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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cresce muito a demanda por orgânicos em Campo Grande

Produtores de orgânicos estão mais organizados e melhor equipados,
mas demanda está crescendo muito

A Grande Campo Grande (envolvendo a Capital e os municípios de Terenos, Sidrolândia e Jaraguari) é a região do País onde está mais avançada e organizada a produção de alimentos orgânicos produzidos por agricultores familiares. Especialmente hortifrutigranjeiros. Tanto que a Prefeitura da Capital, por meio da Sedesc - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio, está atenta e preocupada no sentido de garantir aos agentes da cadeia de produção dos orgânicos a manutenção e a expansão da atividade produtiva.
“A demanda pelos produtos orgânicos está crescendo muito rapidamente. Além das escolas públicas - um nicho enorme -, os restaurantes e supermercados estão demonstrando crescente interesse nesses produtos. Sem contar que temos as duas feiras de orgânicos, as quartas (na Praça do Rádio) e aos sábados (no estacionamento do Paço Municipal)”, destaca o vice-prefeito e secretário da Sedesc, Edil Albuquerque.
Atualmente a produção vem de 125 agricultores familiares reunidos no Projeto Pais - Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, desenvolvido numa parceria envolvendo o Sebrae, a Fundação Banco do Brasil, a Prefeitura de Campo Grande, e numa segunda fase outros parceiros como o Ministério de Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Novo polo produtivo

Para possibilitar o aumento da produção, a Prefeitura decidiu instalar em uma área de oito hectares, próximo ao Polo Empresarial Nelson Beneditto Neto, na saída para Aquidauana, um polo produtivo sob a responsabilidade de quatro experientes produtores de hortigranjeiros, que já estão produzindo no sistema orgânico. “Isso para garantir a sustentação do fornecimento, medida que vem somar com a criação da Organocop - Cooperativa dos Produtores Orgânicos da Agricultura Familiar de Campo Grande”, informou Edil Albuquerque.
Segundo ele, bem ao lado dessa nova área de produção de oito hectares, a Sedesc cedeu uma área de 5 mil metros quadrados para a instalação, em breve, de um Centro de Higienização e Embalagem de Produtos Orgânicos. Para isso, já foi conseguido junto ao Sebrae e a Fundação Banco do Brasil R$ 750 mil para a construção civil do centro e a aquisição dos equipamentos necessários para o funcionamento da unidade.
“E produtores orgânicos de Sidrolândia e Terenos, além dos da capital, logicamente, vão poder encaminhar seus produtos para esse centro de higienização e embalagem. Para facilitar a logística, a Fundação Banco do Brasil está disponibilizando os recursos para compra de três caminhões, para os três municípios, que transportarão os produtos das hortas até esse centro. E também um quarto caminhão-baú que se encarregará do transporte dos produtos dessa unidade até os pontos de comercialização”, explicou o vice-prefeito e secretário da Sedesc.
“Nossa preocupação, especialmente do prefeito Nelsinho Trad, é com a constância na oferta dos orgânicos, já que o mercado está totalmente aberto e receptivo e crescendo bastante”, concluiu Edil.


Fonte:http://www.correiodoestado.com.br

domingo, 28 de novembro de 2010

A Síria está disposta a investir na agricultura orgânica

Agricultores Sírios

A Síria está pronta para lançar a segunda etapa do projeto nacional para a promoção da agricultura orgânica e de qualidade. O governo sírio tem como objetivo difundir o conhecimento entre os produtores sobre o grande valor das culturas orgânicas. A primeira parte do programa começou em 2006 com 20 oficinas de formação em todo o país, destinados a informar os agricultores sobre métodos de agricultura orgânica e perspectivas interessantes sobre o mercado de produtos orgânicos.
A segunda etapa do projeto envolve a criação de infra-estruturas para apoiar o lançamento de novas produções. Esta etapa deve ser concluída em 2012. Peritos da Síria decidiram concentrar nas culturas tradicionais, como pistache, azeitonas, tomate e algodão. Mas, além de produtos típicos do país, novas culturas pouco consumidas em Damasco serão testadas, como cerejas, frutas cítricas e vegetais diversos.



Fonte:http://en.greenplanet.net

sábado, 27 de novembro de 2010

Feiras de Nova York têm grande variedade de produtos orgânicos

Produtores locais, fazendeiros do estado de Nova York, chegam bem cedinho às feiras, como esta na Union Square, levando frutas e verduras orgânicas.Com o clima mais frio, a cidra de maçã faz sucesso. Uma bebida sem álcool e que aquece. O vendedor explica que as maçãs são prensadas, o suco é extraído e o caldo doce da maçã é cozido com a canela.As feiras de Nova York não têm a variedade de queijos das feiras do sul da França ou da Itália, mas é fascinante ver o colorido dos vegetais.São muitas novidades.
Há um tipo de laranja que o produtor disse que ela é um excelente repelente natural de baratas. A laranja não é comestível, mas um repelente que custa menos de seis reais e não deixa a casa com cheiro de produtos químicos.O fazendeiro vende uma miscelânea de batatinhas: peruanas, francesas e americanas. Ele ensina a prepará-las. “Espalhe as batatas em travessa larga com azeite de oliva, cebola picada e sal grosso. Asse no forno quente por 40 minutos, mexendo as batatas de vez em quando”.
Em outra barraca estão as verduras orgânicas, que são produzidas sem fertilizantes. Eles vendem três tipos de couve, três variedades. Uma delas é chamada de dinossauro, por causa da textura das folhas.Até os pães são orgânicos! São croissants, bolinhos, cookies, biscoitos americanos e as tortas, as que têm mais saída são as de maçã e de abóbora.As flores são quase tão lindas quanto as do Brasil: gerânios, margaridinhas, crisântemos para levar e enfeitar a casa.



Fonte:http://g1.globo.com

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Normas para produção orgânica têxtil entram em consulta pública


As regras para produção de têxteis derivados de algodão obtido em sistemas orgânicos de produção e certificado pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica estão em consulta pública, pelo prazo de 30 dias, a partir desta sexta-feira (26-11). As medidas, publicadas na Portaria nº 1.119, do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (26-11), estabelecem os padrões que devem ser seguidos e valem para todas as etapas da cadeia produtiva.
A norma determina que a produção do algodão utilizado na fabricação de têxteis deve atender as determinações do Sistema Orgânico de Produção Animal e Vegetal brasileiro, inclusive se a matéria-prima for importada. A instrução normativa estabelece regras para o transporte, beneficiamento, armazenamento, processamento de fibras têxteis, tinturaria, estamparia, acabamento, etiquetagem e informação da qualidade orgânica dos tecidos.
“O setor de orgânicos tem mostrado cada vez mais potencial para áreas, além de alimentos”, destaca o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. Para ele, a indústria têxtil é uma área promissora para os orgânicos e se torna mais viável no Brasil graças ao algodão colorido naturalmente, que já é produzido em algumas regiões.
Dias afirma ainda que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o bem-estar, qualidade de vida e do ambiente. “Observamos que a agricultura orgânica brasileira está caminhando para conquistar um mercado expressivo no país e no mundo, o que certamente aumenta a confiança do consumidor”, ressalta. Segundo ele, as novas regras para os têxteis orgânicos e a regulamentação do setor são importantes para a consolidação e universalização dos orgânicos no Brasil.
As sugestões às propostas devem ser encaminhadas, até o dia 26 de dezembro, para a Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo B, sala 152, CEP: 70.043-900 - Brasília (DF).




