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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Conheça as vantagens dos alimentos orgânicos

O alimento orgânico é aquele obtido sem a utilização de produtos químicos ou hormônios sintéticos que favoreçam seu crescimento. Essas técnicas respeitam o meio ambiente e se preocupam com a qualidade da produção. Ingerir alimentos orgânicos é um hábito saudável. Eles evitam problemas de saúde causados por substâncias químicas tóxicas, como alergias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer. Como são cultivados em solos ricos e em adubo natural, são mais nutritivos e mais saborosos. 
Os orgânicos também trazem vantagens para o meio ambiente: evitam a erosão do solo, economizam a energia que seria gasta com a mecanização da produção e restauram a biodiversidade. Sem contar que o cultivo ajuda os pequenos agricultores, já quem mantém o solo fértil por muitos anos. Os principais produtos orgânicos produzidos no Brasil são grãos como soja, arroz e café. Mas também são produzidas frutas como manga, morango, uva, pêssego, entre outras. 
No ano que vem, a expectativa é que o mercado brasileiro desses produtos fature R$2 bilhões. O anúncio foi feito nesta semana no maior evento do setor, o BioBrazil Fair. No mercado global, os orgânicos faturam anualmente negócios no valor de US$ 50 bilhões, segundo os números divulgados na feira. 

Fonte: http://www.ibahia.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mercado de orgânicos espera faturar R$ 1 bilhão em 2014

O mercado brasileiro de produtos orgânicos espera no próximo ano faturar R$ 2 bilhões, segundo anunciaram os responsáveis da BioBrazil Fair, o maior evento desse setor no Brasil e que começou nesta quinta-feira com expositores nacionais e estrangeiros.O Instituto de Promoção de Desenvolvimento assinalou que os cálculos para 2014 se sustentam no investimento na área cada vez maior e no surgimento de novas empresas.A organização da BioBrazil Fair, que vai até o próximo dia 30 de junho, assinalou que 95% dos alimentos orgânicos no Brasil estão em propriedades de pequenos e médios produtores e 60% do faturamento corresponde a exportações.
No mercado global, os orgânicos faturam anualmente negócios no valor de US$ 50 bilhões, segundo os números divulgados na feira.No Brasil, além disso, existem mais de 11 mil unidades de produção orgânica certificadas e no censo de 2006 foram identificados mais de 90 mil produtores.A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que participa da feira, apresentará novos produtos e lançamentos.A SNA será representada pelo Centro de Inteligência em Orgânicos e a rede Organicsnet, uma plataforma na internet que funciona como ponto de convergência entre empresas interessadas em divulgar seus produtos e marcas ou compartilhar conhecimentos.
A coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos, Sylvia Wachsner, discursou no fórum sobre alimentos orgânicos como alternativas para consumidores e produtores.Além de alimentos como sucos, vinhos, óleos e xaropes, as empresas da rede Organicsnet também apresentam produtos de limpeza, com matérias-primas naturais e indicadas para alérgicos.A feira reúne 120 expositores e uma expectativa de público de mais de 30 mil pessoas, entre produtores, fabricantes, distribuidores e importadores do setor. 


 Fonte: http://exame.abril.com.br

terça-feira, 25 de junho de 2013

Filme catarinense mapeia a produção de alimentos orgânicos no país


O primeiro documentário sobre a produção de alimentos orgânicos no Brasil é catarinense. Há três anos angariando recursos para a sua realização e outros dois para a pesquisa e para colocar o pé na estrada,o Brasil Orgânico estreou recentemente na terra da produtora Contraponto, em Florianópolis, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.Durante um ano, a equipe viajou para os seis biomas do país para gravar imagens e entrevistas com especialistas e com agricultores que, da Amazônia até a Mata Atlântica, optaram por cultivar alimentos orgânicos, segmento da agricultura que mais se desenvolve no país, com crescimento de 20% ao ano. Lícia Brancher, uma das diretoras do documentário e formada em Agronomia, ressalta que a intenção era mudar o foco da discussão sobre os produtos sem agrotóxicos, apresentando ao consumidor as experiências positivas de quem investe no alimento independente da região em que se encontram. 
— Queríamos desviar o olhar sobre a contaminação que as produções tradicionais causam e mostrar que é possível produzir orgânicos na agricultura familiar e em larga escala também — observa Lícia. 

Santa Rosa de Lima é a referência de SC na produção 

Entre as histórias gravadas para o documentário, está a de Leonilda Baumann, de 45 anos, agricultora em Santa Rosa de Lima, no Sul do Estado. Junto com a família, ela cultiva mel de abelha para a venda, além de legumes, frutas e hortaliças para o consumo da pousada que administra para receber os cerca de 50 turistas interessados em acompanhar o dia-a-dia do agricultor aos finais de semana. Leonilda afirma que a procura pelos alimentos orgânicos tem crescido em SC, mas que a rentabilidade para o agricultor familiar só é possível com a ajuda de uma associação ou cooperativa. 
— É um bom complemento trabalhar com a venda de produtos orgânicos junto com o turismo rural. A produção de mel tem sido viável porque trabalhamos com a associação (dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral). Antes, eu não conseguia vender tudo o que produzia e, agora, vendo tudo e ainda falta mercadoria 
— afirma a produtora.Apesar de o Brasil ser o líder mundial no uso de agrotóxicos na alimentação, dado que é divulgado no início do documentário, o mercado em potencial dos orgânicos no país dá mostras de que investir em produção livre de pesticidas pode manter a nova geração no campo. Quando Leonilda era criança, sua família trabalhou com a produção de fumo e, quando chegou a sua vez de administrar a terra, optou por plantar alimentos livres de agrotóxicos 
— a mãe dela faleceu aos 49 anos por causa do produto.Seguindo os passos da agricultora, o filho de Leonilda, Jackson, acompanha a mãe no trabalho e não pensa em seguir outra profissão. No ano passado, aos 19 anos, ele viajou a quatro cidades da França para conhecer como funcionava o turismo rural por lá e adaptar as iniciativas positivas em sua propriedade.
— É uma realidade diferente, mas o trabalho desenvolvido é muito próximo. A diferença é que lá existe a venda direta dos produtos para os consumidores, porque as cidades rurais são localizadas perto dos grandes centros. Isto é bem interessante, porque hoje pagamos muito caro no Brasil pela cadeia de distribuição dos alimentos. 

Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br