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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Empresa de Hamburgo faz sucesso com bebidas orgânicas "fair trade"

Numa noite de sexta-feira num bar da moda do famoso bairro Sankt Pauli, em Hamburgo, além da cerveja há também garrafas verdes e vermelhas de refrigerante e chá orgânicos sobre as mesas. O LemonAid e o ChariTea – um jogo de palavras com lemonade (limonada) e charity (caridade) – são a novidade no mercado de bebidas alemão.A fabricante é a LemonAid Beverages, uma empresa de Hamburgo cujo modelo de negócios é baseado na sustentabilidade social e ambiental e nos princípios do chamado fair trade (comércio justo).A LemonAid Beverages compra apenas ingredientes de produção orgânica e comercializados de maneira justa.
Uma parte dos lucros da empresa é investida em projetos sociais nos países em desenvolvimento onde seus fornecedores estão localizados.A marca foi criada por Paul Bethke e por Jakob Berndt, que antes trabalhava com planejamento estratégico numa agência de publicidade de Hamburgo que tem entre seus clientes a BMW e a Mercedes.Aos 30 anos de idade, os dois empreendedores buscavam uma mudança em suas vidas e decidiram lançar uma linha de refrigerantes com uma missão social. "LemonAid é basicamente uma companhia de bebidas, mas baseada numa ideia bem diferente", diz Bethke.A fabricante de refrigerantes sustenta agricultores em países em desenvolvimento ao comprar seus produtos – como suco, açúcar e chá – para produzir refrigerantes e chás e ao investir em projetos nas comunidades locais, afirma.LemonAid é uma das primeiras empresas de refrigerantes na Alemanha a aderir ao princípio do fair trade.
E apenas dois anos depois da entrada no altamente competitivo mercado de bebidas alemão, a companhia já é rentável.Uma das razões de seu sucesso, segundo os fundadores, é que os produtos são feitos somente a partir de ingredientes frescos e naturais, baseados em receitas desenvolvidas por Bethke e Berndt. "Não tínhamos experiência alguma na produção de refrigerantes, mas pensamos que gostaríamos que nossas bebidas fossem muito simples, como preparadas em casa", afirma Berndt.

Design sueco

Os dois empresários começaram numa cozinha, espremendo limões, fazendo litros de chá, testando diferentes tipos de suco e eventualmente misturando tudo – utilizando uma técnica simples, segundo Berndt."Convidávamos amigos para uma festa. Eles experimentavam as bebidas e nos diziam 'coloque um pouco mais de açúcar aqui' ou 'um pouco menos de suco ali'", conta. "No final do dia, encontramos uma receita que todos consideraram ótima e começamos a encher garrafas."Para Berndt, a embalagem moderna, aliada ao foco de marketing na sustentabilidade e no fair trade, ajudaram a LemonAid a alcançar um sucesso relativamente rápido.
Atualmente, a empresa produz cinco sabores de refrigerantes e chás. Eles vêm em elegantes garrafas desenhadas pela agência sueca BVD, cujos clientes incluem a gigante de decoração Ikea e a varejista de roupas H&M."Achávamos que design é um fator muito importante em nossa missão porque até agora tudo no mercado fair trade parece velho e não atrai o público-alvo mais jovem", diz. "Gostaríamos de convencer principalmente os mais jovens a consumir mais sustentavelmente."Berndt e Bethke lançaram uma organização de caridade para a qual a LemonAid canaliza uma porcentagem fixa de seus lucros. Essa quantia, que somou 40 mil euros em 2010, financia projetos nas áreas de educação e saúde nas comunidades dos fornecedores.

Eficiência como meta

Bethke, que trabalhou brevemente no Sri Lanka para uma organização fundada pelo governo alemão, diz que ficou desapontado com a maneira como o dinheiro proveniente de doações estava sendo gasto no país."Percebi que não funciona sem uma meta eficiente, sem um modelo de negócios como base. É apenas um grupo de pessoas que gastam o dinheiro de outras pessoas e não tem relação alguma com ele", considera. "Quero saber o que aconteceu com os 40 mil euros que doamos para projetos sociais. Visitarei os países e verei o que foi feito. Quero ver os efeitos.
"Para Berndt e Bethke, o sucesso da LemonAid sugere que eles criaram um modelo de negócios que não apenas é rentável para seus fundadores como também dá um retorno às comunidades pobres.Os parceiros de negócios esperam dobrar o número de garrafas vendidas anualmente para 1,5 milhão em 2011. No momento, suas bebidas estão disponíveis quase que exclusivamente em restaurantes e bares de Hamburgo.Grandes cadeias de supermercados mostraram interesse, mas Berndt and Bethke pretendem expandir a marca lentamente. Os jovens empreendedores dizem não estar interessados em fomentar agressivamente a venda de seus produtos apenas para conseguir lucros rapidamente.