Fonte:http://www.sonoticias.com.br

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pacote de chá orgânico imita livro de bolso

Um santuário de chás foi criado bem longe da Inglaterra, onde a bebida tem até horário marcado. A sede do Sanctuary T é Nova York. O endereço que fica no badalado bairro Soho oferece pratos da culinária contemporânea, além dos chás orgânicos produzidos pela marca, que serve as xícaras fumegantes sob os rituais que a bebida pede.
E foi de lá que surgiu a ideia de um novo conceito para carregar as folhinhas desidratadas: um pocket book.A loja online foi criada em 2009, e além de vender os saquinhos de design, prontos para qualquer ocasião, o espaço serve como rede social para os amantes do drink. No blog da Sanctuary T há receitas, dicas e debates sobe o tema. Inclusive o Byotea, que é a versão orgânica embalada no envelope de bolso biodegradável, que rende até 10 porções.



Fonte:http://revistacriativa.globo.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Unicentro recebe Seminário Estadual de Certificação Pública de Produtos Orgânicos


Os núcleos de Guarapuava e de Maringá do Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos promovem, no dia 25 de novembro, o "I Seminário Estadual de Certificação Pública de Produtos Orgânicos". O evento inicia às 8h e será realizado no auditório da pós-graduação em Agronomia, no Campus Cedeteg da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava.O Seminário contará com apresentação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), mesa-redonda e apresentações dos núcleos instalados nas instituições estaduais de ensino superior.
A Unicentro é uma das instituições que participa do Programa de Certificação de Produtos Orgânicos, que é coordenado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e pelo Tecpar, com objetivo de acompanhar, analisar e avaliar estudos de caso de unidades familiares de produção orgânica para certificação (distribuídas regionalmente e por atividade produtiva) e também estudos de caso de agroindústrias orgânicas, também para certificação. O Programa atua dentro das normas definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.



Fonte:Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Centro-Oeste

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lucro com orgânicos

A produção de hortaliças orgânicas tem mudado a realidade das famílias de pequenos agricultores do sertão de Sergipe. Além de consumir alimentos saudáveis, elas vendem o excedente e conseguem uma boa renda.Os canteiros de hortaliças tomam conta da paisagem no município de Canindé de São Francisco, no sertão de Sergipe. “Melhorou muito. Agora, está a coisa mais bonita”, disse o agricultor José Rivaldo dos Santos.Berinjela, coentro e alface. Em nove municípios, mais de dez variedades são produzidas de forma orgânica por 73 famílias. Elas fazem parte de um projeto da Codevasf, Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco. O cultivo das hortaliças é feito em conjunto com a criação de galinhas.Toda a produção é integrada e sustentável, respeitando o meio ambiente.
Tudo que o produtor precisa para tocar a horta orgânica é retirado do lugar. “É integrada porque tem vegetal com animal. Então, o esterco da galinha vai servir para as plantas. E o resto das culturas para alimentar as galinhas”, explicou Valdirene Cruz, analista de desenvolvimento da Codevasf.Os canteiros são feitos em forma de círculos, conseguindo um maior aproveitamento. “A produção no modo circular será bem maior do que a do modo linear”, comparou José Márcio Lima, técnico agropecuário.O objetivo inicial do projeto era mudar os hábitos do agricultor, introduzindo uma alimentação saudável. Mas a produção orgânica tem dado tão certo que o excedente é comercializado gerando renda para as famílias.O agricultor Pedro Barros da Silva cultiva no quintal de casa dez variedades de hortaliças. Por semana, ele consegue cerca de R$ 240.
“Melhorou muito a vida. Antes era bem sofrido”, disse.A Codevasf entra com a assistência técnica, a irrigação e com os insumos para o plantio e para a criação dos animais. O agricultor se compromete a seguir as determinações do órgão quanto ao cultivo orgânico. O projeto existe há um ano com recursos do Ministério da Integração Nacional.



Fonte:http://globoruraltv.globo.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sociedade Nacional de Agricultura debate orgânicos e sustentabilidade


Para debater o mercado de orgânicos no Estado do Rio de Janeiro, a diretora da Sociedade Nacional de Agricultura, Sylvia Wachsner, participa, nesta terça-feira, 23, em Valença (RJ), do seminário ´Vale do Paraíba Sustentável´.O evento, organizado pelo Planeta Orgânico, conta com o patrocínio do Sebrae-RJ e o apoio do Ministério da Agricultura, Emater-RJ, SNA e Agrosuisse. Ao lado de produtores e especialistas, a diretora da SNA vai mostrar um painel atualizado sobre produção e comercialização de orgânicos, destacando ainda a importância da sustentabilidade para o setor.
O aspecto sustentável também será abordado pelo Planeta Orgânico, em razão das novas oportunidades que surgem para este mercado, diante da realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Além de movimentar o turismo, os chamados ´Green Events´ vão abrir portas para empresas, projetos e produtos de valor agregado que valorizam o consumo consciente, a alimentação saudável e o respeito ao meio ambiente.

Durante o seminário, serão debatidos temas de interesse como ´Regularização do Produtor Rural´, ´Legislação para a Agropecuária Orgânica´ e ´Produção Animal nas próximas décadas´. Participam das palestras representantes do Ministério da Agricultura, Emater-RJ, Sebrae-RJ, Centro de Ensino Superior de Valença (CESVA), Planeta Orgânico, entre outros.


