiu a Casa Grande, senzalas, capela e benfeitorias diversas para seu uso, entregando a propriedade à proteção de Nossa Senhora do Bom Conselho.
Machado batia, árvore caía e uma clareira se projetava na mata, que já não era virgem do homem mais virgem da luz aberta que ajuda a terra fecundar, germinar, a trazer a tona àquilo que guarda nas entranhas.Assim foi plantando café, milho e outras lavouras, trouxe gado, escravos e foi transformando a Fazenda Salvaterra em um lugar onde tudo fluía.A Fazenda ficava muito distante de Juiz de Fora, o caminho passava pela Fazenda São Mateus, ia até Benfica, para depois chegar à cidade. Com o intento de diminuir o caminho, Antonio Gabriel resolveu abrir a Estrada de Salvaterra e por isto foi assassinado em 1883.
Assim a Fazenda ficou com seus 10 filhos que foram tocando até que uma de suas filhas, Felizarda era seu nome, casou-se com Augusto Benjamim de Miranda que foi comprando as partes de seus irmãos, assumindo assim a Fazenda inteira.Muito prepotente e mal quisto por todos, com a queda do café, afundou-se em dívidas e vendeu a Fazenda para salda-las.Foi assim que, nos primeiros anos do século XX, desceu a serra o Capitão Modesto Camillo de Campos que se entusiasmou com a possibilidade de fazer da notável fazenda centro ativo de seus interesses.
Com ele veio sua filha Analita, moça, cheia de vida, mentalidade nova e que se apaixonou pelas terras, em pouco tempo transformando-a de novo em um vale fecundo e cheio de vida.Casou-se com João Gualberto e enviuvou-se em 1927, mantendo com seu braço forte o mando das terras. A alta produtividade das terras fez da Fazenda um dos pontos da economia agrária.Quatro anos depois de sua viuvez, Analita casou-se com o fidalgo cidadão e médico Dr. José Cesário Monteiro da Silva. O casamento marcou em Salvaterra sua época de esplendor. Dias depois de seu casamento, ao levantar-se Dr. José Cesário descobre na garrafa transparente de água potável propriedades medicinais e a presença do favorável tório. Estava traçada uma nova era.Montou-se então o hotel e restaurante e Salvaterra se enfeitou tornando-se centro de alto interesse, ponto de reuniões, aberta diariamente ao público, com ótimas instalações para hóspedes que acorreram de diversos pontos do país.
Com o falecimento do segundo marido em 1944, manteve-se ativa e ficou o pé continuando sua obra.Quando lhe foi aberta a porta do inverno, seu coração estacou. Sua morte foi muito sentida e toda Salvaterra chorou. A Casa Grande vai caindo aos poucos. Tudo vai virando tapera. A Salvaterra vai se entregando e sofrendo o abandono.Agora estão, renascendo junto com o vale, o dinamismo e a inovação, trazendo gente de valor e juntos transformando novamente a Fazenda Salvaterra.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

A certificadora alemã Naturland oferece certificado de orgânico e comércio justo em um mesmo documento

O organismo Alemão de certificação Naturland oferece agora a oportunidade de ter certificações de "comércio justo" e "orgânico" em um único documento.Já em 2005 a Naturland tinha um conjunto de novas regras no domínio das normas sociais. Mas agora a Assembléia de Delegados decidiu que um terceiro elemento importante acrescentaria ainda mais sentido à idéia por trás da associação orgânica: A partir de agora, os alemães e os parceiros internacionais podem candidatar-se às normas de certificação de comércio justo Naturland no curso da sua inspeção anual de orgânicos, que irá economizar tempo e dinheiro.


Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O uso do logo da União Européia para os produtos orgânicos passou a ser obrigatório


É obrigatória a partir de 01 de julho de 2010 colocar o logotipo da União Européia em todos os alimentos pré-embalados provenientes da UE. O logotipo é parte da nova regulamentação de rotulagem de alimentos orgânicos, que exigem também que o local de cultivo deve ser claramente identificado. Para os produtos orgânicos que não são pré-embalados e produtos de fora da UE o logotipo continua a ser facultativo.
A logo mostra estrelas da UE, sob a forma de uma folha contra um fundo verde. O projeto foi considerado o melhor em um concurso entre os estudantes de arte de toda a União Européia. Um período transitório de dois anos deve dar às empresas envolvidas oportunidade suficiente para se adaptarem aos novos regulamentos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Produtos orgânicos italianos serão apresentados em Marselha

Marselha

A indústria de alimentos orgânicos da região da Campânia (sul da Itália), será apresentada e promovida no mercado francês, durante uma feira internacional agendada para os dias 24 setembro a 4 outubro, em Marselha.
A delegação é organizada pela União das Câmaras de Comércio (Unioncamere) da Campania, em colaboração com a Câmara de Comércio Italiana para a França, em Marselha.
O objetivo é comercializar produtos orgânicos da Campania em lojas de orgânicos francesas e canais de distribuição. A primeira fase do projeto inclui a participação na Feira Internacional de Marselha de 24 setembro a 4 outubro.
As empresas selecionadas da Campania serão hospedadas no Pavilhão italiano que irá criar um espaço especial chamado "O caminho orgânico", centrado na história da indústria de orgânicos da região.
A conferência sobre a indústria orgânica também será organizado, convidando compradores de produtos orgânicos interessados para os canais de distribuição francesa.