Fonte: http://www.dw-world.de

domingo, 25 de setembro de 2011

O Príncipe de Gales visita fazenda orgânica da Moy Park

A Moy Park vem fornecendo todos os frangos orgânicos para os produtos 'Duchy Originals from Waitrose' desde junho deste ano. A Duchy Originals baseia-se no valor dos alimentos orgânicos, cultivados e produzidos de forma sustentável. A linha produz alimentos e bebidas de alta qualidade - ajudando a preservar o patrimônio gastronômico e apoiando instituições de caridade ligadas ao Príncipe.
Nigel Dunlop, diretor geral da Moy Park, prestou homenagem à alta qualidade dos agricultores e produtores de alimentos da Irlanda do Norte: "Estamos muito felizes em receber O Príncipe de Gales para visitar a Fazenda Bessvale para ver como os frangos orgânicos são criados. A Irlanda do Norte tem um patrimônio de alimentos acima da média. Temos história e reputação para produzir comida boa e estamos muito satisfeitos que o frango produzido na Irlanda do Norte foi selecionado para compor a linha Duchy Originals. A agricultura está no cerne do nosso negócio e a Moy Park está extremamente acima da média no trabalho com os agricultores que empregam os mais elevados padrões em suas fazendas garantindo a sustentabilidade, bem-estar e qualidade dos produtos que são as suas prioridades. Esta parceria com a 'Duchy Originals from Waitrose' demonstra que produtos de alta qualidade podem ser produzidos em escala para um mercado mais amplo".
O frango orgânico para a Duchy Originals da Moy Park foi lançado em quase 100 lojas Waitrose em todo o Reino Unido. A Fazenda Bessvale é uma fazenda de família tradicional, onde o Sr. Tuft e seu filho Jonathan criam aves orgânicas desde 2001. Durante sua visita à Fazenda Bessvale, o Príncipe Charles conversou com o Sr. Tuft e sua família em sua residência do século 17 e visitou a fazenda de 230 acres que produz os famosos frangos orgânicos para a marca 'Duchy Originals from Waitrose'.


Fonte: http://www.aquisudoeste.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Produtos orgânicos são a principal fonte de renda de assentadas em Sergipe

Lutando contra preconceitos e dificuldades, agricultoras do assentamento Treze de Maio, no município de Japaratuba, em Sergipe, se organizaram para produzir verduras, legumes, ervas de forma orgânica. O coletivo de trabalhadoras rurais Grupo Lutar para Vencer obteve a certificação para comercializar produtos orgânicos e se prepara para colher os frutos de produzir alimentos livres de agrotóxicos e insumos químicos industrializados.A certificação é emitida pela Organização de Controle Social do Território Leste Sergipano (OCS).
Para alcançar a certificação social, há dois anos as produtoras recebem apoio técnico do Programa de Assistência Técnica do Incra e inspeção de produtores vinculados à OCS e fiscais da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural de Sergipe (Seagri). Durante este período o cultivo de todos os produtos se deu sem o uso de qualquer tipo de "veneno", como são chamados pelos produtores os pesticidas e herbicidas. O acompanhamento certifica a qualidade dos alimentos e transmite mais confiança aos consumidores. "Vendo o documento, as pessoas compram as verduras e legumes com mais tranquilidade. Elas têm mais certeza de que eles são feitos sem veneno", analisou a agricultora assentada Gisélia Brito Fortuna, que liderou a criação do grupo.
Com uma estratégia de venda, que alia a comercialização dos alimentos de porta em porta e a manutenção de espaços permanentes em duas feiras semanais realizadas em Japaratuba, o grupo foi, aos poucos, vencendo resistências e conquistando um número cada vez maior de consumidores. "No início, elas iam para a feira e sofriam, porque o povo, acostumado ao modelo mais comum de produção, optava sempre por legumes e frutos maiores. Hoje, com a consciência do sabor e da qualidade, as pessoas têm preferência pelos produtos delas, que são mais saudáveis. Antes do final da feira já compraram tudo e elas voltam sem ter mais nada para vender", explicou a técnica em agropecuária, Gláucia da Silva Santos, que auxilia no acompanhamento do grupo.