Serviço
Vale do Paraíba Sustentável

Data: 23 de novembro de 2010 (3² feira)

Horário: 13h às 17h30

Local: Centro de Ensino Superior de Valença
Rua Sargento Vitor Hugo, 161 – Bairro Fátima
Valença – Rio de Janeiro


Fonte:http://www.tvuai.com.br

domingo, 21 de novembro de 2010

Bulgária com foco nas oportunidades para a agricultura orgânica

Em 19 de novembro de 2010, no Primeiro Fórum de Marketing Orgânico em Sofia, empresas, comerciantes, agricultores e transformadores da Bulgária reuniram-se para discutir idéias para o desenvolvimento do mercado de orgânicos na Bulgária, bem como a exportação para a Europa e o restante do mundo. O evento é organizado pela Associação Agrolink, em parceria com a Câmara búlgara de Comércio e Indústria, bem como a Via Expo.A seleção dos conteúdos teve por objetivo dar às empresas e aos agricultores orgânicos uma oportunidade para obter informação e conhecimento sobre como iniciar um negócio com produtos orgânicos e quais são as melhores mensagens para os consumidores.
Cada um dos palestrantes vai apresentar um modelo diferente de marketing para
lojas de produtos orgânicos, cadeias de supermercados, hotéis com uma fazenda orgânica própria, gastronomia orgânica, marketing direto, e exportação de produtos orgânicos.O objetivo do fórum é trazer ao número crescente de varejistas orgânicos, processadores e produtores de commodities da Bulgária contato uns com os outros e com parceiros de negócios da Bulgária e do exterior. O Fórum orgânico é um evento paralelo da exposição Bio & Expo Eco que aconteceu de 17 à 20 Novembro de 2010, onde mais de 60 empresas e agricultores orgânicos apresentaram uma vasta gama de produtos naturais e orgânicos, tecnologias, serviços, informações e conselhos práticos .
O evento teve lugar no Palácio Nacional da Cultura, na capital búlgara, Sofia."O Fórum de Marketing Orgânico búlgaro apoia a comunicação entre empresas búlgaras de orgânicos e busca atrair novas empresas dispostos a entrar no negócio de orgânicos também. Ele irá ajudar as empresas orgânicas enviar as mensagens corretas para os consumidores e aumentar a consciência e a confiança no produto orgânico", diz Svetla Nikolova, presidente da Agrolink. Na crise financeira, o único setor em crescimento na Bulgária foi o orgânico. O crescimento do mercado de orgânicos em 2009 em comparação com 2008 é de 100% e a estimativa para 2010 é dobrar o de 2009. Nos últimos três meses, onze novas lojas de produtos orgânicos foram abertas.


Fonte:http://en.greenplanet.net

sábado, 20 de novembro de 2010

Sociedade Nacional de Agricultura debate orgânicos e sustentabilidade

Para debater o mercado de orgânicos no Estado do Rio de Janeiro, a diretora da Sociedade Nacional de Agricultura, Sylvia Wachsner, participa, no próximo dia 23 de novembro, em Valença (RJ), do seminário “Vale do Paraíba Sustentável”.O evento, organizado pelo Planeta Orgânico, conta com o patrocínio do Sebrae-RJ e o apoio do Ministério da Agricultura, Emater-RJ, SNA e Agrosuisse.Ao lado de produtores e especialistas, a diretora da SNA vai mostrar um painel atualizado sobre produção e comercialização de orgânicos, destacando ainda a importância da sustentabilidade para o setor.
O aspecto sustentável também será abordado pelo Planeta Orgânico, em razão das novas oportunidades que surgem para este mercado, diante da realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Além de movimentar o turismo, os chamados "Green Events" vão abrir portas para empresas, projetos e produtos de valor agregado que valorizam o consumo consciente, a alimentação saudável e o respeito ao meio ambiente.Durante o seminário, serão debatidos temas de interesse como “Regularização do Produtor Rural”, “Legislação para a Agropecuária Orgânica” e “Produção Animal nas próximas décadas”.Participam das palestras representantes do Ministério da Agricultura, Emater-RJ, Sebrae-RJ, Centro de Ensino Superior de Valença (CESVA), Planeta Orgânico, entre outros.



Fonte:http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brasil quer liderar produtos orgânicos

De acordo com levantamento da Euromonitor International, o Brasil deve crescer 7,4% no segmento de cosméticos orgânicos e naturais até 2012. O país ocupa o terceiro lugar no ranking do mercado mundial de cosméticos, mas está em primeiro entre os países exportadores de matéria-prima.
A utilização de frutas exóticas e sementes da Amazônia, como acerola, açaí, cupuaçu, camu-camu e extratos de andiroba e buriti são os grandes apelos desse mercado, por isso o Brasil se mantém como principal fornecedor de matéria-prima.



Fonte:http://www.clicrbs.com.br

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Produtores preveem crescer 30% ao ano com boi orgânico

A pecuária orgânica prevê crescer 30% ao ano impulsionada pelo aumento do consumo e pelo início das vendas da carne in natura para restaurantes e açougues especializados. Dentro desse sistema, o boi é criado sem a utilização de químicos na alimentação - baseada apenas na pastagem - até o processo de abate. Por essa razão, em média, a carne orgânica é mais cara que a tradicional devido aos diversos certificados de qualidade e criação exigidos de seus produtores. "Não usamos nenhum produto químico, nem no boi, nem no adubo e nem no pasto", diz o produtor José Geraldo de Freitas.
O preço da carne orgânica de primeira é de 50% a 100% mais caro que a tradicional. Já os cortes menos nobres podem chegar a 20% do valor. "Não conseguimos vender o boi inteiro como orgânico. Algumas partes, como a carne de segunda, que é pouco consumida por classes mais altas, têm um consumidor diferente, que não se preocupa se a carne é orgânica ou não. Então, diversas vezes, ela acaba sendo vendida como carne normal", afirmou Vicente Zuffo, diretor de carnes da JBS.
O Brasil possui atualmente 50 mil cabeças de gado orgânico e mais 25 mil esperam para serem certificados. O volume de abate gira em torno de 30 cabeças por dia, chegando a 12 mil por ano.
Segundo Henrique Balbino, presidente da Associação Brasileira de Pecuária Orgânica do Mato Grosso (ABPO), esse número já foi maior, entretanto as restrições à importação da carne brasileira reduziram pela metade a capacidade de produção. "Hoje abatemos 12 mil animais por ano, esse numero já foi maior, chegando a 24 mil. Depois do fechamento de alguns mercados internacionais por conta da febre aftosa, nosso volume de exportações é pequeno. Restaram alguns países árabes", contou ele.
A JBS possui um acordo de exclusividade com a associação no qual o frigorífico não pode comprar a carne orgânica de nenhum outro produtor. Em contrapartida, a ABPO não pode vender o seu boi a mais ninguém. "A empresa já atua nesse setor há mais de quatro anos e, no começo, tanto a ABPO quanto a JBS fizeram muitos investimentos nesse projeto. Só agora estamos vendo uma mudança de hábito consistente no mundo da carne", disse Zuffo.
Em média, a JBS paga por arroba do boi orgânico um prêmio de 10% em cima do valor do animal no dia, sendo que alguns cortes não serão aproveitados. "Eles pagam para os produtores um prêmio de 10% pelo boi inteiro. No entanto, alguns cortes não são vendidos e passam ser tratadas como carne comum. Assim, os custos são repassados aos cortes que vendem mais. Eu considero uma troca justa", disse Balbino.
Tanto a associação quanto o frigorífico atestam que o boi orgânico é bem diferente do conhecido boi verde que, apesar de grande parte da sua alimentação ser baseada em pastos, não passa por qualquer controle sobre o uso de produtos químicos desde a pastagem até os medicamentos.
O produtor afiliado da ABPO, José Geraldo de Freitas, comentou que o boi verde fica confinado durante 100 dias no ano, com uma alimentação nem tão verde assim. Já o boi orgânico em nenhum momento deixa de pastar, alias, até a pastagem precisa ficar longe de produtos químicos.
"Nós temos um protocolo de ação que é um pouco mais rigoroso que a lei e o associado é obrigado a seguir. O pasto é nativo do Pantanal e o alimento do animal é somente isso. Medicamentos só como muito controle e, na maioria das vezes, o homeopático".
Em relação ao tempo para o abate, o boi orgânico pode levar quase quatro anos para o abate, ante os três anos do boi tradicional. O peso do animal com tratamento natural chega a ser 15% menor. Segundo a JBS, "o volume de abates desses animais não representa nem 0,1% do total de abates do País, mas se chegar a 1% já será uma vitória".
A novidade fica por conta das vendas in natura, que começaram apenas no começo deste ano, com a abertura de um açougue em Jundiaí (SP), especializado na venda de carne orgânica. "Além deste, estamos conversando com empresários interessados em abrir restaurantes orgânicos, baseando toda a carne comprada com a JBS. Antigamente só vendíamos carne a vácuo", finalizou o diretor da JBS.
A pecuária orgânica prevê crescer 30% ao ano, impulsionada pelo aumento do consumo e pelo início das vendas de carne in natura a restaurantes especializados. Dentro desse sistema, o boi é criado sem o uso de químicos, razão pela qual o preço da carne orgânica de primeira é de 50% a 100% mais caro que o da tradicional. Cortes menos nobres podem chegar a 20% do valor.



