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domingo, 31 de julho de 2011

MST começa a vender verduras livres de agrotóxicos a baixo preço

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) está vendendo, em Cuiabá, verduras orgânicas – totalmente livres de venenos agrícolas - a preço do mercado convencional. Um pacote com seis unidades de alface, almeirão, couve, mostarda, rúcula e cheiro verde custa R$ 7. Mais ou menos o que custaria numa feira os mesmos produtos, porém plantados com o uso de agrotóxicos. Venenos agrícolas fazem mal à saúde, podendo causar câncer e outras doenças, conforme indicam pesquisas.
No mercado, alguns alimentos orgânicos podem ser encontrados, porém a preços muito altos.As hortaliças orgânicas do MST são plantadas no Centro de Capacitação e Pesquisa (Cecape) Olga Benário Prestes, que fica no assentamento Dorcelina Folador, nos limites de Várzea Grande, indo em direção à Jangada.
“A produção não sai mais cara, dá para plantar orgânicos com o mesmo custo, então a gente está vendendo pelo preço de verdura convencional”, explica Lucinéia Freitas, que coordena essa iniciativa. Sobre o preço ela diz ainda que “não é porque é coisa boa que tem que ser só para ricos”.Os pontos de busca são os bairros Jardim Imperial, Boa Esperança ou na secretaria do MST que fica no bairro Alvorada.Os recursos com as vendas são destinados à manutenção do Cecape.


Fonte: http://www.24horasnews.com.br

sábado, 30 de julho de 2011

Lins passará a usar alimentos orgânicos na merenda escolar

Ontem, durante cerimônia em homenagem ao “Dia do Agricultor”, realizada no Sindicato Rural de Lins (102 quilômetros de Bauru), o prefeito Waldemar Sândoli Casadei (PMDB) anunciou que o município passará a utilizar alimentos certificados como orgânicos (produzidos sem uso de agrotóxicos ou adubos químicos) na merenda escolar. No encontro, que foi acompanhado pelo deputado Pedro Tobias (PSDB), cópias do decreto que regulamenta a questão – publicado anteontem – foram entregues a todos os agricultores presentes.
Segundo a prefeitura, a certificação dos alimentos adquiridos para a merenda, feita por escrito por órgão credenciado, passará a ser exigida a partir de 30 de setembro de 2012. A medida visa ampliar o espaço da agricultura orgânica como fornecedora de alimentos tanto para o mercado local e regional, quanto para a merenda escolar.Além disso, de acordo com o Executivo, o uso de produtos orgânicos proporciona uma alimentação mais saudável e nutritiva para as crianças, estimula a introdução de novos hábitos alimentares, educação e proteção ambiental e, ainda, a permanência dos agricultores no campo e a valorização da produção regional.
De acordo com o deputado e presidente estadual do PSDB, que também participou de cerimônia em homenagem ao “Dia do Agricultor” no recinto Mello Moraes, em Bauru, o agronegócio é importante no contexto de desenvolvimento socioeconômico do Brasil e do Estado de São Paulo.“São Paulo é o Estado que representa o País e, por isso, precisa avançar mais na industrialização do agronegócio. Não podemos continuar exportando vários produtos em grãos, como café e soja, enquanto a Alemanha, que não planta nenhum pé de café, é o maior exportador de café solúvel”, declarou.


Fonte: http://www.jcnet.com.br

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pesquisadoras paraguaias conhecem produção orgânica de Campo Grande

No segundo dia de visita técnica à produção de alimentos orgânicos em Campo Grande (27), as engenheiras agrônomas do Instituto Paraguaio de Tecnologia Agrária, Beatriz Gomez e Naifa Arza de Casacia comprovaram de perto como é a produção de um produtor rural assistido pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio (Sedesc).
As visitantes tiveram a oportunidade de conhecer a propriedade de Osmar Schossler. Há onze anos produzindo hortaliças, em mais de 60% do total plantado em dois hectares de área já foram convertidos para a produção orgânica, ou seja, livre de adubos químicos ou utilização de pesticidas. “Além de vender uma parte da produção na Feira de orgânicos organizada pela Prefeitura, já estou negociando com uma empresa de grande porte daqui para escoar toda minha produção e, para isso, tenho que aumentar minha produção orgânica”, detalhou o produtor durante a visita.
Schossler informou, ainda, que está fornecendo produtos para uma pequena empresária incubada na Incubadora de Alimentos Norman Edward Hanson, localizada no bairro Santa Emilia, que trabalha com uma linha de alimentação infantil feita a partir de matéria-prima orgânica. “Estamos crescendo todos juntos e o maior desafio foi mudar o método de plantio convencional para o orgânico, já que aqui produzimos a compostagem (esterco) e as mudas. Mas é uma grande satisfação mostrar aos profissionais de outros países as técnicas desenvolvidas aqui e a importância das mesmas para preservação do meio ambiente”, considerou o produtor.
Na avaliação do pesquisador da Embrapa Oeste de Dourados, Ivo de Sá Motta, um dos fatores responsáveis pelo sucesso da produção de orgânicos foi o acompanhamento técnico da Sedesc em todas as etapas da produção desde o início. “A tendência é de que a produção orgânica cresça não apenas no Brasil, mas em todo mundo, por ser uma prática sustentável do produtor com a natureza”, ressaltou Motta. Destacam-se aqui parceiros da Prefeitura para realização deste projeto como a Embrapa, Agraer, Banco do Brasil, Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ceasa, Conab e Associação de Produtores.
A engenheira agrônoma Naifa Arza de Casacia, considerou “ótima” a visita e uma excelente fonte de aprendizado, pois no Paraguai não existe uma produção orgânica voltada para o abastecimento empresarial. “Gostamos muito e estamos levando experiências e técnicas de sucesso aprendidas na Embrapa Oeste e aqui em Campo Grande”, elogiou a profissional. Questionada sobre a escolha do Brasil para o intercâmbio de experiências, Naifa explicou que os dois países possuem um convênio de cooperação e que o clima do Brasil se assemelha muito ao do Paraguai, facilitando assim a comparação.
Já para a colega Beatriz Gómez, o que há impressionou foi o apoio governamental e da iniciativa privada dado aos produtores e, também, o trabalho feito pela Cooperativa de Produtores de Orgânicos da Agricultura Familiar de Campo Grande (Organocoop), corresponsável pelo sucesso da produção de orgânicos na Capital. “Temos lutado muito em nosso país para conquistar este apoio e acredito que conseguiremos se tivermos um apoio como o oferecido pelo governo brasileiro”, manifestou a engenheira agrônoma.