Fonte:http://en.greenplanet.net

terça-feira, 6 de julho de 2010

Corantes presente nos alimentos podem causar reações alérgicas, hiperatividade e até mesmo câncer


Em resposta a um convite do Centro de Ciência do Interesse Público (CSPI) para proibir corantes sintéticos para colorir alimentos, a Organic Trade Association (OTA) lembrou que os consumidores já podem evitar tais corantes no mercado, optando por comprar alimentos orgânicos. O último relatório do CSPI intitulado "Alimentação com Corantes: Um arco-íris de Riscos" define os problemas de saúde apresentados por nove corantes atualmente utilizados em alimentos produzidos convencionalmente. De acordo com a CSPI, os corantes presentes no relatório podem causar reações alérgicas, hiperatividade e até mesmo câncer.
"Produtores de alimentos orgânicos não usam qualquer corante sintético no seu processo produtivo," salientou a Diretora Executiva da OTA Christine Bushway, observando que "é uma das vantagens de optar por alimentos orgânicos." Os corantes sintéticos são permitidos no manejo orgânico, na forma regulamentada pelos padrões orgânicos nacionais no âmbito do Programa de Agricultura Orgânica do Departamento Nacional de Agricultura dos Estados Unidos da América.

Clique aqui para ver o relatório completo "Alimentação com Corantes: Um arco-íris de Riscos" (Em Inglês)

Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nata da Serra:Divirta-se,aprenda e saboreie


A Fazenda Nata da Serra nasceu em 1988, quando foi adquirida pelo atual proprietário, o engenheiro agrônomo Ricardo José Schiavinato. Iniciou-se, assim, um longo e árduo trabalho, sendo que nessa propriedade de quase 100 ha, não havia quase nada além de matas nativas, morros com solo degradado, várzeas alagadas e terras abandonadas.A agricultura orgânica tem como princípio funcionar sob condições socialmente justas, fixando o homem à terra, viabilizando o trabalho familiar ou gerando emprego de qualidade que dê dignidade ao trabalhador rural e funcione como mecanismo de distribuição de renda. E esse é um dos compromissos da Fazenda Nata da Serra com os seus funcionários.
Foram anos de investimentos, sendo que as primeiras atividades giravam em torno da criação de gado leiteiro. Mais tarde, em 1991, foi instalada uma mini-usina para pasteurização e empacotamento do leite. Nascia, então, o laticínio Nata da Serra. Nesse mesmo ano, os morros descobertos da fazenda foram reflorestados com nada menos que 50 mil pés de eucalipto que, mais tarde, se transformariam num belo bosque.
No ano de 1994 20 mil pés de café foram plantados, juntamente com a construção de 7 tanques (área total de 4 há) destinados a piscicultura.
Em 1996, necessitando agregar valor ao leite, iniciou-se a produção de iogurte, sendo que o mel agregado ao produto passa também a ser produzido na própria fazenda, logo no ano seguinte. Da consciência ecológica do proprietário e do sonho de se praticar agricultura sem agredir a natureza, a partir de 1997 começa o processo de conversão da propriedade para o cultivo orgânico. Os investimentos foram altos: construção de estufas, sistemas de irrigação e fertiirrigação e compra de implementos, tudo revestido da mais alta tecnologia. Mas os resultados foram satisfatórios - uma colheita de produtos ricos em nutrientes, sabor e isentos de adubos químicos e agrotóxicos. A criação de gado também foi convertida para o manejo orgânico.
Hoje, a Fazenda Nata da Serra é uma propriedade agroecológica, sendo que toda essa transformação é percebida claramente pelo ar puro que nela se respira e pela rica e diversificada fauna nela habitada. Muitas árvores foram plantadas e o ambiente árido do inicio se transformou em vida, cores, flores e pássaros. Tantos pássaros que foram obrigados a fazer um levantamento das espécies e incrementar o Turismo Rural com a atividade de observação de aves.

domingo, 4 de julho de 2010

Governo da Sardenha na Itália irá investir mais na agricultura orgânica

A agricultura orgânica está de volta no centro da agricultura da Sardenha: um plano foi apresentado em 24 de junho, que fornece suporte completo para a indústria, que representa mais de 1.500 empresas e cerca de 60 mil hectares de cultivo de terra na ilha italiana, envolvendo frutas e produtos hortícolas , vinho, azeite, indústrias de grãos e gado. "Cerca de 770.000 Euros e outras medidas de intervenção estão previstos para este projeto, incluindo um estudo que tem uma cópia exata das necessidades dos operadores, a encomenda de pesquisas específicas de mercado, as estimativas sobre o potencial de produção, aprofundando a propensão e a freqüência do consumo de produtos orgânicos", explicou o diretor da agência regional para a agricultura Antonello Usai. Outra parte do plano será dedicada à formação e assistência técnica para os componentes da indústria. O conselheiro regional da Agricultura Andrea Prato recordou o seu compromisso de se vangloriar da indústria orgânica sublinhando a intenção do Executivo de criar plataformas nos mercados internacionais para favorecer as exportações de orgânicos, especialmente para o Norte da Europa, Rússia e América do Norte. "Neste sentido, incentivar as famílias e restaurantes para a compra de produtos orgânicos da Sardenha ", disse. Por fim, ele apelou aos agricultores para agregar a fim de assegurar quantidades adequadas de produtos para ser colocado no mercado.