Fonte:http://www.dci.com.br

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cooperativa rondoniense certifica café para exportação

A Coocaram (Cooperativa dos Produtores Rurais Orgânicos para Ajuda Mútua) obteve junto à Ecocert Brasil, com sede em Santa Rosa de Lima (SC), certificação do café robusta produzido por 47 das 316 propriedades na região central de Rondônia. O documento foi obtido na segunda quinzena de outubro. A informação é do gerente de comercialização da organização, Leandro Dias Martins. A conquista da Coocaram teve o apoio do Sebrae em todo o processo de certificação, disponibilizando meios para a atuação da certificadora.Apontada como a maior do gênero na agricultura familiar em Rondônia, a Coocaram tanto desenvolve como também apóia processos de produção agroecológicos, bem como as negociações do comércio justo.
Embora tenha ocorrido recentemente, a certificação consolida a atuação da cooperativa ao longo de mais de 15 anos, selando como organicamente certificada uma produção estimada de 376, 45, “produção que pode dobrar em 2011”, informa Dias Martins.Ele informa também que a produção atual é destinada ao comércio exterior, principalmente mercados da Itália e da Alemanha. Também foram certificados pela Ecocert Brasil como produtos ecologicamente corretos o guaraná e o cupuaçu in natura.“Atualmente a preocupação da Cocaram é com o mercado externo.
Quanto ao local, estamos iniciando campanha de conscientização sobre a importância de se consumir um produto organicamente certificado. Isso dá ao consumidor a certeza de estar comprando um produto de procedência, que garante a saúde e, principalmente, livre da aplicação de agrotóxicos”, afirma Martins.De acordo com o cooperado, “a certificação dos produtos agroecológicos agrega valor a eles, o que garante aos produtores melhor preço, além de capacitá-los a atender a um mercado mais exigente”.
“O apoio do Sebrae possibilita a utilização de tecnologias e processos adequados à produção orgânica, e consolida a iniciativa de promover a inserção das micro e pequenas empresas em mercados especializados”, diz Desóstenes Marcos do Nascimento, gerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae/RO. Segundo ele, “principalmente internacionais, os quais demandam por produtos de qualidade, além de proporcionar uma melhor remuneração”.


Fonte:http://www.rondoniaovivo.com

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vendas de orgânicos crescem até 40% por ano no Ceará

Responsável por 2,5% do comércio global de alimentos e bebidas, o mercado de produtos orgânicos triplicou suas vendas em oito anos, passando da faixa de US$ 15 bilhões, em 1999, para US$ 46 bilhões, em 2007. A expectativa é atingir em 2050 o patamar de US$ 210 bilhões. Os dados revelados no estudo "A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade - Setor de Negócios", divulgado em julho deste ano, pela Organização das Nações Unidas (ONU), indicam o amplo potencial de expansão desse segmento, que tornou-se alvo de investimentos estratégicos de grandes redes supermercadistas nacionais e mundiais. No Ceará, as vendas do segmento crescem até 40% ao ano.
Há 15 anos investindo nesse nicho de mercado, o Grupo Pão de Açúcar oferece hoje mais de 750 itens orgânicos em suas lojas, sendo possível aos consumidores dessa modalidade de alimentos, comporem todas as suas refeições com produtos orgânicos, entre frutas, verduras, legumes e processados, mercearia, além de laticínios, congelados, carnes e padaria.
Nos hipermercados Extra, a rede montou ilhas especiais que, além de produtos, trazem também vídeos e materiais informativos sobre os benefícios da alimentação orgânica.

Principais produtos


Segundo a gerente de Orgânicos do Grupo Pão de Açúcar, Sandra Caires Sabóia, dentre toda variedade de itens ofertados, os campeões de venda ainda são as folhagens (alface), os legumes (cenoura e tomate) e frutas (banana). "As vendas no segmento de orgânicos, incluindo todas as categorias disponíveis, crescem cerca de 40% ao ano nas lojas do Grupo Pão de Açúcar. Em 2009, o faturamento foi de R$ 58 milhões. Nossa expectativa era atingir esse patamar apenas em 2012. Para 2010, a meta é crescer mais 40% ante o ano anterior", estima.
De acordo com ela, para o Grupo, que está presente em 18 estados brasileiros, São Paulo é o maior mercado consumidor de orgânicos da empresa. "Mais de 65% de todo volume de frutas, verduras e legumes orgânicos vendidos pelo Grupo saem das nossas lojas paulistas", observa Sandra Sabóia, para quem a participação desses itens dentro do total das vendas da seção é de 3%. A marca própria Taeq, lançada em 2006 pelo Pão de Açúcar, conta com quase 300 itens orgânicos, entre frutas, legumes, verduras e a linha de mercearia com azeite, geleias, mel e atomatados, entre outros.