Fonte: http://www.msnoticias.com.br/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Produzindo ovos orgânicos

A Uniquímica lança ao mercado o Unimix de Postura Orgânico. Esta nova linha nutricional atende às mais exigentes normas de produção para ovos orgânicos, estabelecidas atualmente pela legislação brasileira. De acordo com a Gerente de Produtos da Uniquímica, Sonia Bazan, hoje o mundo está de portas abertas para produtos mais saudáveis, mais seguros e mais respeitadores do meio ambiente.
"A tendência do consumo de produtos naturais e saudáveis criou nichos de mercado e a Uniquímica não poderia deixar de atuar em tão importante segmento", destacou. Sonia Bazan explica que a legislação brasileira obriga o produtor de ovos orgânicos a começar a alimentação das aves com ração orgânica, 42 dias antes do aproveitamento dos ovos. "Em virtude das características da criação e tamanho dos ovos, recomendamos o início do fornecimento dos núcleos orgânicos com 15 semanas de idade, para aproveitarmos os ovos a partir da 21ª semana de idade", explicou Sonia Bazan.
Para um produto ser classificado como orgânico, a empresa deve seguir normas bastante rígidas. Em sua produção, é necessário conter 95% de matérias-primas certificadas, que obedeçam critérios específicos de produção, extração e processamento.São proibidos agrotóxicos no plantio, processos químicos que representem risco à saúde, conservantes convencionais e testes em animais. A situação se altera em relação à classificação "produto com ingredientes orgânicos": aí, a formulação deve ter no mínimo 70% de matérias-primas certificadas como orgânicas.

As principais características do ovo orgânico são:

- A alimentação orgânica das aves (todos os seus alimentos são produzidos sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos) e o respeito ao comportamento natural e bem-estar da ave (são proibidos procedimentos como a debicagem e o confinamento em gaiolas).

- É vedado o uso de promotores de crescimento e antibióticos na ração. Para aprovação do selo orgânico, o produtor deve apresentar certificado emitido por uma entidade certificadora terceirizada que segue parâmetros ditados pelo Ministério da Agricultura Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos.

A "filosofia orgânica" nasce do resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc). O objetivo é buscar a conservação do meio ambiente mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos.

De forma geral, a agricultura orgânica é baseada em três idéias.

•Cultivo natural: é proibido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e artificiais e conservantes no processo de produção.

•Equilíbrio ecológico: A produção respeita o equilíbrio microbiológico do solo. O processo fica mais sustentável, não degradando a biodiversidade.

•Respeito ao homem: o trabalhador tem que ser respeitado (leis trabalhistas, ganho por produtividade, treinamento profissional e qualidade de vida).

Para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras).Assim, o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, tem condições de oferecer ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta em que vivemos.


Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Governo quer dobrar número de produtores orgânicos


O volume de produtores orgânicos certificados no Brasil deve dobrar até 2015 e atingir 28 mil agricultores, estimou recentemente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa). Para isso, o órgão do governo pretende criar novas políticas públicas de incentivo para que esses trabalhadores tenham acesso à instrução, a novas tecnologias, apoio técnico, e até mesmo isenção fiscal e tributária.
O Brasil possui hoje, conforme dados do Mapa, aproximadamente 13 mil produtores orgânicos certificados, e até o final deste ano a perspectiva é atingir a marca de 15 mil. Segundo Rogério Dias, coordenador de Agroecologia do Mapa, o crescimento do setor não é apenas uma estratégia mercadológica, mas também uma prática sustentável. "Entendemos que o crescimento da agricultura orgânica visa principalmente o desenvolvimento sustentável da agricultura. Temos que encontrar alternativas de insumos, manejo e novas tecnologias para antecipar alguns problemas que a humanidade terá no futuro, como a escassez dos alimentos da agricultura atual". A primeira medida tomada pelo ministério é a criação de comissões estaduais para fiscalização e coleta de informação sobre orgânicos.
Entretanto, Dias afirmou que o maior gargalo que o setor enfrenta para a difusão de suas práticas é a falta de assistência aos produtores. Além da falta de técnicos, existe também a carência de professores, pois a agricultura orgânica não está na grade de nenhuma instituição superior ou técnica de estudos. "No ano passado, lançamos o primeiro edital para criar núcleos de agroecologia para educação, pesquisa e extensão em 30 institutos federais de educação. Esses grupos terão que realizar trabalhos na região em que estão inseridos", Segundo ele, a meta é chegar a 2015 com 90 instituições, localizadas inicialmente nas regiões com maior índice de falta de alimentos, que se alinha diretamente ao plano de combate à fome lançado pela presidente da República, Dilma Roussef.
Junto a isso o ministério pretende embutir o uso de produtos orgânicos na merenda escolar, aumentando o incentivo regional ao produto e ampliando a quantidade de interessados nessa prática. "Já existe uma lei que exige que 30% da alimentação escolar seja feita com itens da agricultura familiar. Agora queremos transformar isso em produtos orgânicos. Com isso, além dos produtores investirem em suas produções, a região também terá maior acesso a esses produtos. E assim novos produtores irão surgir", garantiu Dias.Além dessa medida, o ministério também pretende criar um grupo de pesquisa e estudo para criar "fichas agroecológicas", a partir de teses de mestrado e doutorado à respeito de práticas na lavoura, insumos e clima específicos para a produção orgânica.
"Vamos pegar as teorias que estão em mestrado e doutorado, trabalho de entidades técnicas, e transformem isso para a linguagem do agricultor. Para que eles tenham acesso a novas tecnologias aplicáveis à sua região e cultura".Dias afirmou, que a meta do governo federal é reduzir o número de produtores orgânicos não certificados para garantir um controle de qualidade maior. "Queremos garantir que o nome orgânico traga ao consumidor uma qualidade diferenciada. Já estamos pensando inclusive em um selo de qualidade para esses produtos”, disse.
A falta de certificação de alguns produtores fez o Pão de Açúcar reduzir sua expectativa de crescimento para a venda de produtos orgânicos neste ano. A rede de supermercados esperava, inicialmente, expandir em 40% a venda de alimentos sem agrotóxicos - sobre um faturamento de R$ 75 milhões, em 2010 -, mas diminuiu a projeção para 15%. "Por causa da lei, não vamos conseguir", afirmou a gerente do ramo, Sandra Sabóia.Por outro lado, Sandra garantiu que, até o fim do ano, três produtos do tipo serão comercializados por preços menores, contrariando a tendência de valorização das mercadorias "verdes".
"O brócolis e a couve-flor orgânicos serão mais baratos que os convencionais, a partir de agosto. O tomate ficará 30% mais barato, aproximando-se do preço do tradicional", disse. Para fomentar a produção sem agrotóxicos e comercializá-la cada vez mais, o Pão de Açúcar oferece suporte técnico gratuito e garantia de venda a cerca de 180 produtores. A iniciativa favorece o barateamento dos alimentos orgânicos. "Com as políticas públicas que vamos criar queremos inclusive reduzir os custos de produção, para que todas as classes tenham acesso aos produtos orgânicos", frisou o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura.


