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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vendas de produtos de beleza natural e orgânico no mundo chegam a US$ 9 bilhões em 2011.

As vendas globais de produtos de beleza natural e orgânica são projetadas para chegar a US$ 9 bilhões este ano. Embora a procura dos consumidores por produtos orgânicos e naturais permanece flutuante, uma nova pesquisa mostra que a taxa de crescimento está desacelerando por causa do clima econômico fraco. A demanda por produtos orgânicos e naturais se espalhou para todas as regiões, no entanto as vendas continuam concentradas na Europa e América do Norte. Produtos naturais e orgânicos têm quota de 2% das vendas de produtos de cuidados pessoais global. Em alguns países – como nos EUA, Alemanha, Áustria - a quota de mercado chega a 10%. Este percentual maior do mercado é por causa da sensibilização dos consumidores e a elevada distribuição de produtos naturais e orgânicos.
Alargar a disponibilidade é dos principais motores do crescimento do mercado. Marcas premium, tais como Dr. Hauschka e REN, são alvo de muitos varejistas. Outras marcas continuam entrando em farmácias, drogarias, supermercados e lojas de departamento. Empresas como ADA cosméticos e Panpuri estão desenvolvendo linhas naturais para hotéis e spa’s. Grandes empresas de cosméticos como a L'Oreal e a Colgate-Palmolive tomaram a rota de aquisição, enquanto outros desenvolveram linhas naturais / orgânicas. Empresas recém-chegadas a este nicho de mercado, tais como a Garnier, Henkel e Amore Pacífico, estão lançando produtos orgânicos certificados.


Fonte: http://www.sustainablecosmeticssummit.com/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fazenda no MS investe na produção de romã orgânica

A fazenda Águas do Tamanduá cultiva romã, arroz inundado e cria cordeiros. As atividades são integradas e sem o uso de agrotóxicos convencionais nem medicamentos convencionais. Isso para atender o mercado dos produtos orgânicos, que cresce quase 40% ao ano no Brasil. A fazenda tem 350 hectares e pertence a Pierre Landoult, um suíço que vive no sertão da Paraíba há mais de 30 anos. Landoult é um dos pioneiros da agricultura orgânica no Nordeste e trabalha no sistema desde quando chegou ao país.
A romã é uma fruta que chama a atenção por conta de suas sementes revestidas de uma polpa doce e bem vermelhinha. A planta, originária da Ásia, se adapta melhor em climas quentes e não precisa de muita água.O pomar da fazenda tem 70 hectares e ainda está em formação. As plantas mais velhas têm apenas um ano e meio. As mudas são produzidas na propriedade pelo sistema de estaquia, ou seja, basta retirar um raminho de uma boa matriz, deixar apenas um par de folhas, cortá-las ao meio e plantar as estaquinhas em uma bandeja.
No sistema orgânico é proibido o uso do hormônio para ajudar no enraizamento das estacas. Por isso, na fazenda é preparada uma calda com a batata da tiririca, uma gramínea considerada praga porque se alastra com muita facilidade e é de difícil controle, justamente por conta das batatinhas que tem na raiz que se transformam em novas plantas quando são cortadas. Para fazer a calda, as batatinhas são arrancadas e depois batidas no liquidificador com água. Para cada quilo de tiririca é usado um litro de água. Depois, é só banhar as estacas com a calda, como explica José Ivanaldo da Silva, responsável pelo viveiro. “Depois de cinco dias dá outro banho nas estaquinhas para enraizar. Depois de no máximo 11 dias começa a enraizar e sair os galinhos”, diz.
A fazenda tem feito o acompanhamento para saber se a calda da tiririca funciona. As estaquinhas que não receberam o produto quase não vingaram.
A romã também não precisa de muito adubo. As mudas só recebem uma dose de composto orgânico na hora do plantio. De tempos em tempos, as romanzeiras são coroadas. Nesse momento se faz uma limpeza ao redor do tronco, na projeção da copa da planta. “O objetivo do coroamento é retirar as leguminosas do tronco da planta que sobem e acabam sufocando a planta. Como ela é de clima quente, a gente acaba fornecendo mais luz e aquecendo o tronco da planta”, esclarece o técnico agrícola Pedro da Silva Filho.Como o cultivo comercial de romã é novidade, o pessoal ainda está aprendendo a lidar com a fruta. “Os principais problemas na lavoura são o pulgão, uma das pragas que ataca a planta na parte jovem, e o ataque de grilos que derrubam as flores”, diz o técnico agrícola.
O detergente neutro, o óleo de pinhão manso branco e o macerado de pimenta são produtos os funcionários da fazenda têm permissão para usar no controle de pragas e doenças. Para funcionar bem, a pimenta tem que ser ardida, do tipo malagueta. Os produtos são misturados com água dentro do pulverizador e depois aplicados no pomar. A pimenta serve como repelente para os grilos e o detergente e o óleo de pinhão manso matam os pulgões por asfixia. Ainda vai levar cerca de um ano para a fazenda conseguir uma boa safra de romã. O agricultor Pierre Landoult gosta de trabalhar com nichos de mercado, onde produtos diferenciados têm boa aceitação. Outra aposta da fazenda é a produção de arroz orgânico das variedades vermelho e negro. Essas variedades são originárias da Índia. O vermelho foi o primeiro arroz introduzido no Brasil no século 16 e acabou caindo no gosto do povo do sertão.
O agrônomo José Almeida Pereira, pesquisador da Embrapa Meio Norte, vem trabalhando em parceria com a fazenda para o desenvolvimento de variedades melhoradas de arroz vermelho.
A fazenda cultiva 20 hectares de arroz negro e 50 de vermelho. O plantio é feito dentro da água. Para adubar a lavoura só se usa composto orgânico no plantio e 20 dias depois. Para controlar o mato, o jeito é colocar a mão na água.Nas áreas originalmente secas, o controle do mato é feito com a retirada da lâmina d’água por alguns dias, até que as plantas indesejadas desapareçam.
Com esse manejo, a fazenda vem conseguindo boas produtividades. Toda a água usada no sistema é reaproveitada de um jeito bem ecológico e sustentável. O líquido vai para uma lagoa e depois volta para o cultivo impulsionada por cataventos.O arroz é beneficiado na fazenda, de onde sai limpo e embalado, pronto para venda. Quem cuida disso é o agrônomo Flávio Medeiros. “Estamos comercializando para a Paraíba e Pernambuco. E colocando para São Paulo. Mas estamos buscando ampliar os estados e colocar em todo o território nacional”, diz.