O segmento é uma das apostas da marca, que registrou um aumento de 40% no ano passado. "Hoje, 20% das vendas de Taeq vem do pilar Orgânico", diz Isadora Sbrissa de Campos, gerente da Taeq.
O Carrefour dispõe também de uma linha de orgânicos - a marca própria "Viver", que engloba mais de 300 itens em seu portfólio, com seis categorias de produtos: Light, Diet, Mais, Soja, Zero e Orgânico.
Fazem parte da lista produtos como mel, café, chá, soja em grãos, palmito e feijão.
No setor de Frutas, Legumes e Verduras orgânicas, o sortimento inclui alface, rúcula, banana, morango, entre outros. As folhagens orgânicas como alfaces e misturas de folhas higienizadas são os produtos mais vendidos, segundo a empresa. Em seguida, com venda significativa, estão o açúcar e o palmito orgânico. A perspectiva do Carrefour para 2011 é de um crescimento médio de 20% nas vendas do segmento. No Bompreço, da rede Walmart, o incremento das vendas de orgânicos na área de hortifruti (frutas, verduras e legumes) já chega a 30% este ano em relação a 2009.

Mix ampliado


O mix de itens orgânicos que era de 150 produtos, em novembro do ano passado, saltou para mais de 350 em fevereiro deste ano. Em maio, a empresa chegou a 530 itens.
No início de julho, o Walmart contabilizou mais de 1.400 itens orgânicos em seu sortimento entre hortifruti (frutas, legumes, verduras, ervas medicinais etc.), produtos de mercearia (sucos, café, açúcar, chás, grãos, vinho etc.). Além de mercadorias na seção de perecíveis (carnes, leite e ovos) e não-alimentos, como sabonetes, xampu e condicionador. Nos Mercadinhos São Luiz, integrantes da Super Rede, no Ceará, as vendas de orgânicos crescem até 10% por mês. Conforme o diretor comercial, Fernando Ramalho, há mais de um ano, a empresa comercializa carnes, azeite e palmito orgânico e há três meses consolidou a venda de frutas, legumes e verduras orgânicas, a partir de parceria com fornecedores locais.
"Temos compromisso com o produtor. Compramos a produção dele, independente da demanda em nossas lojas", afirma.
Segundo ele, agora que a empresa está começando a faturar com as vendas desse segmento. "É um mercado que ainda está engatinhando, mas continuamos a bancar porque acreditamos nele. É um mercado de futuro, que em menos de um ano já será realidade", projeta. Entre os itens orgânicos comercializados pelas lojas do Mercadinho São Luiz estão café, sucos, carnes, azeite, palmitos, frutas, verduras e legumes. Enquanto o mercado de orgânicos cresce em torno de 30% ao ano, o crescimento da produção orgânica varia de 10% a 15% por ano. Ou seja, não estamos atendendo a demanda porque nosso crescimento não tem acompanhado o mercado. Se fosse para vender somente direto ao consumidor, o que produzimos daria com sobra.
Mas para vender aos supermercados temos perdas grandes porque precisamos atender muitas exigências. Nossos produtores não estão organizados a altura para arcar com investimentos que venham diminuir nossos riscos. Nossa expectativa é de que, com a recente aquisição de uma embaladora, tenhamos mais condição de atender ao mercado em 2011. Outro desafio é ampliar a venda direta ao consumidor. Nossos produtos muitas vezes são mais baratos do que os produtos convencionais. Porém, eles são vendidos na cidade com preços pelo menos 20% superiores. O que o consumidor não sabe é que essa diferença não fica com o produtor. A única vantagem que temos em vender para grandes estabelecimentos é a garantia de venda do produto, pois temos contratos de compra com eles que são renovados a cada seis meses.



Fonte:http://diariodonordeste.globo.com

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

No Reino Unido, as vendas de produtos orgânicos cresceram 15% em setembro


As vendas de alimentos orgânicos e bebidas no Reino Unido aumentaram 15,5% em relação ao mês anterior, de acordo com a Kantar Worldpanel. As vendas orgânicas através dos supermercados atingiram 82 milhões de libras em setembro, com o aumento das vendas sendo a mais alta nos últimos 18 meses - superando as vendas de produtos orgânicos durante o Natal de 2008 e 2009.Conforme relatado ao longo na última uma semana as vendas orgânicas caíram 2%, um sinal de que o declínio é mínimo. De acordo com Finn Cottle, diretor da Associação Comercial do Solo: "Esta é uma grande notícia para o setor de orgânicos e demonstra que a confiança dos consumidores está retornando Parece que as vendas estão se estabilizando e estamos ansiosos para o crescimento de novo.".


Fonte:http://en.greenplanet.net

domingo, 14 de novembro de 2010

"Carne de cachorro" é vendida em loja de orgânicos

Lojinhas de alimentação orgânica no Reino Unido vão vender “carne de cachorro“. São bifes, salsichas, hambúrgueres e outras peças de raças como collie, beagle, dachshund e labrador. Os produtores garantem que os cães são todos bem tratados e têm uma vida saudável antes do abate.
Por trás da iniciativa está uma campanha da organização Animal Aid. O objetivo é despertar o debate sobre por que alguns animais são destinados ao sacrifício para a alimentação enquanto outros – como cães e gatos – são tratados como membros da família. A Animal Aid não deixa muito claro do que é mesmo a carne vendida (de caninos, provavelmente não seja); a dúvida deve fazer parte da campanha.

A entidade ressalta que mesmo quando os matadouros alegam que os animais são bem tratados, o destino final segue sendo a morte assustadora. Um relatório sobre abusos cometidos contra os bichos em locais de abate está sendo disponibilizado pela Animal Aid.A alimentação Vegan – livre de carne, leite e ovos – é defendida pela entidade. E claro, nada de carne de cachorro na dieta.



Fonte:http://wp.clicrbs.com.br/

sábado, 13 de novembro de 2010

Prazo para regulamentação de orgânicos termina em dezembro

O setor de orgânicos terá regulamentação do governo federal a partir do próximo ano. Os produtores têm até 31 de dezembro para se adaptar às normas previstas pelo Decreto nº 7.048/2009, específicas para produção e comercialização de orgânicos, que incluem armazenamento, rotulagem, transporte, certificação e fiscalização. O produtor que cumprir as novas regras receberá o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica.Segundo o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, a legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir a qualidade dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para a venda direta sem certificação.
Organizações de várias unidades da federação já solicitaram processo de regularização ao ministério. Segundo Rogério Dias, os interessados podem obter informações sobre legislação, cartilhas educativas para adequação aos novos regulamentos, formulários para cadastros e credenciamento no hot site prefira orgânicos e nas representações estaduais do ministério.Os produtos e ingredientes orgânicos devem receber cuidados para assegurar sua qualidade. O coordenador sugere que sejam tomadas providências, como proteger os produtos orgânicos para que não se misturem com materiais e substâncias não permitidas, cumprir as exigências das legislações específicas e identificá-los para venda avulsa e por atacado.
O sistema orgânico de produção agropecuária conta com técnicas específicas, que dão prioridade ao uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e respeitam a integridade cultural da comunidade. O método busca sustentabilidade econômica e ecológica, maximizando os benefícios sociais, diminuindo a dependência de energia não renovável, empregando, sempre que possível, métodos biológicos e mecânicos, evitando o uso de materiais sintéticos.“A agricultura orgânica brasileira está caminhando para conquistar um mercado expressivo no país e no mundo”, afirma Rogério Dias. Segundo ele, a regulamentação é importante para a consolidação do setor e universalização dos orgânicos no Brasil.