Fonte: http://www.dci.com.br

sábado, 23 de julho de 2011

Bio Brazil Fair 2011 será vitrine para produtos orgânicos da Jasmine

O adoçante natural Agave e a bebida de cereais BIOV, lançados pela Jasmine neste ano, serão destaque da empresa durante a 7ª edição da Bio Brazil Fair, que reunirá cerca de 200 fabricantes de produtos orgânicos entre os dias 21 e 24 de julho no pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Principal feira de negócios voltada para a cadeia de orgânicos do país, a Bio Brazil Fair 2011 Internacional receberá desde compradores e profissionais ligados ao setor até consumidores finais. Trata-se da única feira do gênero com entrada gratuita para o público em geral. A Jasmine levará para essa grande vitrine toda a sua linha de produtos orgânicos.Segundo a Francal Feiras, organizadora do evento, o diferencial da Bio Brazil Fair é ser aberta e gratuita ao público. E isso não é por acaso, mas “fundamental para ajudar a disseminar a cultura orgânica no consumidor final”. No ano passado, cerca de 21,5 mil pessoas visitaram a feira, a grande maioria consumidores finais.
A cada ano, o mercado brasileiro recebe cerca de mil novos produtos ligados à alimentação saudável, informa a Francal Feiras. Referência nacional no segmento de alimentação saudável e funcional, com mais de 120 produtos em sua linha de alimentos naturais, integrais e orgânicos, a Jasmine está entre as empresas que mais investem em novos produtos. O adoçante orgânico Agave – extraído da planta de mesmo nome e completamente livre de aditivos químicos, glúten e lactose – é apenas o exemplo mais recente disso.
Da mesma forma que o Agave, a recém lançada bebida vegetal orgânica BIOV deve atrair a atenção dos visitantes da Bio Brazil Fair – trata-se da única bebida do gênero lançada por uma indústria brasileira. Nos sabores arroz e aveia, a bebida é uma alternativa ao leite de vaca, ideal para alérgicos à proteína do leite animal e intolerantes à lactose. O público que sofre com essas restrições alimentares ficará satisfeito em saber que o BIOV, disponível nos supermercados de todo o país, possui a mesma quantidade de cálcio que o leite de vaca: um copo de 200 ml de BIOV possui 240 mg de cálcio. Os celíacos, por sua vez, serão contemplados com o BIOV de arroz, que não contém glúten.
Além do Agave e do BIOV, a tradicional linha de orgânicos da Jasmine estará no estande da empresa. “Por ser referência nacional na produção de cookies integrais, a Jasmine oferece diversos cookies orgânicos certificados”, destaca o doutor em nutrição e consultor da Jasmine em Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos, professor Javier Vilanova. Apenas produtos devidamente certificados com o selo de “orgânico” serão expostos na feira. Atualmente, a Jasmine tem 25 produtos orgânicos certificados pelo Instituto Biodinâmico (IBD), de acordo com as normas internacionais de controle e rastreabilidade, desde a produção no campo até o processamento e empacotamento.“A Jasmine dispõe de uma ampla gama de cereais, sementes e outros produtos que, além da certificação orgânica, oferecem vantagens nutricionais e funcionais cientificamente identificadas, tais como Arroz Integral, Açúcar Mascavo, Quinoa, Amaranto, Linhaça, Trigo e Soja”, enumera Vilanova.


Fonte:Jasmine Alimentos

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mulheres são maioria no consumo de alimentos orgânicos

Uma pesquisa inédita sobre o comportamento e a percepção do consumidor de alimentos orgânicos foi divulgada hoje, durante a Bio Brazil Fair, que prossegue até o dia 24 de julho no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, na capital. A pesquisa foi realizada pela Organic Services e a Vital Food, em sete capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia e Belém), num total de 1.907 entrevistas, dos quais 765 feitas via internet e 1.139 nos principais pontos de venda de orgânicos em cada uma das cidades acima mencionadas. A apresentação ficou a cargo do representante no Brasil da Organic Services, o engenheiro agrônomo Ulisses Bocchi.
“É importante lembrar que antes de realizarmos as entrevistas fizemos um mapeamento prévio desses pontos de vendas de orgânicos para detectar quais os principais em cada município”, disse Bocchi, em sua apresentação.Mas vamos aos números: nada menos que 69% dos consumidores de orgânicos são mulheres, sendo que 29% delas têm de 31 a 45 anos de idade e 39% de 46 a 60 anos. “O fato de a maior parte das consumidoras ser de mulheres de meia idade pode ser um indicativo de maior preocupação com a saúde a partir de determinado estágio da vida”, diz Bocchi.
O público consumidor de orgânicos é também economicamente ativo, tem nível elevado de escolaridade (um terço tem graduação superior, pós-graduação ou escolaridade acima disso). Em números, 40% têm pelo menos o curso superior completo. Quanto à renda, 44% ganham acima de R$ 6 mil (21% entre R$ 6 mil e R$ 10 mil e 23% mais de R$ 10 mil).
Sobre a imagem dos orgânicos, é fortemente ligada à saúde e à ausência de agrotóxicos, além de hormônios e adubos químicos. Além disso, 88% concordam que alimentos orgânicos têm alto valor nutritivo; 48% compram por questões de saúde e 36% compram pelo fato de o alimento não conter agrotóxico.O consumidor de orgânicos é relativamente bem informado, pois 44% declararam que sabem bastante sobre o modo de produção orgânica; 52% sabem um pouco a respeito e 4% dos consumidores de orgânicos já ouviram falar do termo orgânico, mas não têm certeza do que significa.
Quanto às certificadoras, 72% reconhecem algum selo certificador e 29% não reconhecem selo nenhum. Além disso, 51% não lembraram de nenhuma marca de orgânicos, espontaneamente, e 49% citaram pelo menos uma marca.
Um dado intrigante da pesquisa abordou o tema transgênicos, vegetais terminantemente proibidos, por lei, nos cultivos orgânicos. Na visão dos consumidores pesquisados, 63% afirmaram que alimentos orgânicos não podem ter elementos transgênicos, mas uma parcela relativamente alta – 17% e 4%, respectivamente –, concordaram que pode haver transgênicos em orgânicos ou concorda plenamente com a presença de transgênicos em alimentos orgânicos.
O consumidor de orgânicos é fiel, já que 58% compram orgânicos semanalmente; 12% pelo menos a cada 15 dias; 8% mensalmente e 22% ocasionalmente, mesmo com o fato de três quartos dos pesquisados acharem os orgânicos caros demais. Entre os alimentos mais consumidos, estão as frutas, legumes e verduras, com 94% do total. Já as principais dificuldades para comprar orgânicos, na visão dos consumidores que responderam à pesquisa, são preço alto, pouca variedade e dificuldade para encontrar produtos orgânicos. “Os consumidores não encontram sempre orgânicos; isso pode ser sinal de uma cadeia pouco estabelecida”, explica Bocchi. De todo modo, justamente pela dificuldade de encontrar orgânicos, os consumidores fiéis acabam fazendo uma “peregrinação” em supermercados, lojas de orgânicos e feiras orgânicas.Entre os produtos à disposição do consumidor, os itens mais procurados são, em primeiro lugar, as frutas; depois, verduras e legumes, “que são os itens que estão mais à disposição do consumidor” e, em seguida, cereais básicos, como arroz e feijão.
Quanto aos pontos de venda no varejo, Bocchi assinala que os supermercados são, de longe, o principal meio de escoamento da produção orgânica. Em seguida, vêm as lojas especializadas – “Há uma gama variada dessas lojas e a Organics Service está fazendo um trabalho para desenvolver mais estes pontos de venda”, diz Bocchi –; as feiras e, por último, os restaurantes.
Quanto às feiras, Bocchi diz que ficou clara a satisfação dos consumidores, já que os preços dos produtos orgânicos nesses locais de venda são mais baixos; os produtos são melhores e mais frescos. Em relação aos restaurantes, Bocchi acredita que é um setor que promete crescer mais. “Há uma tendência, sobretudo em restaurantes gourmets, em servir alimentos orgânicos”, diz ele, que acredita que, “com a cadeia se estabelecendo, os orgânicos passarão a ser cada vez mais acessíveis”.