Impacto na renda

Inserida no assentamento como uma atividade destinada à complementação da renda, a horticultura, aos poucos, começa a ocupar o posto de carro-chefe na renda de algumas famílias. "A horta, hoje, para a gente, já dá mais do que a macaxeira. O que a gente vende toda semana na feira está garantindo um dinheirinho bom", afirmou o agricultor José Anízio de Oliveira, o Noé, casado com uma das integrantes do grupo.Segundo ele, que decidiu apoiar as atividades do grupo desde a sua fundação, os benefícios alcançados com o cultivo livre de agrotóxicos compensam o esforço extra no plantio e na manutenção da cultura. "É preciso ter mais paciência e mais cuidado, mas vale a pena pela renda e pela saúde.
Dá mais trabalho, mas é válido", analisou o agricultor.Uma aposta que, de acordo com a técnica em agropecuária, vem gerando bons frutos, graças ao perfil do grupo. "Eles são muito trabalhadores e participativos. Estão sempre abertos a novas experiências. Em pouco tempo, perceberam que era preciso ter paciência, porque o produto orgânico não se desenvolve tão rápido, mas que todo o esforço compensava", ressaltou.


Fonte: http://www.jb.com.br

sábado, 17 de setembro de 2011

Organics Brasil participará da maior feira de orgânicos dos Estados Unidos

O Projeto Organics Brasil participará da Expo East - Biofach América, feira para profissionais do setor de orgânicos na costa leste dos USA, com três grandes empresas: Native (açúcar, sucos e café), Tribal Brasil e Triunfo (ambas de chá mate).
Apesar da crise econômica, os Estados Unidos se mantém como maior mercado consumidor de produtos orgânicos, registrando crescimento de 9,7% em relação a 2009 e movimentando US$ 28,6 bilhões em 2010. Um mercado onde em 1990 movimentava pouco mais de US$ 1 bilhão, atualmente o setor já representa cerca de 4% do total de alimentos e bebidas comercializadas no mercado.
“As empresas que vão expor seus produtos atendem vários setores da indústria de orgânicos, com matéria prima para processadoras e fabricantes de alimentos, além de atender as demandas do varejo. As demais empresas do Projeto têm exposição pelo material impresso e pela presença de seus representantes que utilizam o espaço para rodadas de negócios. A Biofach América é uma vitrine importante para o segmento das maiores cadeias de orgânicos, como Whole Foods, Safeway e Wal Mart, onde procuram novos produtos e determinam a tendência do mercado consumidor. Este canal representa a distribuição de cerca de 54% de todos os produtos comercializados atualmente no mercado e onde temos grandes oportunidades para os produtos brasileiros”, avalia Ming Liu, coordenador do Projeto Organics Brasil.


Fonte: http://www.revistafator.com.br/

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

8 motivos para consumir alimentos orgânicos

A maioria dos alimentos orgânicos possui o preço mais elevado, mas apresentam várias vantagens quando comparados àqueles que trazem produtos químicos ou sintéticos. Você pode começar substituindo os alimentos mais consumidos no dia-a-dia pelas suas versões orgânicas.

Veja 8 motivos para consumir alimentos orgânicos:

1. Segurança: É através da certificação que você pode identificar se o alimento é realmente orgânico, procure conhecer a organização mencionada.

2. Redução dos riscos à saúde: Não possuem fertilizantes, pesticidas ou herbicidas sintéticos e também não permitem modificações genéticas. Eles podem ser responsáveis por defeitos congênitos, danos nos sistemas nervosos e mutações genéticas.

3. Menos resíduos tóxicos no meio ambiente: Como não são utilizados produtos químicos, não há contaminação de cursos de água. Animais também são prejudicados diretamente ou por meio da cadeia alimentar por consumirem plantas com resíduos tóxicos.

4. Combate à erosão: Na agricultura orgânica os produtores dependem muito da condição do solo por não empregarem químicos e adotam técnicas para evitar a erosão.

5. Incentivo à biodiversidade: A agricultura tradicional é baseada na monocultura e aumenta os riscos de doenças e praga na lavoura

6. São mais gostosos: Como produtos orgânicos são cultivados usando os métodos naturais, sem qualquer produto químico ou sintético, seu gosto natural não é alterado.

7. Ajudam os pequenos agricultores: A maioria das fazendas orgânicas não é de grande porte, muitas vezes sendo compostas por famílias com pouca renda.