Fonte:http://www.correiodoestado.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Para associação de pecuária orgânica, mercado vai exigir produto sustentável

Leonardo Barros, durante sua apresentação no Simpan

O presidente da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), Leonardo Leite de Barros, disse nesta quarta-feira (10), em Corumbá, que o mercado passará a exigir produtos sustentáveis. “O consumo consciente veio para ficar.” A afirmação foi feita durante a mesa redonda “Atividades Econômicas no Pantanal: desafios e alternativas”, realizada nesta quarta-feira (10) à tarde no 5º Simpan (Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioeconômicos do Pantanal). Segundo ele, a produção orgânica já não é uma vantagem competitiva. “O nicho de mercado orgânico conquistou seu espaço e vai continuar existindo.
Mas a palavra ‘sustentável’ ganhou um peso muito maior”, afirmou. Leonardo disse que a ABPO está trabalhando na criação de uma nova certificação para a pecuária pantaneira, que não seja tão restritiva como é o modelo orgânico.
A pecuária tradicional praticada no Pantanal está muito próxima da sustentabilidade. O gado consome pastagem nativa, convive em harmonia com a fauna silvestre, a concentração de animais por área é menor (pecuária extensiva), o uso de insumos externos é reduzido e caracterizado basicamente pelos sais minerais e vacinas. Pecuaristas tiveram que se adaptar aos ciclos de cheia e de seca do Pantanal, muitas vezes transferindo o rebanho de área na época de inundação. A atividade econômica é praticada no Pantanal há 270 anos e mesmo assim a planície pantaneira tem 87% de sua vegetação nativa conservada.
“A conservação ambiental deve ter seu valor. Temos que criar um ambiente para valorizar nosso produto”, disse o presidente da ABPO. Para ele, essa informação precisa ser levada ao consumidor final e os governos estaduais, de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, devem ajudar nessa tarefa.
Seguindo esse raciocínio, a Embrapa Pantanal iniciou em abril de 2010 o projeto de comunicação “Construção da Imagem da Pecuária Sustentável do Pantanal”, que tem a finalidade de divulgar para os brasileiros o modelo de pecuária praticado pelos produtores tradicionais do Pantanal. Esse projeto tem foco em veículos de comunicação de circulação nacional, instalados nos principais centros do país, como Rio de Janeiro, São Paulo e interior paulista.
Reportagens sobre o assunto foram publicadas em outubro nos veículos Folha de S.Paulo e no jornal O Globo. O jornal O Dia, do Rio de Janeiro, também abordou o tema, em setembro. Em 2011, outras redações serão visitadas por jornalistas do projeto e profissionais da mídia serão convidados a conhecer a pecuária sustentável do Pantanal.
São parceiros deste projeto de comunicação a própria ABPO, a Acrimat (Associação de Criadores de Mato Grosso), a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), a ONG WCS (Associação Conservação da Vida Silvestre) e a Fundação Barbosa Rodrigues.

ORGÂNICOS

Leonardo contou que produz bois orgânicos há cinco anos. Para ele, o associativismo é fundamental para viabilizar a produção e o mercado. “A ABPO fez uma aliança com o frigorífico JBSFriboi, que criou a marca Organic Beef. Hoje temos cerca de 100 mil hectares certificados, com 50 mil animais no programa”, afirmou. A expectativa é que em 2011 existam 180 mil hectares certificados e sejam abatidos mil animais por mês. Atualmente são abatidos entre 300 e 400 animais por mês, mas o abate é semanal.
“Hoje não vendemos apenas carne. Vendemos um conceito, temos um produto padronizado e uma produção responsável.” Para valorizar essa produção, a ABPO está negociando com o governo de Mato Grosso do Sul uma redução no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). “Queremos um incentivo fiscal para o gado originário do Pantanal, que possa ser auditado, sem necessariamente ser orgânico. Isso sim vai criar uma vantagem competitiva”. Essa negociação está completando três anos, segundo Leonardo.
O Simpan é uma realização da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ICS do Brasil (Instituto de Comunicação Social) e da UFMS.
Tem correalização da Prefeitura Municipal de Corumbá e patrocínio da Petrobras. Apóiam a iniciativa o Centro de Tecnologia Mineral, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Ciência e Tecnologia, Prefeitura Municipal de Ladário, Universidade Uniderp, Hotel Gold Fish, Seher Turismo, Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá “Miguel Gomez” e Universidad Pública René Moreno do Governo Departamental de Santa Cruz/Bolívia.



Fonte:http://www.pantanalnews.com.br

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Associação de agricultores da Bahia comemora exportação de manga orgânica para a Europa

Com destino à Holanda, partiu de Salvador, capital baiana, nesta terça-feira (09/11), o primeiro contêiner carregado de mangas orgânicas produzidas pela Associação de Produtores Orgânicos da Adutora de Carnaíba (Aproac) e exportadas sem intermediários. Com sede em Juazeiro, Bahia, a associação reúne 15 produtores locais que, há cinco anos, cultivam, além de manga, banana, coco e limão.
Em outras oportunidades, a Aproac já teve seus produtos na Europa, mas a venda não era direta. Uma empresa brasileira comprava e os revendia para o exterior. “Sem atravessador, podemos garantir um lucro melhor para os produtores”, disse a presidente da associação, Balbina Carneiro, à Agência Sebrae. Antes da compra, importadores testaram certificações orgânicas, além de acompanhar a colheita, a embalagem e o transporte das frutas.
Nos próximos dias, a Aproac vai mandar mais três contêineres de mangas para a Europa, totalizando quase 70 toneladas da fruta. Parte delas foi colhida na área de onze hectares da produtora Letícia Paim, no município de Casa Nova. “Estou muito feliz com a experiência. Esperamos que seja a primeira venda de muitas”, diz. O próximo passo da associação é transformar o excedente de sua produção em frutas desidratadas.


