COLABORE COM O NOSSO BLOG COMPRANDO OS NOSSO PRODUTOS
Studio na Colab55

sábado, 30 de abril de 2011

Frango orgânico certificado da Korin

Na esteira do resgate ao consumo de “produtos verdes”, como conseqüência aos fatores negativos à saúde e ao meio ambiente dos atuais processos de produção alimentar, o frango orgânico da Korin tem se destacado entre as carnes seguras do mercado brasileiro. “É crescente a busca pelo frango orgânico da Korin e, com o aumento desta demanda, estamos lançando-o também em cortes embandejados para facilitar o consumo. A produção do frango orgânico aumentou cinco vezes desde que foi lançado há quatro anos”, explica Reginaldo Morikawa, gerente geral da Korin. A carne tem menor teor de gordura e as aves não recebem diariamente os antibióticos, anticoccidianos e melhoradores de desempenho também à base de antibióticos que sobrecarregam o frango de químicos.
O frango recebe apenas ração vegetal e orgânica. A criação do frango orgânico resulta numa carne mais segura e saborosa que preserva as qualidades nutritivas e naturais. O frango da Korin hoje no país está alçado ao de melhor qualidade. “Defendemos a criação de frangos sem ingredientes de origem animal na ração e medicamentos utilizados na avicultura moderna. As aves desenvolvem-se num ambiente equilibrado e que privilegia o bem-estar animal. Usamos vários extratos naturais de plantas como orégano, canela, eucalipto e limão. A ave pode passear no terreiro (piquete), não fica confinada o tempo todo, além do número de aves na granja ser menor que no modelo convencional”, explica Luiz Carlos Demattê Filho, médico veterinário. Demattê especializou-se na produção de aves criadas em sistemas alternativos aos convencionais.
É mestre em nutrição animal pelo Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal da FMVZ/UNESP, especialista em gestão do agronegócio pela FGV e doutorando em Ecologia Aplicada pela ESALQ-USP. Além da certificação da qualidade orgânica pelo IBD, o frango orgânico Korin também possui o certificado em Bem-Estar Animal, conferido pela Ecocert do Brasil. O certificado garante que todo o processo produtivo, da granja até o abate, segue regras rígidas com relação ao bem-estar dos animais. A Korin tem crescido exponencialmente pela especialidade em criações de frangos de alta qualidade, como o carro chefe criado sem o uso de antibióticos e outros quimioterápicos utilizados na criação convencional. Os frangos são vendidos nas grandes redes varejistas e supermercados de todo país. O frango orgânico é mais um diferencial entre os produtos da empresa.

Carne Orgânica: Benefícios a Saúde Humana, Sociais e Ambientais

O sistema produtivo orgânico entrega um produto sem aditivos químicos. Protege o produtor e a saúde humana. A certificação dos orgânicos exige a preservação das nascentes, e das matas nas margens dos rios, a recuperação das áreas degradadas, no entorno de nascentes e nas encostas dos morros. Os trabalhadores orgânicos também recebem atenção monitorada. Crianças nas escolas, capacitação quanto às normas de produção, cumprimento da legislação trabalhista, moradia digna, são algumas das exigências.


Fonte: http://www.revistafator.com.br

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Estudo afirma que exposição a pesticidas durante a gravidez pode baixar QI das crianças

Este estudo, diz um dos autores, é importante porque, enquanto outros têm relacionado à exposição a pesticidas para os potenciais efeitos de desenvolvimento, estes são os primeiros a acompanhar os grupos de mães e seus filhos ao longo do tempo e documentar as mudanças no desenvolvimento cognitivo das crianças. Mesmo depois de considerar outros fatores que poderiam explicar as diferenças de QI, como educação materna, o ambiente familiar e a atenção básica possível, ou distúrbios do desenvolvimento, a relação persistiu. "Estes estudos são incomuns porque eles são os primeiros a olhar para a exposição pré-natal a um nível baixo - em níveis que ocorrem na vida cotidiana, e não os níveis de nos envenenar - e seguiram prospectivamente as crianças", diz Brenda Eskenazi, diretora do centro de pesquisas ambientais e de saúde das crianças na UC de Berkeley.
Qual o nível de exposição de pesticidas nas gestantes é prejudicial? Primeiro, os autores observam que os níveis de pesticidas encontrados em seus participantes, embora ligeiramente superior à média nacional, ainda estava dentro da faixa de exposição considerada aceitável nos EUA Além disso, no estudo de Berkeley, os participantes vieram de uma comunidade agrícola na Califórnia, onde eles podiam ter sido expostos a mais agrotóxicos do que o americano médio. E o estudo da Columbia foi iniciado em 1997, quatro anos antes de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) que proibiu o uso em ambientes fechados de clorpirifós.
Ainda assim, existem maneiras de as mulheres grávidas estarem expostos a níveis potencialmente perigosos de pesticidas: através da comida que comem, por exemplo, especialmente frutas e legumes que foram pulverizados com produtos químicos para matar insetos (muitos foram proibidos para uso residencial, mas não para utilização em culturas). Em um estudo em crianças que foram colocados em dietas orgânicas, cientistas descobriram que os níveis de clorpirifós na urina caíram após a sua dieta ser alterada, mas voltou quando começaram a comer alimentos cultivados convencionalmente.



Fonte: http://healthland.time.com

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Agricultores familiares de Roraima adotam cultivo da agricultura orgânica