Fonte: http://www.agorams.com.br/

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Procura dos consumidores por orgânicos no mundo continua em constante crescimento

Ao menos 59 bilhões de dólares de produtos orgânicos desembarcaram em cestas de compras dos clientes ao redor do globo em 2010, de acordo com Amarjit Sahota, Managing Diretor em Londres do escritório de consultoria Organic Monitor. A América do Norte ainda é o maior mercado à frente da Europa. O setor da agricultura orgânica nos EUA teve crescimento de 8% em 2010, em comparação com 1% do mercado de alimentos convencionais. As vendas orgânicas assim atingiram 28,6 bilhões de dólares (21,6 mil milhões de euros). No segmento não-alimentares, lidera o ranking – até 7%, com US $ 681 milhões em vendas.As fibras orgânicas (algodão e linho) alcançaram as vendas de US $ 605 milhões (+ 16%).
Na Europa como um continente, a área de orgânicos cresceu fortemente novamente em 2010 e aproxima-se a 10 milhões ha. ”Isso corresponde a 2% de toda a zona de exploração" diz Helga Willer do Instituto de investigação de agricultura orgânica (FiBL),da Suíça.O campeão Europeu com a maior área de orgânicos é atualmente a Espanha com 1,5 milhões de ha, seguida pela Itália (1,1 milhões de ha), Alemanha (0.99 milhões ha) e França (0,85 milhões ha). Os maiores aumentos absolutos na área estão na França (170.000 ha) e Espanha (125.000 ha), de acordo com Willer.
Em comparação com o ano anterior, o total de vendas estimado de produtos orgânicos na Alemanha em 2010 permaneceu estabilizado em 5,9 mil milhões de euros. Os números atuais para o primeiro semestre de 2011 são motivos de prazer no comércio especializado, que aumentou as vendas de alimentos orgânicos em 8%. Isso é comprovado por uma amostra aleatória de mais de 10% das lojas de alimentos orgânicos e supermercados orgânicos tomados pelo consultor de comunicação alemão Klaus Braun. A área de terras de agricultura orgânica na Alemanha também tem crescido continuamente durante alguns anos com taxas de crescimento de cerca de 5% . 6% da área total é cultivada organicamente. O Setor de orgânicos quer alcançar uma quota de 20% da área produzida até 2020. 990.702 ha foram cultivadas organicamente na Alemanha no final de 2010, e este número poderia ser tão elevado como 1 milhão de ha em 2011.


Fonte: Organic Monitor.

sábado, 26 de novembro de 2011

Estônia: Modo de produção orgânica continua aumentando

A agricultura orgânica ainda está aumentando na Estônia, de acordo com o Diário de notícias estoniano ERR.O fundador da fundação de agricultura orgânica estoniano Merit Mikk explicou para o ERR que 130.000 hectares de terras foram dedicadas à agricultura orgânica no país em 2010, e 1.400 produtores foram certificados de acordo com diretrizes orgânicos. Em 2009, 102.767 hectares de terras eram gerenciados organicamente, bem como explorações de 1276 produtores. A quantidade de produtos transformados, no entanto, foi ainda pequena no país. Espera-se que a tendência dos novos produtores orgânicos de 100 a 150 cada ano vai continuar.
Produtos orgânicos estão presentes nas seções orgânicas das principais grandes lojas na Estônia.
Apesar de terem sido realizados aumento dos preços dos alimentos, os clientes permaneceram leais.Consumidores estonianos preferem produtos orgânicos no mercado interno.Produtos perecíveis, como ovos e leite orgânico são regularmente disponíveis nas grandes cidades. Existem lacunas na gama de produtos, no entanto: frango orgânico, por exemplo, é praticamente inexistente.