8. Economizam energia: O consumo energético com a produção de fertilizantes é superior ao usado para plantar e colher safras.


Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Chá orgânico Bioervas

Desde 1982 , este projeto de agricultura orgânica permite o plantio, o cultivo e o processamento conscientes das plantas medicinais livres de pesticidas, fertilizantes químicos e agrotóxicos. Cultivadas em harmonia com a natureza, as plantas medicinais orgânicas, protegem a fauna e a flora, preservam a qualidade da água e do ar, além de nutrir o solo; beneficiam a saúde e o bem-estar da sua família e das comunidades rurais. Ao adquirir as ervas medicinais Bioervas você estará contribuindo para a preservação do meio ambiente e de um futuro mais saudável para o nosso planeta.

Para adquirir os chás de ervas medicinais Bioervas entre em contato:
mundoorgnico@gmail.com ; fone: (48)9656-8638

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sexta reunião de Agricultura Ecológica da América Latina e Caribe (ELAO)

A sexta reunião de Agricultura Ecológicada América Latina e Caribe (ELAO) intitulada "Benefícios e perspectivas da agricultura familiar orgânica" será realizada em 13-17 outubro de 2011, em Cali, Colômbia. Mais de 500 pessoas, representando os pequenos produtores, processadores, comerciantes, pesquisadores, certificadores, os consumidores, são esperados para participar, vindo de uma grande variedade de países, incluindo El Salvador, Cuba, Nicarágua, Costa Rica, Equador, Peru, Colômbia e Bolívia.A programação inclui atividades como workshops, um mercado para fazendeiros, uma feira comercial e visitas de campo.
Os oradores principais serão das organizações do Movimento Agroecológico América Latina (MAELA), CEDECO, AGROSOLIDARIA, o grupo IFOAM para a América Latina e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia. Além disso, mais de cinqüenta pequenos produtores, pesquisadores falarão sobre suas experiências na produção orgânica (café, hortaliças, criação de animais, etc), Sistemas Participativos de Garantia (PGS), educação e políticas públicas.
A Reunião da Agricultura Ecológica Latino-Americana e do Caribe visa consolidar políticas orgânicas começando com a criação de um movimento nacional da Colômbia e incentivando a interação entre os setores público e privado. Além disso, proporcionará a oportunidade de construir alianças de cooperação entre os movimentos regionais como MAELA e GALCI e fazer agricultura orgânica visível para o público em geral.
Além disso, o encontro sediará a terceira PGS Fórum Latino-americano com delegados de diferentes países como Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Costa Rica. Este workshop irá rever as melhores práticas em PGS na América Latina e considerará as medidas necessárias para incorporar o sistema em políticas nacionais e regionais.


Fonte: The Organic Standard Newsletter Issue 124/August 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Município do interior do Ceará incentiva o cultivo de produtos orgânicos

O primeiro cultivo de hortaliça protegido na região Centro-Sul do estado do Ceará está em fase experimental, na localidade de Oitis, zona rural do município de Jucás. O objetivo é favorecer o plantio orgânico, protegendo as plantas de pragas e doenças, além de incentivar outros horticultores a seguir o exemplo do produtor rural, Francisco Vando de Souza. Para demonstrar o êxito do projeto, a Secretaria Municipal de Agricultura promoveu um dia especial da cultura de tomate em cultivo protegido, reunindo dezenas de agricultores e técnicos.O Sítio Oitis transformou-se em uma verdadeira sala de aula.No campo, os produtores rurais receberam informações técnicas sobre a cultura do tomate e de outras hortaliças, o mercado de consumo e dados técnicos da unidade demonstrativa, além de uma análise econômica com custo e rentabilidade de uma área de dois mil metros quadrados, o equivalente a 20% de um hectare.

Alternativa

O ataque de pragas ao tomateiro na região motivou o produtor rural buscar alternativa de cultivo orgânico. "Na última safra perdi mais de 80% da colheita, além do custo com inseticida e da agressão ao meio ambiente", observou Vando de Souza. "Agora espero ter um lucro bom com o cultivo de tomate orgânico de qualidade".O apoio da Secretaria de Agricultura do Município de Jucás foi fundamental. Em parceria com uma empresa privada, surgiu a idéia de implantar um cultivo protegido com tela de nylon. Foi escolhida a variedade Fascínio híbrido F1, cultivada no sistema de semeadura em bandejas e transplantio, com irrigação por gotejamento. O ciclo de produção é de 120 dias. A primeira safra foi colhida na última semana de julho. A estimativa de produção foi de 17 mil quilos e o lucro foi em torno de R$ 10 mil, considerando o valor de venda da caixa de 25 Kg por R$ 20,00, embora o preço atual é o dobro, isto é, R$ 40,00. "Mesmo em um cenário com queda de preço pela metade ainda haverá um lucro de três mil reais", observa o secretário municipal de Agricultura, José Teixeira Neto.O cultivo apresentou alguns problemas como ataques de fungo em decorrência do excesso de umidade na unidade demonstrativa, mas foi corrigido o sistema de irrigação e a doença combatida com produtos orgânicos.