A agricultura orgânica começa a ganhar força em Roraima. De acordo com dados do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) da Secretaria de Agricultura são aproximadamente 110 famílias adotaram o método de cultivo em todos os municípios de Roraima.O engenheiro agrônomo, Erwin de Morais, diretor do Dater, afirmou que o interesse pelo consumo de alimentos orgânicos no Brasil cresce cerca de 30% a cada ano e com Roraima não tem sido diferente. Ele explica que isto ocorre porque a preocupação com a qualidade de vida fez com que o prato da população ficasse mais saudável.
“Uma alimentação equilibrada pede o consumo de frutas, legumes e verduras sem agrotóxicos ou fertilizantes, proveniente de uma agricultura orgânica”, destacou. ainda de acordo com o engenheiro, os fatores positivos a favor da agricultura orgânica são muitos. Pesquisas e estudos realizados pelos mais importantes órgãos nutricionais e agrícolas do mundo confirmam que o alimento orgânico é mais nutritivo do que o alimento convencional. “Os alimentos de origem orgânica apresentam 63% a mais de cálcio, 73% a mais de ferro, 118% a mais de magnésio, 91% a mais de fósforo, 125% a mais de potássio e 60% a mais de zinco, todas vitaminas essenciais para o desenvolvimento e a manutenção da saúde”, concluiu.
Em Roraima uma das experiências com a agricultura orgânica que está mostrando resultados positivos se concentra na cidade de Caracarai. Famílias de pequenos produtores rurais no entorno da cidade estão cultivando variedades de hortaliças e frutas.O Técnico em Agropecuária, Francisco das Chagas Damasceno, responsável p
ela Casa do Produtor Rural de Caracarai e também produtor montou um projeto de assistência técnica para atender a dez famílias na região.A partir de uma produção própria com o cultivo de alface, repolho, pepino, pimentão, pimenta murupi e pimenta de cheiro, o produtor começou a incentivar outras famílias a também adotarem a agricultura orgânica.
O adubo utilizado no plantio vem da compostagem (técnica aplicada para controlar a decomposição de materiais orgânicos). Ele reaproveita o resto de capina e da própria cultura como folhas, cascas para fazer adubo orgânico.A técnica deu tão certo que o produtor inovou. Ele tem um trabalho inédito em Roraima que é a utilização de resíduos de pescados. Ele recolhe nas peixarias da cidade o resto dos peixes. O material fica por um período de trinta dias fermentando em tambor sem contato como ar.
Em seguida o produtor é coado e o liquido aplicado nas plantas.“É um adubo riquíssimo em nitrogênio e micro nutrientes que ajuda a desenvolver com mais rapidez as folhas e galhos das plantas, reduzindo o tempo de cultivo das hortaliças”, explicou Francisco.Sobre o ganho que a agricultura orgânica representa ele explicou que a técnica cons
egue reduzir em até uma semana o tempo da colheita. “Com o cheiro verde conseguimos reduzir a colheita em até nove dias em relação ao método tradicional. Isso representa ganho de tempo e desperdício de mão de obra. O resultado é um produto de maior qualidade e mais barato para o consumidor”, completou.

Inseticida natural

Os inseticidas utilizados na produção também são extraídos da própria natureza. Neste sistema ele utiliza plantas como urtiga e timbó, entre outros. Estas plantas nativas são repelentes naturais e excelentes para fazer o controle de pragas como o pugão, cochonilha, ácaro, lagartas e outras.Ele explica que os produtos orgânicos têm muitas vantagens em relação aos demais. Uma das vantagens é a preservação da saúde do agricultor, que não tem contato com o veneno dos agroquímicos.Outro fator positivo é o tratamento do solo que não se contamina com venenos e fertilizantes. Outra vantagem é a saúde do consumidor que terá um produto natural com mais nutrientes e melhor para a saúde.“Todas estas vantagens possibilitam ao produtor reduzir os custos da produção. Dessa forma ele terá condições de oferecer um produto de qualidade e com o preço mais competitivo no mercado”, concluiu.Toda a produção da agricultura orgânica de Caracarai abastece ao mercado local. A técnica também é bastante utilizada por comunidades agrícolas de Boa Vista.


Fonte: http://www.bvnews.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Agricultores são capacitados para trabalhar com produto orgânico no Estado do Amazonas

A busca por melhor qualidade de vida tem aumentado a procura por produtos orgânicos saudáveis, para auxiliar nesse processo a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) do Estado do Amazonas, está capacitando agricultores familiares e produtores rurais no preparo de adubo orgânico.O projeto de capacitação começou em agosto do ano passado e já formou até o momento uma média de 300 agricultores no curso de Capacitação em Manejo Agroecológico do Solo – Lições e práticas para preparo de adubo orgânico.
Nesta quarta-feira, dia 27 e quinta-feira, dia 28, o curso será ministrado aos produtores e agricultores familiares do Ramal Novo Amanhecer, localizado no Projeto de Assentamento do Incra Tarumã Mirim.As aulas, que acontecem das 08h30 às 17h, com intervalo para o almoço, serão ministradas pelas engenheiras agrônomas Adelaide Moraes da Mota e Marta Iria da Costa Ayres, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O curso é totalmente gratuito e envolve teoria e prática sobre o preparo de adubo orgânico. O
coordenador da capacitação, engenheiro agrônomo da Sepror, José Barbosa de Carvalho, ressalta que no curso os produtores vão produzir produtos muito mais saudáveis. “Eles vão aprender a produzir alimentos saudáveis sem o uso de pesticida. Com isso, a saúde do produtor e do consumidor fica intacta e o próprio meio ambiente é preservado”, completa José Barbosa.


Fonte: http://www.vermelho.org.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

Agricultores orgânicos indianos visitam Cuba

A.S. Anand

Cerca de 1.600 agricultores orgânicos indianos, irão visitar Cuba para aprender sobre as conquistas do país em termos de agricultura orgânica. A Missão Indiana de Agricultura Orgânica do Estado de Karnataka, que está organizando a viagem, já preparou a lista dos agricultores a serem enviados ao exterior.O Presidente da Missão A.S. Anand disse que todas as bases da viagem já estão concluídas e que eles estão à espera da autorização do Gabinete de Ministros.A missão escolheu quatro agricultores orgânicos de cada conselho regional para a viagem. Ele disse que a missão tinha prescrito várias diretrizes para garantir que apenas os pequenos agricultores fossem selecionados.
Segundo ele, foi dada preferência às culturas familiares do que aquelas de cultivo comercial durante a seleção dos agricultores para a viagem a Cuba.A missão já entrou em contato com o embaixador cubano e tratará com ele o preenchimento das formalidades após receber autorização do Conselho de Ministros. As autoridades cubanas são de opinião que os meses de dezembro á junho será a estação ideal para visitar Cuba para estudar a agricultura orgânica, o Sr. Anand afirmou que a missão iria tentar iniciar a viagem a partir de dezembro. Os 800 casais de agricultores orgânicos serão levados em quatro grupos.
Ele afirmou ainda que a missão escolheu especialmente a viagem a Cuba porque a agricultura orgânica é praticada em quase 60 por cento das terras agrícolas do país. A agricultura orgânica não se limita apenas a área rural em Cuba,um grande número de moradores urbanos, também cultivam hortaliças orgânicas através da jardinagem em terraços, observou ele. "Dessa forma, a maioria das pessoas em Cuba são os consumidores, bem como os produtores", disse ele.
A missão quer que os agricultores em particular estudem o cultivo orgânico da cana de açucar em Cuba. "Ao contrário da Índia, pequenos grupos de 300 a 400 produtores de cana orgânica criaram sua própria gestão de fábricas de açúcar em cooperação em Cuba. Estas pequenas fábricas estão funcionando bem. Estamos considerando um exemplo a seguir em Karnataka e vamos tentar ajudar os agricultores que visitam cuba na criação de pequenas usinas de açúcar semelhante as daquele país ", concluiu Anand.