Tradução e Pesquisa:Mundo Orgânico

sábado, 3 de julho de 2010

BioFach Japão celebra o seu 10 º aniversário este ano


A BioFach Japão celebra o seu 10 º aniversário a partir de 21 à 23 de setembro de 2010. A mais velha das filhas internacionais da BioFach Nürnberg apresenta alimentos, cosméticos, têxteis e produtos naturais - combinados em quatro áreas temas especiais de expositores oferecidos ao público profissional no Centro de Exposições Big Sight de Tóquio. No evento do ano passado, 240 expositores expuseram seus produtos para mais de 14.000 visitantes. O Japão é um mercado interessante para as empresas internacionais de orgânicos, mas os produtos, vendas e marketing devem ser adaptados às expectativas dos clientes japoneses. Os espaços nos Pavilhões já foram reservados por vários países europeus como França, Itália e Áustria.
"Com mais de 127 milhões de habitantes, um contingente de importação elevado e poder aquisitivo alto, o Japão é um mercado-chave na região asiática e, portanto, extremamente interessante para os produtores orgânicos", explica Holger Reising, Managing Diretor da Ecoco, Marburg (Alemanha). A Ecoco é uma empresa especializada em serviços de consultoria para empresas interessadas em orgânicos no Japão. As chances são boas, mas as empresas que desejam ser bem sucedidas no Japão devem preparar sua entrada no mercado também. Os especialistas recomendam procurar um parceiro local que esteja familiarizado com o país e podem ajudar a dominar as características específicas do mercado japonês de orgânicos. As empresas interessadas são aconselhadas a definir um determinado produto e conhecer o mercado e as preferências dos consumidores.
O Ministério japonês da Agricultura (MAFF) aprovou recentemente uma campanha de vários anos para promover o setor orgânico. Este tem fornecido generosos fundos. No âmbito deste programa, pela primeira vez, expositores japoneses e um número de empresas com experiência em exposições serão selecionados pelo MAFF para apresentar seus produtos em um pavilhão na BioFach Japão. O ministério também está planejando um evento de matchmaking. De acordo com especialistas, a campanha MAFF poderia aumentar substancialmente a consciência de produtos orgânicos em geral e da etiqueta de certificação orgânica JAS particularmente no futuro.


Traduçao e Pesquisa:Mundo Orgânico

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Valeso,empresa essencialmente agrícola voltada para a produção e processamento de especiarias finas orgânicas


O marco inicial da Valeso deu-se em 1998, que após coletar material para propagação de várias especiarias raras pelo mundo, situou o seu jardim clonal na faixa litorânea do nordeste Brasileiro, para posteriormente implantá-las definitivamente em meio a Floresta tropical úmida, sob profícuo conceito ecológico e sustentável em sistema Agro-florestal Biodiverso. A Valeso é uma empresa essencialmente agrícola voltada para a produção e processamento de especiarias finas orgânicas, preocupada em disponibilizar aromas e sabores exóticos para as boas cozinhas e os mais refinados e exigentes paladares, puramente comprometidos em criar opções saudáveis para aromatizar e saborizar as suas iguarias, e promovendo a preservação do meio ambiente.A sua produção ecológica é respaldada por eficaz Programa de Boas Práticas Agrícolas. O maior compromisso da Valeso é a manutenção da biodiverdade no seu meio de cultivo Agro florestal. Veja algumas práticas que norteiam o seu compromisso com a sustentabilidade e a vida neste planeta:

- A sua área de produção não ultrapassa a 30% da área total do projeto, sendo o restante destinado a reserva ambiental.

- Não adotam o uso de nenhuma fonte de energia não renovável, lançam mão de energia eólica, solar e hidropropulsão para elevação de água.

-Não permitem interromper/represar nenhum curso d’água natural.

-Todas as sua ações de manejo no campo produtivo são manuais, possibilitando a geração de mais emprego e renda na região, e não permitindo o impacto negativo do uso de máquinas na área do projeto.

-É terminantemente proibido subtrair qualquer espécie vegetal ou animal em toda a área do projeto, seja nos pomares ou na área de reserva, possibilitando a manutenção da Biodiversidade do meio.

-Adotam programa de conscientização dos funcionários parceiros e limitantes, acerca da necessidade e importância da adoção de práticas que culminam na preservação do meio ambiente.