Ampliação

"O nosso objetivo é incentivar a agricultura familiar", frisou o prefeito, Helânio Facundo. "Temos projetos de fruticultura e de hortaliças que já ocupam importantes áreas em várzeas do Rio Jaguaribe, gerando emprego e ampliando a renda no campo", complementa.O secretário de Agricultura de Iguatu, Valdeci Ferreira, destacou o empenho do vizinho Município em apoiar e desenvolver as atividades agropecuárias. "As ações aqui realizadas são exemplos para outras administrações", frisou. O gerente do Banco do Nordeste, Eugênio Augusto, deixou um recado para os produtores rurais: "A agricultura irrigada com assistência técnica dá certo e o banco tem recurso para financiar projetos. Só precisa haver iniciativas".Em Jucás, a agricultura familiar vem se expandindo com diversos projetos no setor agropecuário. "Há crédito, temos terra boa e água em abundância", observou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jucás, Hildon Lucas Bezerra. A perenização do Rio Jaguaribe graças a liberação de água do açude Arneiroz, modificou o cenário regional, ampliando o cultivo irrigado de frutas, grãos e hortaliças ao longo das várzeas.Recentemente, os produtores rurais do Município de Jucás passaram por capacitação técnica sobre práticas modernas de manejo, gerenciamento dos negócios e preservação ambiental.A Ematerce e outras instituições parceiras viabilizam os projetos agropecuários, favorecendo a agricultura familiar. O gerente do escritório da Ematerce em Jucás, Edmilson Cavalcante, defendeu a diversificação de cultura e lamentou a falta de adesão de alguns produtores ao programa de produção de frutas e hortaliças irrigadas. "Os projetos dão certo, há incentivo e o mercado é favorável, pois a produção sequer atende o mercado da região", afirmou Cavalcante.

Falta opção

Na região Centro-Sul, praticamente não há produção orgânica de frutas e hortaliças. No mercado de cada cidade, os consumidores não têm opção de escolha e acabam levando para casa frutos com índice de contaminação de agrotóxicos."Essa produção será vendida facilmente, mesmo com preço mais elevado em comparação com o tomate de cultivo tradicional", prevê Teixeira Neto. "Não haverá dificuldade para escoar a safra".


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Banana orgânica cultivada em APP é o destaque da Feira Ecológica

Amanhã, sábado dia 10 de setembro, as bananas orgânicas cultivadas na floresta recebem destaque na Feira dos Agricultores Ecologistas, FAE. A nutricionista Herta Karp Wiener orienta sobre o valor nutricional da fruta e a produtora Valdirene Seteffen Evald fala sobre as variedades encontradas na feira. As atividades iniciam às 9h30min na Banca do Meio, ao lado do caldo-de-cana.
O modelo agrícola praticado pelos feirantes contraria os defensores do agronegócio que pregam a mudança no Código Florestal para diminuir a reserva legal aumentando, assim, a área de produção. O cultivo de bananas nas florestas demonstra como uma APP, Área de Proteção Permanente, pode ser produtiva e, ao mesmo tempo, desempenhar seu papel de preservar os recursos hídricos e a biodiversidade.

Manejo agroflorestal

"Em 1997 iniciei o cultivo do bananal na floresta, consorciando as bananeiras a outras árvores. A riqueza das espécies com seus galhos e folhas engordam o solo produzindo uma massa verde que dispensa o uso de esterco" explica Antônio Borges Model, produtor da ACERT Raposa. Desta forma, a fertilidade é devolvida ao solo, sem onerar o produtor com insumos externos e "o único gasto é com o manejo."
Entre as espécies encontradas na plantação de Model encontram-se madeiras-de-lei como canelas, licurana e guatambu. Além da palmeira juçara, que produz o açaí, várias outras frutíferas compõem o grupo, permitindo colher bergamotas, goiabas, laranjas, lichia, uvaia e araçá. A diversidade reflete-se também na fauna que aprecia essa riqueza de sabores, sendo avistados sabiás preto e vermelho, aracuã, iandu e tucanos.
As bananas expostas todos os sábados na feira vêm da Associação dos Ecologistas da Região de Torres, ACERT. Atualmente, as bancas que disponibilizam a fruta representam os três núcleos de produtores: Mampituba, Raposa e Três Passos. Estas comunidades localizam-se respectivamente nos municípios de Mampituba, Dom Pedro de Alcântara, Três Cachoeiras e Morrinhos do Sul.