Fonte:http://revistagloborural.globo.com

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Azeite de oliva orgânico italiano é premiado em Xangai

O Pavilhão Italiano na Expo Shanghai recentemente sediou a primeira edição do Concurso Mundial de azeite extra-virgem. As Categorias de azeite na competição foram três: Extra Virgem, DOP e Orgânico. A Itália lidera a categoria orgânica, enquanto outros países surgiram como novos grandes produtores de azeite.Na categoria Extra-Virgem a empresa eslovena Vanja Dujc ficou classificada em primeiro lugar, seguido por Romano de San Demetrio Corone (Cosenza, Itália), Ctra-A de Córdoba (Espanha), que ficou em primeiro lugar, no entanto, na categoria DOP, seguido por Maria Constança de Portugal (segundo lugar) e o terceiro por Masseriola de Ascoli Satriano (Foggia, Itália).
Na categoria Orgânica a Itália teve a empresa de Roberto Ceraudo de Strongoli (Crotone, Itália), em primeiro lugar, seguido por Librandi da Vaccarizzo Albanese (Cosenza, Itália) e "Il Bicchieraio" de Pomino (Florença, Itália)."O Pavilhão Italiano para Expo Xangai - explica Biagio Rizzuti (um dos organizadoros do evento) - foi o cenário perfeito para um evento global. Este evento fez o azeite se expandir para fora das fronteiras do Mediterrâneo, que é seu. ambiente natural, e se espalhou por toda parte. A curiosidade do povo chinês tem sido grande. Estamos orgulhosos da nossa contribuição para a divulgação da qualidade do azeite extra-virgem”.A iniciativa foi promovida pela Fimeteca (a exposição itinerante de turismo da Médio Calábria, Mar Tirreno, Itália) em colaboração com do Centro de Investigação agro-alimentar em Rende (Cosenza, Itália), fortemente apoiada pela Região da Calábria.


Fonte:http://en.greenplanet.net

domingo, 7 de novembro de 2010

Cosméticos, têxteis e sementes surgem como oportunidades para a cadeia produtiva de orgânicos

O setor de orgânicos tem mostrado cada vez mais potencial para outras áreas, além dos alimentos. Exemplo disso são as novas oportunidades de mercado que o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, apresentou na BioFach América Latina – evento que aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo, até a última sexta. “A indústria de cosméticos talvez seja um dos setores que mais conseguiram crescer, mesmo no período de crise” destacou Dias.
Ele informou que os consumidores estão cada vez mais preocupados com o seu bem-estar e qualidade de vida, tanto na alimentação, quanto no corpo. “As pessoas querem saber que tipo de alimento estão ingerindo, que tipo de produto estão utilizando no seu corpo, como cremes, xampus e sabonetes”.Para Rogério, a indústria têxtil é outra área promissora para os orgânicos, e se torna mais viável no Brasil graças ao algodão colorido naturalmente, que já é produzido em algumas regiões.“Assim, poderemos fabricar roupas que não precisam sequer de tinta, isso é fantástico“.
O coordenador disse que as tinturas dos tecidos sempre causaram poluição e problemas de saúde para os trabalhadores das tecelagens, que estão em contato com materiais compostos por metais pesados.No caso das sementes orgânicas, os benefícios podem ser maiores. “A nossa legislação estabeleceu um prazo de cinco anos para que os produtores trabalhem com sementes orgânicas” informou Dias.Para isso, o país precisa de produtores de sementes orgânicas, que agregam valor à cadeia produtiva. A novidade também promete melhorar a remuneração do produtor, que terá mais uma opção de renda.


Fonte:http://www.canalrural.com.br

sábado, 6 de novembro de 2010

Segmento de cosméticos ganha espaço no mercado de orgânicos

As normas para regulamentação de cosméticos orgânicos estão em discussão entre representantes do governo e setor privado. O objetivo é certificar o produto final - cremes, hidratantes, xampus, entre outros -, garantindo transparência para o consumidor, que vai usar um coméstico ecologicamente correto e sustentável. O agrônomo e doutor em engenharia ambiental João Matos, gerente de uma fornecedora de produtos para a indústria de cosméticos, informa que empresas e certificadoras estão discutindo estabelecer parâmetros que devem ser seguidos pelas processadoras de cosméticos. “Para isso, o setor vem debatendo com todos os envolvidos na cadeia produtiva, além de solicitar ao Ministério da Agricultura discussões para maior aprofundamento da questão”, afirma.
O coordenador de Agroecologia do ministério, Rogério Dias, destaca que a produção de matéria-prima para a indústria de cosméticos já tem regulamentação. Se uma indústria for produzir algo a partir do óleo de copaíba, por exemplo, já tem como certificar se esse óleo é orgânico. “O que a gente precisa agora é da regulamentação da parte do processamento do cosmético, ajuste que está sendo discutido, juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelo registro de cosméticos”, comentou.
Para se chegar até um cosmético orgânico, o processo de fabricação deve seguir vários passos, que vão desde a mistura de ingredientes e óleos essenciais orgânicos até a embalagem apropriada. Uma das principais etapas da cadeia produtiva, segundo João Matos, é a preparação da matéria-prima que será utilizada na produção - o grande diferencial.
“Trabalhamos junto com as comunidades para chegar ao resultado que desejamos que é, por exemplo, um açaí plantado, colhido e transportado seguindo os critérios de qualidade orgânica”, ressalta. Para isso, a empresa vem capacitando, ao longo dos últimos cinco anos, 12 comunidades, o que resulta em trabalho para aproximadamente 1,1 mil pequenos agricultores locais.
Açaí, cupuaçu, buriti, copaíba e outros frutos da biodiversidade amazônica são plantados e processados para a extração de óleos essenciais, manteigas e argilas. “Como nós trabalhamos com processamento de matéria-prima para indústria, ficamos mais voltados ao preparo e treinamento da comunidade”, afirma o agrônomo João Matos. Segundo ele, a empresa preocupa-se com a rastreabilidade, o transporte, e, principalmente, com o ponto mais forte para a condução do processo, que é a capacitação.
“Investimos a maior parte dos nossos recursos no treinamento dos agricultores paraenses”, diz.
Segundo o empresário, na maioria das comunidades extrativistas, a principal precaução que se deve ter, em relação à certificação orgânica, é com o armazenamento e transporte. “Um dos cuidados que devemos tomar é não permitir o armazenamento próximo a componentes químicos, como por exemplo, óleo diesel”. Além disso, com relação ao transporte em embarcações, que muitas vezes percorrem longas distâncias em rios, é importante não permitir que o produto fique próximo a outros que tenham rastros contaminantes. Uma solução para isso são as embalagens utilizadas para armazenamento, que são feitas com materiais específicos para a linha orgânica.