Fonte: http://news.err.ee

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mercado asiático de cosméticos naturais: rotulagem indevida, falsificações e confusão.

As vendas de cosméticas naturais estão aumentando em um ritmo rápido na Ásia, no entanto, o mercado está infestado de falsificações de produtos, rotulagem indevidas e muita confusão dos consumidores. Em pesquisa recente realizada pela empresa de consultoria “Organic Monitor“ observou-se uma alta procura de cosméticos 'quimicamente limpos' que está levando muitas empresas asiáticas se voltarem para o movimento natural & orgânico. Muitos novos produtos estão reivindicando serem 100% natural', 'sem químicos sintéticos' e 'incluindo ingredientes orgânicos'.
Ao contrário da Europa e América do Norte, não há normas privadas para cosméticos orgânicos & naturais na Ásia. As empresas que buscam a certificação têm que adotar padrões ocidentais, o que podem incorrer em custos de inspeção. A ausência de normas privadas encoraja muitas marcas de cosméticos comercializarem os seus produtos com seus ingredientes. Muitos estão fazendo reivindicações naturais com base em seus ingredientes naturais. Alguns produtos são promovidos como orgânico, mesmo que eles contenham apenas ingredientes orgânicos em algum momento do processo. Outros estão colocando símbolos e logotipos de certificação na embalagem do produto, dando a ilusão de que o produto acabado é certificado. Algumas empresas asiáticas estão indo mais longe colocando ilegitimamente símbolos e logotipos de padrões de cosméticos naturais e orgânicos na embalagem do produto. Os consumidores asiáticos, portanto, são considerados alguns dos mais confusos quando se trata de natural e cosmético orgânicos. Embora eles estejam buscando produtos que sejam naturais / orgânicos e que não contenha parabenos, ftalatos e ingredientes sintéticos, eles estão recebendo invariavelmente produtos convencionais.
Algumas marcas, percebendo as implicações de marketing falso e desinformação dos consumidores, estão se concentrando em formulações verdes. A Amore Pacific e a Himalaya Herbals que são duas grandes empresas de cosméticas, vem desenvolvendo linhas certificadas de cosméticos orgânicos & naturais. Vêem a confiança dos consumidores e lealdade como principais fatores de sucesso no mercado de cosméticos naturais.
A busca pelos varejistas de cosméticos orgânicos & naturais está aumentando, contudo superar a confusão dos consumidores continua a ser um grande desafio. Alguns consumidores asiáticos são capazes de distinguir entre puros cosméticos naturais e falsamente rotulados. A educação do consumidor é considerada essencial. Acredita-se que a educação poderia muito bem aumentar a comercialização de grandes marcas de cosméticos desbloqueando o potencial do mercado asiático altamente prospectivo.


Fonte: http://www.sustainablecosmeticssummit.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Festival leva novidades da gastronomia orgânica a parque paulistano

Os alimentos orgânicos, produzidos sem agrotóxicos nem produtos industrializados que possam alterar seu desenvolvimento (como os antibióticos), têm fama de caros para a maior parte dos paulistanos. Por isso, por mais que a intenção seja a de ter uma dieta saudável, é comum o consumidor optar por verduras, frutas e até carnes mais baratinhos, produzidos em larga escala e com aditivos químicos.
Pois na capital paulista, acontece a partir desta quarta (23), às 19h, um festival gastronômico para incentivar o consumo de produtos orgânicos - e, de quebra, tentar mudar a fama de serem artigos de luxo. Prova disso é que, na sexta (25), haverá até mesmo um debate sobre preços justos.A programação é bem variada e será encerrada no sábado (26). Tem da tradicional feira livre de alimentos orgânicos até oficina de alimentação viva.
Nos fins da tarde (entre 17h30 e 18h30), acontece um chá da tarde, sempre com um convidado diferente. Na quinta (24), por exemplo, o palestrante é o médico Alberto Gonzales, autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha (ed. Alaúde).Quem quiser degustar os pratos orgânicos terá de desembolsar os ingressos para os jantares do festival (em restaurantes da cidade).

Saiba mais:

II Festival de Gastronomia Orgânica de SP

Quando: de quarta-feira (23) a sábado (26), das 10h às 18h30 (no parque) e às 20h (jantares nos restaurantes)
Onde: parque da Água Branca. av. Francisco Matarazzo, 455, Água Branca (os jantares acontecem em restaurantes)
Inscrições e informações: festgastronomiaorganica.com.br


Fonte:http://entretenimento.r7.com

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Korin planeja ter cem lojas até 2016