Variedades

Na feira, as variedades mais comuns são a caturra e catarina. Mais discretas, aparecem a branca antiga, a banana-figo e a banana-maçã. "Existem dificuldades para produzir a banana-maçã em grande quantidade. Por aqui ninguém tem um bananal de banana-maçã" revela Rosane Cardoso Martins, produtora da ACERT Três Passos. Como esta cultura tem maior abundância no centro do país, as baixas temperaturas justificam a queda da produção na Região Sul.
Segundo a nutricionista Herta Karp Wiener, as diferentes variedades possuem valor nutricional semelhante. A fruta tem alto teor de açúcar e potássio. Além de ser altamente indicada para o bom funcionamento dos músculos, ela permite regular a digestão. "Em caso de prisão de ventre recomenda-se ingeri-la mais madura. Para diarréias, devem ser consumidas frutas com uma textura mais firme"
Herta sugere uma atenção especial na hora de escolher as variedades, conforme o uso desejado. A caturra, menos ácida, é mais apropriada à alimentação infantil e aos pratos assados, como pastéis e bolos. Apresentando maior acidez e uma consistência mais firme, a catarina pode ser ingerida em natura ou utilizada na tradicional salada-de-frutas.
A Feira dos Agricultores Ecologistas realiza-se há vinte e dois anos na primeira quadra da avenida José Bonifácio, aos sábados das 7h às 13h. Desde 2006, ela recebe o respaldo da Associação Agroecológica, que agrega os produtores da feira e trabalha na garantia de conformidade na produção orgânica.


Fonte: http://www.ecoagencia.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A BioFach América Latina volta com um novo conceito em 2012

A BioFach América Latina, feira de produtos orgânicos, juntamente com a ExpoSustentat, que acontece em paralelo e plataforma expositora de produtos e projetos sustentáveis, estarão ausentes este ano para voltarem em 2012 com um novo conceito. A NürnbergMesse Brasil, a mais nova subsidiária do Grupo NürnbergMesse, assume como nova empresa organizadora do encontro internacional do setor orgânico em São Paulo.
“A BioFach América Latina está em excelentes mãos com a NürnbergMesse Brasil. Nossos colegas brasileiros sãos profissionais na área de eventos, como muitos anos de know-how”, diz com satisfação Petra Wolf, membro do Conselho Administrativo da NürnbergMesse. “O duplo evento também faz parte de uma forte rede que abrange os mercados mais importantes, mundialmente. No ano passado, a feira líder mundial BioFach, em Nuremberg, juntamente com suas parceiras no Japão, Estados Unidos, Brasil, China e Índia atraíram mais de 3.500 expositores e 100.000 visitantes qualificados dos setores de produção, processamento, comércio e serviços”, acrescenta Wolf. Ligia Amorim, Diretora Geral da NürnbergMesse Brasil comenta: “Estamos satisfeitos com o fato de que agora podemos assumir a organização e responsabilidade geral pela a BioFach América Latina; faremos o melhor uso de todas as sinergias existentes dentro do poderoso Grupo NürnbergMesse”.


Fonte: http://www.inteligemcia.com.br

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Tecpar faz parceria com a maior certificadora de orgânicos do mundo