Fonte:http://www.olhardireto.com.br

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Governo quer incentivar produtores de orgânicos


Em palestra durante a BioFach América Latina 2010, nesta quarta, dia 3, o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias, disse que a redução de impostos e pagamentos por serviços ambientais, além de incentivos governamentais ao produtor de orgânicos, são algumas formas de reduzir gastos e fomentar o setor.Segundo ele, esse é um tema que surge agora na pauta de discussões do setor, que busca, por meio de redução nas questões tributárias e fiscais, reduzir os gastos do agricultor."Queremos que o produto orgânico tenha preços mais competitivos e que seja permitida a universalização do acesso"destaca Dias.
Ele conta que esse desafio foi colocado pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em café da manhã orgânico promovido por representantes do setor, no Palácio do Planalto, há quatro meses."Uso as palavras do nosso presidente: temos que buscar medidas fiscais e tributárias que permitam o acesso de toda a população aos produtos orgânicos, dos mais ricos aos mais pobres.
"Para o coordenador, esse é o início das discussões, que será útil para que empresários e governo comecem a pensar não só em como baixar tributos, mas também em colocar a questão de pagamento por serviços ambientais, que podem ser reduzidos."Já existem iniciativas, não só no Brasil. Às vezes são pequenas medidas como essa que podem ser adotadas, trazendo resultados bastante positivos".
A questão da assistência técnica também é importante e pode ser reforçada com profissionais do governo federal capacitados a levar informações da agricultura orgânica aos produtores, pois, hoje, é um dos grandes desafios para o crescimento do setor."Aí entra o papel de órgãos, como os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, que têm recursos e já vêm investindo em capacitações de produtores",conclui Dias.


Fonte:http://www.canalrural.com.br

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mercado de orgânicos cresce 20% ao ano e já tem custo comparável ao da produção tradicional

Com crescimento de cerca de 20% ao ano, a produção de alimentos orgânicos vem ocupando um espaço cada vez maior no mercado. No País, o segmento está diretamente vinculado à agricultura familiar que, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), é responsável por 4,1 milhões de unidades produtivas e responde por 70% dos alimentos consumidos diariamente pelos brasileiros, representando 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o MDA, trabalham na agricultura familiar cerca de 12 milhões de brasileiros.
O Diário Oficial da União publicou no último dia 27 de outubro três portarias com normas para a produção de cogumelos, sementes e mudas orgânicas e certificação de unidades comercializadoras, transportadoras ou armazenadoras. As portarias estão em consulta pública pelo prazo de 30 dias e contribuem para o desenvolvimento da produção orgânica no País e para aumentar a confiança do consumidor.Confiança esta que só aumenta ano a ano. O mercado é totalmente demandante, segundo o gerente de Agronegócios do Sebrae, Paulo Alvim. "Há uma demanda muito maior que oferta atualmente, estimulando a produção de orgânicos em todo o país." Há 10 anos, segundo ele, o Sebrae começou um trabalho no segmento de orgânicos como forma de agregar valor aos produtos e abrir nichos de mercado na agricultura familiar. "Agora já não é mais um nicho, mas um segmento", diz.Alvim acredita que um dos fatores que motiva o crescimento do mercado é o aumento do preço dos insumos químicos nos últimos anos. De acordo com o gerente, a produção orgânica começa a ser rentável a partir da segunda ou terceira safra do produto, invertendo a lógica com o produto não-orgânico.
"Na primeira colheita, o custo é maior porque a terra precisa de um período de descanso e adaptação. Depois, o preço do orgânico passa a competir com o produto tradicional. Isso é muito vantajoso."O pequeno produtor de orgânicos tem percebido também as vantagens do associativismo. "Já podemos notar em cidades médias as feiras de produtos orgânicos, onde atuam principalmente as associações." Outro indicador da tendência de crescimento dos orgânicos no país é a presença cada vez maior do produto nas prateleiras dos supermercados.

Biofach

Outro espaço importante para os pequenos negócios divulgarem e comercializarem seus produtos é a BioFach América Latina – versão latino-americana da BioFach na Alemanha, maior feira de produtos orgânicos do mundo. A feira acontece de 3 a 5 de novembro, no Transamérica Expocenter, em São Paulo. Paralelamente acontece a Exposustentat, um evento voltado para a agroecologia e o desenvolvimento sustentável. O Sebrae terá um estande de 200 metros quadrados voltado para os dois eventos, apoiando 33 produtores de 14 estados brasileiros. "Nosso objetivo é mostrar na feira que a agricultura orgânica está organizada e é capaz de abastecer o mercado interno brasileiro", afirma Alvim. Por isso, todas as empresas participantes do estande coletivo têm produtos certificados adequados ao mercado.Além disso, segundo ele, a Biofach América Latina é um preparatório para a participação das pequenas empresas na Biofach da Alemanha. São esperados na feira cerca de 9 mil visitantes, sendo quase 10% do exterior. Na edição de 2009, foram cerca de 8 mil visitantes, dos quais 40% representantes do varejo, atacado e comércio exterior.Segundo a gestora do projeto pelo Sebrae, Newman Costa, a exposição inclui produtos como a laranja (AL), café (São Paulo e Bahia), mel (Piauí e Santa Catarina), sucos, geléias e vinhos (RS) e cajuína orgânica (Piauí).Na Exposustentat, no estande do Sebrae, os visitantes encontrarão ainda roupas feitas com algodão colorido orgânico, artesanato em madeira de reflorestamento e a produção de peças de decoração com sementes naturais.


Fonte:http://www.administradores.com.br

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Normas para produção de orgânicos estão sob consulta pública

As normas para a produção de cogumelos, sementes e mudas orgânicas e certificação de unidades comercializadoras, transportadoras ou armazenadoras estão em consulta pública, pelo prazo de 30 dias, a partir de quarta-feira (27/10). As medidas contribuem para o desenvolvimento da produção orgânica no país e para aumentar a confiança do consumidor.De acordo com a Portaria nº 1.033, o cogumelo comestível só pode ser cultivado em solo livre de produtos proibidos pelo sistema de orgânicos nos três anos anteriores ao plantio. A água utilizada na irrigação deve ser potável, com comprovação de análises laboratoriais.As regras para a produção de sementes e mudas em sistemas orgânicos, descritas na Portaria nº 1.034, valem para toda a cadeia produtiva, importadores e exportadores. Pela proposta, sementes de cultivares geneticamente modificadas ficam proibidas de receber a certificação como orgânicas.A Portaria nº 1.035 esclarece que só podem ser comercializados, armazenados e transportados produtos orgânicos ou com ingredientes orgânicos com registros que garantam a rastreabilidade e o controle.As sugestões devem ser encaminhadas para a Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, até o dia 27 de novembro.


Fonte:http://eptv.globo.com