Fonte: http://www.ojornalweb.com

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pão de Açucar lança iogurte orgânico Taeq

O Pão de Açúcar lança o iogurte orgânico Taeq nas versões mel, natural e morango. O novo produto reforça o portfólio da marca com cerca de 600 itens sem adição de aditivos químicos, entre frutas, verduras, legumes, mercearia, congelados, carnes e laticínios. A novidade foi apresentada durante a Bio Brazil Fair 2011, em São Paulo, ao lado de outros produtos da linha orgânica para mostrar aos consumidores que é possível compor refeições diárias usando apenas alimentos desta categoria.
Para promover o novo iogurte, a rede também oferece uma degustação do lançamento, que chega aos pontos de venda de todo o Brasil a partir do próximo mês. Até o dia 31, todas as 151 lojas do Pão de Açúcar também comercializarão produtos orgânicos a preços promocionais.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

A grife dinamarquesa New Generals investe em roupas com algodão orgânico para crianças

A grife dinamarquesa New Generals investe em roupas para crianças pensando no meio ambiente. As coleções são todas fabricadas com algodão 100% orgânico, cultivado de forma sustentável e certificado pelo GOTS (Standard Global Organic Textile).A idéia é propor a redução no impacto ambiental e a conservação dos recursos naturais, portanto, além de se preocupar com a sustentabilidade na fabricação de suas peças, também orienta seus consumidores nas lavagens das roupas, com informações que são anexadas nas etiquetas das roupas.
A coleção preza pelo conforto dos pequenos e traz peças lisas em cores neutras, como preto e cinza, ou com estampas lúdicas, como miniestrelas, borboletas e outros desenhos estilizados, tanto para meninos como para meninas.


Fonte: http://newgenerals.com

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Produção de orgânicos não atende à demanda de consumo no Ceará

Encontrar frutas e hortaliças produzidas sem utilização de fertilizantes industrializados e de agrotóxicos nas prateleiras dos supermercados na maior parte do interior do Ceará não é fácil. A demanda é superior à oferta. Em muitos deles os alimentos ecologicamente corretos estão disponíveis apenas alguns dias da semana. Para garantir assistência à clientela, muitos varejistas vão buscar os produtos em Fortaleza, na Central de Abastecimento (Ceasa). Embora em média 30% mais caros, a preferência pelos orgânicos vem aumentando. Apesar da procura, somente 27% dos supermercados do País vendem esses produtos. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
A Associação Cearense de Supermercados (Acesu), filiada a Abras, ainda não tem levantamentos da situação real no Estado, todavia, confirma e segue o perfil nacional apontado pela Abras. Conforme o secretário da Acesu, Carlos Brito, no Ceará apenas o grupo Pão de Açúcar tem suporte para atender sua cadeia de lojas. Produz os seus próprios alimentos orgânicos, no Maciço do Baturité. Atualmente, a Acesu conta com 360 associados em todas as regiões do Ceará. Mas o número de supermercados é bem maior. São mais de 30 redes. Cada uma delas possui em média 25 unidades de comércio varejista, acrescenta Brito.
Em Quixadá, onde se concentra a maior área comercial do Centro do Estado, a maior rede individual do setor, os Supermercados São Geraldo, tem atualmente apenas a alface disponível nas suas prateleiras. Todos os dias funcionários do São Geraldo viajam para o Ceasa. Segundo o gerente Ângelo Nazareno, é o local mais próximo para adquirir a mercadoria especial. "Certo é apenas o fornecimento de poucas hortaliças. O resto é convencional mesmo". Não há como garantir constância de variedade para a clientela, embora a procura esteja aumentando. Para ele, ainda vai demorar um pouco até os orgânicos "deslancharem" no interior.
O grupo chegou a adquirir por algum período uma diversidade de verduras, legumes e até frutas orgânicas. O fornecedor desapareceu. Conforme o gerente, pequenos produtores até procuraram o supermercado, todavia não demonstraram ter suporte para assegurar o fornecimento contínuo dos produtos. Foi melhor não fechar negócio. Para atender as três lojas é necessário ter estrutura logística. Aproximadamente 10 toneladas de frutas e hortaliças são comercializadas semanalmente. Quanto aos preços, os consumidores são conscientes do acréscimo de 20 a 30% acima do valor de mercado em relação aos produtos comuns.

Investimentos

O gestor comercial da Associação de Mercadinhos de Quixadá (Ameq), Falconieris Araújo, também sente o problema. Nos 16 mercadinhos filiados à Ameq, dos orgânicos, há apenas a alface hidropônica como opção e "não tem para quem quer". Na opinião dele, é preciso acelerar os investimentos e o incentivo nesse tipo de produção. Mercado existe e a tendência é aumentar. Por meio da mídia, as pessoas ficam mais informadas a respeito dos agrotóxicos e se preocupam mais com a própria saúde.
Os orgânicos estão sendo cada vez mais procurados. A dona-de-casa Anunciada Rodrigues Ferreira confirma o interesse pelos orgânicos. Lamenta não existirem nos supermercados da cidade. Consciente dos benefícios à saúde, compra quando vai a Fortaleza. Traz feira completa, pelo menos uma vez por mês. Diferença nos preços, em média apenas 10%. Para ela, se o comércio desses alimentos se normalizarem na sua cidade os preços vão cair.