Sem agrotóxicos, sem glúten, sem lactose, mas com sabor. É apostando no aumento do consumo de alimentos saudáveis que, depois de dois anos de planejamento, a Korin Agropecuária vai expandir suas operações abrindo lojas por franquia. O objetivo é inaugurar cem unidades até 2016, sendo 15 em 2012.A empresa produz alimentos orgânicos e livres de antibióticos. A idéia é vender os produtos da marca própria - cerca de 80, que vão de frango a café e água - e de 36 parceiros, pequenos e médios produtores que seguem o protocolo da Korin. Em 2011 a previsão é faturar R$ 50 milhões, 22% a mais que os R$ 41 milhões do ano passado. Com as franquias, a ideia é crescer 15% em 2012.
Além das lojas, a Korin planeja produzir carne suína e bovina livre de antibióticos, assim como o faz com frango, o carro-chefe da empresa. A carne de porco deve chegar às prateleiras do país entre janeiro e fevereiro de 2012, e será vendida em cortes, embalada e carimbada com a marca. Os animais já estão sendo criados em parceria com uma empresa no Mato Grosso, a 200 km de Cuiabá. O plano era vender já em 2011, mas os trâmites governamentais atrasaram o processo. "Além disso, as prateleiras de supermercado têm menos espaço no fim do ano por causa dos produtos para Natal e Réveillon", diz Reginaldo Morikawa fundador, presidente e gerente comercial da Korin. "Aqui todos acumulam cargos e assim economizamos", diz. A empresa surgiu em 1994, ligada à Igreja Messiânica, instituída no Japão em 1935.
A carne bovina vai ser produzida no ano que vem, no Pantanal matogrossense, também no esquema de parceria. Segundo Morikawa, as conversas com o produtor estão em estágio avançado. Hoje a Korin tem apenas duas lojas: uma em São Paulo, inaugurada em 1996, e outra em Natal (RN), montada em 2009 como projeto-piloto para o plano de franquias. A empresa está em 1.400 pontos de venda espalhados por 23 Estados.
As primeiras franquias serão no Rio e em São Paulo, duas em cada cidade, e devem abrir no primeiro semestre de 2012. Edson Shiguemoto, que também cuida da área comercial da Korin, diz que há dois candidatos no Rio que procuram pontos na Barra da Tijuca e no Leblon. "Já temos o processo formatado", diz ele. Há interessados em Salvador, Manaus e Brasília. "O problema não é abrir loja, é a logística", diz. A produção é centralizada em Ipeúna e Atibaia (SP).O investimento na franquia será de R$ 200 mil a R$ 360 mil, de acordo com tamanho e localização. O valor inclui a adaptação do imóvel ao padrão arquitetônico, equipamentos, estoque inicial, software e capital de giro. O retorno está estimado entre 36 e 48 meses.
A Korin vai investir 10% do faturamento em 2012 para aprimorar parque industrial, tecnologia e qualidade dos alimentos. Em 2011, investiu 12%, "preparando o terreno" para atender as franquias. "Chegamos ao consumidor pelo varejo, por supermercados, mas isso criou uma distância com o cliente", diz Shiguemoto.Outra aposta em 2012 é o frango de festa, cuja produção será triplicada: de 15 toneladas em 2011 para 45 toneladas em 2012. "O diferencial é grande. Não colocamos tempero, pois agrega no peso. Além disso, o consumidor quer uma alimentação funcional, pensa na ingestão de colesterol, sódio e açúcar", diz Morikawa.
O preço da ave orgânica de 2 kg sai três vezes o de um frango convencional, diz Morikawa. "A ração custa três vezes mais. É difícil manter a cadeia produtiva", diz, referindo-se aos preços de milho e soja, usados para alimentar as aves. Os preços das commodities estão em níveis historicamente altos, e isso é repassado ao consumidor.A empresa produz 9 mil toneladas de frango e 7 milhões de ovos por ano. O frango, congelado e resfriado, é o carro-chefe, com 16 cortes, e está dividido em dois tipos: o livre de antibióticos e o orgânico. O primeiro é criado com ração convencional, mas sem aditivos químicos, como antibióticos e promotores de crescimento. O segundo come ração 100% orgânica, feita com milho e soja também orgânicos.


Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pesquisas de produção orgânica de frangos e suínos da Embrapa serão apresentadas na Dinamarca