Fonte: http://www.thehindu.com

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A produção orgânica no México

Agricultor mexicano

A maioria dos produtos orgânicos produzidos no México é destinada ao mercado externo - principalmente indo para os Estados Unidos e a União Européia, mas também, em menor escala para o Japão e outros países menores. De longe, o mais importante produto de exportação é o café orgânico, que responde por 61 por cento de terra orgânica do México (239.763 hectares). Além disso, 35.000 hectares são utilizados para a produção de hortaliças, 16.000 para o cacau, 10.000 para o abacate, e significativas quantidades de agave, manga, coco, aloe vera, milho, frutas cítricas, mel e gergelim, que são produzidos quase exclusivamente para exportação. Em contrapartida, a produção de gado orgânico no México ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento e é atualmente comercializado exclusivamente no país.
Na maioria dos casos, os produtos orgânicos à base de carne vendida no México não são diferenciados dos produtos convencionais no mercado. Embora um número crescente de produtores de médio e grande porte tem sido atraído para a produção orgânica como meio de acesso ao mercado lucrativo de exportação, o setor orgânico mexicano continua a ser dominado por pequenos agricultores, muitos dos quais são indígenas. Estes produtores tendem a ser organizados em grupos, alguns dos quais representam mais de 12.000 membros. Em 2007/2008, até 99,9 por cento dos produtores orgânicos foram classificados como de pequena escala. Esses produtores têm uma média de 3,02 hectares, e cultivam 93,9 por cento da terra orgânica no México.
Entre 2004-05 e 2008, o percentual de indígenas do México, produtores orgânicos cresceu de 58 para 83 por cento. Hoje, 22 diferentes grupos indígenas estão envolvidos na produção orgânica. Os estados mais importantes do México em termos de produção orgânica são Chiapas e Oaxaca, que representam 36 por cento e 24 por cento da produção nacional de orgânicos, respectivamente. Querétaro é responsável por 7,7 por cento da produção orgânica do país, seguido por Guerrero, Tabasco, Michoacán, Veracruz, Jalisco e Sinaloa. Noventa por cento dos terrenos cultivados com técnicas orgânicas do México está localizada nos estados mencionados.Vinte e uma entidades estão envolvidas na certificação orgânica no México. Com exceção da Certimex, todos esses organismos são baseados em países estrangeiros - 11 nos Estados Unidos, quatro na Alemanha, uma na Itália, uma na Suíça, uma na Suécia e uma na Guatemala.
A Certimex é a certificadora mais importantes do país,com cerca de de 25 por cento de certificação de toda a terra orgânica (77.000 hectares).A Naturland da Alemanha e a American Organic Crop Improvement Association (OCIA) também são muito proeminentes. Nos últimos anos, os sistemas participativos de garantia (PGS), ou de certificação participativa, têm se tornado cada vez mais importante no setor orgânico mexicano. O PGS é ativamente promovido principalmente pela Rede Mexicana de Mercados Orgânicos e foi reconhecido como uma opção viável de certificação no artigo 24 da nova lei do país que rege os produtos orgânicos.


Fonte: The World of Organic Agriculture. Statistics and Emerging Trends 2009.

sábado, 23 de abril de 2011

Produtos orgânicos na India

Atualmente, segundo a pesquisa FiBL & IFOAM, a Índia ocupa o sétimo posição em termos total de terra sob cultivo orgânico. As terras cultivadas sob certificação são de cerca de 2,8 milhões de hectares (2007-08). Isso inclui um milhão de hectares em cultivo e o restante está em área de floresta (coleta silvestre).A Índia produz cerca de 396.997 toneladas de produtos orgânicos certificados, que inclui todas as variedades de produtos alimentares a saber:arroz, mel, chá,especiarias,café,oleaginosas,frutas,alimentosprocessados,cereais,medicamentos fitoterápicos, e produtos de valor agregado.A produção não se limita ao setor de comestíveis, mas também produz:fibra de algodão,vestuário,alimentos funcionais,produtos de higiene corporal etc..A Índia exportou 86 itens em 2007-08 com o volume total de 37.533 toneladas. A realização das exportações foi de cerca de 100,4 milhões de dólares registrando um crescimento de 30 por cento face ao ano anterior. Os produtos orgânicos são exportados principalmente para a União Européia, EUA, Austrália, Canadá, Japão, Suíça, África do Sul e Oriente Médio. O algodão lidera entre os produtos exportados (16.503 toneladas).


Fonte:FiBL & IFOAM

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Carne orgânica: novas estratégias no mercado global, após a crise econômica