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

domingo, 17 de julho de 2011

A agricultura orgânica na Alemanha continua crescendo

De acordo com um recente comunicado de imprensa do Ministério alemão da Agricultura, Alimentação e Defesa do Consumidor, a agricultura orgânica na Alemanha continuou a tendência mostrada nos últimos anos e mais uma vez alcançou taxas de crescimento sólidas em 2010. Com um aumento na terra organicamente cultivada de 4,6 por cento (2009: + 4,3 por cento),e o número de explorações agrícolas que praticam a agricultura biológica cresceu 4,3 por cento (2009: + 6,2 por cento).Isso foi mostrado em 2010 nos relatórios anuais sobre agricultura biológica fornecidas pelos Estados federais que estão disponíveis no Ministério Federal da Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV).
De acordo com esses relatórios, até o final de 2010, um total de 990.702 hectares de terras agrícolas na Alemanha estava sendo gerido de acordo com as disposições comunitárias relativas à agricultura orgânica em um total de 21.942 explorações. Isto significa que, em comparação com o ano anterior, o número de explorações agrícolas orgânicos aumentou 895 e a área manejada de acordo com o regulamento da UE sobre a agricultura orgânica era de 43.588 hectares.
A percentagem de explorações agrícolas que praticam a agricultura orgânica aumentou para 7,3 por cento em 2010 (2009: 5,6 por cento), enquanto a porcentagem de terras agrícolas cultivados organicamente subiu para 5,9 por cento (5,6 por cento no ano anterior). As taxas de crescimento sólido de anos anteriores para a agricultura orgânica foram, assim, confirmadas mais uma vez, tanto para as explorações agrícolas que praticam a agricultura orgânica e de terras agrícolas geridas em conformidade com as disposições do regulamento da UE sobre agricultura orgânica.
O número de empresas de processamento no setor de orgânicos também cresceu novamente em comparação com o ano anterior. Um total de 7.703 empresas de processamento de produtos orgânicos existia em 2010 representando um aumento de 4.5 por cento comparados a 2009. Enquanto o número de importadores ficou aproximadamente ao nível do ano anterior, o número de empresas que tanto realizam o processo de produção e a importação de produtos orgânicos cresceu 6,7 por cento em comparação com o ano anterior. O número de empresas comerciais puras aumentou 8 por cento.
Em 2010, havia um total de 32.714 operadores (produtores, processadores, importadores) no setor orgânico. Estas operações são controladas, em conformidade com as disposições rigorosas do regulamento da UE sobre agricultura orgânica pelos órgãos de inspeção de produtos orgânicos que são autorizados e supervisionados pelos Estados federais. Além destes controles, que são realizados pelo menos uma vez por ano, controles adicionais e sem aviso prévio e controles aleatórios também são realizados.


Fonte: http://www.BMELV.de

sábado, 16 de julho de 2011

Horta da prefeitura de Rio Claro terá certificação oficial de orgânicos

A prefeitura de Rio Claro poderá ser a primeira do Brasil a ter uma Horta Municipal, pública, com certificação oficial de orgânicos. Nesta sexta-feira, 15, a horta foi visitada pela inspetora Jennifer Manesco, da Ecocert,instituição credenciada pelo Ministério da Agricultura para avaliar e certificar projetos dedicados à produção de orgânicos, hoje muito valorizados no mercado dentro da perspectiva da Segurança Alimentar. Acompanhada pelo diretor de Silvicultura da Secretaria de Agricultura do município, Marcos Ary, a técnica da Ecocert ficou satisfeita com o programa desenvolvido em Rio Claro e listou algumas providências que ainda devem ser tomadas para consolidar o acesso à certificação pretendida.
Segundo Marcos, que também é responsável pela projeto Vitrine de Produção Agroecológica, para atender às exigências será necessário providenciar uma barreira de vento no terreno ocupado pela Horta Municipal, além de aumentar a capacitação dos funcionários para a lida com os orgânicos e adotar um sistema de gestão de produção. O cumprimento das três exigências, contudo, não deverá ser dificultado.
A Secretaria de Agricultura entende que os três requisitos restantes podem ser cumpridos em prazo de dois a três meses. A certificação vale para o mercado interno e garante que o consumidor final tenha na mesa produtos isentos de agrotóxicos. Por se tratar de uma horta pública, os benefícios vão para as entidades atendidas pela prefeitura com a produção de folhas, frutas e legumes. “Hoje, nossa produção já é totalmente orgânica”, explica o secretário municipal de Agricultura, Carlos Alberto Teixeira De Lucca. “Isso nos credencia a obter a certificação em pouco tempo”, acrescenta.


Fonte: http://www.canalrioclaro.com.br

sexta-feira, 15 de julho de 2011

OrganicsNet leva seus sabores para a BioBrazil

Que tal conhecer, experimentar e comprar os mais diversos produtos, com maior qualidade e sabor orgânico? Essa é a proposta da BioBrazil Fair, que será realizada de 21 a 24 de julho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Participando mais uma vez da feira, o projeto OrganicsNet, da Sociedade Nacional de Agricultura, levará sete de seus parceiros para manter contato direto com negociantes e o público consumidor.
Do Rio de Janeiro, estarão presentes a Cultivar Brazil, produtora de biscoitos e distribuidora de grãos e farinhas; a Rudá Orgânicos, fabricante de pão de mel, bolos e biscoitos, e a Clor In, que mostrará seu conceito moderno de higienização de alimentos, água e equipamentos. Do Paraná, a Mate Herbal vai apresentar sua produção orgânica de sachês e mate instantâneo.
Ao lado destes parceiros, participam ainda os novos integrantes do OrganicsNet: a TFF Alimentos, com inovadoras misturas para pães e pizzas; a Amora Verde, loja voltada para a comercialização e distribuição de orgânicos, e o Sítio Quaresmeiras, produtor da serra carioca, trazendo seus doces em calda, compotas e frutas naturais e cristalizadas.
O estande do OrganicsNet na BioBrazil está localizado entre os corredores F e 4, próximo aos estandes de outros integrantes da rede: Korin, Via Pax Bio, Sítio do Moinho, Cassiopéia, Coopernatural, Novocitrus, Ecobras, Jasmine, Breyer e Ecobio, que vai lançar sua linha de alimentos sem glúten, com destaque para a farinha de trigo sarraceno.