O projeto Desenvolvimento de novas estratégias para a produção pecuária no Brasil e na Dinamarca, voltado para a produção orgânica de frangos e suínos, tem importantes atividades marcadas para o período de 19 a 25 de novembro de 2011. O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves Valdir Silveira de Avila, especialista em produção avícola, participa de visitas técnicas no interior da França e Dinamarca e workshop nas universidades dinamarquesas de Aarhus e Copenhague.A programação começa pela França. Entre os dias 19 e 21, Avila conhecerá propriedades rurais que se destacam na produção de suínos e aves nas cidades francesas de Villarceaux e Grignon-Voves, além de participar de um encontro com pesquisadores da AgroParisTech.
Já no dia 22, acontece na Universidade de Aarhus um workshop de apresentação das pesquisas feitas na Embrapa Suínos e Aves no desenvolvimento de novas estratégias para sistemas produtivos animais seguido de uma mesa redonda para discutir potenciais áreas para colaboração em produção pecuária em sistemas orgânicos.No dia 23, a agenda inclui visitas a produtores em duas fazendas de gado leiteiro orgânico e produção de frangos orgânicos para carne e visita às instalações de pesquisa e departamentos da Universidade de Aarhus. No dia 24, estão planejadas atividades em associação com o ICROFS (sigla em inglês do Centro Internacional para Pesquisa em Sistemas de Alimentos Orgânicos) em relação a futuras participações em projetos colaborativos da União Européia (UE) na área dos sistemas produtivos alternativos pecuários. Finalmente, no dia 25, está marcada uma visita ao departamento de parasitologia veterinária da Universidade de Copenhague, com planejamento para encontros e estabelecimento de redes de contato.O projeto em colaboração com a Universidade de Aarhus é financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação da Dinamarca.
O objetivo é ampliar a capacidade da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em dar respostas às questões de ciência e tecnologia e verificar a experiência na pesquisa e na obtenção de soluções tecnológicas para a criação de suínos e aves em sistemas orgânicos e convencionais de produção. A Dinamarca se destaca nas áreas de sustentabilidade da suinocultura e avicultura. A presença da Embrapa neste projeto também viabiliza a aproximação e formação de redes com instituições dinamarquesas em conexão com o Labex Europa (Laboratório Virtual da Embrapa).A programação na Dinamarca dá continuidade ao encontro que aconteceu em agosto em Concórdia e Curitiba, quando pesquisadores brasileiros e dinamarqueses conheceram o sistema produtivo e as pesquisas feitas pela Embrapa e discutiram propostas elaboradas por grupos de trabalho durante um workshop promovido em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).


Fonte: http://www.agrosoft.org.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) receberá projetos para promover os produtos orgânicos

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) receberá até a próxima quarta-feira (25), projetos voltados para a inclusão do agricultor familiar nos mercados nacional e internacional O objetivo é promover os produtos orgânicos, agroecológicos e agroextrativistas de origem familiar. Poderão participar da seleção instituições privadas sem fins lucrativos que atuem em áreas relativas ao desenvolvimento rural com experiência comprovada de no mínimo três anos em atividades referentes à produção ou promoção de produtos orgânicos.
Com prazo de execução de até 12 meses, cada projeto deverá propor ações a serem desenvolvidas no Brasil e no exterior, como a promoção de produtos da agricultura familiar em feiras e eventos internacionais. De acordo com o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir André Müller, o objetivo é fortalecer a produção de orgânicos e aproximar as pessoas para o consumo desses alimentos. “Cada vez mais, o mercado demanda produtos sustentáveis e orgânicos e quem mais tem condições de produzir esse tipo de produto é o agricultor familiar”, disse.
O projeto selecionado deve propor ações compatíveis com as políticas de fortalecimento da agricultura familiar implementadas pelo MDA, apontando alternativas para a inclusão dos agricultores familiares no processo de comercialização de sua produção que permitam a geração de renda e oportunidades de trabalho. A instituição selecionada terá que orientar e organizar ações para a criação de empreendimentos orgânicos, além de garantir capacitação e assistência técnica aos agricultores familiares.
O MDA apoia a agricultura familiar estimulando a sua participação em feiras e eventos internacionais como a Biofach, na Alemanha, Biofach América Latina, BioBrazil, Sana e Terra Madre. Além disso, promove rodadas de negócios para a comercialização dos produtos orgânicos, agroecológicos e agroextrativistas originários desse perfil agrícola.Desde 2003 já foram movimentados cerca de R$ 50 milhões em mais de 30 eventos no exterior. Este montante beneficiou, aproximadamente, 20 mil agricultores familiares e 300 empreendimentos.

Produção orgânica, agroecológica e agroextrativista do Brasil

A Associação de Agricultores Familiares Orgânicos, Agroecológicos e Agroextrativistas do Brasil (Abrabio), representante da produção orgânica da agricultura familiar brasileira, conta com 50 empreendimentos da agricultura familiar e mais de 12.000 agricultores familiares associados, distribuídos por 18 estados. Esses grupos já comercializaram seus produtos em 34 países e contam com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário para continuar operando em um mercado cuja marca é a demanda por produtos de qualidade.A apresentação das propostas deve ser feita pelo Portal dos Convênios (SICONV).