Dentre os alimentos orgânicos, a queda no consumo atingiu particularmente a carne orgânica na União Europeia. O mercado britânico foi o mais seriamente afetado. A contração no consumo de carne bovina afetou especialmente os cortes nobres (filé mignon, contrafilé, filé de costela, alcatra, coxão mole, coxão duro, baby beef, lagarto), sendo que algumas empresas varejistas britânicas chegaram a retirar o produto de suas prateleiras. O padrão de consumo em 2009 foi comprar alimentos orgânicos com menos freqüência e gastar menos em cada ocasião. Para alguns consumidores isto significou a escolha de cortes mais baratos de carne orgânica ou de alternativas como carnes enlatadas e congeladas.
Não obstante, os produtos orgânicos continuam sendo demandados. Nos EUA, as vendas de produtos orgânicos aumentaram 5,3% em 2009, chegando a US$ 26,6 bilhões de dólares, dos quais US$ 24,8 bilhões referentes aos alimentos orgânicos, com o restante US$ 1,8 bilhão sendo vendas de produtos orgânicos não-alimentícios. Em contrapartida, o total das vendas de alimentos em geral nos EUA cresceu apenas 1,6% em 2009.
As estatísticas do primeiro semestre de 2010 indicam que as taxas de declínio no consumo reduziram significativamente sua velocidade de decréscimo em todas as categorias de produtos orgânicos. As vendas de produtos orgânicos também mostram melhora, com uma menor redução (-11,5% em relação à média de 2009, de -13,8%). As vendas de carnes de boi e frango orgânicas, entretanto, têm mostrado o menor declínio entre todos os outros produtos. Apesar disso, as vendas de alimentos orgânicos ainda são três vezes maiores que em 1999 e mais de 50% maiores do que há cinco anos atrás.
A carne vermelha segue entre as categorias mais populares de alimentos orgânicos com 6% de participação no total de vendas. E os produtos orgânicos continuam atraindo compradores de todo o espectro social. Os analistas de mercado predizem uma expansão modesta do mercado de produtos orgânicos em 2010, entre 2% a 5%. Assim, as expectativas para o futuro são de crescimento, embora a taxas menores que em anos anteriores.
Mas a crise econômica provocou outros efeitos além da redução no poder de compra dos consumidores e do declínio nos níveis de investimento, que foi o aumento nas expectativas dos consumidores em relação aos produtos orgânicos, e que afeta o crescimento do mercado. A crise fez com que os consumidores começassem a pensar mais detidamente sobre as razões pelas quais eles pagam um prêmio de preço pelos produtos orgânicos, e sofisticaram suas exigências. Agora estão exigindo mais dos produtos orgânicos, e olhando com maior importância para as questões éticas, a rastreabilidade, a pegada de carbono, a promoção da biodiversidade e a responsabilidade social das instituições.
Os produtores e varejistas de alimentos orgânicos precisam responder a essas expectativas do consumidor para se manterem no mercado e aumentarem suas vendas. Muitas empresas de alimentos orgânicos já estão reconhecendo essa mudança de comportamento do consumidor e adotando estratégias que os analistas de mercado têm chamado de Organic Plus Strategies (estratégias além do orgânico), isto é, comercializando seus produtos orgânicos com base em práticas de negócios assentadas em valores sustentáveis.
Essa mudança de comportamento está conduzindo a certa convergência entre setores da cadeia, com muitos novos produtos orgânicos contendo ingredientes de comércio justo, com aumento no número de companhias carbono-neutras e pela incorporação de valores sustentáveis nas diretrizes e nos padrões de qualidade das agências de certificação orgânicas. No Brasil, entre os principais produtores de carne bovina orgânica, a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) assume uma posição de vanguarda nesse sentido, ao ampliar sua visão de produção de carne orgânica para incluir questões de sustentabilidade, inclusive avançando nesses procedimentos em suas práticas produtivas.
Para tanto, adotou um protocolo interno de processos produtivos e de responsabilidade socioambiental, que regulamenta as atividades da associação e define os princípios de envolvimento, implantação e monitoramento do comprometimento dos seus associados em atender as diretrizes gerais estabelecidas no protocolo. Além das exigências usuais da produção orgânica previstas na legislação brasileira e pelas agências de certificação orgânica, o protocolo inclui um diagnóstico socioambiental das propriedades rurais, com objetivo de criar uma base de dados para avaliar os ganhos sociais e ambientais de longo prazo.
Para realização dos diagnósticos a ABPO estabeleceu parceria com uma organização não-governamental de produtores rurais, a Aliança da Terra, que utiliza indicadores de sustentabilidade para determinar o desempenho socioambiental de cada propriedade. Além disso, diversas orientações técnicas específicas devem ser seguidas, como as recomendações da Embrapa Pantanal quanto ao manejo das pastagens, na preservação de áreas de capões e cordilheiras e na conservação dos recursos hídricos.
Finalmente, os compromissos assumidos no protocolo são monitorados por um programa de auditoria interna da própria associação. Além da atuação pró-ativa da ABPO, que é garantia que seus produtores vão "além do orgânico", a associação tem a vantagem de produzir em um ecossistema com aptidão natural para a produção de bovinos de corte orgânicos, o Pantanal, cujo sistema de produção de gado de corte é desenvolvido com características que o aproximam do sistema de produção orgânico.
Em conclusão, o mercado global para alimentos orgânicos está se recuperando, e a expectativa é que as taxas de crescimento desses produtos voltem a aumentar em 2011, principalmente se as condições econômicas melhorarem. A crise econômica e as mudanças no comportamento do consumidor afetaram as vendas globais de alimentos orgânicos, mas os produtores orgânicos – inclusive no Brasil – estão respondendo adequadamente a essas mudanças, incorporando valores sustentáveis aos seus produtos, capazes de satisfazer as crescentes exigências dos consumidores.


AUTORIA

André Steffens Moraes
Doutor em Economia pela UFPE
Pesquisador da Embrapa Pantanal na área de socioeconomia
E-mail: andre@cpap.embrapa.br

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Embrapa e Emdagro mostram como plantar macaxeira e banana orgânicas