Fonte: http://www.revistafator.com.br/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Hidratação à base de orgânicos

O inverno chegou e com ele vem a necessidade de cuidados específicos com a saúde e a beleza da pele. Ressecamento e rachadura são apenas algumas das consequências provocadas pela falta de hidratação da epiderme, camada mais superficial da pele, e pela baixa temperatura nesta época do ano. As mãos e o rosto, devido sua frequente exposição ao tempo, são as primeiras regiões do corpo a sofrerem danos.
A hidratação da pele no inverno requer mais atenção que em outras estações do ano. Por se tratar de uma época fria, a produção de suor – que ajuda a hidratar a epiderme – diminui, e o uso de hidratantes torna-se indispensável. Uma das alternativas é a Emulsão Hidratante Lavanda e Verbena Branca, da Herbia Cosméticos Orgânicos, perfeita para se obter uma pele saudável e hidratada, com aroma suave e duradouro. Com ativos 100% naturais, o produto combina maciez, consistência e vitalidade sem deixar a pele oleosa.
Quem não gosta de um banho quente no inverno? Apesar de ser muito comum e apreciado pelos friorentos, o banho quente e prolongado traz resultados nada benéficos à pele. A água quente provoca a perda da camada protetora da epiderme, chamada lipoproteica, e que depois de removida provoca a desidratação e instintivamente o aparecimento de manchas e rugas a longo prazo.
Além da recomendação de um banho morno ou frio, a utilização de produtos orgânicos promove a hidratação e recuperação da pele de maneira mais saudável que os tradicionais cosméticos hidratantes. A Herbia Cosméticos Orgânicos, para essa situação, desenvolveu a Emulsão Hidratante Orgânica Lippia Alba, uma combinação de EssentiaK, óleo de Rosa Mosqueta e extratos naturais de Hybiscus e Hyssopus, ricos em bio-flavonóides, ácidos oléicos e linoléicos, conferindo propriedades regenerativas, retardantes do envelhecimento e recuperadora do colágeno, deixando a pele mais suave, bonita e hidratada.


Fonte:http://www.herbia.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CPOrg/RS reúne-se nesta quinta-feira em Lajeado (RS)

Pela primeira vez desde a sua criação, a Comissão Estadual de Produção Orgânica do Rio Grande do Sul (CPOrg/RS) vai reunir-se no interior do Estado. O encontro ocorre nesta quinta-feira (14), durante a 2ª Agroind Familiar - Feira Nacional de Máquinas, Equipamentos, Produtos e Serviços para a Agroindústria Familiar, que está ocorrendo no Parque do Imigrante de Lajeado (RS). De acordo com o coordenador da CPOrg/RS, José Cleber Dias de Souza, o evento é uma grande oportunidade para se conhecer o que está ocorrendo em termos de agricultura orgânica e familiar no Rio Grande do Sul.
O Programa de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Pró-Orgânico) foi criado em 2003, com o objetivo de apoiar e fortalecer os setores da produção, processamento e comercialização de produtos orgânicos, além de estimular seu crescimento. No início deste ano entrou em vigor, em todo o pais, a obrigatoriedade da utilização do selo de certificação para designar os produtos de origem orgânica. O selo, fornece ao consumidor a garantia de estar levando para a casa um produto isento de contaminação química, além de assegurar a qualidade nutricional e biológica de alimentos e de vida para quem vive no campo e na cidade.
A 2ª Agroind Familiar foi aberta nesta quarta-feira (13), com a presença do governador do Estado, Tarso Genro. Neste ano, a feira ganhou dimensão nacional, pois além de 139 unidades de pequenos produtores do Rio Grande do Sul, está ocorrendo a participação de 55 de outros estados, entre os quais, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
O encontro da CPOrg/RS ocorre num dia em que todo o eixo de discussão girará em torno dos produtos orgânicos. Já pela manhã inicia o seminário Produção de Orgânicos, seguido pelas palestras Agroecologia e agricultura orgânica como estratégias de mercado e de desenvolvimento rural para a agricultura familiar e Certificação Participativa - outras alternativas de certificação da produção orgânica. Também está previsto um espaço para a troca de experiências de produtores orgânicos.
A reunião da CPOrg/RS está marcada para às 14h.A escolha de abrir os encontros da CPOrg/RS em Lajeado, explica o coordenador José Clerber, ocorreu como uma forma de valorizar a agricultura familiar. "A maioria esmagadora dos produtores orgânicos estão na agricultura familiar", afirma ele. "Dessa forma, será possível olhar para diversas realidades da produção orgânica do Estado e se ter uma dimensão maior e mais adequada de como ela se estrutura no Rio Grande do Sul".
As CPOrgs foram criadas através de uma portaria do Ministério da Agricultura e reúnem-se em todos os estados brasileiros, tendo por base auxiliar o desenvolvimento da produção orgânica, integrar os diversos agentes da rede de produção orgânica do setor público e do privado, e a participação efetiva da sociedade. No Rio Grande do Sul, até o final deste ano, estão previstas mais duas reuniões descentralizadas. Em setembro ocorre em Pelotas e no mês de novembro, em Torres. As entidades têm mandato de dois anos. Atualmente participam 36 entidades governamentais e não governamentais. A próxima eleição ocorre no primeiro semestre do ano que vem.


Fonte: http://www.ecoagencia.com.br

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Linha orgânica "Villa Giulia" da Vinícola italiana ABRUZZO

A vinicola italiana ABRUZZO nasceu em 1999. Sua sede está localizada no vale Pescara, em um solo fértil, excelente para a vinha crescer em condições climáticas únicas, caracterizada por um contraste agradável entre o mar e a montanha. As uvas selecionadas pela empresa vêm de vinhas plantadas em uma área montanhosa com cerca de 300 a 600 metros acima do nível do mar.
A colheita é feita à mão somente após uma cuidadosa seleção dos melhores cachos. A natureza argilosa do terreno e a localização das vinhas permitem diversificar a produção e fazer uma seleção direta das uvas. A seleção começa nas vinhas através da poda com controle e uso de parasitas naturais. As uvas estão bem protegidas para serem mais ricas em antioxidantes, vitaminas e proteínas.
A Abruzzo Vinhos LTD trabalha utilizando as tecnologias mais modernas para garantir a qualidade de suas produções. Na vinicola Abruzzo a linha orgânica "Villa Giulia" possui vinhos feitos com uvas orgânicas certificados e controladas de acordo com a regulamentação dos produtos orgânicos. Para acompanhar os vinhos, há também um excelente "Giampaolo e Villa Giulia” Azeite Virgem Extra, produzidos em mós e colhidos nas melhores oliveiras nas colinas de Abruzzo.A recuperação e desenvolvimento de produtos locais tradicionais de Abruzzo é um orgulho desta empresa e uma referência para aqueles que procuram um produto verdadeiramente único.