A unidade de certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar Cert) firmou um acordo de cooperação com a Control Union , empresa de origem holandesa que é considerada a maior certificadora de produtos orgânicos do mundo. A parceria permitirá que a Control Union use a marca Tecpar Cert em países nos quais o instituto não atua e vice-versa, abrindo novos mercados para a certificadora paranaense.
O primeiro passo do acordo é a qualificação de auditores das duas empresas. O engenheiro agrônomo Javier Moreano Quintanilla, auditor da Control Union, passou duas semanas em Curitiba para receber treinamento nas normas brasileiras de certificação de sistemas orgânicos de produção e processamento e também treinar auditores locais nas normas européias e americanas. Segundo ele, esta é a primeira parceria do gênero firmada pela Control Union. “Acreditamos que em breve a parceria entre as duas certificadoras vai gerar negócios”, afirmou diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, destacando a importância do aprendizado e da cooperação que deve trazer novos mercados para o Tecpar e para a Control Union. “Com a parceria estaremos presentes em outros países, principalmente da América Latina”, afirma a gerente da unidade de certificação do Tecpar, Tânia Maria Mello de Carvalho. Segundo ela, o instituto foi procurado por três grupos de produtores peruanos de orgânicos interessados em exportar para o Brasil. Hoje, no Brasil a certificação de produtos orgânicos é compulsória. “Não é mais um diferencial, é um requisito legal para o mercado”, afirma Tânia.



Fonte: http://www.aen.pr.gov.br

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A produção de alimentos orgânicos na India dobrou em 2010-11

A produção de alimentos orgânicos na Índia mais que dobrou, alcançando 3,8 milhões de toneladas em 2010-11, assim como a área sob o cultivo de produtos químicos encolheu. Área de agricultura orgânica aumentou 3%, chegando a 4,42 milhões de hectares no ano fiscal passado, mostraram dados oficiais.
Em 2009-10, a produção de produtos orgânicos foi de 1,70 milhões de toneladas, enquanto a média foi de 4.550 mil hectares, conforme dados apresentados na semana passada pelo ministro de Estado para a agricultura Harish Rawat.Ele disse que para determinar o impacto da agricultura orgânica na saúde do solo e na qualidade da colheita,o Conselho Indiano de Pesquisa Agrícola (ICAR) havia realizado um estudo em 2004-05. "O estudo revelou que o sistema orgânico de nutrição vegetal ajudou na melhoria do carbono orgânico e na biomassa microbiana no solo", afirmou Rawat.Ele também melhorou as propriedades bioquímicas de algumas culturas como cúrcuma, gengibre, pimenta, alho, tomate, ervilha, repolho, feijão verde e assim por diante, acrescentou. Além disso, o conteúdo de micro nutrientes como ferro, zinco, manganês e cobre melhorou significativamente, disse ele.
"Os alimentos orgânicos, em geral, são supostamente seguro para a saúde humana, pois eles são quase livre de resíduos de pesticidas e metais pesados", observou Rawat.De acordo com um funcionário do ministério da agricultura, a Índia exportou 54 mil toneladas de alimentos orgânicos em 2008-09.As exportações orgânicas indianas incluem cereais, leguminosas, mel, chá, temperos, sementes oleaginosas, frutas, legumes, fibras de algodão, cosméticos e produtos de higiene corporal.A Ásia, América Latina e Austrália são importantes produtores e exportadores de alimentos orgânicos.As vendas globais de produtos orgânicos atingiram US $ 50,9 bilhões, em 2008 e US $ 25 bilhões em 2003. A demanda dos consumidores por produtos orgânicos ocorre principalmente na América do Norte e na Europa.


Fonte: http://www.livemint.com

domingo, 4 de setembro de 2011

Young Organics,uma nova rede de ação global

Jovens ativistas do comércio justo e orgânico de todo o mundo fundaram a Young Organics e.V., uma nova rede de ação global.As primeiras ações falam por si: através da criação de jardins urbanos e contribuindo em conferências internacionais a Young Organics visa ligar as mentes, mãos e corações dos jovens para o movimento do comércio orgânico e justo.Tudo começou na BioFach 2011, a feira internacional de orgânicos em Nuremberg. A rede é abastecida por jovens ativos que querem agir agora para a criação de um mundo de vida sustentável.
Além de promover projetos como jardins urbanos em escala local, a Young Organics quer trazer uma voz jovem na arena global da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável em junho de 2012 (RIO +20). Suportado pelo laureado com o Prêmio Mundial da Alimentação Hans Herren e várias ONGs, a Young Organics, prepara um workshop sobre "Juventude e a participação de jovens na produção sustentável de alimentos". Este workshop tem lugar na 64ª conferência da ONU em Bonn,no dia 04 de setembro de 2011. Esta é a conferência mais importante para as ONGs, em preparação para RIO 20 e os resultados do workshop da Young Organics serão integradas no documento final da conferência.