A Embrapa Tabuleiros Costeiros e a Emdagro reuniram, nesta terça-feira (19), produtores e extensionistas rurais, no Centro de Difusão de Tecnologias da Emdagro, em Itabaiana, com objetivo de divulgar os recentes resultados de pesquisa e melhoramento no cultivo de macaxeira e banana com princípios orgânicos. Com relação à macaxeira, o objetivo é mostrar aos agricultores familiares o desempenho de nove variedades cultivadas em sistema orgânico com materiais desenvolvidos e recomendados pela Embrapa e que estão em fase de multiplicação para serem disponibilizados aos agricultores. Desenvolvidas no Centro de Formação e Tecnologias Antonio Alves Peixoto, localizado no Perímetro Irrigado da Jacarecica, município de Itabaiana, no evento serão demonstradas a utilização de biofertilizantes, caldas, manipueira entre outros.
Além disso, serão abordados temas como a multiplicação de manivas-sementes, rendimento de raízes e adaptabilidade das cultivares.
“Os agricultores da região terão a oportunidade de observar os materiais no campo e optar pela adoção ou não dos mesmos, disse Neusa Lima, pesquisadora da Emdagro.Com relação ao cultivo de bananas, a pesquisadora Ana Ledo, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, relata que a bananicultura no Estado de Sergipe está alicerçada em cultivares do tipo Prata, principalmente Prata Anã e Pacovan, que são suscetíveis a diversas doenças, como a Sigatoka amarela e o mal do Panamá.
A variedade Maçã, apesar do excelente sabor e de alcançar preços altos no mercado, praticamente desapareceu das áreas produtoras, devido à elevada suscetibilidade ao mal do Panamá.Dentre diversas estratégias de controle, destaca-se o uso de novas cultivares produtivas e resistentes, obtidas por programa de melhoramento genético da bananeira. Diante disso, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, de Aracaju, em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, de Cruz das Almas, Bahia, vêm, nos últimos anos, intensificando suas ações de pesquisa e desenvolvimento com a cultura.
Em 2007 e 2008, diversas cultivares foram recomendadas para a região do perímetro irrigado de Contiguiba-Pindoba, no baixo São Francisco, com destaque para o lançamento da banana Princesa. Um ensaio com 23 cultivares de bananeira também vem sendo conduzido na região dos tabuleiros costeiros em Nossa Senhora das Dores. Recentemente as ações de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a Emdagro, foram intensificadas para o município de Itabaiana, no Centro de Difusão de Tecnologias. Em 2009, foram instaladas unidades demonstrativas das cultivares Princesa, Ambrosia, FHIA-18, Pacovan Ken e Japira em sistema de produção orgânico consorciadas com culturas anuais como mandioca e feijão de porco.
“A banana Pacovan Ken é uma alternativa para produtores em substituição a cultivar Pacovan por apresentar resistência a Sigatoka amarela e negra e ao mal do Panamá, podendo alcançar até 50% a mais de produção”, disse a pesquisadora Ana Ledo. Ela acrescenta ainda que a banana Japira também apresenta resistência às três principais doenças da cultura. A banana Princesa tem características próximas as da banana Maçã, sendo uma opção para áreas de cultivo já dizimadas pelo mal do Panamá por apresentar tolerância a enfermidade, além de resistência a Sigatoka amarela. A FHIA-18 é apresentada como alternativa à cultivar Prata Anã pela resistência as sigatokas e a Ambrosia para uso agroindustrial.



Fonte:Embrapa Tabuleiros Costeiros - Aracaju SE

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Produtos orgânicos ganham força no país

O presidente da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), Ivo Gramkow, prevê que 2011 será de grande salto do setor no país. Essa expectativa deve-se a entrada em vigor da Lei dos Orgânicos, que institui o selo obrigatório para certificação oficial. A perspectiva é ampliar o consumo, uma vez que todo o item dito orgânico deverá obrigatoriamente contar com o selo. Já o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aumentou os recursos em projetos voltados para a área de produtos orgânicos no Brasil.
Nos próximos três anos (2011-2013), a entidade aplicará um total de R$ 27 milhões como forma de estimular a ampliação das atividades das micro e pequenas empresas do ramo. Nesta visão, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Estado (Abrasel RS) criou uma iniciativa inédita no País, o Brasil Sabor Verde. O Rio Grande do Sul será o único focado na sustentabilidade desta 6ª edição do festival - considerado um dos maiores da área gastronômica do país - que acontece entre os dias 28 de abril e 29 de maio. Todos os pratos de estabelecimentos de Porto Alegre inscritos no evento precisarão contar, na receita, com legumes e verduras cultivados por produtores rurais da capital. O objetivo é estimular que os fornecedores sejam os produtores rurais da cidade.
Cada estabelecimento inscrito no festival deve apresentar um prato promocional que melhor represente a especialidade de sua casa, um prato que valorize a "comida do lugar", e será seu destaque durante os dias do Brasil Sabor Verde. Entre os produtos que irão colorir os pratos no Brasil Sabor, estão: berinjela; cogumelo shiitake; pimentões, rúcula, alface e tomate orgânicos; além de batatas variadas.No início do ano, a Abrasel RS promoveu um encontro entre os produtores da Associação Porto Alegre Rural (POA Rural) e chefs de cozinha de restaurantes associados à entidade.
Com atualmente 22 associados, os representantes da POA Rural tiveram a oportunidade de mostrar suas estruturas, plantações e fabricações de produtos caseiros.Uma das participantes da POA Rural, a engenheira agrônoma e proprietária de um sítio na zona norte há 10 anos, Silvana Beatriz Bohrer, comenta do início deste movimento de produtos orgânicos na capital. "Começamos em 1997 e, dez anos depois, iniciamos as vendas dos produtos em feiras e em nossas propriedades.
A tendência é produzirmos ainda mais, pois as pessoas estão nos valorizando", destaca.Em relação a essa proximidade com os restaurantes da cidade, Silvana celebra: "é muito interessante esse contato com o ramo gastronômico, porque teremos mais possibilidades de vender. Vamos aumentar a nossa produção, isso aliado ao crescimento de mais produtores em nosso grupo."Essa valorização dos produtos orgânicos é destacada pela presidente da Abrasel RS, Fernanda Etchepare.
"A culinária brasileira é muito rica. Aliás, não podemos falar em uma, mas em várias que formam a cultura gastronômica de nosso país. O Brasil Sabor é uma oportunidade de evidenciar cada uma delas, com suas especificidades. Neste ano, atentos à questão da sustentabilidade, queremos incentivar os pratos saudáveis e que gerem retorno para o próprio Rio Grande do Sul, através do incentivo aos produtores rurais", afirma.


Fonte: Associação Brasileira de Orgânicos

terça-feira, 19 de abril de 2011

Camarões orgânicos ajudam a preservar o mangue do Vietnã

A desembocadura do Rio Mekong, ramificada em centenas de afluentes, é uma das regiões mais férteis do Vietnã. Ao longo do rio, fazendas de camarões se revezam entre áreas agrícolas e vilarejos. Lá cresce o arroz, que transformou o Vietnã de país de famintos em grande exportador. Também são criados os camarões, que garantem trabalho e sustento. O país é um dos grandes exportadores do crustáceo.