Fonte: http://www.abruzzovini.com/

domingo, 10 de julho de 2011

Novas regras para os produtos orgânicos no Canadá estão em pleno vigor

A regulamentação dos produtos orgânicos do Canadá será plenamente aplicada após 30 de junho, dois anos após a regulamentação ter se tornado lei em 2009. A Agência Canadense de inspeção Alimentar (CFIA) tem seguido um programa de dois anos de política de execução, permitindo que os operadores tenham tempo para se tornar totalmente compatíveis com os regulamentos. Durante este período, a CFIA conseguiu pequenos avanços através de notificação e educação, exigindo correção dentro de prazos razoáveis.
"A plena conformidade com todas as disposições do regulamento de produtos orgânicos agora é obrigatório. A política implantada foi uma grande ajuda para operadores orgânicos trabalharem para trazer a sua documentação e rotulagem em conformidade com o novo regulamento”, disse Matthew Holmes, diretor executivo da Organic Trade Association (OTA)do Canadá. "Agora produtos rotulados como orgânicos no Canadá e sujeitos aos regulamentos devem ser certificadas por um organismo de certificação credenciado pela CFIA, e todos os rótulos dos produtos orgânicos deve levar o nome da certificadora."
O regulamento de 2009 traz os padrões orgânicos do Canadá obrigatórios tanto para os produtos nacionais como para os importados, e lançou o agora o logo “Biologique Canada Organic", o que permite aos consumidores identificar produtos que satisfaçam exigências orgânicas do Canadá. A CFIA supervisiona e fiscaliza o sistema de certificação orgânica, bem como as reivindicações orgânicas no mercado. Agora em pleno vigor, o regulamento de produtos orgânicos tem nivelado os produtos tanto nacionais como estrangeiros, proporcionando uma maior confiança dos consumidores no rótulo orgânico.


Fonte:OTA Canadá

sábado, 9 de julho de 2011

7º Fórum BR de Orgânicos discute consumidor, desafios e Copa 2014

A ser realizado em 21 e 22 de julho durante a Bio Brazil Fair, no pavilhão da Bienal no Ibirapuera, o 7º Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável reúne alguns dos principais representantes do setor para as discussões mais relevantes sobre o segmento no País.
Após uma reunião fechada dos membros da Câmara Temática de Agricultura Orgânica do Estado de São Paulo - CEORG, representantes da Brasil Bio – Associação Brasileira de Orgânicos, SEBRAE, MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e dos governos estadual e municipal de São Paulo discursam na abertura oficial do evento.
No decorrer da programação do Fórum, Rogério Dias (Coordenador de Agroecologia do MAPA), Ulisses Bocchi Jr. (Engenheiro Agrônomo da Organic Services) e Priscila Terrazan (Engenheira Agrônoma do Instituto BioSistêmico) abrem as discussões com o cenário brasileiro e desafios, o consumidor de orgânicos no Brasil, e o projeto Caravana Copa Orgânica, respectivamente.
Outras palestras e debates abordam estratégias organizacionais e de promoção comercial, mercado e regulamentação, e questões de sustentabilidade associadas à produção de orgânicos.
A Bio Brazil Fair, que será realizada de 21 a 24 de julho, apresenta as novidades em orgânicos de mais de 200 expositores de todo o Brasil e internacionais para um público de 20 mil pessoas, entre lojistas e consumidores em geral, com entrada franca. Muitos dos expositores promovem sessões de degustação e vendem produtos a preço de fábrica.


Fonte: http://www.revistafator.com.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Presidente ucrâniano veta Lei Orgânica

O parlamento da Ucrânia (Verkhovna Rada) havia aprovado uma nova lei sobre agricultura orgânica, que era visto como um grande marco para o setor e estabelecia uma base jurídica, econômica e social para a agricultura orgânica e exigências na produção, processamento, certificação, marketing, transporte, armazenagem e venda de produtos orgânicos. No entanto, recentemente o Presidente da Ucrânia vetou essa lei.
A Ucrânia, portanto, ainda não tem regulamento orgânico. De acordo com o projeto FiBL "Certificação Orgânica e Desenvolvimento de Mercado na Ucrânia,"os stakeholders orgânicos na Ucrânia, bem como os meios de comunicação e consumidores, no entanto, mantêm a esperança de que a Ucrânia vai ter uma legislação orgânica aprovada em um futuro próximo. A lei orgânica vai voltar ao parlamento de novo, mas, como a maioria do parlamento é de partido político do presidente, não se espera que o parlamento vá derrubar o veto do presidente. A elaboração e aprovação do projeto de lei orgânica agora terão que começar do zero novamente. O FiBL projeto "Certificação Orgânica e Desenvolvimento de Mercado na Ucrânia", continua o diálogo com os lideres políticos ucranianos.


Fonte: http://orgprints.org

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A área de produção orgânica da Estônia continua a crescer

A produção orgânica tem crescido rapidamente na Estônia, uma das razões decorre do apoio financeiro concedido por hectare desde o ano de 2000. Em 2010 a terra produzida de forma orgânica (121.815 hectares) correspondia a 13 por cento de todas as terras agrícolas em uso, com 1.356 produtores orgânicos. Além disso, cerca de 1000 hectares de áreas naturais foram certificadas. O tamanho das terras agrícolas orgânicos tem se expandido de ano para ano, para uma área média de 90 hectares.
Seis das maiores fazendas orgânicas da Estônia têm mais de 1000 hectares de terra. O maior número de produtores orgânicos está em Võru County, mas a maior quantidade de terra orgânica está em Saaremaa. A agricultura orgânica é também difundida em Tartu, Viljandi, Pärnu e no condado de Lääne. Em Hiiu County quase dois terços de toda a terra agrícola é orgânica. O desenvolvimento do processamento e comercialização de orgânicos tem sido modesto. Em 2009, a agricultura orgânica teve um total de 85 processadores de orgânicos e comerciantes.
Produtos orgânicos atingem os consumidores em sua maioria através de vendas diretas e em lojas especializadas em produtos orgânicos, e alguns produtos estão à venda nas lojas convencionais. O interesse do consumidor para a compra de alimentos orgânicos tem aumentado consideravelmente. As áreas de processamento e comercialização de orgânicos, sem dúvida, se desenvolvem mais rapidamente, tornando o alimento orgânico amplamente disponível, e este é um objetivo principal do Plano de Ação para a Produção Orgânica (2007-2013).