Fonte: http://primeiraedicao.com.br/

sábado, 19 de novembro de 2011

Emater–MG incentiva a produção de tomates orgânicos em Arcos

Como em muitos municípios mineiros, a produção de tomate com uso de agrotóxicos é a mais comum em Arcos, na região Central. Para divulgar formas alternativas de cultivo, a Emater–MG, em parceria com a prefeitura, Epamig, Embrapa Hortaliças, Sicoob União Centro-Oeste, Poder Judiciário, Grupo Guaxinim, entre outros, implantou duas unidades demonstrativas na cidade, seguindo os princípios da agroecologia. Uma das lavouras produz tomate orgânico, sem agrotóxicos e adubos químicos. A outra produz tomates sem agrotóxicos, mas os adubos químicos são permitidos.
Arcos tem cerca de 150 tomaticultores. O município chega a produzir 3.200 toneladas do fruto por ano, dentro do método convencional, em que há aplicação de agrotóxicos registrados para a cultura. Os produtos são utilizados para combater pragas e doenças, porém seu uso desordenado pode causar danos às lavouras, ao meio ambiente e à saúde dos agricultores. Esses problemas podem ser evitados com a implantação dos sistemas alternativos de produção, utilizados nas unidades demonstrativas.
As unidades foram criadas em junho deste ano, após as etapas de análise de solo, tratamento do solo com produtos homeopáticos e adubação verde para melhorar a fertilidade e disponibilidade de nutrientes. As sementes foram adquiridas da Embrapa e as mudas, produzidas nas próprias unidades, com o acompanhamento da equipe de extensionistas do escritório da Emater–MG em Arcos. Também foi utilizada a técnica de plantio direto, em que não é preciso arar nem revolver a terra. As lavouras foram adubadas com compostos orgânicos líquidos e sólidos. As unidades foram cercadas e, ao redor delas, são cultivados girassóis e outras plantas que ajudam a atrair insetos que não danificam as lavouras e que são inimigos naturais das pragas do tomate, explica o extensionista Zenaido da Fonseca.
As duas lavouras cultivam quatro variedades de tomate e a produção total estimada é de 8 toneladas por ano. Segundo Zenaido, nessas duas unidades, o custo de produção ficou 20% menor. “Além disso, temos de lembrar que, nesses sistemas alternativos, os produtores têm uma qualidade de vida melhor, perdem-se menos tomates e obtêm-se produtos mais duráveis e saborosos”, afirma. As lavouras foram implantadas na propriedade de Desedino José Soares. Há 20 anos, a família dele produz tomates pelo sistema convencional. Um dos motivos que levou o produtor a adotar procedimentos agroecológicos foi evitar o contato com agrotóxicos. Há alguns anos, a esposa do agricultor, Sirlene Maria do Carmo Soares, começou a sentir constantes dores de cabeça e mal-estar. A família acredita que esse quadro foi causado pelos agrotóxicos e mudou a forma de cultivo. Hoje dona Sirlene tem acompanhamento médico e já se sente melhor e mais tranquila.
“Agora eu consigo perceber os benefícios do tomate orgânico”, afirma. Além de preservar a saúde da família, Desedino Soares está satisfeito com os resultados da produção e diz que o tomate é valorizado no mercado. “A demanda é grande, e quase não conseguimos atender. Estou pensando em aumentar a produção”.Para estimular a produção agroecológica de alimentos, a Emater–MG, em parceria com a Prefeitura de Arcos, produtores e outros órgãos, pretende criar uma associação de agroecologia. “Nós acreditamos que esse será um passo importante para o município produzir alimentos com qualidade cada vez maior”, conclui o extensionista Irani Muniz.


Fonte: http://www.noh.com.br/

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A agricultura familiar é a nova forma de renda de produtores rurais no Mato Grosso do Sul

O desenvolvimento profissional depende de muitos fatores, dentre eles, a união de indivíduos com o mesmo objetivo. Essa forma de crescimento vem sendo utilizada por moradores do agrupamento Santa Catarina, na cidade de Aral Moreira há quase um mês, quando começaram na prática da agricultura familiar. Antes do cultivo em grupo, os moradores daquela localidade sobreviviam da venda de produção isolada, como compotas de doces e criação de aves.O agrupamento Santa Catarina segue os passos dos moradores da Agrovila – Vila Nova na cidade de Dourados, que começaram a produção da agricultura familiar há três anos e atualmente produzem para supermercados locais e também para o Programa Mesa Brasil, que trabalha com a redistribuição de alimentos excedentes e ainda próprios para o consumo a famílias carentes do Estado.
Em Dourados, 40 produtores e 80 associados somam 30 toneladas produzidas por mês, entre hortaliças, frutas e legumes. “A novidade é a inclusão da agricultura de produtos orgânicos e a expectativa, segundo o analista técnico do Sebrae, Vamilton Furtado dos Santos, é que estes produtos cheguem às prateleiras dos supermercados regionais até o ano que vem.” Em Mato Grosso do Sul, ainda não há venda de produtos orgânicos oriundos do próprio Estado. “Vamos ver como será a aceitação por parte dos consumidores”, relatou Vamilton.Todo esse desenvolvimento da Agrovila de Dourados vai ser acompanhado de perto pelos moradores do assentamento de Aral Moreira, durante visita programada para o dia 23 de novembro, que servirá como experiência aos iniciantes. “É um processo de sensibilização para mostrar que o cooperativismo pode dar certo.
Lá, os moradores do agrupamento Santa Catarina terão acesso ao trabalho de orientação e conhecimento de novas tecnologias de produção”, destaca Vamilton. A visita faz parte do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Econômico dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Prolocal).Armando Scheerlemanski é um dos produtores rurais da Agrovila em Dourados. Segundo ele, o cooperativismo no local aumentou a renda familiar e devolveu a dignidade aos produtores e associados. “Antes nós vendíamos produção isolada, mas crescemos muito com a agricultura familiar e agora com produtos orgânicos”, declara Armando, que acrescenta “para tudo isso tivemos muita ajuda do Sebrae, que nos deu a oportunidade de participar de palestras e nos orientou na preparação e manejo do solo”, finalizou.