Desmatamento

A vegetação de manguezal funciona como um dique de proteção contra enchentes. A malha de raízes protege contra o aumento da maré e a entrada de água salgada, regulando o clima e os níveis de água no local. Mas os manguezais vietnamitas têm sofrido com o desmatamento. Mais da metade das áreas de mangue desapareceu nas últimas décadas. Foram vítimas da necessidade: o país estava devastado após a Guerra do Vietnã e a maioria da vegetação de manguezal foi cortada para o uso da madeira. Assim como em outros países, há alguns anos os manguezais também estão sendo vítimas dos criadores de camarão. A área utilizada para a aquicultura às margens do Mekong cresceu mais do que dez vezes nos últimos 15 anos. O boom trouxe muito dinheiro à região, mas também consequências ao meio ambiente: animais e plantas perderam seu habitat, o solo foi salinizado e tornou-se improdutivo por muitos anos, antibióticos e química dos tanques de camarão contaminaram os lençóis freáticos.Camarões e manguezais, um paradoxo insuperável entre interesses econômicos e ecológicos? "Temos o modelo do futuro", afirma Stefan Bergleiter, membro da organização ambiental Naturland e especialista em aquacultura. Projetos internacionais para a revitalização dos manguezais existem desde o fim dos anos 1990. Mas a Naturland combina ao reflorestamento o incentivo à criação ecologicamente correta de camarões. "A ideia é apoiar o reflorestamento, mas também permitimos a continuidade da aquicultura", explica Bergleiter. Para obter a certificação ecológica da Naturland, os camarões devem ser criados sem aditivos químicos e ao menos metade da área utilizada para aquicultura deve conter também vegetação de manguezal. Portanto, quem quiser vender camarões orgânicos não pode desmatar ou precisa replantar árvores. Organizações independentes verificam regularmente o cumprimento destas diretrizes.

Viabilidade ecológica e econômica

"É o que faz mais sentido em termos ecológicos e econômicos e os fazendeiros acreditam cada vez mais nisso", diz Bergleiter. Frequentemente, são as fazendas já existentes que se convertem em orgânicas. Não tanto pela preocupação com o clima, mas por causa das vantagens econômicas palpáveis: camarões orgânicos necessitam de menos comida e são mais resistentes a doenças, argumenta Bergleiter. É possível vendê-los a preços mais altos e ainda obter lucro a partir dos manguezais. Mais de mil fazendas, em uma área total de 6200 hectares, estão certificadas pela Naturland, e o número está crescendo. "Em médio prazo, camarões orgânicos devem ser aregra e não a exceção", afirma Bergleiter. Há dez anos, a Naturland certificou as primeiras fazendas de camarão no Equador. Também já são criados camarões orgânicos no Peru, na Indonésia, em Mianmar e no Brasil. A Naturland não é a única que fornece certificações para aquicultura, mas é uma das mais reconhecidas. "Eles [Naturland] estão de olhos bem abertos para a questão", afirma Heike Vesper, especialista em pesca do WWF – uma das maiores organizações ambientais do mundo. Para Vesper, a criação de camarões continua problemática, mas as fazendas certificadas são, do ponto de vista ecológico, "de longe o melhor que há no mercado".


Fonte: http://www.dw-world.de/

domingo, 17 de abril de 2011

Mercado de orgânicos dos Estados Unidos tem crescimento contínuo em 2010

A Organic Trade Organisation (OTA) divulgou dados de sua recente pesquisa industrial de orgânicos que revelam que a indústria norte americana cresceu de 3,6 bilhões dólares em 1997 para 29 bilhões em 2010. Apesar da pior crise econômica do país em 80 anos, a indústria orgânica saiu da recessão contratando funcionários, somando fazendas, e aumentando a receita. Entre as conclusões da pesquisa da OTA temos:

-O setor da agricultura orgânica cresceu 8 por cento em 2010, superando significativamente a indústria de alimentos como um todo, que cresceu menos de 1 por cento.

- A indústria orgânica suporta 14.540 fazendas orgânicas em todo o país.

- Uma vez que 78 por cento das fazendas orgânicas planejam manter ou aumentar os níveis de produção de orgânicos nos próximos cinco anos, o setor orgânico continuará a desempenhar um papel de contribuir na revitalização da economia rural dos EUA, através da diversidade na agricultura.

- Quarenta por cento das operações orgânicas adicionaram empregos em 2010. Além disso, 96 por cento das operações de orgânicos planejam manter ou aumentar os níveis de emprego em 2011, e 46 por cento deles estão planejando aumentar os níveis de emprego em três vezes à taxa das empresas como um todo.

Os dados foram apresentados na Conferência Política da Associação de Comércio Orgânico que teve lugar em 06 de abril de 2011 em Washington DC “A agricultura orgânica é uma parte importante da paisagem agrícola dos EUA”, disse aos participantes o secretário de Agricultura, Tom Vilsack."Os produtores de orgânicos são muito empreendedores por natureza. Eles estão em posição de criar produtos de valor agregado que fornecem uma riqueza de oportunidades na América rural”, finalizou Vilsack.Seus comentários foram feitos diante de mais de 150 pessoas que participaram na conferência política. Organizado pela OTA e apoiado pela Fundação de Pesquisa de Agricultura Biológica (OFRF) sob o tema " Advance Organic Together ", a conferência esteve focada no valor da agricultura orgânica em termos de emprego, apoiar os meios de subsistência rurais, e promover um espírito empreendedor.


Fonte:OTA

sábado, 16 de abril de 2011

Novo centro de investigação de produtos orgânicos na Nigéria

O Instituo Agro ecológico Louis Bolk, baseado nos Países Baixos, foi contratado para criar uma nova pesquisa sobre orgânicos e um centro de desenvolvimento na Nigéria. Sua principal atividade será a de oferecer formação sobre agricultura orgânica e gestão da cadeia de valor, para determinar as culturas potenciais para a exportação e para realizar estudos de mercado. O centro também vai dar início a projetos de conversão.O projeto será realizado entre fevereiro de 2011 até 2014 e será implementado em cooperação com o Centro de Investigação e Desenvolvimento de Produtos Orgânicos Olusegun Obasanjo.
O primeiro ano do projeto será a fase piloto, incluindo o desenvolvimento de um plano de ação para 2012 a 2014. O Governo da Nigéria é o financiador do projeto. A principal razão para que o lançamento do projeto é: "A agricultura continuar a manter a base e força para a economia da Nigéria."O Instituto foi selecionado graças à sua experiência singular e histórica na agricultura orgânica em países Africanos, como por exemplo, o projeto EPOPA.