Fonte: http://www.youngorganics.de.vu/

sábado, 3 de setembro de 2011

Shampoo Orgânico Lippia Alba

É da castanheira, árvore que chega a atingir 50 metros de altura e dois metros de diâmetro, que são retiradas as sementes conhecidas como castanha-do-pará. Dessas sementes obtêm-se um fino e valioso óleo, com propriedades emolientes e nutritivas, sendo rico em substâncias albuminóides, proteína, caseína e com características superiores aos tradicionais óleos.
A partir do extrato natural dessa semente a Herbia Cosméticos Orgânicos, empresa situada em Joinville (SC), desenvolveu, através de uma formulação especial, o Shampoo Orgânico Lippia Alba, que reúne óleos essenciais da castanha-do-pará, açaí, capim-limão, Alecrim, Patchouli, entre outros. A combinação rica em vitaminas A e E, ômega 3, 6 e 9 promove resultados surpreendentes, como eficiente higienização, fortalecimento dos cabelos, proteção da cutícula e diminuição da oleosidade do couro cabeludo, mantendo os cabelos macios e perfumados por mais tempo.
Para Rafael Krause, proprietário da Herbia, o grande diferencial do shampoo orgânico está no elevado índice de óleo essencial contido na formulação, o que garante um poder terapêutico superior aos outros cosméticos. Outra característica importante é a certificação dos cosméticos orgânicos pelo IBD para o Brasil, USA e Europa. “É um produto 100% natural. Todas as matérias-primas são de origem natural vegetal, ou seja, nada de componentes sintéticos ou derivados de petróleo, tais como: parabenos, sulfatos, formaldeídos, corantes artificiais e fragrância sintética”, afirma Rafael. Desse modo, é possível trazer de volta toda a beleza indispensável aos cabelos e ainda colaborar com a natureza.


Fonte: http://www.revistafator.com.br

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Arroz agroecológico agrada paladar de visitantes na Expointer

A qualidade e o sabor do arroz agroecológico produzido em assentamentos da reforma agrária estão presentes na 34ª Expointer, que ocorre até domingo (4/09, em Esteio (RS). Uma banca para venda e uma atrativa cozinha específica de carreteiro – comida típica gaúcha – expõem o potencial desse tipo de produção no Pavilhão da Agricultura Familiar. Um estande da Cooperativa de Produção Agropecuária de Tapes (Cootap) oferece três tipos de arroz: agulhinha, agulhinha integral e cateto integral.
Em torno de 30% do estoque de 200 quilos trazido para comercialização já foi vendido em quatro dias de Exposição. A maior procura é pelo agulhinha integral, vendido a R$ 2,50 o quilo.Este é o sexto ano que a Cootap participa do evento. “A Expointer é uma grande opção de negócios, porque a gente pode expandir nossas vendas para outros lugares, já que aqui tem uma grande circulação de pessoas, podemos fazer muitos contatos”, afirma Fagner do Canto Fernandes, do assentamento estadual Integração Gaúcha, localizado em Eldorado do Sul.A Cooperativa reúne a produção de aproximadamente 400 famílias de 16 assentamentos. O arroz agroecológico é uma das principais cadeias produtivas dos assentamentos, especialmente da região metropolitana de Porto Alegre. A safra desse ano chegou a 150 mil sacas, plantadas em cerca de 3 mil hectares.

Prato apetitoso

Na praça de alimentação do Pavilhão, os visitantes podem degustar o arroz orgânico em um saboroso carreteiro. A cozinha, que também é mantida por assentados da reforma agrária, serve em média, 200 refeições por dia, o que utiliza 15 quilos de arroz.
A expectativa é dobrar esses números. “A gente vende até 30 quilos por dia porque o pessoal gosta muito, elogia bastante. É a oportunidade do pessoal conhecer o sabor dos alimentos orgânicos”, observa Alderi da Silva Porto, também do assentamento Integração Gaúcha. Essa é a nona vez que ele participa da Expointer. Com um grupo de 10 colegas, se reveza desde às 7 horas para preparar os alimentos.
O prato, acompanhado por salada de alface orgânica, custa R$ 8. Para a aposentada Cleuza Garim, da cidade de Rio Grande, o almoço teve um tempero especial. “Estava muito gostoso, muito bem feito e bem preparado. A gente nota que é diferente”, comenta. A artesã Ana Lúcia Raram, de Porto Alegre, também confirma o valor do alimento agroecológico. “Eu desconfiava que fosse orgânico, mas não tinha certeza. A gente sente no gosto, lembra do gostinho lá de fora, do campo, de arroz de verdade. É muito bom saber que temos produtos assim”.


Fonte: http://www.sonoticias.com.br