Fonte: http://www.agorams.com.br/

sábado, 12 de novembro de 2011

Condicionador Orgânico Murumuru da Surya Brasil

Equilíbrio amazônico para cabelos oleosos. O condicionador de murumuru da Surya Brasil regula a oleosidade dos fios e mantém o couro cabeludo saudável. Ele potencializa o efeito do shampoo de murumuru da mesma linha. O murumuru tem substâncias que protegem naturalmente a fibra capilar. Ele ainda previne contra o ressecamento das pontas e deixa os cabelos leves e brilhantes. E mais: esse produto não contém lauril sulfato de sódio, ftalatos e derivados do petróleo. Ele tem 98,7% de seus ingredientes de origem natural e 12% deles provenientes da agricultura orgânica. É livre de parabenos e não é testado em animais.
É certificado pela Ecocert como Cosmético Natural e Orgânico e tem os selos Vegan, Cruelty Free e Cosmetique Bio. As matérias-primas vegetais da Surya são coletadas de forma sustentável nas florestas ou cultivadas de maneira orgânica. A produção orgânica também apóia os princípios éticos do comércio justo. A Ecocert é uma instituição francesa que certifica produtos orgânicos de várias partes do mundo. Seu selo para Cosméticos Naturais e Orgânicos assegura que pelo menos 95% das matérias-primas utilizadas na fabricação do produto vêm de fontes naturais e pelo menos 10% de cultivo orgânico. Já o selo Vegan é atribuído pela instituição americana Vegan Action, que combate os maus tratos aos animais e ações que agridem a fauna. Ele assegura que o produto não foi testado em animais e não contém ingredientes de origem animal.
O selo Cruelty-free é da People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), organização dedicada à defesa dos direitos animais e tem a mesma proposta que o Vegan. O selo Cosmetique Bio é atribuído pela Associação Profissional dos Cosméticos Ecológicos e Orgânicos da França. Os produtos com esse selo contêm no mínimo 95% de ingredientes de origem natural, não podem ter petroquímicos, organismos geneticamente modificados nem corantes e perfumes sintéticos. Conservantes sintéticos como parabenos e o fenoxietanol também não são permitidos. Parabenos são utilizados como conservante para eliminar micro-organismos e pesquisas observaram que eles podem ser tóxicos para as células humanas. Há chances de que esse componente aumente o risco de câncer em pessoas com predisposição para a doença.
Esse produto é livre de ftalatos, uma substância química nociva para a saúde humana. Estudos comprovam que ela pode causar problemas nas funções reprodutivas e de desenvolvimento, principalmente em crianças. O produto também não contém lauril sulfato de sódio nem lauril éter sulfato de sódio. Eles são compostos baratos usados para formar a espuma. Normalmente são encontrados em produtos de higiene pessoal. Cientistas acreditam que esse produtos sejam cancerígenos e que podem causar irritação na pele.
A Surya Brasil surgiu em 1995 e tem experiência na área de cosméticos naturais. Eles são guiados pelos princípios da sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. As suas diferentes linhas de produtos levam outras certificações além da Ecocert e Vegan, como Safe Cosmetics, Cosmebio, FSC, PETA - Cruelty-free, PETA, Abrapan, Green America, ISO 9001 e ISO 14001.

Fonte:Surya Brasil

domingo, 6 de novembro de 2011

Sítio São Miguel e o foco em produtos orgânicos

Quando ainda não se falava em produtos orgânicos, o agricultor José Eliomar de Souza, 55 anos, cultivava plantios de banana, nas encostas do Sítio São Miguel, na Serra de Baturité. Utilizava adubos naturais, como esterco de gado, bagana de palha de carnaúba, pó de madeira de troncos de árvores e folhagem seca de plantas nativas. A propriedade, de 223 hectares, ele herdou do avô, Luiz Bremar de Souza, que sempre procurou desenvolver uma agricultura que não agredisse o meio ambiente, respeitando a natureza.
Quatro anos atrás, ele foi surpreendido com a visita de técnicos agrícolas, afirmando estarem fazendo um levantamento sobre os métodos empregados para o cultivo de banana e outras frutas, aqui no Ceará. Ficaram impressionados quando viram que José Eliomar de Souza usava adubos naturais, sem nunca ter sido orientado nem ter ouvido falar em adubo orgânico. Tempos depois, retornaram e deram ao Sítio São Miguel o certificado de qualidade – o selo orgânico da Tecpar, instituição de origem alemão, com sede em Santos, o estado de São Paulo.

Maior produtor

Hoje, o Sítio São Miguel é o maior produtor de banana orgânica do Ceará. Dispõe de 150 hectares de terras férteis, produzindo, por mês, 120 toneladas de bananas prata e pacovã, que abastecem parte dos supermercados de Fortaleza.
Nesse trabalho cotidiano, José Eliomar de Souza tem o apoio do filho, Pedro Israel, que é uma espécie de “faz-tudo”. Coordena o trabalho dos 20 empregados e viaja sempre a Fortaleza, para negociar a venda da banana, com os compradores. Israel quer se formar em Administração, para prestar um apoio melhor ao pai, pois ele acredita que a tendência é a produção aumentar ainda mais. “Os produtos orgânicos vão dominar o mercado de frutas.”