Fonte: http://www.louisbolk.org

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Novo relatório do mercado orgânico Inglês

Segundo o último relatório sobre o mercado de orgânicos Inglês da Soil Association as vendas de produtos orgânicos cairam 5,9 por cento, ficando com 1,73 bilhões de libras esterlinas em 2010, com a taxa de declínio retardando significativamente ao longo do ano.A perspectiva para 2011 é cautelosamente otimista. Apesar da confiança do consumidor na frágil economia, o relatório mostra sinais positivos de resiliência e recuperação para o setor de orgânicos em geral. As histórias de maior sucesso foram às vendas de carne orgânica (acima de 18 por cento), alimentos orgânicos para bebês (até 10,3 por cento) e têxteis orgânicos (até 7,8 por cento).O relatório também mostra que os consumidores gastam mais de 33 milhões de libras esterlinas por semana em todos os produtos orgânicas, e que agora 86 por cento das famílias compram produtos orgânicos.
Os produtos lácteos e frutas frescas e vegetais são as categorias mais populares, o que representa 30,5 por cento e 23,2 por cento das vendas, respectivamente.Embora as vendas através de revendedores múltiplos caíssem 7,7 por cento,passando para 1,25 bilhões Libras Esterlinas,as empresa Waitrose e Marks & Spencer anteciparam um crescimento modesto em 2011, enquanto a Tesco, Sainsbury's, Morrisons e a Co-operative prevêem um equilíbrio de vendas no ano. O setor varejista representou 72,3 por cento do mercado de orgânicos em 2010.A terra sob manejo orgânico diminuiu 0,6 por cento, ficando com aproximadamente 738.709 hectares e agora representa 4,2 por cento das terras agrícolas do Reino Unido, o equivalente a mais do que a área combinada de Somerset e Wiltshire. O número de produtores orgânicos do Reino Unido caiu 4,2 por cento, perfazendo um total de 7.567 em 2010, a partir de um recorde de 7.896 no ano anterior.



Fonte: Organic market report - Soil Association

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A agricultura orgânica na Ásia

A área agrícola total de orgânicos na Ásia é cerca de 3,6 milhões de hectares (dados de 2009). Trata-se de dez por cento de terra orgânica do mundo agrícola. Há 731.315 produtores relatados.Os países líderes na área são a China (1,9 milhões de hectares) e Índia (1,2 milhões de hectares).No Timor Leste a área da agricultura orgânica corresponde a cerca de sete por cento dos terrenos agrícolas.A região abriga uma grande variedade de cenários de desenvolvimento do setor orgânico, desde o desenvolvimento precoce ao altamente regulamentado. Longe da posição marginal que detinha anteriormente, o produto orgânico é hoje um conceito aceito e uma tendência crescente do mercado na região.
Apesar da exportação continuar a ser a característica dominante do desenvolvimento do setor na maioria dos países em desenvolvimento na região, os mercados locais surgiram e estão ganhando terreno.Principalmente por ser um setor orientado para o mercado, a política do governo é um fator de desenvolvimento emergente e significativo no setor hoje em muitos países. Embora o tamanho do mercado doméstico ainda seja relativamente pequeno, o alto valor e o perfil associado aos orgânicos têm levado a sociedade civil (consumidor) a pressionar os governos para regular o setor.
Sete mercados (China, Índia, Japão, Coréia do Sul, Filipinas, Taiwan e Malásia) têm implementado regulamentos de rotulagem orgânica. Outros, Sri Lanka e Nepal criaram autoridades governamentais competentes. A Tailândia e a Indonésia também estabeleceram sistemas de acreditação.



Fonte: http://www.agnet.org/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Receita do mercado de orgânicos no Brasil deve dobrar até 2014

Crescimento de 40% e movimentação de R$ 350 milhões ao ano. Esses são os números do mercado de orgânicos divulgados durante a Caravana Copa Orgânica, evento itinerante promovido que chegou ao Distrito Federal nesta segunda-feira (11/04). O evento tem como objetivo levar informações aos consumidores e preparar produtores e proprietários de negócios para a crescente demanda por alimentos livres de agrotóxicos, que em 2014 deve movimentar R$ 700 milhões, segundo informações da Agência Sebrae.
“O Brasil quer ter a primeira
Copa Verde. Quando se fala nessa possibilidade, em sustentabilidade, fala-se necessariamente de orgânicos. Por isso, estamos fazendo a caravana com antecedência, para que produtores e empresários se planejem e se preparem para o evento”, ressaltou Claudio Pinheiros, engenheiro agrônomo do Instituto BioSistêmico. O gestor do projeto Mundo Orgânico do Sebrae no DF, Thiago Melo, ressalta que a tendência é de que o consumo de orgânicos aumente durante a Copa do Mundo, com a chegada de turistas estrangeiros, já acostumados a consumir esse tipo de alimento.
“Essas informações são importantes para não deixar que as oportunidades dos eventos esportivos passem batidas. Além da demanda dos estrangeiros que estarão aqui, o mercado precisa se preparar para a demanda interna, que também está crescendo muito”, ressalta Thiago.Além de Brasília, a Caravana Copa Orgânica já passou pelos estados do Sul e Sudeste, levando informações às cidades-sede do mundial e alguns municípios do estado que poderão se beneficiar com o aumento de turistas. Os próximos destinos são Mato Grosso e os estados do Nordeste.