Fonte: Estonian Organic Farming Foundation

terça-feira, 5 de julho de 2011

Alimentos do Cinturão Verde de Alagoas devem receber certificado de produção orgânica

Os pequenos produtores do Cinturão Verde em Três Lagoas devem receber até o final deste ano o selo de certificação de produção de alimentos orgânicos. O documento irá beneficiar os pequenos produtores que participam do projeto de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS).Em Três Lagoas, o projeto começou a funcionar no ano passado, quando dez famílias do Cinturão verde foram contempladas com kits, contendo caixa d’água e mangueiras, bomba para obter água de poço, carriola, calcário, sementes de hortaliças , adubo orgânico, milho para as dez galinhas e um galo que fazem parte do projeto, entre outros materiais, que possibilitam a estruturação de todo o sistema de irrigação e a montagem do galinheiro no centro da horta.
O projeto é implantado em meio hectare do lote do pequeno produtor, onde, em formato de um circulo, são plantadas diversas hortaliças e no meio é construído o galinheiro, cujo esterco produzido no local serve para adubar a verdura que está em volta. Na manhã de ontem, técnicos do Sebrae estiveram no Cinturão Verde realizando um levantamento do projeto. Segundo o diretor da Secretaria de Meio Ambiente Agronegócio e Pecuária, Renato Carrato, após esse levantamento, e comprovada a produção dos alimentos sem o uso se agrotóxicos, deve ser emitida a certificação de produção orgânica.
Também estiveram no Cinturão Verde, o secretário municipal de Meio Ambiente Agronegócio e Pecuária, Mateus Arantes, a gerente regional do Sebrae, Márcia Rocha, além de representantes de três assentamentos da cidade de Selvíria, local que deve ser implantado também o projeto. “O objetivo deste é encontro hoje é difundir a tecnologia, que podemos agregar com outras Prefeituras” disse o secretário.
O projeto funciona através de parceria da Fundação Banco do Brasil, Prefeitura e Sebrae. Arantes informou que já foram solicitados mais 40 kits para outros pequenos produtores do Cinturão Verde. O Sebrae entra com o apoio técnico na produção e comercialização do produto. “O objetivo é que os moradores possam sustentar suas famílias e o excedente ser comercializado nas escolas, supermercados e feiras”, disse a gerente do Sebrae, Márcia Rocha. Mateus Arantes informou que deverá ser feita uma parceria com uma cooperativa da cidade de Fernandópolis/SP que deverá auxiliar os pequenos produtores na comercialização dos alimentos. “A idéia é que o produtor tenha uma renda mensal de R$ 4 a R$ 5 mil com este projeto”, ressaltou Arantes.O morador do Cinturão Verde, Judas Carvalho, classificou o projeto PAIS como excelente. “O projeto é ótimo e nos ensina a produzir com mais facilidade”, enalteceu.



Fonte: http://www.jptl.com.br

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Bio Brazil Fair traz novidades em orgânicos para lojistas e público em geral

Juntamente com a feira paralela NaturalTech, a Bio Brazil Fair reúne, numa área de 7 mil m² do Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, 200 empresas expositoras. Entre elas há produtores e processadores de alimentos em geral, laticínios, frutas, vegetais e cereais, massas, carnes e ovos, bebidas, roupas e cosméticos; empresas de insumos, equipamentos, consultoria e certificação; e fornecedores de matérias-primas para a produção de cosméticos e biofármacos, óleos essenciais, extratos e ingredientes.
Em 2010, a Bio Brazil Fair e a NaturalTech receberam 21,5 mil visitantes de vários Estados brasileiros e de oito países. Boa parte deste público foi formada por compradores e profissionais ligados ao setor - lojas, supermercados, restaurantes, hotéis, clínicas e hospitais, farmácias e drogarias, nutricionistas, médicos, escolas e outros - em busca de realizar negócios com os expositores.A maioria foi de público consumidor, que teve oportunidade de conhecer as novidades do setor orgânico em primeira mão e ainda realizar compras em pequenas quantidades diretamente dos produtores e fabricantes.
O mercado de produtos orgânicos no Brasil cresce a taxas anuais de 20% a 30%. Desde que foi implantado o sistema de certificação do setor, em 2010, mais de 10 mil produtores orgânicos já foram cadastrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A certificação representa uma segurança adicional aos consumidores, pois estabelece as normas técnicas que garantem a origem dos produtos e os critérios de comercialização.


Fonte: http://www.agrosoft.org.br

domingo, 3 de julho de 2011

Dados da Brasilbio mostram que 80% dos produtores de orgânicos no país são agricultores familiares

De cada R$ 100 vendidos pelos supermercados brasileiros, apenas R$ 0,54 são lucrados com a venda de produtos orgânicos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas a demanda está crescendo. Até a alguns anos, poucos varejistas investiam na comercialização desses itens. Atualmente, os alimentos orgânicos estão presentes nas prateleiras de 27% dos supermercados do país. O aumento da demanda por produtos orgânicos beneficia principalmente os pequenos empresários.Segundo dados da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), que reúne os produtores, processadores e certificadores, 80% dos produtores de orgânicos no país são agricultores familiares. Em todo o Brasil, há 90.497 empreendedores que produzem os alimentos sem agrotóxicos, segundo o Censo Agropecuário 2006, último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE).


Fonte: http://jornalcidade.uol.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Os consumidores norte-americanos peferem mais produtos "Naturais", "Orgânicos" e "Made in USA"

Quando se trata de compras de bens de consumo embalados, os consumidores dos EUA estão cada vez mais procurando produtos com a inscrição de "natural", "orgânico" ou "produzido nos EUA" em seus rótulos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Grupo Shelton.Uma pesquisa com mais de 1.000 compradores norte americanos revelou que 25% das pessoas entrevistadas buscam por produtos "100% natural”, enquanto que 24% disseram preferir alimentos com o certificado "USDA orgânico" ou "100% orgânico". Curiosamente, 17% dos pesquisados preferem os "made in USA"
"Acreditamos que isto reflete três tendências importantes”, disse Suzanne Shelton, presidente do Grupo Shelton."Primeiro, os americanos estão cada vez mais preocupados com a contaminação dos alimentos, e eles estão preocupados com tratamento de água e fertilização das culturas em outros países. Em segundo lugar, há um crescente apoio à agricultura familiar e abastecimento local, uma tendência que está dominando os últimos anos, inclusive no Walmart. E, finalmente, as pessoas estão preocupadas com a economia e as perdas de emprego, assim comprar “made in USA "é uma forma de ajudar os colegas norte americanos."
A sustentabilidade também está se tornando mais importantes para os consumidores. O número de americanos em busca de produtos mais eficientes em termos energéticos, natural ou sustentável aumentou quase 10 pontos percentuais nos últimos dois anos. Quase sete em cada 10 consumidores dos EUA dizem que estão procurando por produtos sustentáveis, e o comportamento de compra verde parece estar atravessando todas as classes socioeconômicas. Apenas 23% dos americanos consistentemente compram produtos ecológicos em múltiplas categorias de produtos, e 71% dos entrevistados disseram que quase sempre custam mais, citando a frustração com os fabricantes por cobrar mais.



Fonte: http://www.foodproductdesign.com