Fonte: http://www.opovo.com.br

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Óleo de coco orgânico, nutricosmético, chega ao Brasil

Cultivado sem agrotóxicos e certificado, o óleo de coco extra virgem age na estrutura e funcionamento do sistema metabólico. Destaca-se pela regulação hormonal, melhora do sistema imunológico e produção de energia, além de atuar esteticamente na pele, cabelo e corpo como um hidratante natural
A Barlean´s, empresa especializada na produção de óleos nutricionais orgânicos, apresenta a versão extra virgem 100% orgânica do óleo de coco. Extraído por prensagem a frio, processo que evita a oxidação do óleo. O lançamento é produzido a partir de frutos pré-selecionados da ilha Filipina de Quezon. Lá, os coqueiros existem em seu estado natural e inadulterado, livres de herbicidas, pesticidas e outros contaminantes químicos. Cada plantação, bem como todo o processo de extração do óleo, contém o Certificado Orgânico pelo United States Department of Agriculture (USDA).
O processo de colheita é manual, realizada no ápice do sabor, aroma e princípios ativos do fruto, permitindo excelentes propriedades nutricionais. É também livre de solventes e aditivos químicos, garantindo a certificação orgânica. A novidade traz os benefícios já conhecidos do óleo, como ação antioxidante, redução do mau colesterol, auxílio em dietas, melhora no sistema imunológico e tireóide, regulação da função intestinal, entre outros. “O óleo de coco é rico em triglicérides de cadeia média (TCM), que não necessitam de enzimas para sua digestão e metabolismo, sendo assim favorecem o rápido esvaziamento do estômago e absorção pelo sistema intestinal, auxiliando também em dietas”, explica a nutricionista, Marina Rosalem.
A nutricionista recomenda consumir uma colher de sopa ao dia para alcançar os benefícios do óleo. O produto é kosher e não contém glúten. Pode ser utilizado, ainda, como óleo para massagem corporal ou tônico capilar.


Fonte: http://www.revistafator.com.br/

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Maquiagens também podem ser verdes

A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade também já chegou ao mercado de beleza. Os cosméticos verdes – como são chamados aqueles de origem natural, orgânica ou mineral – também já caíram nas graças de muitas mulheres pelo mundo. Hoje, diversas marcas internacionais possuem linhas exclusivas com compostos naturais que ajudam a preservar o meio ambiente. Aqui no Brasil não é diferente.
Grandes empresas de cosméticos já aderiram ao movimento verde da make up. Contudo, mais do que uma simples jogada de marketing para vender mais, esses produtinhos realmente fazem a diferença para a pele e para o planeta, já que usam matérias-primas de origem natural e não fazem testes em animais, o que os classifica como produtos sustentáveis.
Segundo Dr. Alexandre Y. Okubo, dermatologista da Clínica Prime e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, esses cosméticos possuem ingredientes naturais como extratos vegetais, óleos essenciais, substâncias minerais com mínima adição de produtos químicos principalmente sulfatos e parabenos derivados de petróleo. “Isso faz com que sejam menos agressivos à pele e ainda respeitem a natureza”, diz Alexandre. Esses cosméticos e maquiagens naturais, orgânicos, minerais ainda diminuem os riscos de reações alérgicas ou irritações na pele.

Como identificá-los

A maior diferença entre um cosmético natural e um normal são os conservantes. Os normais usam conservantes químicos, alguns possivelmente perigosos. Triclosano e parabeno, por exemplo, são associados ao câncer e a distúrbios do sistema endócrino. Outros produtos, como esmalte e spray para o cabelo, contêm ftalatos, substâncias que podem interferir com os processos endócrinos e potencialmente os sistemas reprodutivos. Já os produtos verdadeiramente naturais ou orgânicos não devem conter nenhum desses ingredientes.
Também é possível identificar um cosmético verde por meio da embalagem que possui uma certificação específica. Isso significa que eles geralmente têm uma vida útil menor que os produtos convencionais, já que não contêm conservantes. E isso pode significar que os cosméticos naturais são mais saudáveis, já que eles não contêm ingredientes sintéticos que podem ou não interromper os processos naturais do corpo. Mesmo assim, não há evidência definitiva se ingredientes potencialmente prejudiciais podem fazer mal se “consumidos” na forma de cosméticos.
As maquiagens de origem 100% mineral também se encaixam na lista de cosméticos verdes porque utilizam somente ingredientes de origem mineral, sem nenhum tipo de tratamento. Sabe-se que a maquiagem mineral é livre de ativos alergênicos e que não causa irritação na pele. Os minerais usados nos cosméticos são os mesmos da água termal, tais como zinco, cobre, silício, manganês e ferro, ingredientes que atuam na nutrição da pele. Já as maquiagens vegetais possuem, além de minerais (em alguns casos), ativos vegetais como o extrato de cupuaçu, rico em vitamina C e poderoso antioxidante, as vitaminas do complexo B, que nutrem a pele, e o silício, que estimula a formação de colágeno.


Fonte: http://suapele.terra.com.br