Fonte: http://revistagloborural.globo.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

Agroindústria vai processar açúcar mascavo orgânico em Poconé

Foi inaugurada no município de Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá), a primeira agroindústria coletiva de produtos orgânicos derivados da cana-de-açúcar, tais como, rapadura, melado e açúcar mascavo. Com recursos do Banco do Brasil, na ordem de R$ 240 mil, para construção da base física e aquisição de equipamentos, a empresa vai produzir de 300 a 500 quilos de açúcar por dia e favorecerá 15 famílias da Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Imbê que trabalhavam de forma artesanal e passam a produzir de acordo com as normas vigentes da legislação em vigor. Para atender a agroindústria, os produtores da comunidade Imbê plantaram 16 hectares de cana-de-açúcar, que será colhida no mês de maio, período que entra em operação a agroindústria.
O supervisor regional da Empaer em Poconé, Daniel Dalri, comenta que a Empaer auxiliou os produtores rurais na implantação, aquisição de equipamentos, elaboração de projetos de créditos, formação das lavouras sem aplicação de agrotóxicos e na conclusão da obra. Conforme Daniel, a intenção dos produtores é trabalhar no período da safra, que vai até novembro/dezembro, com três turnos, utilizando a capacidade total da empresa. O produtor rural, Manoel Gonçalves de Souza, 78 anos, considerado líder dos agricultores e grande incentivador para implantação da agroindústria fala que o esforço, trabalho e a união dos produtores pretendem mudar a vida das suas famílias e da região. “Nossa comunidade cresceu e está crescendo, temos que trabalhar unidos, pois só assim poderemos suprir nossas necessidades.
Ninguém chega só a lugar algum, nossos filhos, netos e bisnetos precisam ter trabalho para permanecerem em nossa comunidade e gerar renda. Em conjunto buscamos uma saída com um trabalho que vai beneficiar a todos e agradeço aos que nos ajudaram nessa nova empreitada”, esclarece Manoel. Os produtores esperam comercializar o açúcar mascavo e melado na Grande Cuiabá, por um preço de R$ 2,50 o quilo; a rapadura será vendida para merenda escolar em barras de 0,250 gramas por R$ 0,75; já as barras de um quilo vão custar até R$ 2,00 a unidade. Segundo Daniel, os produtores estão recebendo treinamento para manusear os equipamentos, administrar a agroindústria e comercializar os produtos. O evento aconteceu no dia 8 de abril.

Fonte: http://www.odocumento.com.br/

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tecpar discute certificação de orgânicos


Representantes da divisão de certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) - instituição vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - trataram esta semana da possibilidade de renovação de um termo de cooperação firmado em 2009 que tem a finalidade de promover o aumento da renda e a melhoria da qualidade de vida dos pequenos agricultores paranaenses estimulando a produção e certificação de alimentos orgânicos.
O termo - firmado entre a Secretaria de Estado, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Tecpar e oito instituições de ensino - prevê o desenvolvimento de ações que permitam implantar a Rede de Apoio a Certificação de Alimentos Orgânicos no Paraná. A proposta é capacitar da comunidade acadêmica de forma teórica e prática, com a elaboração de estudos de casos com vistas a adequação das pequenas propriedades rurais ou pequenas agroindústrias voltadas a produção de alimentos orgânicos
O termo vigora até o mês de junho e sua renovação foi discutida em reunião realizada na última quarta-feira (6) no Tecpar, com presença do diretor-presidente do instituto Júlio C. Felix, os representantes da divisão de certificação do Tecpar, Tânia de Carvalho, Danilo Grapiuna, Fabio Corrales e Alexandre Agarie e representantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Edenaldo Michellon, e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Carlos Hugo Rocha.
As oito instituições de ensino que subscrevem o termo são: Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Universidade Estadual do Norte Pioneiro (campus Bandeirantes), Universidade Estadual do Centro-Oeste, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (campus Pato Branco).



Fonte:http://www.ilustrado.com.br

sábado, 9 de abril de 2011

Arsênio e metais tóxicos encontrados nos alimentos para bebês

Ontem à noite houve apelos urgentes na Inglaterra para novas regras de segurança para controlar a presença dos venenos nos alimentos destinados a crianças pequenas. Os funcionários da Food Standards Agency e a Comissão Européia estão realizando uma revisão urgente para estabelecer novos limites para a exposição em longo prazo destes contaminantes em alimentos. Os produtos testados pelos pesquisadores são provenientes de grandes fabricantes de alimentos para bebês, incluindo a Organix, Hipp, Nestlé e Holle - alguns dos quais estão disponíveis nos supermercados britânicos.
Os investigadores encontraram na alimentação de lactentes com papas de arroz até cinqüenta vezes de arsênico quando comparado ao aleitamento materno sozinho. A exposição a outros metais tóxicos, como cádmio, que é conhecida por causar danos neurológicos e renais, aumentou até 150 vezes em alguns dos alimentos testados por cientistas suecos, enquanto chumbo aumentou em até oito vezes.Embora nenhum dos níveis dos elementos tóxicos encontrados nos alimentos ultrapassou os limites de segurança oficial, os cientistas acreditam que ainda é motivo de preocupação alimentar as crianças muito jovens com estes níveis e têm demandado novas diretrizes para restringir a sua presença nos alimentos.Os lactentes jovens são tidos como especialmente vulneráveis ​​a essas substâncias, pois eles estão passando por um rápido desenvolvimento.
Em artigo no jornal “Food Chemistry”, os cientistas do Karolinska Institutet, em Estocolmo, na Suécia, onde a pesquisa foi realizada, afirmaram: "É alarmante que estes alimentos complementares também podem introduzir grandes quantidades de elementos tóxicos, como arsênio, cádmio, chumbo e urânio, principalmente de suas matérias-primas.” “Estes elementos têm de ser mantidos em um mínimo absoluto em produtos alimentares destinados ao consumo infantil”.
"Nos alimentos infantis, as altas concentrações de arsênico nos alimentos à base de arroz são uma preocupação especial."Os especialistas acreditam agora que não há limites seguros para o arsênio e os fabricantes devem fazer mais esforços para removê-lo da sua comida.Oprofessor Andrew Meharg, um biogeoquimista da Universidade de Aberdeen, que estudou a presença de arsênico no arroz, disse que as pesquisas mais recentes destacaram a necessidade urgente de novas restrições sobre o arsênio e outros elementos tóxicos em alimentos.
Ele disse: "Para um adulto com um consumo médio de arroz por dia, talvez faça pouca diferença, mas para os bebês jovens que são os receptores mais vulneráveis deveríamos estar fazendo tudo que podemos para reduzir esse risco de danificar o DNA durante o desenvolvimento infantil”."Há formas de diminuir a carga tóxica na comida, utilizando produtos orgânicos, por exemplo,” Só muito recentemente é que começaram a usar o arroz em alimentos para bebês. Você pode reduzir o arsênio em alimentos infantis muito rapidamente com a terceirização do arroz de diferentes partes do mundo. Você pode reduzi-la em quatro ou cinco vezes por selecionar cuidadosamente o arroz certo. " Completou.



Fonte: http://www.telegraph.co.uk

Área Agricultura Orgânica 07